|Capítulo 41|
P.O.V Narradora
O céu estava pintado com tons alaranjados e dourados enquanto o sol lentamente se escondia atrás do mar. A brisa carregava o som das ondas quebrando suavemente na areia,Sophia e Paul estavam afastados do grupo, sentados na areia. A luz do pôr do sol iluminava o rosto de Sophia de maneira que parecia quase etérea. Paul, incapaz de desviar os olhos, abriu um pequeno sorriso antes de levantar a mão e acariciar suavemente a bochecha dela,
Sophia virou o rosto, seus olhos se encontrando com os dele.
— O que está olhando? — perguntou ela, um sorriso leve brincando em seus lábios enquanto se inclinava ligeiramente em sua direção,Paul prendeu a respiração por um momento, como se estivesse reunindo coragem para responder.
— Você — disse ele, direto, sem hesitar.
Sophia riu, mordendo de leve o lábio inferior enquanto desviava o olhar para o céu. Havia algo crescendo dentro dela, um desejo novo, uma paixão que só aumentava cada vez que estava perto de Paul. Ele a fazia sentir algo que ninguém nunca havia conseguido, algo que era tão emocionante quanto aterrorizante. Paul notou o silêncio dela e inclinou ligeiramente a cabeça, preocupado.
— Está tudo bem, princesa? — perguntou ele, a voz suave, mas cheia de curiosidade.Sophia finalmente olhou para ele, seus olhos brilhando com algo que o fez estremecer.
— Paul... me beija.— sua voz saiu baixa, quase um sussurro, mas carregada de uma sensualidade que fez o coração de Paul disparar. Ele piscou, surpreso com o pedido inesperado.
— Te beijar? — ele abriu um sorriso torto, claramente tentando processar o momento, mas antes que pudesse dizer mais, Sophia se moveu, sentando no colo dele.Paul ficou vermelho imediatamente, pego de surpresa pela atitude dela. Suas mãos, quase por instinto, pousaram na cintura dela. — Sophia? — ele gaguejou, tentando encontrar as palavras certas.Ela se inclinou mais perto, os lábios a poucos centímetros dos dele.
— Me beija, por favor... com vontade. — a voz dela era quase uma súplica, e Paul não conseguiu resistir.
Ele deslizou uma das mãos para a nuca dela e aproximou os lábios, finalmente a beijando com uma intensidade cheia de desejo e paixão. Sophia gemeu suavemente contra os lábios dele, suas mãos pequenas apertando os ombros de Paul. Movido por impulso, Paul virou os dois, deitando Sophia suavemente na areia enquanto ele se posicionava sobre ela, sem interromper o beijo.
Suas mãos deslizaram pela cintura dela, apertando levemente enquanto seus beijos se tornavam mais urgentes. Quando finalmente se separaram para recuperar o fôlego, Paul não perdeu tempo, mordendo levemente o lábio inferior dela e puxando de forma provocante. Ele desceu os lábios para o pescoço dela, distribuindo beijos molhados e leves mordidas que deixaram marcas suaves. Sophia fechou os olhos, entregando-se completamente à sensação.
— PAUL! SOPHIA! — a voz de Seth os fez se separar abruptamente, e Paul caiu para o lado, claramente frustrado.
Ele se levantou ligeiramente, olhando feio para o jovem que estava parado à distância.
— O que foi, Seth?! — rosnou Paul, tentando controlar a irritação.
— Ah... o Sam está chamando vocês dois. —Seth levantou as mãos em um gesto defensivo, claramente desconfortável. Paul revirou os olhos, passando a mão pelo rosto.
— Tá bom, tá bom. Já vamos. Agora vaza! — ele fez um gesto com a mão para que Seth saísse.Seth, sem dizer mais nada, deu meia-volta e correu de volta para a fogueira. Assim que ele desapareceu, Paul se virou para Sophia, o rosto voltando a suavizar. Ele sorriu, inclinando-se para ela novamente.
— Onde estávamos mesmo? Ah, lembrei. — antes que ela pudesse responder, ele a beijou novamente.
(...)
