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C A P I T U L O 01





2 anos antes

— Glenn, não está entrando. Parece que essa porcaria não quer entrar de jeito nenhum.

— Vai entrar Diana, tem que entrar. — Falo com o máximo de determinação que possuo.

Minhas mãos estão trêmulas de ansiedade, há quase 20 minutos pressionando o botão de recarregar na página, como se minha insistência pudesse de alguma forma agilizar o processo. A tela continua a exibir a mesma mensagem de erro, mas meu olhar permanece fixo, como se fosse hipnotizado pela promessa que essa página representa. É o primeiro meet&greet do Childe, o maior fenômeno da música no mundo atual. Suas canções ressoam em todos os cantos do planeta, e após incontáveis apelos fervorosos dos fãs, ele finalmente cedeu e concordou em realizar um único evento desse tipo.

Seu primeiro — e possivelmente o último — meet&greet ira acontecer daqui a exatas 3 semanas, em Busan, na Coreia do Sul e nesse momento, não há distância, nem custo, que possa me impedir. Encaro a tela como se a força do meu olhar pudesse invocar uma oportunidade. Até que, como uma resposta aos meus desejos ferventes, as palavras mágicas finalmente aparecem diante dos meus olhos.

— Di, está aberto aqui. Abriu! — Grito para Diana, que está ao meu lado, com o próprio computador aberto, ainda com a mensagem de erro em sua tela.

Meus dedos tremem enquanto arrasto o mouse com a maior agilidade possível até o botão de adquirir. Poucos segundos depois, eu e Diana somos 2 dos 200 sortudos que conseguiram o ingresso. O delírio toma conta de mim, e a alegria borbulha como um champanhe há muito aguardado. Gritos de celebração escapam da minha boca, as palavras se misturam a risos e pulos frenéticos. A ficha está demorando a cair, mas sinto um fio de triunfo envolver meu peito, como se eu tivesse ganhado uma corrida, não só contra outros fãs, mas contra o próprio tempo.

Diana e eu nos abraçamos, compartilhando um momento que apenas nós dois entendemos. Conheci Childe graças a ela, minha melhor amiga e cúmplice nesse universo musical. O sorriso de Diana é quase tão grande quanto o meu próprio, meu cabelo preto, volumoso e cacheado balança conforme ela pula junto comigo. Posso ver as lágrimas escorrendo na sua pele negra.

— Glenn Moss, você é um sortudo de dar inveja. Não estou acreditando nisso, cara. Nós realmente conheceremos o Childe! Meu Deus, eu não tenho nem roupa para isso.

— Ah, não se preocupe, Diana. Eu também estou no mesmo barco. Não posso aparecer na frente de alguém como Childe vestindo qualquer coisa. Preciso encontrar o traje perfeito para que ele se apaixone por mim. — Digo com um toque de humor.

— Desencana Glenn, você sabe que o Childe não é gay. Hoje mesmo saiu nas páginas que ele está tendo um affair com aquela cantora coreana, a Hana Dong-Ra. Sinto muito, mas acho que tenho mais chances do que você.

— Qualquer um devia ter mais chance que a Hana. Ela é tão sem graça, tão apagada. Não sei o que o Childe viu nela.

— Como assim? Você deve estar falando da Hana errada. Ela é linda e eles parecem tão bem juntos.

Diana mexe em seu celular até estender o aparelho para mim. Na tela aparece a manchete “Clima de romance entre os astros da música” logo abaixo da manchete a imagem enche a tela, Childe e Hana. Ele tem seus dedos longos no rosto dela e ambos se olham com expressão digna de um dorama. 

— Ainda acho que ele poderia fazer melhor. Não entendo como alguém como Childe ficaria com uma pessoa assim. 

— Você está com inveja. Além disso, sua opinião sobre mulher é totalmente inválida.

— Em primeiro lugar, claro que estou com inveja, Diana, é a droga do Childe. Em segundo, minha opinião só é invalida para você porque difere da sua.

— Não, sua opinião é inválida porque você é gay.

— E o que isso tem a ver?

— Você não vai achar nenhuma mulher bonita Glenn! É isso o que tem a ver e não adianta me olhar com esses olhos azuis aí não.

— Claro que acho mulheres bonitas, Diana. Não tenho interesse romântico, mas sei apreciar a beleza.

