009
001 — A fanfic do Charlie Weasley foi postada, já foram conferir?
002 — Não esqueçam de votar e principalmente, comentar!
003 — Postei um video da fanfic na minha conta do tiktok (sumoconnor), vão lá dar uma olhadinhaaa
PHOENIX HAVIA APRENDIDO QUE a guerra era muito pior do que tudo que ela havia imaginado. As crueldades que havia visto desde o final do ano letivo estariam para sempre marcadas em sua cabeça, assombrando todos os seus pesadelos.
O Ministério da Magia havia sido tomado por Voldemort, tornando Harry Potter e seus dois amigos, pessoas procuradas com recompensas altas por suas cabeças.
O coração da garota batia dolorosamente toda vez que alguém surgia na Mansão Malfoy dizendo que havia conseguido capturar um dos amigos de Potter. Ela respirava aliviada toda vez que percebia que não era Ron Weasley que haviam trazido.
No momento atual, ela estava em uma pequena cidade, após ter conseguido sair um pouco da mansão para poder respirar sem um Comensal colado nela, apenas ela e seu irmão para um momento de paz.
Estava tudo estranhamente calmo, ela estava andando pelas ruas do vilarejo, os braços cheios de sacola quando percebeu uma movimentação suspeita em um dos beco. Draco havia se afastado para comprar algo, deixando a garota sozinha, então ela lentamente segurou sua varinha e se aproximou do beco, dando de cara com três pessoas extremamente familiares.
Ron Weasley foi o primeiro a reconhecer a loira, congelado ao encarar a mesma.
— Phoen...
Phoenix Malfoy olhou ao redor e deu um passo para trás.
— Vou fingir que não vi vocês — sussurrou, séria — mas recomendo que saiam daqui, pois em breve minha tia vai vir para buscar meu irmão e eu.
Harry arregalou os olhos.
— Obrigada.
Ela concordou e então, foi embora, tomando cuidado para não olhar para trás, mesmo que sua vontade fosse de correr até o beco e dar um abraço apertado em Ron, garantir que ele estava bem.
A garota rezava para que o trio não acabasse encontrando nenhum Comensal em seu caminho.
Quando Draco voltou para onde a irmã estava, a encontrou com o rosto pálido, como se houvesse acabado de ver um fantasma.
— O que aconteceu?
Ela forçou um sorriso.
— Nada, conseguiu comprar o que queria?
Eu não consegui ir embora graciosamente
E você é o herói voando por aí, salvando a todos
O DIA ESTAVA CALMO NA MANSÃO MALFOY, a garota estava bebendo chá com sua mãe e aproveitando as férias de Páscoa quando Bellatrix surgiu como um furacão, uma expressão lunática em seu rosto quando encarou a sobrinha. A jovem não lembrava-se da última vez que havia visto sua tia tão agitada, parecia que um desastre estava prestes a acontecer.
— Você!
Phoenix franziu a testa, Narcisa olhando de forma preocupada para o que estava acontecendo.
— Tia, está tudo bem?
Bellatrix andou até a garota e agarrou seu pulso, a puxando para longe da mesa.
— Você estudou com Potter, não é?
A garota congelou por um momento, com medo do que poderia vir a seguir.
— Sim, mas...
— Ótimo — ela respondeu — alguns caçadores de recompensa acabaram de nos trazer três jovens dizendo que é Potter e seus amiguinhos, mas o rosto de um deles está estranho e preciso que você me diga se é ou não o Potter, pois aparentemente Draco não consegue ter certeza.
Ela pensou em todas as desculpas que poderia dar, mas sua tia já estava lhe arrastando para uma das salas de reunião da mansão.
Ao chegar, Phoenix se deparou com Ron Weasley, Hermione Granger e um Harry Potter com o rosto deformado como se tivesse sido azarado, o que provavelmente a sangue-ruim havia feito para os caçadores ficarem em dúvida.
Havia sido inteligente, sem dúvida.
Draco estava parado no canto da sala, olhando para absolutamente qualquer coisa que não fosse os três grifinórios.
— Então, é ele ou não? — Bellatrix perguntou, impaciente.
Phoenix se aproximou lentamente de Harry Potter, o analisando lentamente enquanto fingia pensar se era ou não ele.
— Como meu irmão disso, não dá para ter certeza — respondeu, então fez uma careta — afinal, isso é uma cicatriz ou um arranhão? Recomendo um bom tratamento para a pele, se quer saber.
