P.O.V Narradora

Na manhã seguinte, Sophia andava de um lado para o outro com o telefone na mão, a expressão cheia de frustração. Tentava ligar para Bella, mas a linha permanecia sem resposta.

— Vamos, Bella, atende... — ela murmurou, soltando um suspiro pesado antes de finalmente desistir e desligar o telefone.

De repente, um som estranho ecoou no andar de cima, seguido por um cheiro distinto que fez os pelos de sua nuca se arrepiarem. Vampiro. No sofá, Scott e Marie estavam tremendo de medo, o que só aumentou a sensação de perigo no ar. Sophia, sem perder tempo, usou sua velocidade e subiu rapidamente, entrando no quarto com passos firmes. Assim que atravessou a porta, seus olhos encontraram uma mulher ruiva, com um sorriso cínico nos lábios.

— Quem é você? — a voz de Sophia saiu firme, mesmo que seu coração estivesse acelerado.

A ruiva arqueou uma sobrancelha e, com um olhar curioso, deu um passo à frente.

— Não sabia que os Cullen tinham outro integrante... tão bela. — comentou a vampira, o tom despreocupado e malicioso. — Victoria — disse, fazendo uma leve reverência teatral, como se fosse parte de algum jogo.

— O que você quer? — Sophia manteve o olhar fixo nela, sua postura defensiva. Cada músculo do seu corpo estava tenso, pronto para reagir a qualquer movimento.

Victoria sorriu, agora se aproximando lentamente de Sophia, como um predador que cercava sua presa. Quando ela levantou a mão e tocou o rosto de Sophia, notou algo que a fez recuar ligeiramente, seus olhos vermelhos estreitando-se.

— Não ouse tocar em mim novamente. — Sophia segurou a mão de Victoria com força, afastando-a.

— Não sabia que havia outra... humana com eles. — rosnou Victoria, surpresa, mas ainda tentando manter sua atitude de superioridade.

Sophia, sem hesitar, revelou sua verdadeira natureza, mostrando sua face de vampira com os olhos frios brilhando. Victoria recuou, agora desconfiada, mas ainda sorrindo, como se estivesse intrigada.

— Eu não sou humana. — rebateu Sophia, sua voz firme, mas cheia de uma calma perigosa.

Victoria soltou um pequeno riso, libertando-se do aperto de Sophia e dando alguns passos para trás, mantendo aquele sorriso presunçoso no rosto.

— Só quero dar um recado... — começou Victoria, sua voz escorrendo ameaça. — Quando sua família voltar... diga a eles que a guerra está só começando.

Antes que Sophia pudesse reagir, Victoria saltou pela janela com uma agilidade sobrenatural. Sophia correu até a sacada, seus olhos seguindo a figura ruiva que desaparecia rapidamente entre as árvores da floresta. Ela permaneceu ali, com o coração acelerado, sabendo que aquilo era apenas o começo de algo muito maior e mais perigoso.

Sophia desceu as escadas rapidamente, seu coração ainda batendo forte após o encontro com Victoria. Assim que chegou à sala, pegou o celular de novo e, sem hesitar, ligou para Jasper. Quando a ligação conectou, a voz descontraída de Jasper soou do outro lado.

— Oi, Branca de Neve. — disse ele com seu habitual tom brincalhão. Sophia não pôde deixar de sorrir com o apelido.

— Oi, Major. — ela respondeu, usando o apelido militar dele. Mas sua expressão logo ficou séria, e sua voz carregou um tom de preocupação. — Jazz, aconteceu algo estranho... Quem é Victoria?

Do outro lado da linha, houve um longo silêncio. Jasper parecia ter parado de respirar, e Sophia podia imaginar a surpresa estampada no rosto dele. Finalmente, ouviu o som de alguém abrindo e fechando a boca, como se tentasse encontrar as palavras certas.

— Jazz? — ela insistiu, o nervosismo crescendo em seu peito.

