🩸₊˚ˑ EXTRA!
Perdão por qualquer erro ortográfico!
Boa leitura!
ㅡ Mas a Nixie vai acordar ㅡ Jisung disse, impedindo Minho de entrar no banheiro ㅡ E a gente pode não ouvir ela, vai que-
ㅡ Hannie ㅡ Calou o humano, levando o dedo indicador para frente dos lábios que tanto falavam. Jisung instantemente ficou quieto, olhando para os olhos do vampiro ㅡ Eu cuido disso. Enche a banheira pra gente e se acalma. Vou te fazer relaxar ㅡ Selou a testa do moreno e o colocou no chão.
Minho deixou Han para trás e andou rapidamente pelo corredor. Entrou no quarto de sua filha e foi até o berço da mesma. Ela dormia tranquilamente e sem indícios de que acordaria por aquele horário, porém Lee quis ter certeza que poderia deixar Han despreocupado, então, enquanto tocava a pequena mão de Nixie, usava seu lado sobrenatural para fazer com que a mesma tivesse o sono mais tranquilo de sua vida. Agora a bebê só acordaria no dia seguinte.
O loiro fez um carinho na mãozinha pequena, sorrindo com o ronronar baixinho da bebê. Ela sonhava com algo legal, pois sorria. Ou ela apenas estava feliz em ter o pai fazendo carinho. Minho suspirou. Em que momento da sua vida quis tanto uma filha? Não se recordava. Mas com Jisung fora diferente, teve uma vontade imensa, e agora a bebê em sua frente era sua. Deitadinha, dormindo tranquilamente. Sentia o seu corpo gelado – natural de vampiro – se aquecendo.
Ficava triste por ter perdido todo o processo da gestação. Queria poder levar Jisung a lugares, tirar fotinhas da barriga, saciar todas as vontades e desejos de grávido que Han tivesse, acompanhar o parto, comprar roupinhas e diversas outras vontades que se culpava por não ter participado. Queria ter feito tanto por eles… Mas agora o que importava é que Minho estava ali, porque agora ele realizaria todos os desejos humanos de Jisung e os mais vampirescos de Nix.
Beijou a testa da neném e no mesmo instante escutou passos atrás de si. Jisung. Minho sentiu o cheiro dele, doce.
ㅡ Minho, tudo bem? ㅡ Indagou preocupado. O Lee estava demorando, por isso Han havia ido atrás do mesmo, mas quando viu Lee com sua pequena Nix, seu coração se aliviou, levando para longe o sentimento de que ele havia fugido. Jisung ficava fraco quando via o vampiro com sua pequena.
ㅡ Sim, eu só- ㅡ Virou-se para Jisung, mas rapidamente se calou. O humano estava com apenas uma toalha em volta do corpo e seus cabelos estavam úmidos. Aquilo chamava muita a atenção do Lee. Até demais ㅡ Uou… ㅡ Sorriu, levando a mão até o bolso da calça e se aproximando de Jisung. Han se afastava na medida em que Minho se aproximava.
ㅡ Não me olha assim ㅡ Comprimiu os lábios e sentiu as costas trombarem com a cômoda ㅡ Ei, Min! ㅡ Engoliu a seco quando o corpo colou ao seu. Nem parecia que estavam grudados a minutos atrás, pois agora sentia uma certa timidez.
Lee retirou a mão do bolso e levou até a bochecha rosada do humano; aproximou a boca do pescoço alvo e deu um beijo molhado. Jisung levou suas mãos até o ombro de Minho e apertou o local, tentando afastá-los ao também segurar um gemido.
ㅡ Não. No quarto da Nix, não ㅡ Avisou e Minho se afastou, puxando Jisung para si e o jogou sobre seu ombro com a maior facilidade do mundo ㅡ Minho! Caralh- Caramba ㅡ Estapeou as costas do maior ㅡ Me coloca no chão.
Saíram do quarto, Minho mandou Jisung calar a boca e o deu um tapa na bunda. Han gemeu e chacoalhou as pernas. Foi colocado no chão apenas quando chegaram no banheiro. Não deu nem tempo de reclamar, Lee já estava beijando os lábios rosados de Han, que retribuiu, também não aguentando reprimir o desejo de tê-lo. A toalha escorregou pelo corpo do moreno e Minho sentiu, afastando as bocas e olhando para o torso.
ㅡ Porra, Jisung… ㅡ Soltou um ar de prazer e tirou o blazer que usava, vendo Han andar rapidamente para a banheira enquanto ria do desespero de Minho. Lee terminou de tirar suas roupas e não tardou a entrar na banheira, se aproximando do humano ㅡ Meu humano, você continua lindo ㅡ O puxou para um selinho, mantendo a mão no maxilar de Han até mesmo depois do curto beijo.
Trocaram um sorriso, e Han, totalmente tímido, baixou o rosto. Lee levantou-o com a mão no maxilar e deixou mais um selinho nos lábios, dessa vez um tanto atrevido, pois puxou o corpo menor para se sentar sobre o seu. Jisung fez, deixando uma perna de cada lado da cintura de Minho.
ㅡ Então era assim que queria me fazer relaxar? ㅡ Perguntou irônico. O vampiro riu e negou, apertando a cintura de Han sob seus dedos.
ㅡ Essa seria uma ótima maneira ㅡ Falou com certo tom de perversão na voz, sorrindo ㅡ Mas tenho outros planos.
Minho não disse mais nada, porém pegou o shampoo e o condicionador que estavam na beirada da banheira. Lee lavou cuidadosamente os cabelos de Jisung, massageando o couro cabeludo. Han pendia a cabeça para o lado toda vez que se sentia tranquilizado – a todo momento. As massagens continuaram até depois de enxaguar o cabelo.
O vampiro queria deixar Jisung menos tenso. Notou o quão preocupado ele ficava com Nix, e viu que passava boa parte do tempo sozinho com ela. Deveria ser cansativo. Mas não seria mais, agora Lee estava ali, e faria de tudo para que o peso de ser pai não caísse sobre as costas de Han mais do que já estava caindo. Criar um bebê sozinho é muito difícil.
Han sentiu o corpo mais relaxado, podia jurar que seus ombros estavam até mais leves. As mãos de Minho eram firmes e pareciam saber muito bem o que estavam fazendo. A cabeça de Jisung deitou sobre o ombro de Lee. Era muito bom se sentir tranquilo após um ano turbulento, cheio de descobertas e um presentinho com nome e CPF. Han não tirava tempo para si desde que tivera Nix. Não que ela estivesse ocupando todo o seu tempo – ela estava – mas a paternidade era difícil em vários sentidos.
ㅡ Onde aprendeu a fazer massagens tão boas? ㅡ Jisung perguntou. Sua voz estava rouca e se arrastava a cada palavra que pronunciava. Seus olhos não se mantinham abertos e seus braços estavam caídos ao lado do corpo.
ㅡ Não sei, na verdade é a primeira vez que faço isso em alguém ㅡ Comentou simplista. E, para quem não estava conseguindo abrir os olhos de tão relaxado, Jisung o fez ㅡ O que foi?
ㅡ São relaxantes. Na próxima vida eu quero um vampiro também ㅡ Disse sonolento, levando a mão para frente da boca ao bocejar ㅡ Porque vampiros são muito bons em tudo. Tudo mesmo.
ㅡ Não terá próxima vida. Eu sou imortal e Nix também é, visto que é uma vampira. Nós não podemos e nem devemos ficar sem você. Espero que entenda o que estou querendo dizer ㅡ As mãos de Lee descessem massageando as costas e Jisung as arqueou, estufando o peitoral. Minho molhou o beiço e lambeu um dos mamilos.
ㅡ Quer que eu me torne vampiro? ㅡ Indagou, piscando rapidamente ao tentar digerir a frase ao mesmo tempo que sentia um estímulo de prazer.
ㅡ Eu quero. Eu quero desde a primeira vez que nos vimos. Acima de tudo, quero provar seu sangue, não tive essa oportunidade… ㅡ Lambeu os lábios e Han soltou um riso anasalado ㅡ Quero você comigo pra sempre. Ao meu lado. Não quero mais ninguém além de você. Já vivi muitos anos e sei que não vou encontrar outro como você.
