004
001 — Quais músicas combinam com o Ron e a Phoenix?
002 — Não esqueçam de votar e principalmente, comentar!
SE TORNAR UMA DAS FAVORITAS DE DOLORES, se tornou útil muito rapidamente, pois era como Phoenix conseguia se encontrar com Ron e não acabar tendo um mês de castigo.
— Sabe, eu não sei se a Casa dos Gritos é o melhor lugar para um encontro.
Phoenix revirou os olhos enquanto arrastava Ron Weasley até a velha casa, ela havia roubado comida das cozinhas - na verdade, havia sido Dobby que descobriu seus planos e preparou uma cesta enorme com todos os favoritos da garota - e havia conseguido uma toalha xadrez, tinha tudo o que precisava para um encontro decente.
— Eu acho que é emocionante.
— Não é realmente um lugar amaldiçoado, você sabe disso, certo?
Ela gargalhou.
— Sim, eu sei.
Os dois se aproximaram do Salgueiro Lutador e a garota rapidamente usou uma longa vara para apertar o lugar que fazia a árvore congelar. Então, os dois entraram pela passagem secreta e andaram pelo túnel até chegarem na casa.
— Eu estava pensando — Ron murmurou, enquanto eles arrumam as coisas em uma das salas — o que você acha de conhecer a minha família?
Phoenix franziu a testa,
— Como assim? Eu já conheço seus irmãos, que aliás, me odeiam.
Ron corou, sentindo-se repentinamente nervoso com o olhar da garota. Ele havia treinado aquilo diversas vezes na frente do espelho, mas não era a mesma coisa que estar na frente dela.
— Nós estamos juntos, não é?
— Sim.
Ele passou as mãos pelos cabelos.
— Então, eu estava pensando em apresentar você para os meus pais, dizendo que estamos juntos... No Natal — ele falou rápido, nervoso — Já que você tinha dito que não estava planejando ir para casa no feriado.
A garota congelou por um momento.
— Ron... — sussurrou — Você falou com a sua família sobre isso?
— Sim.
Ela o encarou surpresa.
— E eles sabem que sou eu?
O ruivo parou por um momento.
— Eu disse que queria apresentar alguém, mas não citei seu nome — ele admitiu, desviando o olhar — Depois que te conhecerem, tenho certeza que vão te adorar, sério. Não tem com o que você se preocupar!
Phoenix sabia que, na verdade, ela tinha muito com o que se preocupar.
— Meu pai faz a vida da sua família um inferno sempre que possível, meu irmão é um verdadeiro idiota as vezes e você já deve ter reclamado de mim milhares de vezes — ela murmurou, desanimada — eu acho que tenho sim com o que me preocupar.
Ele suspirou.
— Você é diferente da sua família, loirinha.
Por um momento, ela sentiu seus olhos lacrimejar pela forma que Ron havia dito aquilo, como se acreditasse naquelas palavras com todo o seu coração.
— E se você descobrir que eu não sou tão diferente deles?
Ron se aproximou e segurou o rosto dela com as mãos.
— Eu conheço o seu coração e sei exatamente como você é. Você é incrível, corajosa e tem um coração enorme.
Phoenix se esforçou para sorrir, ela pensou em como Ron iria agir quando descobrisse sobre a marca e sobre Voldemort, se ele iria entender que ela nunca teve escolha, se ainda iria gostar dela depois disso, se eles ainda teriam um futuro juntos.
Ela sabia que ele não iria continuar a olhando dessa forma quando descobrisse.
Os dois começaram a comer as comidas que Dobby havia preparado, a lua iluminava as janelas da casa enquanto a garota desejava que aquele momento durasse para sempre, que ficasse tudo bem.
Foi naquela noite, em que tiveram sua primeira vez.
"Eu não consegui ir embora graciosamente
Porque quando eu brigava, você me dizia que eu era corajosa"
PHOENIX ESTAVA TENDO UM dia normal, ao menos, até ser chamada no escritório do diretor, no meio da tarde. Ela sabia que não havia motivos para Dumbledore a chamar para uma conversa, o que apenas a deixou ainda mais preocupada.