Bellatrix franziu a testa.
— Então você não tem certeza se é o Potter?
A loira deu de ombros.
— Tia, na última semana, sete pessoas diferentes apareceram aqui dizendo que haviam encontrado o Potter — resmungou — e não era ele, só acho que tudo isso é uma perca de tempo.
Lúcio bufou, se aproximando da filha.
— Filha, se formos nós que entregarmos Potter ao Lorde das Trevas, tudo será perdo...
— Ora, não vamos esquecer quem, de fato, o capturou, espero, sr. Malfoy? – disse Greyback, em tom de ameaça.
Phoenix fez uma careta, repentinamente lembrando que o lobisomem ainda estava ali.
— Como se o nosso lorde fosse parabenizar um lobisomem — ela retrucou, nojo soando em sua voz — você nem é um bruxo, é só um lacaio qualquer.
Bellatrix mandou um olhar severo para o homem quando ele deu um passo na direção da garota.
— Eu não chegaria perto da minha sobrinha, se fosse você.
Lúcio se aproximou do garoto, o analisando.
— Que foi que você fez com ele? — perguntou Lúcio a Greyback. — Como foi que ele ficou nesse estado?
— Não fomos nós.
— Está me parecendo mais uma Azaração Ferreteante – retrucou Lúcio.
Narcisa, que havia seguido a filha e a irmã até a sala, estava nervosa com toda a situação.
— É melhor termos certeza, Bella – Narcisa murmurou para a irmã — Absoluta certeza de que é Potter, antes de chamarmos o Lorde das Trevas... Dizem que isto é dele.
Todos olharam para a varinha que do garoto, Phoenix viu a oportunidade perfeita para colocar ainda mais dúvidas em todos na sala, ela desejava que os três pudessem apenas desaparecer.
— Eu estudei com o Potter e essa não parece a varinha dele — Phoenix retrucou — o nosso Lorde vai ficar furioso se a gente o chamar por causa de um alarme falso, vocês lembram o que ele fez com Rowle e Dolohov?
Lúcio fez uma careta.
— Você tem razão, filha.
— E a sangue ruim aqui? — rosnou Greyback, apontando para Hermione.
Phoenix gelou por um momento.
— Esperem — disse Narcisa, incisivamente. — Sim... sim, ela esteve na Madame Malkin com Potter! Vi a foto dela no Profeta! Olhe, Draco, não é a garota Granger?
— Eu... talvez... é — o garoto murmurou, distante.
Draco lançou um olhar para a gêmea, que fingiu não ver.
— Então, esse é o garoto Weasley! — gritou Lúcio, dando a volta aos prisioneiros para encarar Ron — São eles, os amigos de Potter... Phoenix, olhe para ele, não é o filho do Arthur Weasley, como é mesmo o nome dele...?
Phoenix sentiu todo o seu corpo ficar tenso.
— Ron Weasley? — ela perguntou, falsamente confusa — Nem todos os ruivos do mundo são da família Weasley, pai.
Ela achou que havia convencido todos, mas então os olhos de Bellatrix focaram em algo.
— PAREM — Bellatrix gritou — Vamos todos morrer se o lorde vier agora.
— Tia, o que foi? — perguntou, preocupada com a reação inesperada da mulher — Você está bem?
Bellatrix a ignorou e avançou na direção dos jovens.
— Que é isso?
— Espada — grunhiu um sequestrador, como se fosse óbvio.
Os olhos da mulher brilhavam em ódio.
— Entregue-a.
Phoenix observou a cena, ficando cada vez mais preocupada com a reação da sua tia por causa da espada.
— Não é sua, senhorita, é minha, fui eu que a encontrei — o homem retrucou.
Um clarão vermelho iluminou a sala e Phoenix recuou, percebendo que sua tia havia estuporado um dos sequestradores. O outro homem tirou sua varinha do bolso, o rosto vermelho de raiva.
— Com quem você acha que está brincando?
— Estupefaça! Estupefaça!
Os sequestradores não eram páreo para Bellatrix, embora fossem quatro contra uma, afinal, ela era uma bruxa talentosa. Os homens tombaram onde estavam, todos exceto Greyback, que foi forçado a se ajoelhar, com os braços estendidos, Bellatrix curvou-se sobre o lobisomem, segurando a espada firmemente na mão, o rosto lívido.
— Onde foi que você obteve essa espada? — sussurrou para Greyback.