ㅡ Minho… Eu posso pensar? Não sei se quero isso ㅡ Desviou o olhar. Lee tirou a boca do mamilo babado, olhando para Han um pouco chocado.
Sentia que precisava ficar com Minho. Mas virar vampiro? Não temer a vida e viver a imortalidade? Seus familiares – nem todos os especiais para si poderiam viver para sempre e ter a dor de perder eles ao longo da vida seria drástico. Ele teria que pensar muito ainda.
ㅡ Tudo bem, Hannie ㅡ Beijou a bochecha gordinha ㅡ No seu tempo. Posso te esperar a vida toda ㅡ Disse e Jisung entendeu o trocadilho, soltando um riso. Aquela simples frase brincalhona amenizou o clima ㅡ Só não quero te perder, ainda mais agora que te achei.
Lee finalizou seu banho e mais alguns beijos foram dados, assim como uma troca justa de massagem. Minho era bom na massagem – pelo que havia descoberto –, mas Jisung era ainda mais. No quarto, Han colocou em si uma camisola confortável e emprestou roupas largas ao vampiro. Ficaram ainda um pouco apertadas, mas estava tudo bem.
ㅡ Min, sobre isso… De imortalidade, como foi sua vida até hoje? ㅡ Estavam saindo do quarto, Jisung secava seu próprio cabelo com uma toalha menor e Lee fazia o mesmo.
ㅡ Foi meio cansativo, na verdade. Mas eu conheci muitas pessoas ao longo da minha vida, e mesmo que eu tenha ficado triste, no início, por tê-las perdido, sei que foram as pessoas certas para me transformarem em quem sou hoje. Hm. Eu fico feliz de ter algumas centenas de anos e assim ter a chance de conhecer você ㅡ Abraçou Jisung por trás. O humano caminhava até o quarto da filha, iria averiguar se ela estava bem, mas parou no meio do caminho por conta do vampiro.
ㅡ Não falo só disso… Tipo, você fala quantas línguas? Viajou para quantos lugares? Trabalha com o que? ㅡ Antes de abrir a porta do quarto de Nix, virou-se para o vampiro, fazendo as perguntas enquanto estava ansioso por respostas.
ㅡ Falo cerca de vinte e duas línguas, considerando que são as mais faladas e consigo pronunciar outras também, mas não me aperfeiçoei pois não tinha necessidade ㅡ Contava e Jisung ia concordando com tudo, apenas focado em ouvir Minho falar ㅡ Viajei para todos os lugares, tipo, literalmente… Voltei pra cá faz três anos. Nunca precisei trabalhar, meu pai foi rico desde toda a vida, e não me pergunta, porque não sei como ele tem tanto dinheiro assim… Mas, bem, eu já atuei.
ㅡ Atuou? Sério? Em algum filme? Série? Nunca te vi em lugar algum. Fala logo, Lee! ㅡ Jisung nunca tinha estado tão curioso quanto naquele momento.
ㅡ Hey, calma. Nem filme, nem série, nem nada. Durante a vida mesmo. Eu me passava por outras pessoas que eu gostaria de ser. Já fingi ser policial, chefe de cozinha... Teve uma vez que fui espião, meu nome era Loid, eu tinha cabelos loiros e olhos claros… ㅡ Subiu as sobrancelhas galanteador e Jisung caiu na risada.
ㅡ Uau. Deve ser muito bom ser livre e viver sem punições ㅡ Afirmou para si mesmo e cruzou os braços em volta do pescoço de Minho ㅡ E… Você esteve em quantos relacionamentos? Já se casou?
ㅡ Punição sempre tem, tentavam me matar, mas não vem ao acaso. Já namorei milhares de pessoas, mas nenhuma delas chegam aos seus pés Hannie. E não, nunca me casei, nunca tive vontade e nunca achei que deveria.
ㅡ Já transformou algum de seus relacionamentos em vampiros? Nunca teve filhos mesmo?
ㅡ Não e não. Me entenda, é como se eu já conhecesse você… Como se eu soubesse que deveria me relacionar a ti. E eu quero te transformar em vampiro. Não sei porque tão cedo assim, mas eu quero, apenas quero. E Nixie foi a minha primeira filha. Ela tem honra.
Jisung passou a língua pelo lábio inferior e concordou. Se afastaram e entraram no quarto da pequena. Minho sabia que ela não iria acordar, mas deixaria que Jisung visse a filha. E ficaram longos minutos olhando a pequena antes de irem dormir. Momentos como aqueles eram os quais Minho imaginou ter depois que dormiu com Jisung, e agora se tornavam reais ao reencontrá-los.
Durante os dois dias em que ficaram juntos, muitas verdades foram ditas e, além de terem conversado muito, também se conheceram melhor. Entre conversas, Minho disse que queria conhecer os sogros o mais rápido possível. Queria que soubessem de sua existência e, acima de tudo, queria pedir a mão de Han. E era isso que estava prestes a acontecer.
No momento, Jisung estava se arrumando no quarto enquanto Minho estava na sala brincando com a pequena Nix. Os dois estavam sentados em um tapete rosinha com vários desenhos.
ㅡ Bebê, diz papai. Papai Minho ㅡ Pedia, e já estava a minutos pedindo. Seu empenho em ver Nixie falar era perspicaz. Vez ou outra também olhava se estava nascendo alguma presinha na gengiva de Nix ㅡ Filha, fala papai.
A pequena apenas batia palminhas e ria, deixando as bochechas elevadas e os olhinhos quase escondidos. Ela se balançava e tentava subir no colo do pai. Minho sempre pegava.
ㅡ Ela ainda não fala, tem só alguns meses, Minho ㅡ Jisung surgiu, Lee deu de ombros e se levantou com a neném no colo, em seguida a estendeu para Han, que franziu o cenho ㅡ O que tem?
ㅡ Ela está fedendo ㅡ Afirmou, virando o rosto. Jisung riu e pegou a neném, olhando a fralda. Só poderia ser aquilo, visto que já havia dado banho nela.
ㅡ Também, ela está feita coco ㅡ Negou subindo as escadas e Minho seguiu, fazendo cara de nojo ㅡ Você tem que ficar de olho, Min, qualquer coisa ela fica assada, sabe, e aí machuca ela.
ㅡ Desculpa, não sabia. Vou prestar mais atenção ㅡ Abriu a porta do quarto de Nix e deu espaço para o humano passar ㅡ Jisung… Sei que não deveria falar agora, mas em alguns dias terei que cumprir meu ciclo, e vou sentir uma vontade extrema de beber sangue. Eu não quero que você veja como traição eu sair por aí chupando o pescoço de estranhos.
ㅡ Traição? A gente nem namora Minho. E está tudo bem, são seus deveres de vampiro, estou bem com isso também. Obrigada por avisar ㅡ Han respondeu. Ele havia sentido uma pontada de ciúmes. Obviamente deixaria que Lee tomasse seu sangue se precisasse, só para evitar que ele se envolvesse com outros humanos, mas aquela não parecia uma ideia que Lee tinha em mente.
O vampiro não é burro e rapidamente pegou a referência sobre o 'a gente nem namora' e tinha vontade de responder "ainda", mas deixaria como surpresa.
ㅡ Eu não posso beber seu sangue, você é pai e ainda está amamentando, posso te deixar fraco. Me entende né? ㅡ Disse e se encostou no batente da porta, e dali onde estava podia ver a pequena. Sabia o que Jisung estava pensando, claro que ele iria sentir ciúmes, e não era isso que queria, em hipótese alguma. Ele escolheria Jisung, sempre sempre, mas não poderia naquele momento. Aquilo era tão agoniante para Lee quanto para Jisung.
ㅡ Tá, já falei que está tudo bem ㅡ Sorriu fraco e Know permaneceu em silêncio, apenas vendo Jisung e a filha. O tom de Han não parecia nada sincero para Lee, mas ele não queria ter uma conversa séria daquelas logo antes de ir conhecer os pais de Jisung.
