003
001 — To com pena da Phoenix, aaaaaa
002 — Não esqueçam de votar e principalmente, comentar!
PHOENIX MALFOY SABIA QUE O VERÃO tinha altas chances de ser terrível, mas ela nunca imaginou que sua casa iria viria a sede de Voldemort. Os poucos Comensais da Morte que haviam retornado imediatamente para o lado do Lorde das Trevas no cemitério, entravam e saíam da Mansão Malfoy todos os dias.
A garota havia ficado trancada dentro do seu quarto o verão inteiro junto com o seu irmão, Draco e ela haviam decidido que era mais seguro dormirem no mesmo local.
Nem mesmo a carta dizendo que ela e seu irmão seriam monitores conseguiu melhorar o seu humor fúnebre.
Lúcio Malfoy estava mais distante do que nunca dos filhos enquanto Narcisa fingia que nada estava acontecendo, Phoenix sentia que iria enlouquecer a qualquer momento. Todas as vezes que ela era obrigada a sentar-se na mesa junto com Voldemort e fazer uma refeição, tendo que sorrir e ser educada, uma parte da garota morria.
— Severus comentou que você é uma aluna prodígio e tem um talento incomparável para maldições.
Por um segundo, ela congelou com o garfo a meio caminho da boca, eram raras as vezes que Voldemort se dirigia diretamente a ela. Draco chutou sua perna por debaixo da mesa, fazendo a garota sorrir.
— Eu gosto de estudar, sempre fui uma criança curiosa.
Ele concordou, seus olhos frios focados na garota loira, fazendo um arrepio gélido atravessar o corpo dela.
— Bom ouvir isso, tenho alguns livros que você pode estudar.
Narcisa sorriu simpaticamente.
— Meu lorde, aceita mais uma taça de vinho?
Era óbvia sua tentativa de mudança de assunto, mas Voldemort a ignorou, seus olhos ainda focados na garota.
— Eu estava comentando com Lúcio que seria muito interessante você se juntar a nós, mesmo que seja tão nova, sei reconhecer um talento natural quando vejo um — ele comentou — Você pode se tornar grande um dia, fama e poder não lhe interessam?
A garota não sabia o que responder, sua família estava em pânico e ela sabia que seria uma péssima ideia contrariar o homem.
— É o meu maior desejo, na verdade.
— Ótimo, mais tarde iremos fazer uma cerimônia de iniciação, você será nossos olhos e ouvidos em Hogwarts, assim como o seu irmão.
Phoenix sentiu vontade de sair correndo da mesa e vomitar.
— Meu lorde, não que eu esteja lhe contrariando, mas e se alguém ver a marca em mim? Isso faria mais pessoas acreditarem no velho Dumbledore.
Voldemort pareceu considerar por um momento.
— Existe um feitiço capaz de esconder a marca, não se preocupe — ele respondeu — mas admito que gosto de alguém que seja capaz de pensar como você.
O destino de Phoenix Malfoy havia sido selado e não havia nada que ela pudesse fazer.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela se encontrava no meio do porão da Mansão Malfoy, no meio de um círculo de Comensais, com Voldemort marcando seu braço. A dor era insuportável e naquele momento, ela só quis morrer.
Phoenix Malfoy só conseguiu pensar que Ronald Weasley nunca mais olharia em seus olhos se descobrisse sobre aquela marca.
Depois, ela foi para o seu quarto e agarrou seu irmão, chorando a noite inteira enquanto ele a consolava.
"Nós reunimos pedras, sem saber o que elas vão significar
Algumas para lançar, outras para fazer anéis de diamante
Você sabe que eu não queria ter que te assombrar"
ELA NUNCA ACHOU QUE FICARIA tão feliz de poder voltar para Hogwarts, o caminho até a estação foi silencioso e ela nem sequer se despediu dos seus pais, apenas entrou no trem e escolheu uma cabine vazia.
Phoenix queria fechar os olhos e esquecer tudo o que havia acontecido durante o verão, mas havia uma dor insistente em seu braço, onde a marca se encontrava.
