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C A P I T U L O 06

Após o meu encontro com Childe, levo algum tempo para me recompor. Meu coração continua a bater descompassado quando me aproximo de Diana e Madelyn na fila. Elas estão de costas para mim, absortas em uma conversa animada e rindo. Parecem tão entretidas que sequer notam minha chegada.

Com cuidado, aproximo-me silenciosamente e, com um tom de voz mais grave do que o meu normal, encosto meu dedo indicador esticado nas costas de Diana.

— Passa o ingresso. 

O corpo de Diana se contrai instantaneamente, consigo imaginar seus olhos arregalados antes mesmo dela se virar para encarar-me. Quando ela finalmente vira seu rosto na minha direção, vejo seu alívio misturado com raiva e ela respira profundamente.

— Que droga, Glenn, você quase me matou do coração. — Ela diz com uma expressão furiosa.

— Bem, essa é a devolução pelo seu comportamento babaca mais cedo. — Retruco e mostro a língua de brincadeira.

— Peço desculpa, Glenn, fui eu que monopolizei a atenção da sua amiga. — Madelyn intervém com um sorriso amigável, ao qual eu apenas retribuo com um sorriso sincero.

— Agora, a pergunta que não quer calar. Como foi com o Childe? Ele é tão bonito pessoalmente quanto parece? Ele foi gentil? — Diana inicia um bombardeio de perguntas, deixando-me sem tempo para responder antes de fazer outra pergunta.

— Diana, vou precisar que você pare de falar para eu conseguir responder. — Brinco, finalmente conseguindo fazê-la fechar a boca com um gesto.

— Foi incrível. O Childe é extremamente simpático, e tiramos muitas fotos juntos. Meu coração disparou quando estive ao lado dele, e ele é ainda mais lindo pessoalmente do que na internet. — Respiro profundamente, com um olhar apaixonado.

Prefiro guardar somente pata mim os detalhes que fazem meu coração bater mais forte, como a sensação de minha mão em sua cintura ou nossa troca de olhares, essas memórias que aquecem meu coração e farão parte das minhas fantasias e ilusões durante muito tempo.

Acompanho as duas meninas enquanto saímos da fila, curioso para ver como Childe tratará Diana e se nossas experiências vão ser semelhantes. No fundo, desejo secretamente que o encontro dela seja diferente do meu, como se a troca de olhares e aquela sensação mágica fossem exclusivas entre nós.

A fila avança, e a ansiedade toma conta das meninas. Não demora muito até que Madelyn e Diana comecem a transpirar, suas mãos tremendo de nervosismo.

Madelyn é a primeira a entrar, e depois de alguns minutos, ela sai com os olhos marejados, mostrando que sua experiência foi emocionante. Em seguida, é a vez de Diana.

— Ele é tão incrivelmente lindo, e foi tão simpático. Ele foi simpático assim com você também? — Madelyn pergunta quando chega ao meu lado.

— Sim, ele foi muito simpático. — Eu respondo, embora me sinta um pouco desapontado ao perceber que fui apenas mais um fã em meio a centenas que ele conheceu hoje.

— Quando ele me chamou para tirar uma foto, e eu quase pude tocá-lo… Fui ao céu e voltei. Você também tirou uma foto assim com ele? — Madelyn pergunta e exibe a foto no celular.

Na imagem, Childe está ao lado dela, mas, ao contrário das fotos que tirei com ele, não há o gesto de colocar o braço ao redor dela. Eles estão separados por alguns centímetros, fazendo corações com as mãos e sorrindo. É uma bela imagem, mas não se compara à que tirei.

— Eu estava nervoso demais para fazer corações com os dedos. 

— Que pena, Glenn… A foto ficou tão linda. Mas tenho certeza que a sua também ficou bonita. Posso ver?

— Claro! — Respondo e pego meu celular no bolso. Porém, na mesma hora Diana sai da sala.