Após Han trocar a fraldinha de Nix, ele a entregou para Minho, o mesmo estava com suas roupas excepcionalmente chiques e segurava a pequena Nix que também estava vestida de vermelho, assim como Jisung que usava uma das camisas sociais do vampiro. Uma família chique que estava realmente seguindo os padrões vampirescos.
A caminho da casa dos Han's, Lee dirigia enquanto o humano estava no banco de trás, cuidando da pequena vampirinha. Não demoraram a chegar em frente a uma casa de dois andares, chique e com um quintal enorme. Desceram do carro e Minho pegou a bolsa da Nixie enquanto Han a segurava, a pequena estava com a cabeça deitada no ombro do pai mais novo enquanto chupava o dedo. Estava sonolenta.
Jisung tocou a campainha e seus pais logo apareceram no portão. O casal de senhores estavam bem conservados, eram bonitos – Han tinha a quem puxar.
ㅡ Meu filho! Oii, minha gatinha linda ㅡ A senhora Sora, mãe da Han, correu para abraçar o filho e pegar sua neta, que soltou um gritinho ao estar no colo da vovó.
ㅡ Hm. Eu sou o Han JuHee ㅡ O homem vestido com roupas casuais, porém chique, estendeu a mão para Minho, seu tom era forte, a fim de desestabilizar Lee e o intimidar ㅡ E você…
ㅡ Lee Minho, senhor ㅡ O vampiro tocou a mão do sogro, que apertou. Minho fez reverência e sorriu. Sabia lidar com aquele tipo de gente. Seu pai é assim ㅡ É um prazer conhecê-lo, tenho estado ansioso para isso há algum tempo.
Minho falou e o Sr. Han o olhou de cima abaixo, e então deu um sorriso o chamando para um abraço, dando três tapinhas nas costas do jovem.
ㅡ Seja bem vindo, Lee Minho ㅡ Sorriu JuHee. Apenas intimidava ao conhecer, pois em seguida se soltava e sorria animadamente ㅡ Vamos entrando.
ㅡ Omma, esse é Lee Minho. Lee Minho, essa é minha mãe, Sora ㅡ Jisung os apresentou e Minho juntou as mãos em frente ao corpo e fez reverência, a senhora sorriu. Além de ser um homem bonito, parecia ser extremamente educado.
ㅡ Uma honra conhecer a senhora ㅡ Sorriu para a mais velha, deixando suas presas naturais amostra. Jisung instantaneamente arregalou os olhos, mas o sorriso de presas não parecia ofensivo.
ㅡ Uhmm, que chique! Mas não precisa ser tão formal comigo ㅡ Piscou um único olho, arrancando um riso envergonhado de Minho. Em seguida Sora abraçou o vampiro ㅡ Fique a vontade.
Jisung sorriu. Que bom que sua família se deu bem com Minho. Era um ótimo começo.
Entraram na casa e Sora fez questão de apresentar o local. O marido JoHee voltou para a cozinha, continuando a preparar a carne de panela. Jisung não saiu de perto por nenhum segundo, tinha medo das baboseiras que sua mãe poderia falar.
ㅡ Minho ㅡ Sora disse e se virou para o vampiro, que anteriormente estava com uma cara de cansado por tanta falação, mas agora com um sorriso ㅡ Que tal ver algumas fotos antigas do Jico?
ㅡ Mãe, não-
ㅡ Eu adoraria, Sr. Sora ㅡ Lee aceitou, apenas para atentar Han. Mas, pensando bem, seria bom agradar a futura sogrinha.
Seguiram para a sala. A mais velha pegou para si um álbum de fotos no armário de madeira e se sentou no sofá ao lado de Lee, enquanto ao outro lado de Minho estava Han, segurando a pequena Nix, amamentando a mesma, pois ela estava bem chatinha. Tadinha, estava morrendo de sono.
ㅡ Esse é o Jico dez segundos depois que ele falou "mamãe", literalmente dez segundos, eu fiquei tão doida que quis registrar. Ele é meu primeiro e único filho, então qualquer coisa que envolva ele me deixa sensível ㅡ Sora disse com um enorme brilho nos olhos, Jisung olhou para a mãe e sorriu. Minho rapidamente notou que eles eram bons entre si e tinham muita afeição.
Sra. Han continuou mostrando o álbum de fotos. Ela explicava calmamente sobre cada fotinha. Falou sobre o primeiro dentinho de Jisung, a primeira vez dele na creche, ou quando ele ganhou o primeiro skate. Ele na escola, com amiguinhos, na apresentação de um trabalho de ciências. E muitas outras fotos que foram registradas para marcar a vida de Hannie.
JoHee chamou por sua amada e deixou o casal na sala. Jisung ainda estava com Nix no colo, a ninando, mesmo sabendo que a mesma já estava em um soninho confortável.
ㅡ Hannie, você era tão fofo ㅡ Continuava folheando a pasta com fotos plastificadas. Apreciando o mini Jisung, um fofo de dentinhos pequenos e bochechas gordinhas e rosadas.
ㅡ Ei! Por acaso não sou mais? ㅡ Perguntou, fingindo estar furioso. Minho riu anasalado e aproximou a boca do ouvido de Jisung.
ㅡ Agora você é gostoso ㅡ Sussurrou, fazendo o menor se arrepiar por inteiro e sorrir tímido ㅡ Deixe-me segurá-la. Você não está cansado? ㅡ Pediu, já pegando cuidadosamente a bebê em seus braços. A neném se moveu, mas permaneceu dormindo. Han gemeu sentindo o braço formigar ㅡ Não há lugar para colocá-la?
ㅡ Eu vou buscar o colchãozinho dela, já volto ㅡ Jisung se levantou e foi em direção ao andar de cima, indo buscar a caminha de chão.
Minho permaneceu quietinho, apreciando o rosto da pequenina que parecia tanto consigo. Ela é fofa, e as bochechas lembram muito as de Jisung. Lee podia ver com mais afinco o quão Nix era parecida com os dois. Iria se empenhar fortemente para ser o melhor pai do mundo. Daria tudo que a pequena precisava. Seria o porto seguro de uma criança com pai presente.
Jisung voltou e encontrou Lee com a testa encostada com a da filha, ele mantinha os olhos fechados enquanto falava algo em um tom baixinho. Han sorriu, se segurando para não chorar com a cena fofa em sua frente.
Lee voltou tão de repente… E agora está com a filha nos braços enquanto espera os sogros terminarem o almoço para se reunir com Han Jisung que pedi-lo em namoro – como o mesmo merece. Sabe que não pode se precipitar tanto, ainda precisam de tempo, mas ele não consegue esperar mais para ter Jisung para si.
Han mostrou presença e Lee ajeitou a postura. Jisung lançou um olhar fofo para o vampiro, que abaixou o rosto meio tímido. Minho era uma criança no corpo de um vampiro velho.
Nixie foi colocada sobre um colchão pequeno com um cercadinho de almofadas. Jisung a ajeitou confortavelmente e se levantou, olhando para ter certeza de que ela não iria rolar e cair. Nisso, Minho ficou atrás de Han, tocou a cintura do mesmo e o abraçou.
ㅡ Minho…? ㅡ Chamou baixinho pelo nome.
ㅡ Sim, Ji? ㅡ Lee murmurou próximo ao ouvido de Han, que deixou a cabeça tombar para trás, deitando no ombro do vampiro.
ㅡ Desculpa atrapalhar o casal, mas o almoço está pronto ㅡ Sora cochichou, a fim de não fazer barulho para acordar Nix. Jisung e Minho se afastaram, Han um tanto envergonhado, nunca havia levado nenhum de seus namoradinhos para a casa de seus pais, e agora ela havia visto o momento curto, mas simbólico, com Minho ㅡ Sem timidez por aqui, meus filhos. Vamos comer, venham.
A senhora Han voltou para a cozinha, e Jisung deu o primeiro passo, parando ao sentir uma mão entrelaçar com a sua.
ㅡ Eu não quero mais perder tempo ㅡ Foi a única coisa que Minho disse antes de puxar Jisung desentendido até a cozinha.
