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|Capítulo 22|

P.O.V Narradora

Sophia entrou em casa com uma força que fez a porta bater atrás dela. Seu rosto estava vermelho de frustração, e ela foi direto para a sala, jogando-se no sofá com um suspiro pesado. Com os braços cruzados e o semblante emburrado, ela olhou para o teto, tentando processar tudo o que havia acontecido.

Marie, estava deitada no outro canto do sofá, e ao ver a dona daquele jeito, levantou a cabeça, curiosa.

— O que foi agora? — perguntou a gata, erguendo uma sobrancelha felina, as patinhas batendo levemente no estofado.

— Paul.— murmurou Sophia, revirando os olhos, como se apenas mencionar o nome dele já fosse o suficiente para explicar tudo,Marie, com a elegância característica, se ajeitou no sofá e esperou Sophia continuar. A gata parecia saber que algo mais estava por vir, então apenas a encarou com um olhar expectante.— Eu... eu vi ele na lanchonete hoje. E tinha uma garota lá, colocando a mão no ombro dele! — ela explicou, claramente irritada. — Ele nem fez nada, só ficou lá com aquele sorriso bobo, como se estivesse gostando!

Marie deixou escapar um ronronar suave, que soava quase como uma risada.

— E o que você fez? — perguntou Marie, mal escondendo a diversão na voz.

— Eu... — Sophia abriu e fechou a boca, ainda com o rosto corado. — Eu disse pra ele provar que sou a única. — a confissão saiu baixa, quase um sussurro.

Marie riu abertamente, ou pelo menos o mais perto que um gato pode chegar de uma risada humana.

— Quem diria, hein? Você, com ciúmes... E ainda com coragem de falar isso para ele. — Marie esticou as patas com um ar de superioridade brincalhona, seus olhos brilhando com malícia,Sophia ficou ainda mais vermelha, desviando o olhar.

— Não foi ciúmes... Eu só... — ela balbuciou, claramente sem saber como continuar, seus lábios se apertando em frustração. — Tá, talvez um pouco de ciúmes, mas você não precisa rir disso, Marie!

A gata soltou um ronronar mais alto, claramente se divertindo com a situação.

— É só engraçado ver você assim. Você geralmente é tão controlada, mas parece que o Paul mexe com você de um jeito que ninguém mais consegue. — Marie deu uma piscadela, como se estivesse apreciando a cena.

— Eu não queria ter dito aquilo! — Sophia murmurou, enfiando o rosto nas mãos, toda envergonhada.

— Bem, o estrago já está feito, — Marie comentou com um tom sarcástico e um sorriso no rosto. — Agora só resta ver como ele vai reagir. Aposto que ele não esperava por essa.

Sophia apenas balançou a cabeça, ainda corada, enquanto Marie, satisfeita, se aconchegava no sofá.

(...)

Paul estava sentado em uma das mesas da lanchonete, os braços cruzados e a testa franzida enquanto encarava a mesa. Ele estava imerso em pensamentos, tentando encontrar uma forma de provar para Sophia que ela era a única. A imagem dela zangada, com as bochechas coradas e a voz fria, ainda ecoava em sua mente. Aquilo havia mexido com ele de uma maneira que poucas coisas conseguiam.

Enquanto Paul refletia, Embry e Quil, sentados na frente dele, não perdiam a oportunidade de tirar sarro da situação.

— Então, Paul... — começou Quil com um sorriso malicioso. — Como vai fazer pra provar que ela é "a única"? Vai mandar flores ou escrever um poema?

Embry riu, batendo de leve no ombro de Quil.

— Talvez ele deva cantar uma serenata. Ou quem sabe tatuar o nome dela no peito? — completou Embry, rindo ainda mais alto.

Paul levantou os olhos lentamente, lançando um olhar mortal para os dois amigos. Seus olhos brilharam com um lampejo de irritação, e ele soltou um rosnado baixo, o suficiente para fazer ambos pararem de rir por um momento.

— Vocês dois vão parar ou querem virar comida de vampiro? — Paul rosnou, a voz carregada de irritação.

