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C A P I T U L O 1 6

As palavras de Diana pesam em meus ouvidos, é difícil dormir com a realidade do que ela disse caindo sobre mim. Sei que ela está certa, mas ainda assim é duro para mim, ouvir que o cara em quem eu não consigo parar de pensar a cerca de um ano sequer lembra que existo.

Meu peito dói, me sinto idiota por ter me apaixonado por ele, ainda que não tenha sido uma escolha. A tristeza enche meu peito e sinto vontade de chorar, tento evitar fazer barulho, para não atrapalhar o sono de Diana, mas as lágrimas caem de qualquer jeito, ainda que silenciosas, minhas lágrimas correm, molhando meu travesseiro até que eu seja catapultado para o mundo dos sonhos.

Acordo no outro dia mais cedo que o costume, é cerca de cinco da manhã e meus olhos estão arregalados. Tomo um bom banho para tirar toda a tristeza ainda presente no meu corpo. Talvez Diana tenha razão, talvez eu realmente precise beijar outras bocas, o ditado não diz que um amor só se cura com um novo amor? Então está na hora de esquecer Han-Gyeol, nem que eu tenha que ferir meus instintos para isso. 

Faço um café, com bolo, pães, queijos e tudo o que tenho direito, em seguida volto para a cama, pronto para acordar Diana, que dorme feito uma princesa roncando baixinho. 

— Bora acordar que deus te fez gata e não herdeira. — Digo, jogando um travesseiro na sua cara.

— Que droga deu em você para acordar tão animado? — Pergunta, ainda sonolenta.

— Estou feliz que é um novo dia. Sabe o que dizem? Um novo dia é sempre uma nova oportunidade para se estragar tudo. — Uma risada escapa pelos meus lábios conforme eu falo. 

— Nunca vi ninguém dizer isso. — Ela responde se espreguiçando.

— Agora ouviu. Vamos, eu fiz café.

Diana levanta mais rápido depois do anúncio do café. Em seguida me segue até a cozinha e se senta em uma cadeira a minha frente.

— Você fez tudo isso? Que horas você acordou meu bom moço? — Ela pergunta enquanto corta uma fatia de bolo.

— Um pouco mais cedo que o normal, apenas, acordei agitado. — Respondo enquanto me sirvo de uma xícara de café.

— Você devia cozinhar mais. Você cozinha tão bem. 

— Eu sempre cozinho. Você que nunca fica para comer. — Digo com um bico.

Diana não responde, apenas me mostra a língua, em seguida enfia a fatia de bolo nos lábios, soltando um suspiro de apreciação logo em seguida.

— Escuta, quer ir numa baladinha gay comigo hoje? — Digo olhando para ela de esguelha, já esperando que ela faça um escândalo.

Diana arregala os olhos e quase cospe o pedaço de bolo que comia. 

— Sério? Não acredito que você finalmente decidiu sair. Ah, Glenn, estou tão feliz por você.  Claro que eu vou. — Minha amiga mexe o corpo em uma dancinha empolgada enquanto fala apressada.

— Certo. Mas não prometo nada, digo, estou indo para me divertir. 

— Não importa, já é um começo. 


São quase onze horas da noite, quando saímos. Diana usa um cropped branco e uma calça cargo preta com um salto que deve ter mais de 10 centímetros e eu, uma calça justa e uma camisa de botão metalizada com vários botões abertos. 

— Você está tão gato. — Minha amiga diz e se agarra a mim. — Vamos tirar uma foto!

Ela estende o celular e eu tiro uma selfie nossa dando um selinho. Nada fora do comum para Diana e eu. Ainda que algumas pessoas acreditem que isso signifique alguma coisa, ou seja, um desejo reprimido meu ou dela, isso não é verdade de forma alguma. 

Chamamos um táxi e nos encaminhamos até o clube. A música soa alta, corpos balançando por todo lado com uma luz néon infundida em nossas peles. Nos dirigimos até o bar e Diana pede um mojito ao garçom — um homem alto, ruivo que poderia ser muito bem o segurança do lugar se dependesse do seu porte físico — e eu peço um daiquiri de morango. 

