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Desculpem pelo atraso, mas aqui estou.
Tô meio insegura com esse capítulo, mas espero que esteja bom kk

Boa leitura! :)
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O moreno mordeu o sanduíche, sentindo o sabor da carne junto aos tomates e alface, saboreando a textura do alimento e mastigando com certa dificuldade. Engoliu o primeiro pedaço, suspirando com certo alívio após finalmente ter comido depois um dia inteiro sem ingerir nada. Exatamente, a outra versão de Eijirou não havia comido e isto lhe causou mal.

Kirishima observava-o incrédulo ao constatar que aquele era o motivo daquela fraqueza toda. Quando ouviu o moreno dizer que precisava de algo para comer, não acreditou, mas rapidamente pegou seu celular e pediu um sanduíche, - consequentemente fazendo com que tudo demorasse mais e o outro garoto sofresse por mais um tempo - pois não julgou adequado surgir na cantina repentinamente para comprar alguma coisa tão tarde, ou sequer tinha disposição para cozinhar algo consumível.

Você demorou de propósito, não foi, Eijirou?

- Por que não disse que estava com fome? - indagou ao perceber que estava sendo observado pelo olhar morto do outro.

- Porque eu não estava. - afirmou, deixando Kirishima mais confuso - Bem, não agora, pelo menos. Entendi agora o que houve.

- Pare de falar assim, só seja direto logo. - pediu, franzindo o cenho com aquele ar misterioso que o moreno tentava impor.

Você não gosta de coisas complicadas e isso torna tudo mais difícil.

- Nós compartilhamos das mesmas vontades, mas não do mesmo corpo. Quando você esteve com fome, você se alimentou e saciou-a, fazendo com que eu perdesse a fome, porém, eu ainda precisava comer. - explicou da forma mais fácil possível, vendo o ruivo erguer uma sobrancelha, totalmente confuso com aquela situação. - Quanto à sede e outras necessidades, eu bebi água da pia e...

- Tudo bem, eu entendi. Não precisa entrar em detalhes. - Kirishima interrompeu, levando uma mão aos fios rubros e os puxando para trás. - Que bizarro.

Sim, é uma situação bizarra, mas faz parte.

- Poderia ter trago algo mais saudável. - informou, mudando de assunto e dando outra mordida no sanduíche. Não estava com fome, mas era necessário comer alguma coisa. - E poderia ter ido na cozinha, mas preferiu comprar isso.

Você não quer que eu viva, só sobreviva, porque não saberá o que fazer deixar-me morrer.

- Pare de reclamar. Poderia agradecer, né? - sabia que poderia ter trago algo mais adequado ao moreno, mas o sentimento de não querer falava mais alto. Não queria cuidar dele, não o queria por perto, queria que ele simplesmente desparecesse e era difícil conter seu ódio perto do moreno. - Me deixe quieto agora.

Ódio. Isso é realmente tudo que você sente por mim?

- Obrigado. - diz, sua voz está calma e uma porção de gratidão refletia em seus olhos. Sinceridade, isso é algo que você tem dificuldade em mostrar.

Eijirou achou estranho ele de fato agradecer, se sentindo um pouco mal com este fator. Ficaria perdido em pensamentos se não fossem as batidas brutas na porta que lhe fizeram saltar da cama. Por Deus, havia esquecido totalmente de que estudaria com Katsuki. Pegou alguns de seus materiais para estudo e disse baixinho para o moreno ir no banheiro enquanto ele atendia a porta para não correr risco de ele ser visto. À primeira vista, ele parecia resistir, mas logo foi para o outro cômodo e Kirishima suspirou aliviado, abrindo a porta enquanto ouvia os berros de ninguém menos que seu melhor amigo loiro e explosivo.

Você realmente não quer que ele me veja, não é?

- Esqueceu de novo? - os braços de Katsuki estavam cruzados e ele estava com uma expressão ameaçadora. - Porra, cabelo de merda.

- Desculpa Bakubro, eu fiquei distraído! - levou a mão até detrás da nuca e coçou-a, envergonhado, soltando uma risada forçada. Continuar mentindo não te levará a lugar nenhum. Ergueu a outra mão que se ocupava com seu caderno e disse: - Mas agora eu vou! - anunciou, um sorriso de dentes pontiagudos formou-se em seus lábios.

