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2 • Madrugada

Olha só, acabei conseguindo continuar um pouco rs. É bem curto, mas queria deixar essa situação separada.

Bem, para quem tem um medo absurdo de escuro, eu não recomendo ler isto a noite/madrugada... só deixando avisado mesmo.
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Ah, a madrugada...

Tão silenciosa, tão calma, mas tão solitária...
Bom, nem tanto para Kirishima, pois havia uma versão sua deitada ao seu lado na cama. Era estranho? Sim, porém, não julgava muito másculo que alguém dormisse no chão... apesar de lá no fundo, ter um desejo absurdo que o moreno não ficasse ao seu lado, que ele sofresse no chão frio e duro. Ao perceber que estes malditos pensamentos vieram lhe perturbar novamente, balançou a cabeça, franzindo o cenho com certa irritação e se virando no colchão.

- Não adianta fugir deles, eles não vão te abandonar. - ouviu sua voz vinda do ser ao seu lado, sentindo um leve aperto no peito por tê-lo falando coisas sem sentindo mais uma vez.

- De quem está falando?

- Pensamentos.

- O que sabe sobre eles? - bufou. Já sabia a resposta, mas mesmo assim perguntava. Aquilo era surreal demais para ceder tão facilmente.

- Tudo.

Você sabe que eu sei exatamente o que está pensando, Eijirou. Não fuja.

- É, claro. - resmungou, fechando os olhos na tentativa de pegar no sono mais uma vez naquela madrugada.

- Você não foi no quarto dele, como prometeu. - provocou, fazendo o ruivo, mais uma vez, franzir o cenho em desagrado. - Não se sente mal por isso?

Eu sei a resposta, mas quero saber se você negaria algo assim. Algo que envolve ele.

- Sinto. - sua voz saiu firme. Era algo qual tinha facilidade em admitir, no entanto não queria pensar naquilo. Não queria ser torturado pelo remorso durante a madrugada. Sua cabeça já estava cheia demais, então tentava ao máximo evitar pensar em Bakugou, na promessa que não cumpriu. Resolveria isso mais tarde, sim...

Ele ficou tão atordoado com as palavras de seu outro "eu" que acabou por não ir ao quarto do loiro como havia dito, sequer o avisando por estar pensativo demais para ligar o celular e enfrentar as perguntas indiretas que Katsuki faria, ou até mesmo seus resmungos por não o ter avisado antes. Queria dormir, queria a paz por um momento, e então enfrentaria o Bakugou como sempre fazia, com um sorriso nos lábios - qual não havia certeza de sempre ser verdadeiro - e palavras mansas para se explicar. O loiro não se importaria tanto com qualquer desculpa que desse, sequer achava que era importante ao rapaz rebelde...

- Bakugou deve ter ficado realmente irritado... o que acha?

- Olha cara, eu não quero conversa, por favor. Me deixa dormir. - pediu, se virando para o moreno e fitando-o em seus olhos com intensidade. Aqueles orbes rubis, tão semelhantes aos seus, mas que pareciam tão mortos...

- Dormir? - questionou, aparentando não ter entendido - Mas como você vai dormir com aquilo te observando?

É Eijirou. O escuro faz tudo parecer tão vivo.

Kirishima sentiu seu coração acelerar. Não, aquilo não existia. Não existia, não existia...

Olhou para onde o olhar do moreno levava, observando algo no escuro que aparentava ter alguma forma humana. Estava lhe encarando - ou imaginava que estava. Era a sombra de alguém? Um monstro, talvez? Não, monstros não existem... não há nada a temer, certo?

- Isso não é nada, é só coisa da minha cabeça. - tentou soar o menos desesperado possível, e apesar de ser capaz de enganar àqueles ao seu redor, Kirishima não podia enganar a si mesmo. - Não é nada másculo ter medo de escuro, cara.

- Mas eu tenho. - admitiu - E sabe quem eu sou? - um sorriso meio debochado apareceu em seu rosto. É uma resposta tão óbvia que me dá vontade de rir de sua cara.

- Sou eu... - murmurou, irritado mais uma vez. - Não, eu não sinto medo, você é uma farsa, provavelmente.

Por que não admite, Eijirou? Por que você odeia tanto ter medo? Por que continua fugindo?

- Tudo bem, veremos até onde conseguirá aguentar. - deu outra reposta simples e estranha aos olhos de Kirishima, suspirando e se virando de costas para o ruivo inconformado e fechando seus olhos.

Você sabe que não pode se enganar, mas ainda assim continua...

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