Embry levantou as mãos em rendição, embora o sorriso teimoso ainda estivesse no rosto dele.

— Calma, cara. Só estamos brincando. Mas você precisa admitir, ver você todo nervoso por causa de uma garota é... novo. — disse Embry, tentando conter a risada.

Paul bufou, se levantando abruptamente da mesa. Ele não estava com paciência para as piadas de Embry e Quil naquele momento.

— Tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar aqui ouvindo vocês dois. — Paul respondeu, ignorando o riso abafado dos amigos enquanto saía da lanchonete.

Ele empurrou a porta com força, deixando-a bater atrás dele. O ar fresco lá fora o fez respirar fundo, tentando acalmar a frustração que sentia. Sophia estava mexendo com ele de uma forma que ninguém mais tinha feito antes. E agora, ele precisava encontrar uma maneira de provar isso a ela.

Enquanto caminhava pelas ruas de Forks, Paul não pôde deixar de pensar em como faria Sophia acreditar nele. Ele sabia que precisava fazer mais do que apenas palavras – ele precisava de uma ação que mostrasse o quanto ela significava para ele.

(...)

Paul estava sentado na varanda da casa de Sam, com os braços cruzados e o semblante sério. Ele havia contado o que aconteceu com Sophia, esperando um conselho do Alfa. No entanto, o que recebeu foi algo inesperado: Sam soltando uma risada alta, algo que raramente acontecia.

— Então é isso? — disse Sam entre risos. — O grande Paul Lahote, temido por todos, está virando um cachorrinho da Sophia?

Paul revirou os olhos, visivelmente irritado com o tom de deboche. Ele não esperava esse tipo de reação, muito menos de Sam, alguém que ele sempre respeitou.

— E o que eu deveria fazer, então? — perguntou Paul, a voz carregada de frustração. — Como eu provo pra ela que ela é a única?

A risada de Sam foi diminuindo, e ele finalmente parou, voltando ao seu habitual tom sério. Ele olhou para Paul por um momento, refletindo sobre a situação.

— Sabe, Paul, não existe fórmula mágica. — disse Sam, cruzando os braços e inclinando-se para a frente. — Se você quer provar pra Sophia que ela é única, o melhor que você pode fazer é ser você mesmo. Mostra a ela quem você realmente é. Se ela realmente significa tanto pra você, ela vai perceber.

Paul soltou um suspiro, claramente não satisfeito com essa resposta. Ele queria algo mais concreto, um plano claro, algo que pudesse fazer imediatamente.

— Só isso? — perguntou Paul, a irritação ainda presente em sua voz. — Não tem algo mais que eu possa fazer?

Sam olhou para o amigo com paciência, antes de responder.

— Eu sei que parece simples demais, mas é a verdade. — Sam deu de ombros. — Acredite, você vai saber o que fazer quando chegar a hora. Só não force as coisas.

Paul ficou em silêncio, processando as palavras de Sam. Ele sabia que o Alfa tinha razão, mas ainda assim, não era fácil aceitar que ele teria que agir com o coração em vez de usar sua força ou atitude sarcástica, algo com o qual ele estava mais acostumado.

— Então... você acha que é só isso? — Paul perguntou, ainda incerto.

— É só isso. — Sam respondeu com convicção. — Mostra pra ela que você é sério sobre isso. Ela é seu imprinting, você vai saber como agir.

(...)

Era uma noite fresca em Forks, e Sophia, ainda sentindo um turbilhão de emoções desde o incidente mais cedo com Paul, resolveu que precisava de uma distração. Com isso em mente, ligou para Bella, que, após algumas hesitações, concordou em acompanhá-la. As duas acabaram em uma sorveteria no centro da cidade, sentadas em uma mesa pequena, enquanto Sophia destruía seu décimo copo de sorvete com uma fome incomum, algo que deixava Bella entre a surpresa e o divertimento.

— Sophia... esse é o seu décimo sorvete — Bella comentou, olhando de lado, sem conseguir conter um pequeno sorriso.