Seu rosto parece um tanto confuso, e ela não está tão radiante quanto Madelyn estava ao sair. Conhecendo Diana, posso dizer que ela parece quase… decepcionada. O que poderia ter acontecido?

— Di, está tudo bem? — corro em sua direção enquanto guardo novamente meu celular no bolso.

— Ele… Não foi muito simpático comigo, não sei, parecia distante e frio… — Ela começa a dizer, mas Madelyn a interrompe.

— Ele pareceu distante comigo também amiga, acho que ele não pode ficar muito próximo dos fãs. Deve ser alguma regra e... — Madelyn diz, mas, é a vez de Diana cortá-la. 

— Não, ele foi quase grosso. Parecia bravo ou sei lá o que… Mas, no final, depois que eu já estava saindo… Aconteceu uma coisa estranha. 

— O quê? — Pergunto curioso.

— Ele perguntou se eu tinha namorado. Neguei com a cabeça e ele só… Sorriu.

— Meu deus, amiga, ele deve ter te tratado diferente porque gostou de você. Por isso ele ficou feliz depois que você disse que não tinha namorado. — Madelyn diz, seus olhos brilham enquanto ela fala as palavras.

Não quero sentir ciúmes da minha amiga, sei o quanto ela é linda e o quanto ela é apaixonada por Childe. No entanto, pensar que ele poderia realmente ter se interessado por ela machuca meu coração. Sei que não devia ser uma novidade, eu já sabia que Chide não era gay, eu só… Queria poder viver minha ilusão por mais tempo.

— Não acho que foi isso, Mad. Foi tudo muito estranho. Mas, queria que você estivesse certa. — Ela diz, rindo fracamente. — Vamos embora, Glenn? Estou cansada.

— Não, vocês já vão? Achei que ficaria mais tempo. — Madelyn diz com um bico. — Vocês ficam na Coreia até quando? Podemos marcar alguma coisa!

— Vamos ficar aqui por mais cinco dias. Me passa seu telefone, podemos marcar algo para amanhã ou depois. — Diana responde com um sorriso claramente forçado.

As meninas trocam telefones e nós entramos em um táxi pouco tempo depois. Ao entrar no carro, Diana coloca a cabeça em meu ombro e me abraça. Vejo as lágrimas molharem seu rosto enquanto ela desata a chorar. 

— Madelyn deve estar certa amiga, tenho certeza que ele gostou de você. — Digo, apesar de cada palavra machucar meu próprio coração.

— Não Glenn, ela não estava certa. Sei disso. Porque ele não gostou de mim Glenn, por quê? — Diana diz chorando e tudo o que posso fazer e passar a mão em seus cabelos enquanto a consolo.

À medida que as horas passam, Diana parece gradualmente recobrar a tranquilidade. Faço o meu melhor para convencê-la de que sua experiência foi apenas um equívoco, mas não tenho certeza se minhas palavras tiveram algum efeito.

— Você parece melhor. — Faço um comentário quando o brilho da noite começa a iluminar a cidade lá fora. Diana suspira antes de responder.

— Estou melhor, mas não estou com vontade de sair.

— Tudo bem, acho que vou explorar a cidade sozinho, então. 

— Sabe o que você deveria fazer? Ligar para o garçom do almoço. Quem sabe ele também está disponível hoje. Ele era realmente bonito. — Diana brinca com uma risada.

Penso por algum tempo, minhas possibilidades são limitadas numa cidade onde não conheço ninguém. Poderia sair sozinho e ficar pensando em Childe durante toda a noite, ou posso tentar distrair minha cabeça com alguém que realmente parece muito legal.

— Sabe, você tem razão. Eu deveria ligar para ele.

— Agora gostei de ver. Isso que é atitude. — Diana diz enquanto usa as mãos para aplaudir.

Dando uma risadinha, pego meu celular, localizo o número em meus contatos e encontro o único nome em coreano na lista. Respiro fundo, disco o número e levanto o aparelho até minha orelha.