O almoço foi calmo, conversas bobas e lembranças sobre Han. Lee e o sogro se deram bem, pelo visto os gostos batiam e a forma de pensar era semelhante. Jisung ficava feliz que seus pais aceitassem Minho.
O vampiro deu uma falsa tossida, chamando a atenção de todos os presentes na mesa. Jisung arqueou as sobrancelhas, visto que estavam lado a lado.
ㅡ Ji, eu realmente não quero esperar mais para que possamos ter um futuro juntos, para recobrar todo esse tempo perdido. Quero lhe ter por inteiro para mim, quero viver com você histórias incontáveis para que futuramente venhamos a nos reunir e contar sobre nossa vida como sua mãe me contou sobre você… Eu quero ser seu ponto de partida e sua chegada. Me dá a honra de ser seu vampirinho? Quer namorar comigo? ㅡ Minho retirou do bolso uma caixinha de veludo vermelha, logo a abrindo e mostrando um anel.
Han levou as mãos até a boca, surpreso e com lágrimas nos olhos. Invés de olhar para o anel que brilhava riqueza, tudo que ele conseguia era focar-se na íris mágica dos olhos de Minho. Um olhar sincero em troca de uma fala sincera. Han deixou uma lágrima de felicidade rolar pela bochecha e concordou rapidamente, pulando em Minho ao abraçá-lo fortemente.
ㅡ Eu aceito! Claro que aceito! Eu te quero como meu vampiro ㅡ Ficou próximo o suficiente para em seguida dar um selinho em Lee. Tudo bem que queria esperar um tempo, mas Minho era uma caixa incrível de surpresas. Gostava de seus sogros e amava a filha, mas, mais que tudo, provava gostar de Jisung mais do que ele merecia.
ㅡ Lee Minho ㅡ A voz do senhor Han fez presença ㅡ Se você machucar meu filho, automaticamente você é um homem morto, porque eu vou te ferrar. Escutou? ㅡ Lá estava a personalidade forte do JoHee. Minho concordou, com zero medo, não morreria, mas, principalmente, nunca machucaria Jisung.
ㅡ Pai! Não precisa disso ㅡ Han disse e voltou a olhar para Minho, que pegou sua mão, colocou o anel com várias pedrinhas e deu um beijo nas costas da mão de seu humano.
Jisung estava andando de um lado para o outro, ansioso para estar no altar, mas ao mesmo tempo morrendo de medo de andar pelo tapete branco até chegar ao seu noivo.
ㅡ Jisung, ei, você vai criar um buraco no chão ㅡ Felix disse, segurando os ombros de Han, na tentativa de pará-lo. Faltavam cinco minutos para a cerimônia começar. E para ser sincero estava morrendo de pavor ㅡ Jico, respira, amor.
ㅡ Não dá, Lixie, não estou bem! ㅡ Passou a mão pelos fios e choramingou, evitando deixar que as lágrimas caíssem por suas bochechas, estragando a maquiagem feita para o casamento ㅡ Eu vou casar, isso é desesperador!
ㅡ Jico, exatamente, você vai se casar. Vai casar com a pessoa que te ama, que ama sua filha e que moveria o mundo só pra te salvar! Por favor, se acalme ㅡ Pediu Lee ㅡ Respira fundo.
Jisung fez, repetindo o ato três vezes. Ele se acalmou um pouco, ter um amigo o ajudando era ótimo naquele momento.
Felix ajeitou o terno branco de Jisung, arrumou a flor no bolso, limpou o cantinho dos olhos de Han e se afastou. A música começou a tocar. Era agora ou nunca. O senhor JoHee surgiu, pegando o braço de seu filho e entrelaçando. Lee desejou boa sorte e Jisung sorriu.
A cortina branca cobria o caminho até o arco de flores brancas na areia da praia. Uma forma comum de casamento, e ainda adaptável para uma junção homoafetiva. A tarde estava linda, o sol não era muito forte e a praia estava vazia – Minho havia feito questão de privar o lugar para que seu casamento saísse da melhor forma possível.
A música elevou o tom quando Jisung passou pelo pano branco junto de seu pai. O ventinho era sutil e balançava a cortina fina de seda sobre a tenda onde o Lee e o Juiz de Paz estavam; o altar.
Jisung via os familiares e amigos de ambas as famílias que estavam prestes a se tornar um só. E por apenas pensar que a cerimônia de seu casamento havia dado início, seu corpo ansiava ao mesmo tempo que não conseguia respirar. Ter todos que amava ali presente era lindo, mas não mais lindo que Minho. O mesmo vestia um smoking vinho, seus cabelos caiam sobre os olhos enquanto os piercings refletiam com os raios do sol. Lee não conseguiu desviar o olhar de Jisung, ele estava lindo vestido com o terno branco enquanto uma gravata borboleta estava presa em seu pescoço.
Nas mãos do noivo mais novo um lindo buquê de flores camélia e rosa. Dizia tanto sobre o casal. Jisung sorria na tentativa de não deixar lágrimas caírem, ele estava tão emocionado em ver Minho depois de uma longa manhã afastados por conta dos preparativos para o casamento.
Desde que foi pedido em namoro, nunca mais se desgrudaram, e qualquer tempo longe era motivo de tristeza. Minho e Jisung construíram um bom lar para Nix, a garotinha de um ano. O pedido de casamento veio tão rápido quanto o pedido de namoro. Lee realmente não queria perder tempo – se Jisung não aceitasse viver a vida toda ao seu lado, ele teria que aproveitar enquanto a vida de Han ainda estivesse em jogo. E Jisung, totalmente apaixonado, não conseguia dizer “não”, e nem sequer pensava em negar Minho.
Lee não fez como disse que faria; não saiu mordendo os pescoços alheios. Ele evitou deixar Jisung ciumento. Usava seu direito e seu poder para conseguir bolsas de sangue em hospitais de ótima qualidade. Tudo para não deixar que o peso de morder outros pescoços estragassem seu relacionamento. E tudo bem que não era gostoso como ter a experiência de provar de um pescoço, mas preferia daquela forma do que entristecer seu amor.
A vida estava perfeita, era mágica demais até para Minho que pensava ter provado de tudo ao longo de seus milênios, mas não, nada se comparava ao ter uma família ao lado de Han, nada era melhor do que um lar com as pessoas que amava.
O mundo de Minho era apenas Jisung, sempre seria ele. Lee só tinha olhos para o humano e era bom ter o foco só nele, enxergar só ele e saber que nada a sua volta fazia sentido sem ele.
Quando deu em cima do humano que fumava um cigarro qualquer enquanto arrancava a pele da boca, não era isso que imaginava. Pensava em uma noite, apenas, como foi com todos os outros. Mas Jisung não era qualquer um, e Minho sabia disso, sentia isso desde o princípio.
Han estava focado em olhar seu futuro marido enquanto andava em direção ao mesmo. Nada mais importava. Não tinha mais medo, nem repreendia seus sentimentos, amava Minho e nada mudaria. De seus olhos escorriam pequenas lágrimas que passeavam por suas bochechas. Era bom chorar de felicidade. De amor.
No altar improvisado, Minho cumprimentou primeiro o senhor JoHee, que retribuiu um abraço e em seguida beijou a testa do filho, dizendo que o amava, Jisung também disse, sentindo mil e uma emoções diferentes dentro de seu peito. Senhor Han pegou o buquê do filho e entregou para Felix ao sair do tapete branco – Lee já esperava em seu devido lugar ao lado dos outros padrinhos.
Padrinhos esses que estavam ocupados demais. Hyunjin – o par de Felix – fotografava o casamento, mesmo que outros fotógrafos estivessem ali para isso. Hwang queria guardar imagens que só Jisung e Minho teriam. Felix segurava o buquê enquanto chorava, ele chorava muito mesmo. Ver seu amigo se cansando era demais para o coração sensível. Changbin só não estava assobiando e batendo palmas porque Jeongin havia pedido com todas as forças que ficasse em silêncio.
Os ChanMin estavam sentados na primeira fileira direita ao lado dos senhores Han. BangChan e Seungmin são padrinhos da pequena vampirinha Nix. A garotinha estava no colo de Bang enquanto batia palminhas baixinhas e sorria olhando para os pais. Ela havia ganhado boas presinhas afiadas e fazia questão de sorrir só para mostrá-las. Todos sempre se chocavam com as presas, por isso Nix as amava.