A jovem loira demorou um momento ao reconhecer a espada, percebendo que era a relíquia do fundador da Grifinória.
— Como ousa? — rosnou ele, sua boca a única coisa que se movia ao ser forçado a encarar a bruxa — Solte-me, mulher!
Phoenix lentamente se moveu para a direção dos três jovens, que olhavam para a cena em choque. Ron olhou em pânico para ela, ele havia passado os últimos meses desejando ver ela novamente, mas nunca imaginou que seria daquela forma.
— Onde foi que você obteve essa espada? — repetiu ela, brandindo-a em seu rosto. — Snape mandou-a para o meu cofre em Gringotes!
— Estava na barraca deles — respondeu a voz áspera de Greyback — Solte-me, estou dizendo!
Bellatrix se virou para Draco.
— Leve esse lixo para fora e se não tiver capacidade para se livrar deles, sua irmã o fará mais tarde.
Draco apenas concordou com a tia e se moveu para tirar os homens desacordados da sala, Narcisa mordeu o lábio inferior, furiosa.
— Levem os prisioneiros para o porão enquanto Phoenix pensa, para ter certeza se é ou não o Potter — murmurou — também preciso pensar em como resolver esse problema.
Lúcio revirou os olhos.
— Leve-os para o porão, Greyback.
— Todos, menos a sangue-ruim — Bellatrix resmungou.
Phoenix viu os olhos de Hermione brilharem em pânico enquanto Greyback a jogava no chão, em direção a Bellatrix.
— Não toque nela! — Ron gritou.
— Se ela morrer durante o interrogatório, você será o próximo. No meu caderninho, traidor do sangue vem logo abaixo de sangue ruim.
A loira se aproximou da tia.
— Eu mesma irei levar eles para o porão, tia — falou, forçando um sorriso — Não acredito que esse lobisomem seja competente o suficiente para isso.
Bellatrix suspirou.
— Você tem razão.
Phoenix agarrou o pulso dos dois e arrastou ambos para fora da sala, andando pelo enorme corredor que dava para o porão, que havia sido reformado para ser uma prisão.
— Phoe...
— Calados — ela sussurrou, nervosa — nós estamos fodidos.
Harry ofegou.
— Volta lá para dentro e salva a Hermione da sua tia, por favor.
Ela revirou os olhos.
— Não é fácil assim — retrucou — vocês não sabem como minha tia é.
— Sei que você acha que a Hermione é só uma sangue ruim — Ron sussurrou — Mas ela é nossa amiga.
Phoenix respirou fundo.
— Eu vou colocar vocês no porão junto com os outros — ela murmurou — Elfos domésticos podem ser invocados, então chamem por Dobby, ele conhece tudo da Mansão e vai conseguir soltar vocês.
Harry concordou rapidamente.
— Ok.
— Se a minha tia descobrir que estou ajudando vocês... — Phoenix tremeu — Digamos que eu prefiro morrer do que aguentar o que ela vai fazer comigo.
E se eu estou morta para você
Porque está no meu velório?
PHOENIX SE RECUSAVA A OLHAR PARA o estado de Hermione, deitava no chão frio da sala, ela sabia como era estar na frente da fúria de Bellatrix.
Grampo analisava a espada enquanto a bruxa o encarava de forma impaciente.
— Então? É a espada verdadeira?
— Não, é falsa.
Bellatrix respirou fundo.
— Você tem certeza?
— Sim.
O alívio se espalhou em seu rosto, toda a tensão se dissipou.
— Ótimo.
Com um gesto displicente da varinha, fez mais um corte profundo no rosto do duende, fazendo-o cair, com um berro, aos seus pés. Bellatrix chutou-o para longe.
— E agora, querida, é ou não Harry Potter que está no nosso porão?
Ela encarou a sobrinha, enquanto Phoenix se esforçava ao máximo para seu corpo não parecer tenso.
— Já falei que não tenho certeza.
Bellatrix se aproximou e colocou a mão no queixo da garota.
— Eu acho que você está mentindo — sussurrou — o que eu não consigo entender, é o motivo de você estar protegendo Potter.
— Eu não estou mentindo para proteger o Potter — Phoenix retrucou — olha o estado do rosto do garoto, como você quer que eu tenha certeza? E se eu achar que for e estiver enganada? Qual acha que vai ser a reação do lorde se tiver vindo aqui para algo falso?
A mulher estreitou os olhos, analisando a sobrinha com atenção.