— Quando chegarmos em Forks, vamos te contar. — disse Jasper finalmente, sua voz séria e cautelosa. Sophia soltou uma risada nervosa, tentando aliviar a tensão que sentia. — Alice já me contou que você está aí, princesa. Chegaremos em breve.

Antes que ela pudesse responder, ele desligou a ligação. Sophia jogou o telefone no sofá, deixando seu corpo cair junto, e passou a mão pelo rosto, sentindo o peso da situação. Marie e Scott, seus fiéis companheiros, se aproximaram silenciosamente. Marie, com a cauda balançando levemente, olhou para Sophia com preocupação.

— Está preocupada com algo? — perguntou a gata, seus olhos atentos estudando a expressão de Sophia.

Scott, por outro lado, parecia alheio à tensão, balançando o rabo de maneira despreocupada.

— E o encontro com Paul? — questionou o pequeno filhote, sua voz cheia de curiosidade.

Sophia piscou, sendo arrancada de seus pensamentos pela lembrança do encontro. Seus olhos se arregalaram levemente enquanto a memória voltava.

— O... encontro. — sussurrou ela, como se acabasse de lembrar de algo crucial que havia esquecido por completo em meio ao caos.

(...)

Paul estava na casa de Sam, ajustando o terno em frente ao espelho, embora por dentro estivesse uma pilha de nervos. O encontro com Sophia era algo que ele nunca imaginou que o deixaria tão ansioso, mas, claro, ele não demonstraria isso para seus amigos. Quil, Jared e Embry não estavam facilitando, e as provocações já haviam começado.

— Olha só o galã! Vai levar flores também? — Embry riu, apontando para o terno impecável de Paul.

— Ou quem sabe uma caixa de bombons? — Jared acrescentou, gargalhando.

— Ele tá mais vestido pra um casamento do que pra um encontro. — Quil completou, com um sorriso malicioso, Paul rosnou baixo, sem perder a paciência, mas visivelmente irritado.

— Vocês três deviam calar a boca antes que eu perca a paciência de verdade. — ele avisou, estreitando os olhos, enquanto ajeitava a gravata.

Antes que as provocações continuassem, Emily entrou na sala, balançando a cabeça em reprovação.

— Parem de atormentar o Paul. — disse ela, em um tom firme, mas maternal. — Deixem o garoto respirar antes do encontro.

Os três rapazes riram mais uma vez, mas pararam com as provocações. Paul soltou um suspiro, sentindo-se um pouco aliviado, mas ainda nervoso.

Foi nesse momento que Sam entrou pela porta, com uma expressão séria, e o clima leve desapareceu instantaneamente. Todos se voltaram para ele.

— Temos um problema. — disse Sam, sua voz grave ecoando pela sala. O tom de urgência fez todos ficarem em silêncio. — Há uma vampira na reserva.

Os olhares entre os lobos se tornaram sérios e focados. Paul, que até então só estava pensando no encontro, ficou tenso. Ele abriu a boca para protestar, mas Sam não deu espaço.

— Quero todos na floresta agora. — Sam ordenou, o tom firme de comando inquestionável.

— Mas eu tenho... — Paul começou, gesticulando para o terno,Sam cortou o protesto antes que ele pudesse completar.

— Não importa. A prioridade é proteger a reserva. — Sam afirmou, olhando diretamente nos olhos de Paul, que sabia que não havia como argumentar. — Vamos todos caçar essa vampira.

Paul apertou os punhos, frustrado, mas sabia que Sam estava certo. O dever vinha primeiro, mesmo que ele não quisesse admitir naquele momento. Ele soltou um suspiro pesado, percebendo que o encontro teria que esperar.

— Vamos. — disse Paul, com um tom resignado, já tirando a gravata e se preparando para o que estava por vir.

Mais um capítulo amores espero que gostem 🥰🥰🥰

O que acharam desse capítulo amores????

OBGG PELOS 18K AMORES DE VDD

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Até o próximo capítulo amores ♥️ 🥰 ♥️