Nixie vestia um lindo vestidinho branco com um lacinho atrás e brilhos na frente, em seu cabelo loiro uma tiara de flores e nos pezinhos um All Star infantil. A neném entraria com as alianças. Era tão bom que a pequena estivesse crescendo tão mais rápido que as outras crianças. A pequena pronunciava algumas palavras, corria bastante e era bem desenvolvida – prazeres de ser vampira.
Minho pegou na mão de Jisung e beijou as costas da mesma, em seguida beijou a testa por longos segundos.
ㅡ Meu amor, você está tão lindo ㅡ Alegou ao seu humano, elogiando o homem mais lindo de sua vida. Jisung sorriu desviando o olhar, tímido por sentir as palavras tão convictas de Minho ㅡ Eu te amo ㅡ Sussurrou, segurando-se para não beijar Han, a fim de manter a cerimônia como planejada. Jisung deixou que mais lágrimas rolassem.
Logo após um curto momento dos noivos, o Juiz de Paz fez a cerimônia de entrada, nomeada como “Cerimônia de Areia”. Era simples e apenas reunia o casal e a família, simbolizando união não só de Minho e Jisung, mas também dos familiares e amigos – visto que areia com areia quando se mistura não há quem separe.
Enquanto essa pequena cerimônia acontecia, Bang saiu de fininho com a pequena Nixie no colo. Atrás das cortinas, uma ajudante de casamento entregou uma almofadinha de cor branca com a caixinha de cor vinho. Nix já havia aprendido durante algumas semanas como fazer aquela parte toda e ela adorava.
Não demorou para que a pequena vampirinha estivesse sobre o tapete, andando meio tímida e desengonçada até os papais, que sorriam ao ver a pequena tão empenhada. Nesse momento Changbin não se segurou e assobiou, encorajando a pequena. Outras pessoas fizeram o mesmo. Nix se sentiu importante demais e daí sim ela abriu um grande sorriso gengival. Encantando os pais e os amigos.
Céus. Como era bom estar com as pessoas que amavam.
No altar, ela entregou o travesseiro ao Juiz de Paz. Recebeu um beijo de cada pai e voltou pelo tapete correndo e segurando o vestidinho até estar na cortina. Com certeza o momento mais fofo do casamento.
O Juiz apresentou os noivos e lhes concedeu direito de fala para que os votos se iniciassem.
ㅡ Hannie, meu amor, eu nunca imaginei que uma foda me levaria a te amar tanto ㅡ Começou Minho ao receber um microfone. Ele falava sem vergonha enquanto Jisung se avermelhava ㅡ Eu não sei como te dizer o quanto eu te amo, você é meu primeiro amor. É meu parceiro, não só em questão de relacionamento, mas em tudo. Você apoia minhas decisões e sempre tenta compreender o meu lado. Eu amo estar junto a ti, amo os momentos que nós tivemos, amo a filha que fizemos, eu amo tudo que você me proporcionou ao longo desses anos. Eu não tenho palavras para agradecer o amor que você tem por mim, eu sou grato por você me amar. Sua paixão e compreensão me amadureceram, eu sei que sim. E eu quero você, só você, porque eu te amo.
Deixou o microfone de lado e juntou as testas, encostando os narizes. Balbuciando para Jisung o quanto o amava, falando baixinho o que apenas ele merecia ouvir. As mãos de Han tremiam tocando a cintura do noivo, estava tão sensível, queria beijá-lo, amá-lo por inteiro. Minho era o homem certo para si e não havia quem pudesse estragar isso.
ㅡ M-Minho... ㅡ Tentou projetar sua fala, mas era tanta emoção que sua garganta se trancava e a vontade era pular em Lee e nunca mais desgrudar dele. Han teve que suspirar algumas vezes antes de conseguir falar ㅡ E-Eu n-nunca imaginei que você me colocaria uma criança e dali em diante voltaria pra mim... Você fez coisas inimagináveis, me surpreendeu de início e me surpreende até os dias de hoje. Eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado, isso é um fato, porque você me mostra a felicidade a cada dia que passa, eu amo te amar e me sinto bem em lhe ter para mim. Você é minha luz. Não sei o que eu faria sem você… E-Eu te amo, Min… Eu te amo muito, meu vampirinho.
Era um momento tão bom, estavam em um dia tão suave que os participantes também choravam de emoção. Estar com os amigos e familiares mais próximos era confortável, podiam ser quem realmente eram.
Os cabelos claros de Jisung balançavam ao ventinho tranquilo e ameno que passava pela praia. Sua pele corada e o rímel abaixo dos olhos demonstrava o quão sensível ele estava, o quão tinha chorado. Chorado de felicidade.
Minho apreciava o quão lindo era seu futuro marido. E ele era a peça chave em sua vida. A vida que antes de Jisung era sem graça, sem sal e muito diferente de como é com Han.
O celebrante pegou a almofadinha com a caixinha da aliança e abriu a mesma, colocando em frente ao casal. Ali havia três alianças prateadas, uma simples com algumas pedrinhas pequenas de diamante, uma mais grossa com um enfeite no centro e a terceira, um anel com uma pedrinha – lê-se grande pedra – de diamante. Aquela joia era tão mais linda que a aliança de noivado.
Jisung derramou mais algumas lágrimas. Tinha muita sorte mesmo, mais do que merecia.
O Juiz de Paz deixou que os noivos pegassem as alianças trocadas, e em seguida, olhando para o caderninho em sua mão ele começou:
ㅡ De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante a mim, eu os recebo como marido e esposo. Eu, em nome da lei, vos declaro casados.
Jisung colocou a aliança mais grossa no dedo anelar da mão esquerda de Minho, que estava sem seu outros anéis diários. Lee quase nunca ficava sem seus anéis, mas aquele momento era muito especial para que qualquer outra joia roubasse a cena. Han deixou um selinho na aliança e ajeitou a postura.
Lee veio com a segunda aliança, colocando no anelar de Han. Deixou um selar sobre a aliança e um beijo nas costas da mão. Minho pegou o terceiro anel, o de diamante, e colocou junto ao outro.
O casal permaneceu de mãos dadas quando o Juiz de Paz voltou a falar. Jisung estava ansioso pelo que vinha agora; Minho não aguentava mais esperar por aquele momento.
ㅡ Eu declaro oficialmente marido e esposo. Pode beij- ㅡ O celebrante arregalou os olhos, antes que pudesse terminar de falar Minho já havia agarrado o mais novo ㅡ Beijar o noivo.
Lee grudou a mão na cintura alheia e puxou para si, colando a boca com afinco em um beijo doce e sincero, mas ao mesmo tempo perverso. Não seria um beijo de Minho se não tivesse um extremo duplo sentido. Os braços de Jisung rodearam o pescoço do vampiro e agarrou os fios escuros entre dedos, o grudando mais ainda com sigo.
As palmas começaram por Changbin e continuaram pelo pessoal que se levantou e seguiram o Seo, batendo palmas e assobiando.
O casal se afastou quando um movimento entre entre eles se fez presente. A pequena Nix estava ali, levantando os braços para o papai Min. Lee a pegou e Han, que sorria e chorava, beijou a bochecha gordinha da filha.
ㅡ Papai Ji cholando ㅡ Tocou o rosto do pai mais novo com a ponta do dedinho indicador. Han sorriu com a preocupação de sua pequena ㅡ Papai Ji ‘tá bem?
ㅡ Eu estou sim, minha vampirinha ㅡ Fez carinho nos cabelinhos loiros ㅡ Você foi muito bem, minha pequena ㅡ Tocou a ponta do nariz da bebê, que fechou os olhinhos e juntou as mãozinhas em frente ao peito.
Minho fez cosquinha em Nix e juntos os três andaram pelo tapete branco, até estarem passando pela cortina fina. Do outro lado havia uma casa de praia com um grande salão de festa no fundo. Os amigos e familiares ficaram acomodados ali durante a manhã antes do casamento.