O trem começou a se movimentar quando a porta da cabine abriu, fazendo a garota bufar.
— Eu quero ficar sozinha, Draco — resmungou.
— Eu não sou o Malfoy, desculpa te decepcionar.
Ela imediatamente abriu os olhos, tendo a visão de uma figura ruiva com as bochechas coradas e cabelos bagunçados. Ron Weasley havia crescido durante o verão, estava mais alto e havia menos espinhas no seu rosto.
— Ron!
Phoenix não pensou antes de levantar e jogar os braços ao redor do ruivo, que soltou uma risadinha ao envolver a cintura dela com seus braços.
— Oi.
— Oi.
A garota ficou na pontinha dos pés e beijou o ruivo.
Durante o verão, ela se pegava todas as noites desejando poder estar nos braços dele, segura.
— Parece que sentiu saudades — ele murmurou, divertido.
Phoenix se afastou.
— Um pouquinho.
— Tenho algo muito incrível para te contar — ele disse animado, sentando-se no banco da cabine — eu fui escolhido para ser monitor da Grifinória!
Ela arregalou os olhos.
— Isso é incrível!
Ron olhou para ela, incrédula, ela era a primeira pessoa que ele contava a notícia e não agia como se fosse algo impossível.
— Você não está surpresa com isso?
A garota bufou.
— Óbvio que não.
Ele sorriu.
— Obrigada, eu acho — murmurou — meus pais me deram uma vassoura nova por causa disso, quer dizer, não é uma vassoura top de linha, mas já melhor do que a minha velha.
Phoenix sentou-se ao lado dele, o observando com atenção.
— Me conta tudinho sobre essa vassoura.
Ele corou, sentindo seu coração esquentar. A garota tinha um jeito de fazer as pessoas ao seu redor se sentirem especiais.
— Ela não é de uma marca famosa ou coisa assim, mas é incrível, há dois anos atrás, era extremamente usada em times pequenos e...
Naquele momento, Phoenix acreditava que poderia fingir que seu verão não aconteceu.
Ela estava em Hogwarts, estava segura até às próximas férias.
Quando Ron passou o braço ao redor dela, a garota dormiu de verdade pela primeira vez em semanas, sem se preocupar com o que poderia acontecer no meio da noite.
"Mas que cena fantasmagórica
Você usa as mesmas jóias que eu te dei
Enquanto me enterra"
DOLORES UMBRIDGE ERA O DIABO em forma humana e usando rosa. Phoenix odiava aquela mulher com todas as forças do seu ser, cada segundo que era obrigada a ficar na mesma sala que a mulher, parecia séculos de tortura.
— Eu a odeio — a garota resmungou, saindo da sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Draco ajeitou seu uniforme.
— Eu acho legal ver o Potter morrendo de raiva e não sendo o preferido de um professor.
Ela revirou os olhos.
— Sabe, tem momentos em que eu quase acredito que você está apaixonado pelo Potter — murmurou.
O loiro bufou.
— Engraçadinha.
Phoenix deu de ombros e continuou o caminho até a próxima aula, Hogwarts não estava sendo tão incrível quanto imaginava, ainda mais com a velha começando a tomar conta de tudo.
Seus momentos com Ron eram menores do que ela gostaria.
— Aliás, como seu irmão, sinto que sou obrigado a lhe dizer que continuar se encontrando com o ruivo idiota é uma péssima ideia — Draco sussurrou, olhando ao redor para ter certeza que ninguém estava escutando — Se ele descobrir sobre você sabe o que e espalhar para as pessoas, estamos ferrados.
A garota revirou os olhos.
— Ele não vai descobrir, relaxa.
— Mas se descobrir...
Ela se virou para o irmão, que tinha uma expressão nervosa no rosto.
— Ele gosta de mim, de verdade.
Draco franziu a testa.
— Ele pode até gostar de você, mas entre você e os amigos dele, ele vai sempre escolher os amiguinhos.
Phoenix revirou os olhos.
— Você é muito pessimista.
— Eu sou realista, é diferente.
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