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Capítulo Único: Daenerys


Ela sentou-se às suas costas e retirou cada uma das campainhas de seus cabelos. O tilinto suave relaxavam os músculos das costas do senhor, seu marido, e com esta mesma delicadeza, desfez a longa trança negra. Usou as pontas finas dos dedos desvanecidos para o pentear e lavou-os na bacia para livrá-los do óleo e do suor.

Ele a repousou suavemente em seu leito macio, feito de crina de corcel e seda, e a envolveu com seus fortes braços. Os cabelos se mesclavam, preto no branco, e seus grossos e ásperos lábios a esmagaram.

Dany arfou.

O céu estava limpo e estrelado e a seda não fora estendida sobre a tenda àquela noite, o que lhes há proporcionado a bonita visão do céu. As coisas mais importantes na vida de um khal eram feitas à céu aberto, Dany aprendera e, isso, era algo que jamais esqueceria.

As poucas velas inflamadas coloriam o interior da tenda de laranja. Laranja, como a pele de seu amado Khal Drogo. Daenerys arfou quando os lábios dele a tomaram o pescoço e arfou novamente quando desceram para os seus seios. Seus franzinos dedos perderam-se nos nós dos longos cabelos escuros. Ela os puxava, vez ou outra, mas era involuntariamente. Atos, estes, causados pelo calor de seu corpo e a ansiedade de sentir aqueles lábios em cada minúsculo quinhão de seu corpo.

Daenerys bradou, quando os lábios de Khal Drogo encontraram o vão de suas pernas. Uma das aias, Doreah, assustou-se e ligeiramente adentrou a tenda indo ao auxílio de sua khaleesi. Deu meia volta, então, quando percebeu que ela estava com o khal.

O corpo de Dany contorcia-se e retorcia-se, dançando conforme a suave melodia dos anéis dos bigodes do khal. As mãos dela afrouxavam, mas os nós dos dedos voltavam a tecer e ela se comprimia sempre que sentia prazer.

Ganhara um último beijo no interior da coxa alva e os pequenos anéis tilintaram uma última vez. O preguiçoso corpo insistia em continuar ali, deitado, mas forçou os pulsos e colocou-se a engatinhar. Os músculos do tórax estavam a mostra e tão perfeitamente desenhados que pareciam esculpidos em carrara. O membro fazia pressão contra o couro de cavalo da calça, e Dany, primeiro, livrou-o do cinto com medalhões de ouro, prata e bronze, desatando-o e colocando junto dos sinos dos cabelos e, agora, dos bigodes também. Depois, livrou seu khal da calça e, mais rápido do que ela poderia perceber, foram os seus braços, que a levantaram pelas ancas e a sentaram sobre si.

Sua cabeça pendeu para trás, proporcionando a Khal Drogo a bonita visão de seu pescoço albino que mais parecia brilhar. Tratava-se do reflexo das luzes das velas e das estrelas nas pequenas gotículas de suor que brotavam por ali e por todo o corpo miúdo.

Daenerys pegou o seu rosto com ambas as mãos. Os olhos cintilavam — costumeiramente escuros — como sílex polido e, enquanto o cavalgava, pressionou sua testa contra a dele e segurou ao próprio lábio inferior entre os dentes, freando o alvoroçar de sua voz acume que alava da garganta, como o fogo de um dragão.

As grandes mãos do khal a apoiam, uma a segurou pela cintura e a outra apoia-a as costas. Suas respirações se misturam no restrito espaço entre seus rostos e soa quente. Tão quente, que faz suas testas suarem; faz suas mãos escorregarem; e os corações acelerarem. Os lábios do khal a beijam e Dany os morde. Não com força, pois ela já não as tem. Seu corpo treme ao atingir seu ápice de prazer e, apenas continua a se mover, porque as mãos de Khal Drogo não a permitem que pare. Não até que ele atinja o seu orgasmo. Isso também não demora a acontecer.