A festa teve seu início. Música alta e bebida rolando solta pelos convidados. Todos estavam tão animados quanto o casal. O primeiro pedaço do bolo enorme foi cortado pelos noivos, que pegaram o farto pedaço para si e a pequena Nix. O resto do bolo quem cortou foram os funcionários, assim como quem passava pelas mesas distribuindo doces e mais bebidas eram eles.
ㅡ Gente! Eu quero jogar o buquê! ㅡ Jisung disse no microfone onde estava o DJ e a banda ㅡ Por favor se reúnam! ㅡ Sua voz estava meio pesada, visto que estava um pouco bêbado.
As pessoas se juntaram e Jisung pegou o buquê, contando até três e jogando para trás. As flores bonitas caíram no colo de Felix, que estava sentado por não querer participar da brincadeira – ele não queria casar.
ㅡ Felix! ㅡ Han pulou animado e correu até o amigo, abraçando o mesmo ㅡ Eu já disse que é sua vez de casar, até o destino acha isso.
ㅡ Para de falar merda, Jico ㅡ O abraçou de volta ㅡ Agora vai aproveitar seu noivo vai, ele está te secando e você nem ao menos conseguiu notar!
Han se afastou do amigo e olhou pelo lugar, procurando por Minho. O mesmo estava sozinho em um canto afastado. Jisung sorriu ao vê-lo e correu até o mesmo, passando pelos convidados sem nem se importar com a presença deles. O vampiro sorriu, deixando à mostra suas presas afiadas e passando a língua entre os dentes.
ㅡ MinMin, amor! ㅡ Jisung se jogou nos braços de Lee. Ele estava tão bêbado… Não bebia a alguns anos e cogitava dizer que havia perdido o jeito para o álcool ㅡ Você está tão lindo, amor ㅡ Tocou a curvatura do pescoço branquinho, grudando mais ainda seu corpo ao corpo de Minho. Os olhos de Han brilhavam levemente caídos, se tornando uma parte extremamente atraente para Lee.
ㅡ Vem comigo, Hannie… ㅡ Puxou a cintura para si e beijou o ombro do esposo, subindo os beijos para o pescoço, onde deixou uma sucção. Jisung curvou o pescoço, pedindo por mais ㅡ Vamos sair daqui.
ㅡ Ahh… S-Sim ㅡ Pendeu a cabeça, apertando fortemente o ombro do marido. Porra, como ele queria foder com o marido. Marido. Finalmente, marido!
ㅡ Eu quero tanto você. Puta merda, você está tão gostoso hoje ㅡ Saiu da festa com Jisung, o levando para o terceiro andar da casa de praia. Naquela área ninguém havia entrado, seria privado para os recém casados.
Pelo corredor do terceiro andar, beijos eram trocados com tamanha pressão. Minho não aguentava mais ficar longe de Han, suportou durante o dia todo, mas era muito difícil para si. Tinha um tesão enorme em Jisung e aquilo nunca mudaria.
Han pulou no colo de Lee e entrelaçou as pernas na cintura quando o mesmo o pegou pelas coxas. Jisung gemeu com a fricção dos membros semi duros. A boca de Minho desceu para o queixo e seguiu para o lóbulo da orelha, mordendo a pele sensível.
ㅡ M-Minho… Ahn ㅡ Gemeu quando suas costas tocaram a parede e falsas estocadas foram investidas contas sua bunda ㅡ Min… Awhn… Eu quero você… Quero muito você dentro de mim! Agora, Minho! ㅡ Mordeu o lábio inferior. Vale contar que Jisung havia se tornado um mimado que tudo que pedia o vampiro fazia na mesma hora.
Jisung retirou o blazer branco e o jogou em qualquer lugar do corredor. Minho olhou o humano apressado enquanto segurava a bunda farta em sua mão. Han beijou Lee apressadamente e juntos seguiram para o quarto no final do corredor.
Dentro do cômodo Lee jogou Han sobre a cama, subindo em cima do mesmo. O quarto estava em um total breu, deixando Jisung ansioso. A escuridão impossibilitava ele de ver, o deixando animado. Talvez fosse a porra de um fetichista que adorava as fantasias eróticas de seu marido.
Diferente de Han, Minho conseguia enxergar seu homem perfeitamente. Pegou os braços do mesmo e os prendeu sobre a cabeça, estocando mais forte contra a bunda ainda coberta – ele queria tanto vê-la nua e totalmente exposta para si. Queria encher a mão e se deliciar com a cena do pau entrando.
ㅡ Ahwn… M-Min… ㅡ A língua de Minho brincava com seu pescoço, chupando e roçando as presas na pele. Queria muito morder o corpo inteiro de Han, deixar sua marca e provar do sabor de Jisung.
Não conhecia o sangue de Jisung, mas era como se ele estivesse em sua boca, e só precisasse de um empurrãozinho para se intensificar.
Lee fez questão de rasgar o terno, sem nem ligar para quanto havia pagado naquela peça feita sob medida com tecidos de linha super caros. Han sentiu um arrepio gelado por todo o peitoral definido e desprovido de roupa.
ㅡ Que gostoso… Puta merda. Que tesão ㅡ Elogiava ao percorrer os olhos pelos mamilos clarinhos e pelo tanquinho bem desenhado ㅡ Eu quero gozar dentro da sua boquinha ㅡ Mordeu o lábio inferior de Jisung, forte o suficiente para que sangue começasse a escorrer.
ㅡ Min… Doeu… ㅡ Fez um biquinho. Seus olhos deixaram lágrimas escorrerem. Lágrimas de dor.
ㅡ Mas você sempre gostou… Amor… Do que está com medo? ㅡ Minho se ajeitou e indagou, fazendo carinho nos fios longos de Jisung. Lee percebeu algo de diferente em seu marido, ele estava meio tenso, tremendo um pouco. Ele parecia querer falar algo, mas não conseguia.
Han não queria mais aquilo? Merda. Minho arregalou os olhos, pronto para surtar com o pensamento de ter feito algo de errado.
ㅡ N-Nada… Eu só… Poxa, eu te amo tanto… Não consigo acreditar que casamos, está difícil digerir que somos oficialmente casados ㅡ Tocou os braços de Minho, apertando-os calmamente por cima da camiseta social.
ㅡ Bom, ainda é uma surpresa pra mim também. Tenho alguns milênios e essa é a primeira vez que me casei ㅡ Beijou a testa do humano ㅡ Eu estou com você, independente de tudo. Somos como antes, mas agora oficialmente um do outro. E eu amo saber que você é só meu ㅡ Beijou os lábios sujos de sangue, aproveitando para chupar a região.
Aquelas simples gotinhas de sangue não eram o suficiente para Minho, ele queria mais.
As mãos do vampiro brincaram com os mamilos de Jisung e perigosamente começaram a escorregar até a calça, desabotoando o único botão ali presente. Han subiu as mãos para o maxilar de Lee, o puxando para um beijo. O mais novo retirou as calças e não tardou a virar Minho na cama, montando sobre o mesmo.
ㅡ Não poder te ver é meio chato, mas ao mesmo tempo é muito empolgante ㅡ Jisung disse e começou a rebolar lentamente sobre o membro abaixo de si ㅡ Ahnf… MinMin… ㅡ Tão duro… Só de lembrar o quão você é grande… Ahn… Me dá vontade de gozar.
ㅡ Hannie, eu quero que você sente na minha cara ㅡ Minho disse de repente, e Han se engasgou com o ar, apertando as pernas na cintura de Lee.
ㅡ Sério…? Isso não vai te deixar sem ar…? ㅡ Perguntou preocupado. Era uma dinâmica que nunca haviam feito; Han ao menos já havia pensado nisso, diferente de Minho, que sempre quis mas nunca pediu.
ㅡ Eu não estou pedindo, Lee Jisung, eu estou te mandando ㅡ Deu um tapa forte na coxa de Han, fazendo o menor dar um pulinho pelo ato repentino.