— Hã... Diretor?
Dumbledore virou a cadeira, olhando para a garota.
— Phoenix, por favor, sente-se — ele disse, com aquele tom leve — Aceita alguns biscoitos com chá?
Lentamente a garota se aproximou e sentou na cadeira vazia de frente para a mesa do homem, olhando surpresa para o bule de chá e os biscoitos que haviam em cima de mesa, ao lado de alguns livros.
— Eu aceito, obrigada.
Ele concordou e serviu duas xícaras de chá e entregou uma para a garota.
— Você sabe por que a chamei aqui?
— Não, senhor.
O homem se ajeitou na cadeira, observando a garota com atenção.
— Sabe, eu não pretendia conversar sobre esse assunto tão cedo, mas devido alguns fatores, decidi que seria bom — ele respondeu — Chegou aos meus ouvidos sobre um acontecimento trágico que aconteceu no verão. Posso ver o seu braço?
Phoenix congelou.
— Senhor...
— Seu braço, por favor.
Ela estendeu o braço, Dumbledore o pegou com cuidado e puxou a manga do uniforme dela, observando a pele pálida e até então, sem nada.
— Um feitiço muito bom que Voldemort usa para esconder a marca dos seus Comensais.
Dumbledore apontou sua varinha para o braço dela e no segundo seguinte, as linhas escuras da marca negra começaram a surgir na pele pálida. Phoenix resistiu à vontade de se encolher.
— Senhor, eu não tive escolha.
Ele a encarou.
— Eu sei disso, Phoenix — ele respondeu — e confesso que admiro sua coragem por ter enfrentado tudo isso. Não estou aqui para lhe julgar e sim, para oferecer a minha ajuda.
Por um segundo, Phoenix considerou que aquilo fosse um golpe ou alguma jogada mirabolante de Dumbledore, mas ela estava desesperada e não tinha outra opção além de aceitar a ajuda que ele estava oferecendo, seja ela qual fosse. A garota concordou, sentindo seus olhos lacrimejar.
— Como você vai me ajudar?
Um pequeno sorriso surgiu no homem.
— Há muito tempo atrás, criei a Ordem da Fênix para lutar contra Voldemort, logo no início — ele explicou — Quando ele voltou, reuni novamente os membros da Ordem, como Remus Lupin, a família Weasley e entre outras pessoas que não vem ao caso agora. Se você quiser, temos um lugar seguro para você ficar e formas de lhe proteger.
Phoenix arregalou os olhos.
— O senhor... Vai mesmo me ajudar?
— Você quer ser ajudada?
Uma pequena lágrima escorreu pelo rosto dela.
— Sim.
— Então vou lhe ajudar — ele respondeu — Eu só preciso que você me forneça algumas informações. Há algo que Voldemort tenha contado apenas para você? Ouvi dizer que ele tem um interesse especial em você e propôs lhe ajudar a estudar mais sobre maldições.
Ela repassou na sua mente todas as conversas que havia tido com o Lorde das Trevas durante as sessões de estudo que ele organizava.
— Ele vai libertar seus Comensais que estão presos em Azkaban.
Dumbledore concordou.
— Eu imaginei que ele faria algo assim, você sabe quando ele pretende fazer isso?
— Mês que vem, acho — ela murmurou — ele estava tentando reunir mais Comensais e enfeitiçar alguns membros do Ministério que tem acesso a Azkaban.
O homem desviou o olhar, parecendo pensativo.
— Interessante. Se lembrar de mais alguma coisa, não pense duas vezes antes de me procurar — Dumbledore falou, calmamente — Ouvi dizer que Ronald Weasley lhe convidou para passar o Natal com a família dele, que estão hospedados na sede da Ordem.
Phoenix arregalou os olhos.
— E-eu não sabia que eles estavam na sede da Ordem.