Por quanto tempo irá conseguir segurar esse sorriso?

Katsuki bufou, irritado com a positividade alheia, sentindo que algo estava estranho. Não era um daqueles sorrisos radiantes, e odiava admitir, mas não era o primeiro que via deles. Sempre o viu, mas não se importou com esse fator e achou que era coisa da sua cabeça. Bem, ainda achava.

Virou as costas e começou a andar até seu quarto. Inclinou a cabeça para o lado por um momento e pôde ver Eijirou olhar para dentro do quarto mais uma vez de maneira suspeita, mas não questionou e seguiu em frente, sendo seguido logo após.

***

Eijirou sentia-se pressionado com o olhar incisivo do loiro em sua direção. Eles já estavam ali há alguns minutos, com Katsuki ensinando ao seu modo o conteúdo e bufando ao ver o ruivo errar coisas bobas ou facilmente ficar distraído. Kirishima andava muito suspeito e isso só piorava as coisas, o que levou Bakugou a ficar encarando-o, em busca de algum sentimento negativo nas expressões do ruivo.

- Bakubro, se você ficar me olhando assim eu não vou conseguir raciocinar! - exclamou, e poderia jurar que viu Katsuki vermelho ao ouvir sua frase, mas não se abalou muito e nem nutriu muitas esperanças, pois já ouvira com todas as palavras que namora-lo estava fora de questão. E isso dói muito, mas você se recusa a admitir.

- Tô só vendo se você tá fazendo essa porra direito. - grosseiro como sempre, Bakugou conseguiu disfarçar a vergonha que sentiu com o sentido ambíguo da frase anterior. Manteve os braços cruzados e prosseguiu encarando-o. - Você anda distraído demais.

O coração de Eijirou falhou uma batida, e ele quase deixou que o medo tomasse seu semblante, mas foi capaz de se controlar antes, pensando ser só uma constatação aleatória de Katsuki. Ele está bem. Ou quer fingir que está. Ergueu uma sobrancelha em uma falsa expressão de dúvida e falou:

- Quê? De onde tirou isso, Bakubro? - questionou-o parecendo genuinamente confuso. Mas na realidade você está desesperado para que ele não descubra nada. Uma pequena ideia surgiu em sua mente, e decidiu usá-la para atiçar o loiro. - Não acha que está prestando atenção demais em mim? - soltou uma risada ao ver Katsuki abrir a boca indignado, arregalar os olhos e proferir palavras brutas.

Deveria rir mais assim, Eijirou. Mais risadas verdadeiras deveriam existir em você.

- Mas que porra? Para de falar merda, cabelo de merda! - rosnou, suas mãos fumegavam por conta da individualidade, mas não quer dizer que estava com um ódio real. - Cacete... - murmurou, se levantando desconcertado e indo até o banheiro.

Ele parecia esconder algo, ao mesmo tempo que não. Ele também parecia ser só o Katsuki que todos conhecem.

"Droga" - Kirishima pensou ao ver todo o desenrolar da cena. Abaixou a cabeça com certa mágoa e apertou as mãos para não deixar que nenhuma lágrima escapasse de seus olhos. Tinha que ser forte, tinha que lidar com seus sentimentos, não era momento de fraquejar. Era necessário aceitar a realidade; Bakugou não nutria o mesmo sentimento por ele.

Será, Eijirou?

Bakugou retornou ao quarto depois de ter lavado seu rosto com água para diminuir o estresse que aquele tipo de coisa causava ao seu ser. Não era Eijirou o culpado daquilo, e sim ele próprio. Estava tão confuso que a menção de algo assim, ainda mais vinda da pessoa que lhe deixava confuso, fazia-o se estressar. Seu olhar caiu sob o ruivo que mantinha sua cabeça baixa, aparentando estar concentrado nos exercícios.

- Se você tiver alguma dúvida, pode dizer porra. Eu explico... - avisou, tentando apaziguar a situação. Não queria pensar na cena que proporcionou ao ruivo segundos atrás e o fato de tê-lo provavelmente deixado desconfortável, principalmente por este sequer fazer menção a isto, só contribuía para sua ideia de mudar de assunto. - E posso tentar ser menos... agressivo. - disse um pouco baixo, mas Kirishima ouviu muito bem.