O menor não desobedeceu, apenas engatinhou até estar com a bunda próxima ao rosto de Lee, que com a respiração desregulada soprava a entradinha sensível e intocada. Han, incerto sobre sentar, ou esperar um aviso prévio, nem ao menos conseguiu perguntar, pois as mãos de Minho puxaram a bunda em direção ao seu rosto. Jisung se empinou e arqueou as costas.
A língua quente do vampiro invadiu o cuzinho apertadinho, lambendo o íntimo que tanto amava. Jisung gemeu alto, apertando os travesseiros sobre a cama. As mãos de Minho o fizeram subir e descer em um lento vai e vem. Han, de alguma forma, entendeu que deveria aumentar a velocidade, e para suprimir seu próprio tesão, arrastou a bunda para frente e para trás, sentando no rosto de seu homem com toda a força que sentava no pau dele.
Durou longos segundos até Jisung afirmar que estava próximo, Lee não deixou, o virou na cama e segurou o pau do esposo em sua mão, colocando o dedão na glande para impedí-lo de gozar.
ㅡ Minho… M-Me deixa gozar ㅡ Pediu, franzindo o cenho com o vai e vem que as mãos faziam no resto de seu falo.
ㅡ De quatro ㅡ Mandou autoritário, estapeando o rosto de Jisung, que gemeu e obedeceu. Ficando com a bunda bem empinada ao se curvar para o vampiro ㅡ Amor, porra, que vontade que eu tô de me enterrar em você e te deixar sem andar ㅡ Deu um tapa em um dos lados da bunda ㅡ Eu amo você, mas odeio o quão cheio de tesão você me deixa no dia a dia. Por mim eu te comia todos os dias, eu fodia essa bunda enorme e te mordia inteiro ㅡ Mais um tapa, capaz de fazer as pernas tremerem ao não aguentarem a força da mão contra a bunda.
ㅡ Você pode MinMin… Pode me foder, mas eu quero devagarinho… ㅡ Olhou por cima do ombro. Seus olhinhos com lágrimas, a boquinha vermelha. A voz baixinha. Aquilo era demais para Minho.
Lee se levantou e retirou as roupas, ao longo do processo ele viu Jisung enfiar dois dedos dentro de si mesmo e começar a se preparar para o marido. Sem enrolação, não estava mais aguentando.
ㅡ Quem deixou você se tocar? Hm? ㅡ Puxou a mão de Jisung, fazendo o mesmo parar com os movimentos estimulantes. Han grunhiu pelo susto, mas tratou de ficar quieto ㅡ Quem deixou? ㅡ Seu tom aumentou e as duas mãos estapearam a bunda de uma só vez ㅡ Me responde quando eu falar! ㅡ Mais um tapa.
ㅡ Desculpa, Min… Eu estava apenas adiantando o trabalho… ㅡ Falou com sinceridade. Os dedos de Lee dedilharam a marca do tapa na bunda enorme em sua frente. Minho passou os dígitos pela entradinha, que contraiu, e subiu pela espinha das costas, parando nos cabelos e os puxando.
ㅡ Você consegue enxergar alguma coisa, amor? ㅡ Indagou e Han negou, mordendo os lábios ao sentir as mãos agarraram sua cintura e percorrerem a barriga até chegar no mamilo ㅡ Eu te enxergo, eu te vejo inteirinho… ㅡ Debruçou sobre o corpo, sussurrando próximo a orelha e estocando o pau contra a bunda de Han, sem penetrá-lo.
ㅡ MinMin, então você pode perceber que eu preciso muito de você, né? Ajuda o Hannie… Me deixa gozar, me faz gozar ㅡ Fez um biquinho e a típica voz que deixava Lee Minho louco para fodê-lo.
A verdade é que o sexo deles sempre era daquela maneira. Quente, dominante, masoquista, carente e pervertido. Sempre foram assim, por isso toda foda, amor, ou rapidinha era perfeita. Eles gostavam daquilo, daquela maneira. Era diferente. Era bom.
ㅡ Caralho! Eu não aguento ㅡ Virou Jisung de barriga para cima e deitou sobre o corpo do mesmo, beijando os lábios que tanto amava beijar, que tanto amava ouvir falar.
Se afastaram, Minho se levantou para abrir as cortinas da grande janela, iluminando um pouco do quarto. Lee pegou lubrificante e camisinhas na mesinha de canto da cama. Voltou para cima do colchão e colocou a proteção no pau, jogou o gel na mão e escorregou-a pelo membro, batendo uma rapidinha apenas para espalhar o lubrificante. Jogou o gel entre a bunda do esposo e raspou o dedo por cima.
O cuzinho piscou ao mesmo tempo que Jisung apertou o lençol e mordeu o lábio inferior, soltando mimadinhos baixos. Tentando descontar seu prazer na cama.
ㅡ Geme, Hannie. Pode gemer bem alto, ninguém vai escutar ㅡ Colocou glande na entrada e pressionou o pau contra entradinha, se afundando devagarinho dentro do buraquinho. Han, inicialmente, soltou um gemido mudo. Fazia algumas semanas que Lee não entrava em si.
ㅡ Ahn! Puta que pariu, para Lee! ㅡ Segurou os ombros do marido, que deixou de entrar quando metade do pau havia sido engolido ㅡ Devagar, amor… Eu já pedi.
ㅡ Desculpa, Hannie ㅡ Beijou a pontinha no nariz e voltou a entrar, dessa vez lentamente como Jisung queria, o último citado se contorcia nos lençóis, mexendo o corpo de um lado para o outro ㅡ Que guloso, eu estou inteiro, amor.
ㅡ Já…? ㅡ Fez biquinho. Han gosta de sensação de sentir o marido entrando lentamente, o possibilitando de provar das veias grossas e da grossura ㅡ De novo, Min… ㅡ Pediu baixinho. O vampiro entendeu e saiu lentamente para depois voltar rápido ㅡ Awh Min!
E, bom, Minho odeia coisas lentas. Ele prefere a rapidez com que consegue se movimentar, a forma que sua pélvis bate contra a pele branquinha de Jisung, deixando-a avermelhada. A força que consegue fazer em seu quadril contra Han. E todas essas agressividade alheias.
ㅡ Amor… Me perdoa, vou lentinho que nem você quer. Hoje é um dia especial… ㅡ Moveu a cintura de forma lenta, mas quando tocando o interior de Jisung, socando com força.
Minho tinha um talento nato em achar a próstata de seu humano. E não demorou para socar lentamente o potinho g do mesmo. Sua boca beijou a clavícula de Han e subiu para o pescoço, chupando a região, seus lábios pararam juntos ao de Jisung e não tardaram a iniciar um beijo.
Calmo, tranquilo e amoroso, igualmente as ondas do mar na praia de brisa sutil, idênticas à forma que Jisung gostava. Han amava praia, e havia se casado em uma, amava sexo carinhoso e era isso que Minho estava o proporcionando.
Fodas agressivas eram boas, mas nada se assemelhava ao lento.
ㅡ Eu te amo muito Jisung, nunca esqueça disso… Eu nunca, na minha vida inteira, vou achar alguém como você. Eu não quero me apaixonar por outras pessoas que não sejam você. Eu quero viver com você pra sempre ㅡ Devagarinho ele entrava e saia, seus corpos se movimentavam juntos, em uma união gostosa.
Não era a noite oficial de núpcias, mas estavam se amando tão quanto iriam se amar quando estivessem em Bahamas.
ㅡ Você pode, Min. Eu também quero viver pra sempre ao seu lado. Meu amor por ti é incondicional, e vale todas as outras pessoas. Eu escolhi ficar com você ㅡ Jisung acariciou o maxilar do marido. Minho, muito surpreso, parou os movimentos e sorriu ㅡ Min?
ㅡ É sério? É sério isso Jisung? Você…. A gente? ㅡ Gesticulou animado. Han rapidamente acenou que sim, Minho o beijou ㅡ Eu sou o homem mais feliz desse mundo! Eu te amo, eu te amo ㅡ Selou a boca de Jisung e voltou a mover-se. Surpreendendo o humano.
A boca do Lee desceu pelo queixo, beijou o maxilar e succionou o pescocinho branco como leite. Minho molhou o local antes de raspar as presas finas e brancas. Jisung se arrepiou por inteiro, jogando a cabeça para trás, dando espaço o suficiente para sentir as presas mordendo.