O telefone toca tantas vezes que estou já desiludido quando ouço a voz do outro lado da linha.

— Yeoboseyo*. (*esse é o equivalente ao “alô” em coreano)

Sinto nervosismo enquanto ouço a voz em coreano, com medo de que ele não entenda minhas palavras. Leva um momento até que eu consiga reunir coragem para responder.

— Kim? Meu nome é Glenn. Você me deu seu número no restaurante hoje cedo. — Digo em coreano, torcendo para que ele compreenda.

— Ah, é o rapaz que pediu meu número no restaurante?

— Isso mesmo. — Respondo, me sentindo um pouco envergonhado.

— Certo, oi. Está tudo bem? — Sua voz parece estranha, talvez devido ao nervosismo ou à timidez.

— Sim, gostaria de saber se você tem algum plano para esta noite…

— Hoje? Eu estava considerando ir a um restaurante.

— Ah… Entendi. — Digo, tentando conter minha decepção.

— Quer vir comigo? Podemos nos encontrar em frente ao restaurante onde nos conhecemos daqui a uma hora e meia. O que acha?

— Ótimo.

— Nos vemos depois então, tchau Glenn. — Ele diz e em seguida encerra a ligação.

Um sorriso radiante se espalha por meu rosto, e até dou alguns pulinhos de alegria enquanto olho para Diana.

— Vou encontrá-lo daqui a uma hora e meia.

— Puta merda Glenn. Você é um filho da mãe muito sortudo. — Diana se anima e levanta da cama. — Ótimo, agora vamos arrumar você. 

Passo a próxima hora me arrumando com ajuda de Diana, que milagrosamente se animou e até convidou Madelyn para vir passar um tempo com ela. Ela escolhe uma roupa para mim, ajuda a arrumar meu cabelo e passa corretivo nas minhas olheiras.

Quando saio do hotel estou muito bem-arrumado e perfumado. Vestindo uma camiseta preta e uma calça jeans com tênis. Nada muito elaborado, mas o suficiente para parecer arrumadinho.

Caminho até o local onde combinamos de se encontrar, as ruas estão muito movimentadas e cheias de pessoas caminhando. Chego com alguns minutos de antecedência, imagino que terei que ficar esperando-o por um tempo, mas ele já está lá nesse momento. 

— Oi, estou atrasado? — Pergunto quando chego em frente a ele.

— Não, eu que estou adiantado. Vamos? — Ele responde com um sorriso caloroso. 

— Vamos.

Caminhamos em silêncio pelas ruas de Busan até que paramos em frente a um restaurante. Estendo meu celular para a fachada bonita do lugar e tiro uma foto para postar nos stories do Instagram. 

— É aqui? — Pergunto. 

— Sim, estava querendo vir já faz alguns dias, mas nunca tinha um motivo para isso.

— Fico feliz de ser o seu motivo, Kim. — Digo com um sorriso e vejo seu rosto enrubescer.

— Pode me chamar de Ji-Hoon, Kim é muito formal. — Ele diz, desviando os olhos dos meus.

— Certo. Desculpe, isso ainda é muito diferentes para mim. Ainda mais quando tem idols como o Childe que usa o primeiro nome. — Respondo para ele assim que nos acomodamos no restaurante.

O restaurante tem um ambiente moderno, paredes escuras com algumas pinturas e piso de madeira. As mesas são de ferro, escuras como as paredes e por todo o lugar uma música toca em volume baixo.

— Alguns idols usam o primeiro nome como um nome artístico. Alguns, como Min Yoongi, preferem usar apelidos como Suga em vez de seus nomes reais. E outros, como Childe, optam por usar seus primeiros nomes. Alguns dizem até que o nome real de Han-Gyeol nem é Childe, mas eu não tenho como afirmar. — Ji-Hoon diz depois de um tempo.

— Você gosta das músicas dele?