— Eu sei, a sede está protegida por um feitiço de proteção — ele explicou — aqui está o endereço.
Ele entregou um pedaço de pergaminho para a garota, que rapidamente o desdobrou e viu a letra elegante do diretor.
Largo Grimmauld, N°12
— Isso...
— É o endereço — Dumbledore falou — Severus Snape é um grande aliado meu, ele irá falar para os seus pais que você decidiu passar as férias em Hogwarts, eles não vão desconfiar se você estiver em outro lugar.
— Obrigada, de verdade.
Dumbledore lhe estendeu um biscoito.
— Sabe algo interessante sobre as fênix? Quando todos acham que estão mortos, as fênix sempre dão um jeito de ressurgirem das cinzas — ele murmurou — Phoenix é um nome especial, assim como você.
"E se eu estou morta para você
Porque está no meu velório?
Me amaldiçoando, desejando que eu tivesse ficado
Olhe como minhas lágrimas ricocheteiam"
PHOENIX HAVIA ARRUMADO TUDO o que precisaria para passar o Natal na sede da Ordem, ela também havia comprado presentes para todos que sabia que estariam lá, na esperança de conseguir agradar as pessoas.
Agora, ela estava sentada na sala comunal da Sonserina, aproveitando o fogo da lareira e lendo um livro.
— Você realmente vai me obrigar a ir passar o Natal sozinho em casa?
A voz desanimada de Draco chamou a atenção da garota.
— Você poderia ficar aqui durante as férias — Phoenix murmurou — aqui você estaria seguro.
Draco suspirou, se jogando ao lado da irmã no sofá.
— Mamãe iria surtar se nós dois resolvermos ficar em Hogwarts — retrucou — você sabe como ela é.
Por um momento, ela se sentiu culpada.
— Eu posso ir e você ficar, se quiser.
— Prefiro você longe de você-sabe-quem — Draco sussurrou — não acho que é um bom sinal a forma como ele presta atenção em você.
Phoenix sabia que seu irmão tinha milhares de defeitos, mas ela também sabia que ele a amava profundamente e faria qualquer coisa para a manter segura. Alguns diziam que isso era por causa da ligação estranha que os gêmeos tinham, mas Phoenix e Draco eram capazes de sentir as dores um do outro.
— Já que não vamos estar juntos no Natal — ela disse, na tentativa de mudar de assunto — Vou entregar seu presente agora.
— Vou pegar o seu também, então.
Os dois levantaram de onde estavam e correram até seus dormitórios, poucos momentos depois, estavam novamente na sala comunal, ambos segurando embrulhos de presente bem elaborados.
Draco entregou o seu primeiro e Phoenix rapidamente o pegou, se sentando no tapete fofinho verde escuro e abrindo o pacote. Ao abrir, ela teve a visão de um bonito e luxuoso colar de prata, com o pingente de uma fênix cravejada de esmeraldas, ela estava simplesmente apaixonada.
— É lindo!
— Eu sei — ele murmurou — é para você usar no Natal e lembrar de mim, seja lá onde você estiver.
Ela o encarou.
— Eu vou passar o Natal aqui.
O loiro revirou os olhos.
— Sei que você está mentindo — retrucou — e também não quero que me diga para onde vá, porque é mais seguro se eu não souber. Só quero que você tenha algo para lembrar de mim, que nós dois somos uma família, para sempre.
Phoenix sorriu triste.
— Coloca para mim?
Ele concordou e colocou o colar ao redor do pescoço dela.
— Eu tenho muito bom gosto.
— Eu sei — ela debochou, se divertindo — Esse aqui é o seu.
Draco pegou o pacote e rapidamente o abriu, ele arregalou os olhos ao ver o que era.
— Você comprou ingressos para o show das Esquisitonas?
— É, para a gente ir no verão.
Um sorriso surgiu no rosto dele.
— Vai ser incrível.
Nenhum dos dois comentou sobre a possibilidade do próximo verão ser ainda pior que o anterior.
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