ㅡ Ahwn, cacete, Minho! ㅡ Gemeu de dor. Uma ardência dominou a si e ele perdeu o poder da fala. Sua garganta trancou e ele não conseguia ao menos respirar.
Lee movimentou-se habilidosamente, surrando a próstata de seu humano – ou não mais. Minho drenou o sangue, apenas o suficiente para provar do sabor metálico que tanto esperou provar. O sangue escorreu pelos dois buraquinhos formados pelos dentes afiados. O vampiro lambeu, deixando uma queimação na área. O sabor de Jisung era a coisa mais gostosa que já havia provado em sua vida. Ficar sem aquilo seria sua bomba relógio.
Jisung gozou sem nem notar, jorrando entre os corpos o sêmen clarinho e espeço. Minho veio logo em seguida, sentindo o prazer do sangue passar por si e chegar até o seu pau, ejaculando na camisinha.
Han não aguentou outros dois segundos e apagou. A mordida levava a desmaio, ainda mais quando era por transformação.
ㅡ Lee Noah! ㅡ Jisung chamou irritado, jogando a toalha azul no ombro ㅡ Vem tomar banho agora! ㅡ Andou pelo longo corredor da casa até estar na sala, onde viu o pequeno pulando no sofá ㅡ Noah, eu não vou falar de novo ㅡ Han cruzou os braços e esperou o menino de três anos decidir se iria querer do jeito mais fácil, ou do mais difícil.
Minho surgiu na outra porta da sala – da qual ficava atrás de onde o pequeno Noah de cabelos pretos estava – andou calmamente pedindo por silêncio até estar atrás no vampirinho, quando ia pegar ele, o mesmo pulou do sofá e virou-se para o pai Min.
ㅡ Não quelo! ㅡ Riu mostrando sua janelinha formada pelas presas. Quase esqueceram que o pequeno vampiro tinha um ótimo sexto sentido.
Jisung bufou e se jogou no sofá, Minho caminhou até o marido e beijou a testa do mesmo. Quando Lee ia dar um selinho em Han, Noah surgiu entre os corpos, agarrando o pai mais novo.
ㅡ O papai Jiji é todo meu ㅡ Agarrou o pescoço do citado e não deixou o pai Min se aproximar ㅡ Eu quero tomar banho papai Ji ㅡ Afirmou, deitando de lado no colo do pai.
ㅡ Agora você vai, né! ㅡ Minho bufou e deixou um carinho no bebê ㅡ Amo vocês. Vou acordar a pequena Nix ㅡ Avisou, se afastando.
ㅡ Ela não gosta que chama ela assim ㅡ Jisung o lembrou, olhando para o vampiro.
ㅡ Ela pra sempre vai ser minha pequena, já falei ㅡ Sumiu pelo corredor. Andou até estar no quarto da filha mais velha, que estava com seus oito anos ㅡ Nini, meu bebê ㅡ Bateu na porta do quarto e logo escutou um “entra” ㅡ Bom dia, Nix.
ㅡ Bom dia, pai ㅡ Coçou os olhos e se sentou na cama. Minho se aproximou e se sentou ao lado da mesma.
ㅡ Vim te acordar pra tomar um banho, em uma hora seus avós chegam ㅡ Avisou, fazendo um carinho nos cabelos loiros.
ㅡ Ah… Sim. Tudo bem, vou me levantar. O pai Ji já está acordado? ㅡ Perguntou, se movendo para fora da cama. Seu pijaminha fofinho de gatinhos era extremamente gracioso e, obviamente, Minho quem tinha dado. Digamos que a pequena tem um amor enorme por felinos mas nunca teve nenhum.
ㅡ Faz tempo. Que tal você ir acordar a Nihyu? ㅡ Subiu as sobrancelhas e se levantou da cama. A pequena Han concordou e foi para o banheiro do quarto.
Minho saiu do cômodo e passou pelo quarto de Noah, vendo Jisung o levando para o banho. Em seguida voltou para a cozinha, finalizando o preparo do almoço.
Naquela tarde de domingo a família iria se reunir para que pudessem passar um tempo juntos. O dia estava lindo e o clima estava ótimo.
Em meia hora pestinhas com nome e sobrenome estavam correndo de um lado para o outro. Noah fugia de Nihyu, a filhinha do meio com cinco anos. Nix tentava parecer rebelde com seus fones de ouvido, mas na verdade estava doida para brincar.
ㅡ Nixie, minha filha, vai brincar. Você fica horas nesse celular ㅡ Lee surgiu na sala, chamando atenção da menina que estava solitária. Ela tirou os fones.
ㅡ Pai, eu não gosto ㅡ Ela disse, fingindo um choro de tão irritada que estava ㅡ O senhor sabe ㅡ Fez bico. Os bicos idênticos aos que Jisung fazia quando iniciava uma manha.
ㅡ Está bem! Vamos sentar com seus avós, vem vem ㅡ Virou-se de costas para Nixie e a mesma ficou de pé no sofá, deixando os eletrônicos de lado e subindo nas costas do pai ㅡ Princesa Nix se prepara para entrar em guerra ㅡ A pequena agarrou o pescoço do pai ㅡ E vai em busca de vitória! ㅡ Correu pela sala. A menina ria animada. No fim, tudo que Nix sempre vai querer é seu pai sendo um crianção junto a si.
Logo Minho viu duas pequenas coisinhas vindo até si. Noah e Nihyu.
ㅡ Papai, quelo colo ㅡ Noah tinha o dedo na boca e pedia estendendo a outra mão em direção ao mais velho.
ㅡ Eu também, eu também! ㅡ Yu pulou animada, ficando mais feliz ainda só de pensar na ideia.
ㅡ Vocês vão matar o papai Min ㅡ Jisung apareceu ㅡ Que tal sentarmos à mesa com os vovôs? Tenho algo para contar ㅡ Piscou e estendeu a mão para os filhos mais novos. Noah e Nihyu correram e deram a mão para o pai mais novo.
ㅡ Hm? Que surpresa. O que você tem para falar? ㅡ Minho trocou um olhar de indagação com Nix, mas a menor também não tinha as respostas que Minho procurava. Lee, com Nixie no colo, foi até a sala de estar. A mesa tinha que ser enorme para caber toda a família.
Jisung deu de ombros e não respondeu. Lee franziu o cenho, desentendido e preocupado.
Durante o almoço todos sentaram-se à mesa e almoçaram a carne e outros adicionais. Por incrível que pareça, as crianças sempre ficavam obedientes na hora de comer – e que bom. Jisung se levantou e chamou a família, roubando a atenção.
ㅡ Seria bom falar para todos já que estão reunidos… Eu… ㅡ Riu baixinho antes de continuar ㅡ Tô grávido ㅡ Sorriu no final. Um sorriso de quem apronta.
ㅡ Aí, não fala isso ㅡ Minho levou a mão até a cabeça, sentindo a pressão baixar. Amava filhos, e tinha falado que queria muitos, mas era extremamente trabalhoso ㅡ Estou velho demais para isso ㅡ Disse brincando e se levantou, indo em direção ao Jisung ㅡ Você tá falando sério?
ㅡ Mais que sério, Min ㅡ Tocou a barriga e Lee fez o mesmo.
ㅡ Vocês deveriam comprar uma televisão maior ㅡ Senhor Lee falou, deixando que os mais velhos rissem, pois apenas eles entenderam.
ㅡ Papai Ji 'tá gávido? ㅡ Nihyu perguntou, se levantando e batendo palmas.
O que são alguns filhos pra quem vai viver a vida toda, não é? Não custa nada aproveitar a vida. A imortalidade faz Jisung muito feliz. Minho faz Jisung feliz. Os filhos lhes fazem felizes e a família unida é tudo que eles mais amam.
Quem diria que um sexo com vampiro levaria a uma vida agitada e cheia de amor.
🩸₊˚ˑ Quem diria que eu iria voltar com essa né? Culpa da Julya.
Espero que tenham amado, beijo! ❤️💋🧛♂️
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