— Vamos descobrir e rezar para que não seja falso.
Ela levantou a manga do vestido e encostou o dedo indicador na marca negra, enquanto a garota queria desesperadamente impedir.
— Tia, não...
Bellatrix bufou e apontou a varinha para a sobrinha.
— Eu realmente gosto de você, querida, mas você está de castigo até eu descobrir o motivo pelo qual está mentindo para mim — falou, séria — Crucio.
Phoenix fechou os olhos, sabendo que a sensação que viria a seguir era torturante, seu corpo atingiu o chão e ela gritou quando o feitiço se espalhou pelo seu corpo, a dor percorrendo por suas veias enquanto ela só desejava que aquilo parasse.
— NÃO TOCA NELA.
Ron Weasley invadiu a sala, olhando furioso para Bellatrix. Ela apontou a varinha para o ruivo, mas ele foi mais rápido.
— Expelliarmus!
Lúcio, Narcisa e Greyback invadiram a sala, ao ouvir os gritos. Harry pegou a varinha de Bellatrix que havia voado pelo ar e mirou no homem loiro, que vinha em sua direção.
— Estupefaça!
O homem bateu contra a lareira, feitiços voavam pela sala junto com jorros de luz, lentamente Phoenix sentiu a dor diminuir, respirando com dificuldade. Ela se arrastou pelo chão e pegou sua varinha que havia caído, Phoenix pensou nas noites em que rezou para que aquele momento nunca acontecesse.
— PAREM OU ELA MORRE.
Bellatrix agarrou o corpo de Hermione, que parecia inconsciente, enquanto segurava a faca de prata contra a garganta da garota.
— Larguem suas varinhas — sussurrou a bruxa — Larguem ou vão ver como o sangue dela é imundo!
Phoenix se apoiou na parede para conseguir levantar. Harry e Ron ainda não haviam largado as varinhas, Lúcio estava inconsciente, Narcisa parecia congelada e Greyback estava parado no canto da sala.
— Eu disse, larguem as varinhas — Bellatrix repetiu.
Então, ela pressionou a faca contra o pescoço de Hermione, até gotas de sangue começarem a escorrer.
— Está bem!
Os dois garotos deixaram as varinhas caírem.
— Ótimo — ela disse, satisfeita — Phoenix, pegue as varinhas deles, o lorde está vindo.
Phoenix não se mexeu para pegar as varinhas, o que fez Bellatrix soltar um suspiro impaciente.
— Eu juro que se você não pegar essas varinhas, querida, vai se arrepender.
Quando ela disse a última palavra, ouviram um rangido estranho vindo do alto. Todos ergueram os olhos a tempo de ver o lustre de cristal estremecer e, com um forte estalo e um tinido agourento, começar a despencar.
Bellatrix estava diretamente embaixo do lustre, ela largou Hermione e atirou-se para um lado, gritando. O lustre se espatifou no chão, produzindo uma explosão de cristais e correntes, desabando sobre Hermione e o duende, que ainda segurava a espada de Gryffindor. Ron se jogou na direção de Phoenix, fazendo os dois rolarem no chão para longe dos estilhaços.
Harry aproveitou o momento e pegou a varinha que havia deixado cair no chão, apontando para o lobisomem e o fazendo voar pela sala.
Narcisa arregalou os olhos.
— Dobby! Você! Você fez o lustre cair...
O pequeno elfo entrou na sala, o dedo trêmulo apontando para sua antiga senhora.
— Não deve ferir Harry Potter — guinchou.
— Mate logo ele, Çissa! — Bellatrix resmungou.
Dobby arrancou a varinha de Narcisa, que o encarou incrédula.
— Seu macaquinho imundo! — vociferou Bellatrix — Como ousa tirar a varinha de uma bruxa, como ousa desafiar os seus senhores?
— Dobby não tem senhores! — guinchou o elfo — Dobby é um elfo livre, e Dobby veio salvar Harry Potter e seus amigos! Assim como a menina Phoenix.
Phoenix levantou do chão, com a ajuda de Ron, que havia envolvido o braço ao redor da cintura dela. Os dois estavam cheio de cortes devido aos estilhaços, Phoenix observou o elfo e quis chorar, por saber que ele ainda se importava com ela ao ponto de querer a salvar.
Tudo aconteceu rápido demais, Ron agarrou Phoenix e o corpo de Hermione, fazendo Phoenix mergulhar na escuridão.
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