— Me fale uma então! Uma mulher que você estaria feliz se estivesse no lugar da Hana.

— Você, sua palerma. — Grito e Diana se cala no mesmo instante.

Sua boca abre e fecha algumas vezes e ela desvia os olhos, constrangida. 

— Não deixe subir à sua cabeça. Se um dia você e Childe tiverem algo, terá que me contar todos os detalhes picantes.

— Você é um idiota. — Ela diz fazendo careta.

Algumas horas depois, Diana se despede, suas mãos digitando mensagens de desculpas para sua mãe pelo atraso para o jantar. Ela tem 23 anos, mas parece que não escapará das preocupações maternas tão cedo. Essa é a parte boa de morar sozinho, ninguém me apressa para ir jantar. A parte ruim é que tenho que cozinhar minha própria comida.

Então assim o faço, logo que Diana se vai eu me viro para a cozinha e começo a descascar as batatas, transformando-as em um purê macio e reconfortante. Enquanto frito um bife suculento e preparo um punhado de tomates-cereja no meu prato.

Enquanto a comida desce pelo minha garganta, não consigo evitar o pensamento em Childe. Saber que vou poder apertar sua mão e talvez até abraçá-lo ainda que por um segundo faz meu coração disparar. 

Não me importo se ele é gay ou não, eu nunca teria chance de qualquer forma. Alguém como ele, pode ficar com quem quiser. Eu não sou um homem feio, sei que não. Sou alto e tenho olhos azuis como o céu, acompanhado por um cabelo louro dourado que eu sempre faço questão de arrumar muito bem. Sou magro e passo horas o suficiente na academia para ter um corpo definido, sei me arrumar, tenho estilo, são inúmeras qualidades. Mas existem milhões de homens como eu pelo mundo. Milhões de homens melhores, mais bonitos, mais definidos e mais bem arrumados que eu no mundo.

Pego o celular e procuro a matéria que Diana me mostrou mais cedo, nenhum dos dois confirmou o envolvimento, mas com uma foto dessas, nem precisa. 

Suspiro desanimado, talvez um dia as vacas voem e nesse dia terei alguma chance com Childe Han-Gyeol. Até lá, eu realmente ficaria feliz se ele desse uma mínima chance para Diana. Hana não chega aos pés da minha amiga.

Termino de comer e deixo o prato na pia para ser lavado depois. Vou até o escritório e confiro minha agenda. Tenho alguns ensaios para remarcar devido à viagem para a Coreia, mas tirando isso nada me impede. Deixo um lembrete anotado, para não esquecer de mandar mensagem para as modelos amanhã. 

Coloco a última música lançada por Childe na Alexa e vou para o banho. Tomo um banho demorado. A água morna do chuveiro cai sobre mim, relaxando os músculos tensos. Enquanto as gotas escorrem pela minha pele, sinto-me quase purificado, como se estivesse me preparando para um novo começo.

Deito-me embaixo das cobertas pesadas e pego o celular e mais uma vez abro na mesma matéria, abro a foto e aumento ela o suficiente para que somente os olhos apaixonados de Childe cubram minha tela. 

Deixo minha mente vagar, entrar para o mundo da ilusão ao menos por um momento. Imagino como seria se fosse eu ali, recebendo aquele olhar intenso. 

Eu o puxaria até mim e cobriria sua boca com a minha. Minha mão passeia pelo meu corpo enquanto minha mente viaja cada segundo mais intensamente.

Me pego perdido entre uma sucessão de suspiros e murmúrios que escapa dos meus lábios, como uma melodia de desejo, quando imagino como seria estar na mesma cama que aquele homem. A mente se mistura com os sentidos enquanto imagino nossos corpos próximos, as mãos explorando cada curva e o calor do desejo preenchendo o espaço entre nós. A fantasia se torna realidade enquanto meu próprio toque sutil em meu corpo evoca arrepios e suspiros, levando-me a um clímax intenso, onde meu grito imagina que poderia viajar pelo oceano até a Coreia, como um chamado ao próprio Childe.

No entanto, a realidade retorna quando me encontro de volta ao meu quarto, minha respiração pesada e a mente desanuviada das fantasias. Me levanto da cama, a vergonha momentânea me toca. Troco a roupa de cama e me preparo para mais um banho. Suspiro forte, preciso arrumar um namorado para ocupar minhas noites, talvez assim eu deixe de ser tão patético. 

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