— De Childe? Sim, eu escuto algumas de suas músicas, mas não sou um grande fã. Você parece ser realmente fã dele.

— Na verdade, vim até aqui para conhecê-lo. — Admito, sentindo meu rosto esquentar.

— Que sorte a minha por isso. — Ji-Hoon responde com um sorriso.

O garçom se aproxima, entregando os cardápios a nós dois. Dou uma olhada, mas sou incapaz de compreender a metade do que está escrito.

— Você se importaria de fazer o pedido por mim? Não estou muito familiarizado com a culinária coreana.

— Posso fazer algo melhor que isso. — Ji-Hoon diz com um sorriso gentil.

Nos minutos seguintes, Ji-Hoon explica detalhadamente todo o cardápio. Ele lê os nomes dos pratos e, em palavras simples, descreve os ingredientes de cada um.

— Muito obrigada por isso.

— Foi um prazer. — Ele responde com um sorriso e seus olhos se fixam nos meus.

Observo novamente o cardápio, agora com uma compreensão melhor, mas ainda indeciso sobre o que pedir. Nesse momento, algo no canto do cardápio chama minha atenção. É um anúncio, com uma foto de um casal se beijando com máscaras nos olhos.

— O que é isso? — Aponto para o anúncio, curioso.

— É um tipo de evento que acontecerá aqui depois de amanhã. É como um encontro às cegas, onde todos estarão vendados. Eles conversarão com as pessoas à sua frente e podem trocar de lugar se não gostarem da pessoa. No final, todos tiram as máscaras e veem com quem conversaram.

— Isso acontece antes ou depois dos beijos? — Pergunto apontando o casal na foto.

— Se houver beijos, acontecem antes de tirar a máscara, mas nada impede que aconteça depois também. 

— Interessante. 

— Sim, já tiveram alguns assim antes, mas eu nunca vim.

— Também nunca teve motivo?

— Exatamente. — Ji-Hoon olha nos meus olhos e sinto meu coração errar uma batida. 

Instintivamente, estendo minha mão sobre a mesa e ele faz o mesmo, entrelaçando nossos dedos. Durante todo o jantar, encontramos razões para tocar um ao outro. Cada toque é carregado de eletricidade, e a noite está sendo incrível. Tão incrível que, quando terminamos de jantar, não quero que acabe.

— Quer ir a algum outro lugar? — Pergunto quando já estamos fora do restaurante.

— Não posso, tenho que trabalhar amanhã cedo. — Ji-Hoon diz, parecendo frustrado.

— Tudo bem… — Respondo, um pouco desapontado.

— Mas tenho certeza de que nos veremos novamente em breve, Glenn. — Ji-Hoon diz e segura meu queixo com uma das mãos.

Nossos lábios se aproximam suavemente, e ele me beija docemente. Eu seguro sua cintura, desejando prolongar o momento, mas Ji-Hoon se afasta.

— Eu realmente preciso ir, desculpe. Nos vemos em breve, Glenn. — Ele se despede e, com um último sorriso, vira as costas e vai embora.

Chego ao hotel com um sorriso estupido na cara, tão feliz que parecia estar no céu. Nesse momento nada importava, nem mesmo o fato de que essa é uma relação fadada ao fracasso.
Diana não está no quarto quando abro a porta, e isso me deixa ainda mais feliz. Espero que Madelyn tenha conseguido convencê-la a sair. 

Retiro o celular do bolso da calça para enviar uma mensagem a minha amiga, mas algo cai no chão, algo que não estava ali antes.

Apanho o papel dobrado em quatro e, ao abri-lo, percebo que é o folheto do evento que Ji-Hoon mencionou, o encontro às cegas.

Por favor, venha para este evento”, está escrito com uma caligrafia bonita.

Dou um sorriso, tendo a certeza de que estarei lá. No entanto, minha mente se questiona: quando Ji-Hoon colocou esse papel no meu bolso?

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