Nos apoiamos no bar enquanto esperamos os drinks e corro os olhos avaliando a população masculina do lugar. Ninguém parece chegar aos pés de Han-Gyeol, minha mente me trai, fazendo-me lembrar da única pessoa que eu gostaria de esquecer, maldita falta de amnésia.

— Devia ter pedido algo mais forte. — Reclamo por cima da música alta.

— Você está muito bonito para encher a cara assim, vamos com calma. Alguém irá chamar sua atenção e você vai finalmente esquecer… Quem mesmo? Ta vendo, eu já esqueci, só falta você. — Diana ri e eu acabo rindo com ela.

— Você é péssima. — Viro o resto da bebida com um único gole, o gosto doce do morango misturado com o sabor forte do álcool enche minha boca. — Venha vamos dançar. 

Puxo sua mão enquanto a arrasto em direção à pista de dança, Diana protesta algo sobre sua bebida não acabada, mas não presto atenção, não quero prestar atenção a ela. 

Na pista de dança, corpos balançam por todos os lados. Uma música agitada qualquer soa e eu rodopio com minha mão ainda segurando a de Diana. Ela ri e balança o corpo com o meu, sem se importar com a bebida que balança ignorada em seus dedos. 

Minutos se passam, a bebida no copo de Diana acaba, o sorriso em seus lábios se alarga ainda mais e quase consigo esquecer o motivo de estar ali. Continuamos dançando até cansar, até minhas pernas doerem e meu fôlego se perder. Abro os lábios para dizer que preciso de um minuto quando alguém se aproxima, um homem negro, com o dobro do meu tamanho. Sua regata branca marcando seu abdômen definido. Sua boca se abre num sorriso e os dentes brancos parecem brilhar. O homem deposita sua mão grande no ombro de Diana e diz algo em seu ouvido, minha amiga sorri e me encara antes de responder algo baixo para ele. Não preciso de uma indicação maior, apenas me afasto antes dela dizer qualquer coisa.

Volto ao bar, está vazio nesse momento. Peço um whisky com coca-cola e o ruivo grande me encara antes de preparar minha bebida. Ele deposita o copo alto em minha frente, então seus olhos me encaram novamente e ele faz um barulho arranhando a garganta, então o encaro.

— Está sozinho? Onde foi sua amiga? — Ele questiona, sua voz muito mais leve do que imaginei.

— Deve estar por aí aos beijos com alguém. — Dou uma risada e bebo um gole da bebida. — Maldita inveja.

— Você também poderia estar aos beijos com alguém, caso quisesse. — O homem diz, levantando os lábios num sorriso suave.

— Talvez, mas ninguém chegou em mim e acho que me falta iniciativa para chegar em alguém. — Respondo dando de ombros, em seguida dou um gole na bebida.

— Que tipo de pessoa você está procurando? 

Demoro um segundo a mais que o necessário para responder. Minha mente traidora dizendo exatamente que tipo de pessoa estou procurando. O tipo de pessoa que deixei la na Coreia.

— Acho que estou aberto a opções. — Digo finalmente, olhando para ele.

— Meu turno acaba em alguns minutos. Tá a fim de sair? 

Eu o encaro por um momento, sequer percebi que o homem estava flertando comigo. Encaro-o com os olhos levemente arregalados e respiro fundo. Me pergunto como funciona o sistema dele de trabalho, para sair do serviço ainda no meio da noite. Sinto que eu deveria estar pensando em outra coisa.

— Claro. — Respondo depois de alguns segundos de silêncio. 

— Não precisa se sentir pressionado loiro. — Ele ri meio sem graça.

— Não estou, é só que… Não percebi que você estava interessado. — Desvio os olhos e sinto meu rosto enrubescer.