Paul e Sophia caminharam de mãos dadas pela praia, o som das ondas quebrando ao longe criando um cenário sereno. No entanto, a tranquilidade de Sophia desapareceu quando ela avistou, à distância, seu pai, Carlisle, conversando com Sam. Um arrepio percorreu sua espinha, e ela apertou mais forte a mão de Paul, praticamente se escondendo ao lado dele. Paul percebeu a mudança no comportamento dela e seguiu o olhar da namorada, avistando Carlisle. Ele abriu um sorriso travesso, já planejando como lidar com a situação.
— Sogrão! — exclamou ele ao se aproximar de Sam e Carlisle, com um tom casual que arrancou um suspiro exasperado de Sophia.
Carlisle arqueou uma sobrancelha, mas manteve o semblante tranquilo. Sophia, tentando aliviar a tensão, deu um sorriso educado e acenou levemente para o pai.Sam interveio, quebrando o silêncio com seu tom firme.
— Eu dei permissão para ele entrar aqui — ele explicou, referindo-se à presença de Carlisle na área dos Quileutes.
Carlisle assentiu agradecido e então voltou sua atenção para Sophia, adotando o tom paternal que ela conhecia bem.
— Princesinha, é hora de ir — disse ele com suavidade, mas sem margem para discussão.
Sophia fez um biquinho adorável, claramente contrariada, e olhou para Paul com uma expressão quase suplicante.
— Até depois, lobinho — murmurou ela, inclinando-se para dar um selinho rápido nele antes de se afastar. Paul sorriu, mantendo a postura relaxada, mas com os olhos brilhando de diversão.
— Até mais, princesa — respondeu ele, observando enquanto ela pegava Scott e Marie no colo.
Carlisle agradeceu a Sam com um aceno educado antes de se virar e começar a se afastar com Sophia e os dois filhotes. Paul ficou parado por alguns instantes, observando a namorada se distanciar com uma expressão que misturava de paixão e saudade.
— Sua princesinha tem atitude — comentou Seth , sem desviar os olhos da cena.
— Não é à toa que eu gosto dela — respondeu Paul, antes de voltar a se juntar ao grupo na fogueira.
(...)
Assim que Sophia entrou em casa, o som de seus passos leves ecoando no chão, ela seguiu diretamente para a sala. Lá estava Esme, de pé perto do sofá, com os braços cruzados, claramente esperando por ela. Sophia parou ao vê-la, mas rapidamente abriu um sorriso radiante e chamou carinhosamente.
— Mamãe!
Seus olhos brilhavam de inocência e doçura, e Esme, que estava prestes a começar um discurso sério, se viu desarmada pela expressão adorável da filha. Ela suspirou profundamente, a rigidez em sua postura suavizando.
— Sophia, nós precisamos conversar sobre... — começou Esme, mas sua voz perdeu firmeza quando Sophia se aproximou e plantou um beijo carinhoso em sua bochecha.
— Depois, mamãe — disse Sophia alegremente, afastando-se com um sorriso travesso antes que Esme pudesse continuar.
Ela seguiu para o outro lado da sala, onde Emmett estava sentado, observando tudo com um brilho divertido nos olhos. Ele parecia pronto para assistir à "bronca" que esperava que Esme desse, mas ficou surpreso ao ver a matriarca simplesmente suspirar novamente, sem repreender Sophia.
— Eu realmente não entendo como ela faz isso — murmurou Esme, balançando a cabeça com um pequeno sorriso resignado.Sophia virou-se para Emmett com um sorriso vitorioso e
— Ainda sou a favorita.— ela sussurrou de forma brincalhona.
— Eu sabia que você tinha algum truque na manga! —Emmett riu alto, dando uma piscadela para a irmã.
Esme apenas revirou os olhos, fingindo não ouvir, mas com um sorriso inevitável surgindo em seus lábios. Sophia sabia exatamente como derreter o coração da mãe.
Mais um capítulo amores espero que gostem 🥰🥰🥰
Meta 90 curtidas amores
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Até o próximo capítulo amores ♥️ 🥰 ♥️
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