O corpo do khal se deita para trás e o de Dany sobre ele. Os lábios grossos fazem pressão contra sua testa e Daenerys sorriu com lágrimas nos olhos. Entre suas pernas, o sêmen escorre, pegajoso, e uma das mãos do khal repousam sobre seu abdome convexo.

— Esposa Dan Ares. Lua da minha vida! — Diz ele em tom rouco e baixo.

— Senhor, meu Marido. Meu Sol e Estrelas! — Dany respondeu, colocando a mão sobre a dele e aninhando a cabeça em seu peito.

Abraçados, não demoraram a pegar no sono juntos.

Khalakka dothrae!

Rakh! Rakh! Rakh haj!


Os olhos de Daenerys se abriram, de repente, e o tronco se levantou metodicamente comandado pelo coração acelerado no peito. Os olhos lilases não enxergavam com perfeição, no entanto, longe de sua tenda laranja, Dany encontrava-se em um quarto espaçoso e com  grandes colunas de pedra. Seu leito de crina, há sido substituído por uma cama com colchas de seda e, ao invés de seu khal de grandes músculos e pele bronzeada, quem guardava leito ao seu lado, era Jon Snow.

Dany suspira.

Ela se debruça sobre os braços e acariciam aos cachos negros e despojados de Jon. Ele estava sonhando, é fato que ficou claro, quando um pequeno sorriso ganhou espaço entre seus lábios, mas ele não correspondeu ao toque de suas mãos. Não! Permanecera no mundo dos sonhos. Um riso soprado escapou por seus lábios e Dany aproximou seu rosto. As pontas dos narizes roçaram, em seguida, seus lábios. Ela queria o beijar, porém, o coração a traíra. O sonho ainda tão vivo em sua mente não a permitia fazê-lo, por tal, acariciou-lhe o rosto e beijou sua testa, depois, afastou-se.

Os olhos lilases estão coruscando. Brilham pelas lágrimas abateladas nas cutículas.

Dany deixou a cama e foi-se aventurar na sacada. Abraçou ao próprio tronco e piscou finalmente, tornando livres as lágrimas que lhe ardiam nos olhos. Sentia-se tão culpada. Se pudesse ela voltar ao passado e mudar uma única atitude, poderia impedir uma série de acontecimentos que nunca imaginaria que teria sido planejada e arquitetada por uma bruxa ingrata para levar consigo a vida de seu amado marido e filho? Ela morde os lábios. Se olhar para trás, estou perdida. Seria possível que, depois de tanto tempo, a mente traiçoeira e o coração bilontrem ainda não haviam conseguido se perdoar?

Na terra de colinas brancas e planícies cobertas de neves, onde rios azuis como o céu tornavam-se brancos de gelo; onde torres de pedras negras se erguiam por entre montanhas azul-acinzentadas e cavaleiros de armaduras cavalgavam para a batalha sob os estandartes de seus senhores... nesta terra onde hoje vive, não existe ou jamais existira Khal Drogo ou khalasar algum, nunca! Porém, em algum lugar além do nascer-do-sol e o pôr-da-lua, onde as colinas eram verdes, as planícies eram douradas de capim seco e homens dormem à céu aberto, ele existira, Dany sabia, e sua ausência deixara uma ferida dolorosa e sangrenta.

Suas mãos escorregam e repousam o ventre premido e Daenerys soluça, segurando o choro. Fora assim naquela noite. Chorara e soluçara. Cobrira-o em lágrimas, mas não conseguira o despertar novamente para a vida. Os olhos estaladiços, o coração em seu peito batia, embora não passasse de um corpo decesso. Se olhar para trás, estou perdida.

— Meu Senhor... meu Sol e Estrelas —, chamou de olhos fechados e com o queixo erguido ao céu. — Jamais os deixei morrer dentro de mim. Drogo, meu marido; Rhaegar, meu filho. Eu os amo e meu peito sangra, quando os espelhos da verdade me encaram, lembrando-me que os perdi. Mas se olhar para trás agora, estou perdida. — As lágrimas escorrem. Impiedosas. Atroz.