Eijirou levantou a cabeça com um sorriso no rosto. Forçando o sorriso novamente? Não me admira que meus músculos faciais estejam doendo. O ruivo olha com certa expectativa para Bakugou, que apenas bufa, com um sorriso ladino e se aproxima para explicar o conteúdo novamente.

Ambos tentavam não ter nenhuma esperança de que aquilo podia tornar-se algo mais que amizade.

***

Era mais uma noite na área comum. Ambos garotos e garotas conversavam animadamente sobre algo que Katsuki certamente não tinha interesse algum. Ele estava ali mais por uma certa pessoa, um certo ruivo que aparentava estar sempre alegre e sorridente. Kirishima era o único ser capaz de fazer seu peito aquecer de forma descomunal, de confortá-lo apenas com o som de sua voz, ele era aquele com quem queria estar a vida toda.

Mas tudo tem um porém.

Bakugou era terrível com sentimentos, não sabia os expressar corretamente e tudo acabava saindo errado, todas palavras acabavam sendo odiosas e a única certeza que tinha era que amava Kirishima mais que como um amigo, mas só ele mesmo conseguia entender isso. Amor era o que sentia, porém todos ali são adolescentes e Katsuki tinha consciência de que Kirishima era diferente dele, que não era "quebrado" - como muitos diriam - igual a si. Tinha medo de não ser aceito por algo tão fútil, mesmo tendo um orgulho quase inabalável, as coisas eram diferentes quando se tratava de Eijirou, e isso fazia com que a confusão em sua mente só piorasse, levando-o a ficar mais nervoso quanto a qualquer assunto que envolvesse sexualidade.

- Ei, Bakugou! - Kaminari chamou pelo loiro, que virou a face em sua direção e ergueu uma sobrancelha em dúvida. - Diz aí, você ficaria com um cara?

- Mas que caralho de pergunta é essa? Eu nunca namoraria um homem, desgraçado!

Exato, ele nunca namoraria um homem. Não o que ele quer, ao menos. Sabia que Kirishima não aceitaria as condições daquele relacionamento, e não queria obrigá-lo a fazê-lo, além de sequer saber se Eijirou poderia realmente vê-lo como algo a mais.

No momento que terminou sua fala, seu olhar pousou sob o ruivo. Sua expressão parecia desolada, ele pareceu estar desconfortável diante da situação, mas em poucos segundos ele botou um sorriso em sua face e começou a rir.

- Caramba, que desespero é esse, Bakubro? - riu. Será que alguém notou que aquela risada estava diferente? O sorriso não parecia o mesmo também, não parecia radiante. Katsuki já viu mais daqueles sorrisos antes, que pareciam falsos e sem luz, mas apenas naquele momento ele percebeu que Eijirou constantemente fingia sorrir.

E aquilo machucou. Por que ele ficou tão desolado? Katsuki até quis pensar que a motivação poderia ser pelo simples fato de Kirishima gostar dele, no entanto, não quis se aprofundar nessa possibilidade. Só com aquela fala ele deveria ter perdido a única chance que tinha e... pensou que o ruivo realmente não merecia alguém como ele.

Katsuki acordou no meio da madrugada. Sua respiração estava ofegante e o suor transbordava de seu corpo. Sonhou com aquele maldito momento novamente. Essa memória o perseguia constantemente e nem em seus sonhos ficava longe dela. E agora, com Kirishima tão suspeito e estranho, o peso em seu peito aumentou, imaginando que merdas haviam acontecido com o ruivo para estar tão distraído ou se ele poderia ser o culpado disso.

Respirou fundo e deitou a cabeça no travesseiro novamente, deixando uma nota mental sobre prestar mais atenção nos próximos movimentos de Eijirou. Ele o amava, não admitia isto, mas almejava seu bem, e não se perdoaria caso algo de ruim ocorresse com o ruivo por conta de um desleixo seu.

Mesmo que nunca fosse ser correspondido, ele não deixaria de amá-lo.
****************
Eu vou tentar não demorar muito no próximo, mas não prometo nada, viu? Espero que essa ligação entre o Eiji e a outra versão dele não tenha decepcionado, ela vai ser um pouco mais significativa mais para frente...

Agradeço a todos que leram! ^^

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