O barman ri e estende o braço para encostar em meu rosto. Sua mão está gelada e sinto o choque térmico do seu toque. 

— Desculpe, mas você é meio lerdo, loiro.

— Eu não me chamo loiro, me chamo Glenn. — Digo emburrado. 

— Me desculpe Glenn, meu nome é Matthew. Verei se meu colega já chegou. Pode esperar alguns minutos? — Ele sorri e eu assinto com a cabeça, então me afasto.

Pego o celular e abro o aplicativo de mensagens, estou prestes a mandar uma mensagem para Diana quando vejo a notificação do Instagram “Choi Han-Gyeol acabou de postar uma nova foto”. Meu maldito coração erra uma batida e antes que eu possa me impedir abro a foto e meu coração se aperta. Na imagem, um frasco vazio de medicamento, com a legenda “vencendo a depressão”. Não consigo me conter e comento com um emoji triste. Só então eu finalmente mando mensagem para minha amiga, antes que eu acabe desistindo de fazer qualquer coisa, antes que eu me enfie no quarto olhando para o celular na espera de uma mensagem que nunca chega.

Glenn: Estou indo “dar uma volta” com um cara. Precisa de mim?

Diana: Preciso apenas que você se divirta. Aproveite a noite, amo você!!!

Desligo o celular e aguardo Matthew voltar, o que não demora para acontecer. Logo a presença do grande homem ruivo se assoma sobre mim.

— Vamos? — Ele pergunta e eu apenas sigo seus passos.

Mal entramos em seu carro e já sinto sua boca na minha. Sua mão me segura pela nuca e sua língua invade meus lábios. Tento seguir seu ritmo, tento me entregar e deixar as sensações tomarem meu corpo. Nada acontece. Meu coração parece silencioso, minha mente vaga para a foto que Han-Gyeol postou e só consigo me perguntar se ele está bem, se a depressão seria o motivo do seu desaparecimento. Quando sinto a mão de Matthew subir por baixo da minha roupa, me afasto.

— Desculpa, não posso fazer isso. — Minha respiração está irregular, nem percebi que estava chorando. 

— Ei, loiro… Eu disse que não precisava se forçar a nada, certo?! Quer conversar? O que está acontecendo? Você não parece bem. — O ruivo franze o cenho, uma expressão fifa em um homem tão grande.

— Estou apaixonado por um cara que conheci em uma viagem. Vim até aqui tentar esquecer ele e bem… Não deu muito certo.

— Esquecer alguém é um processo Glenn. Você não esquece ninguém do dia para a noite só porque quer que isso aconteça. Além disso, tem realmente certeza que precisa esquecer esse cara? Se o que vocês tiveram foi bom, não tem porque esquecer. 

— Ele já me esqueceu…  

— Tem certeza? Ele te disse isso? Porque talvez ele só esteja lutando a própria luta para esquecer você. 

Fico quieto ante a sua fala, eu tenho realmente certeza que Han-Gyeol me esqueceu? Não, mas saber isso não facilita em nada as coisas.

— Onde você mora? Vou te deixar na sua casa. — Matthew diz, quando percebe que eu não iria responder. 

Informo o endereço e seguimos silenciosos até meu prédio. Ao chegar Matthew para o carro e segura no meu queixo com suavidade. 

— Não sei o que vai rolar entre você e esse cara. Mas, se precisar de alguém para conversar ou uma distração, ou mesmo de uma pessoa para te ajudar a esquecer esse cara, não hesite em me chamar. 

Ele estende um cartão com seu número que eu pego rapidamente, e guardo em um bolso. Estou prestes a me levantar, quando seus lábios encostam os meus com suavidade. Sinto a pressão e a doçura desse beijo, não dura muito tempo, mas diferente do outro esse beijo deixou uma marca em mim, como uma certeza que conseguirei seguir em frente independente do que acontecer. 

Saio do carro e entro no apartamento sem avisar Diana do rumo que a noite acabou tomando. Ela não precisa saber.


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