— Eu mereço! — Sophia disse, com uma expressão decidida enquanto colocava mais uma colherada na boca.

Bella riu, mas logo decidiu que era hora de perguntar o que estava na sua cabeça desde que haviam se encontrado. Respirando fundo, ela arriscou.

— Tá, o que aconteceu de verdade hoje? Você tá... diferente. Não consigo ignorar isso.

Sophia, que estava prestes a dar mais uma colherada no sorvete, parou no meio do caminho, soltou um suspiro pesado e largou a colher no copo. Ela olhou para Bella, seus olhos azuis perdidos em pensamentos.

— Foi o Paul... — murmurou, quase num sussurro.

Bella franziu a testa, já sabendo que essa conversa ia mexer com sentimentos complicados.

— O que ele fez agora? — Bella perguntou, já desconfiada.

Sophia contou tudo: como tinha visto Paul sendo flertado por outra garota na lanchonete, e como aquilo a deixou incomodada de uma forma que ela não esperava. Bella ouviu atentamente, mas quando Sophia terminou, Bella não conseguiu evitar uma resposta que estava na ponta da língua.

— Bom, Paul sempre foi mulherengo. Ele tem esse jeito... — comentou Bella, dando de ombros.

Sophia, num reflexo rápido, fez um biquinho e levantou a colher de sorvete como uma ameaça brincalhona.

— O Paul que eu conheço não é assim! — ela protestou, com uma firmeza que quase a fez parecer fofa.

Bella parou, sem saber se ria da expressão de Sophia ou se deveria levar a sério. Ela sempre achava engraçado como Sophia, com toda sua doçura, defendia Paul com tanta determinação. A imagem da garota segurando a colher, como se fosse um escudo, a fez lembrar de alguém, e antes que pudesse controlar, sua mente a levou de volta a Edward. Algo sobre o jeito de Sophia a lembrava de como ela mesma agia naquela época.

— O que foi? — perguntou Sophia, observando a mudança no rosto de Bella.

— Ah, nada... — Bella abaixou a cabeça, estranhando esses pensamentos. Não queria trazer Edward à tona, não agora. — Só... é engraçado te ver defendendo tanto o Paul. Parece que você já se decidiu mesmo, né?

Sophia abaixou a colher lentamente e ficou em silêncio por um momento. Ela sabia que estava se apaixonando por Paul, mas a confusão de sentimentos a deixava sem saber como agir. Afinal, mesmo com tudo que tinha visto naquele dia, ela não conseguia enxergar Paul como os outros diziam.

— Eu... sei que ele é complicado, mas tem mais nele do que as pessoas veem. — Sophia disse, voltando a olhar para seu sorvete. — Ele é doce, protetor... e me faz sentir especial.

Bella sorriu de leve, entendendo o que Sophia estava tentando dizer. Talvez Paul realmente fosse diferente com ela. E, nesse momento, ela sabia que Sophia não precisava de julgamento, mas de apoio.

— Se é isso que você sente, então talvez ele seja. — Bella finalmente respondeu, dando uma colherada no próprio sorvete. — Só toma cuidado, tá?

(...)

Paul estava deitado na cama, jogando no celular, mas a concentração que normalmente teria escapava dele. Algo estava errado. Uma sensação incômoda pairava sobre ele, como se um alerta silencioso estivesse soando em sua mente. Ele sentou na cama, as sobrancelhas franzidas de preocupação. Não conseguia explicar, mas sentia que Sophia estava em perigo.

Resmungando algo sobre "malditos instintos", ele levantou de um salto, pegou uma blusa rapidamente e a vestiu, saindo do quarto às pressas. Sem parar para pensar muito, ele saiu de casa e foi até sua moto, ele subiu e saiu em alta velocidade da reserva, guiado apenas pela sensação desconfortável no fundo do estômago.

(...)

Na sorveteria, Bella estava perto da sua picape quando perguntou pela terceira vez.

— Sophia, tem certeza de que não quer uma carona? Posso te levar pra casa, já tá ficando tarde.