Dany pagou. Pagou pela mentira de uma velha e vingativa bruxa, maegi, que nunca pretendera de fato ajudá-la. Pretendia tirar-lhe o filho; que fez, foi tirar-lhe o marido, tão poderoso khal.

Khalakka dothrae mr'anha! — Pronunciou em sussurros, no idioma que quase há se apagado de sua mente. Um príncipe cavalgou dentro de mim. O filho fiel, que se fora para estar eternamente com o pai.

Os olhos de Dany se abriam com cautela, ofuscados por uma fina e fraca luz que cortara as nuvens, nascida no oriente. Era o sol que, detrás das montanhas de gelo, dava início a um novo dia. Levara um susto quando uma silhueta dourada como as areias do verão subira aos céus. Rhaegal. Seus lábios adstringem-se, mas a visão de seu amado filho era o suficiente para acalmar o coração aos prantos dentro do peito.

Viserion cortara o céu. Rhaegal e ele voaram entre as nuvens e sobre elas. Os bateres de asas, medicamentosos, causaram vibrações até os ouvidos de Dany, confortando-a como um soar de paz.

Drogon pousara à varanda e abaixou o rosto em frente a Daenerys. Os olhos escuros, como sílex polido. Suas pequenas mãos se perdem entre as escamas vermelhas e Dany não pode impedir que as lágrimas lhe escorram novamente.

— Meu Sol e Estrelas... quando meus olhos se fecharem para não mais abrir, quando o meu céu se escurecer e quando meu coração não mais bater. Quando eu não mais der lágrimas e quando meu corpo for queimado sobre uma pira, ao pôr-do-sol; quando a primeira estrela, que será a sua, tomar os céus... então, e não antes, eu serei sua novamente e eternamente. Eu juro pelos Deuses antigos e pelos novos. Juro pela Mãe das Montanhas e pelo Ventre do Mundo. Cavalgaremos juntos — você, eu e Rhaegar — pelas estrelas de fogo. Até lá — fungou, — eu sou livre e isenta de culpa!

Jon surgiu através do grande portal de madeira. À passos calmos ele se aproxima, no entanto, não mais do que Drogon parece permitir. Imaginou que ele houvesse acordado hostil. Carrancudo, Drogon tomou os céus junto de seus irmãos e Daenerys se debruçou sobre o emoldurado cercado de pedra e usou das costas das mãos para livrar o rosto corado das lágrimas.

— O sono parece tê-la abandonado mais cedo. — Observou ele, abraçando-a pela cintura.

— Alguns sonhos não nos permitem ir além da conta. — Explicou.

— Posso saber, então, com o que sonhou?

— Não! — Jon solevou uma das sobrancelhas. — Se eu olhar para trás, vou me perder. Não posso! Eu vejo claramente o que está à minha frente agora...

— E o que seria?

— O céu! — Dany o olhou sobre os ombros.

— Posso saber por que choras?

Dany pegou-o pelas mãos, subiu-as até os lábios ressecados e as beijou demoradamente.

— Estava tentando me perdoar...

— E conseguiu? — Perguntou aos sussurros, enquanto acolhia seu rosto entre as mãos.

Um pequeno sorriso desenhou os lábios de Dany e ela o beijou. Quando se afastou, fitou os olhos de Jon e permitiu que ele mergulhasse o quão profundo poderia em seus olhos violeta.

— Eu aprendi!

Jon enlaçou seus braços à cintura da Rainha-do-Sangue-de-Dragão e Daenerys, por sua vez, enlaçou os braços ao pescoço do Lobo-Branco. Os pares de lábios ociosos e ansiosos se encontraram mais uma vez em um beijo doce como tâmaras, quente como o fogo e longo como o inverno.



Quando o sol nascer no ocidente e se puser no oriente. Quando as marés secarem e as montanhas forem sopradas pelo vento como folhas. Quando seu ventre voltar a ganhar vida para dar à luz um filho vivo.

Então, e não antes, ele regressará.

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