Sophia, que estava com um sorriso pequeno, sacudiu a cabeça.

— Não, Bella. Quero caminhar um pouco. Preciso de um tempo sozinha pra pensar — ela respondeu gentilmente, mas firme.

Bella franziu a testa, um pouco preocupada, mas sabia que não adiantava insistir.

— Tudo bem. Só... toma cuidado, ok? — Bella disse, ainda hesitante.

— Pode deixar. Nos falamos depois. — Sophia acenou com um sorriso antes de se virar e começar a andar pela cidade.

(...)

Cerca de dez minutos depois de sair da sorveteria, Sophia caminhava pelas ruas silenciosas, deixando os pensamentos vagarem. Foi então que um som baixo e distante chamou sua atenção. Curiosa e com um estranho pressentimento, ela se aproximou de um beco estreito, onde o som parecia mais claro. Ao se aproximar de algumas caixas, o som se repetiu: um choro fino e angustiado. Sophia, movida pela curiosidade e compaixão, abaixou-se e afastou uma das caixas, revelando um pequeno filhote de cachorro, encolhido e tremendo.

— Oh, meu Deus... — ela murmurou, os olhos azuis se enchendo de ternura. — Oi, pequenino...

O filhote a olhou, os olhos cheios de inocência e medo. Sophia pegou o cachorro com cuidado, aconchegando-o em seus braços. Ele soltou um pequeno ganido de agradecimento, e Sophia sorriu.

— De nada, você está seguro agora — disse ela, com uma voz doce.

No entanto, o momento foi interrompido por um som áspero e inesperado. Ela se virou lentamente e viu, ao fundo do beco, um homem cambaleando em sua direção. Ele estava bêbado, com um olhar malicioso no rosto. A expressão de Sophia endureceu, e ela segurou o filhote mais firme em seus braços.

— Por favor, se afaste — disse ela, tentando manter a calma. — Não quero machucá-lo, o homem riu, um som desagradável que fez Sophia estremecer.

— Machucar? Você? Uma coisinha como você? — ele zombou, se aproximando mais.

Sophia hesitou por um momento, seus instintos vampíricos dizendo para se defender. Quando ela mostrou brevemente sua face vampírica, os olhos brilhando e os dentes se revelando, o homem não se intimidou. Em vez disso, ele riu com desprezo.

— Vampira? — murmurou ele, com desdém. — Minha espécie odeia vampiros.

Sophia ficou em choque. Ele sabia. Ele era uma dessas criaturas que odiavam os vampiros. Ela se encostou na parede, o coração acelerando.

— Eu não quero confusão... — sussurrou ela, tentando ganhar tempo.

O homem, no entanto, ignorou suas palavras e se aproximou ainda mais, passando a mão no rosto dela de forma invasiva. O sangue de Sophia ferveu, e antes que pudesse pensar, ela chutou o homem com força na virilha. Ele caiu de joelhos, grunhindo de dor.

Ela tentou correr, mas o homem, conseguiu a agarrou pelo braço e a jogou com brutalidade no chão. Sophia caiu com um baque, protegendo o filhote com o corpo, que agora tremia ainda mais de medo.

Sophia sentiu o peso do homem sobre ela, o cheiro forte de álcool impregnando o ar ao seu redor. Ela fechou os olhos, o medo a paralisando. Não era como seus irmãos, fortes e invencíveis. Ela se sentia fraca, indefesa. Tentou pensar em alguma forma de escapar, mas o pânico a consumia. Ouviu o som distante de uma moto e abriu os olhos a tempo de ver Paul derrapando no beco, sua moto caindo ao chão com um estrondo.

— Sai de cima dela! — a voz de Paul ecoou, carregada de raiva, o homem se virou, e o choque tomou conta do rosto de Paul.— Pai...? — ele murmurou, confuso, quase incrédulo, o homem riu, um som amargo e cruel.

— Olha só, achei uma vampira suja... — ele debochou, passando a mão no rosto de Sophia de maneira asquerosa.

A raiva explodiu no peito de Paul ao ver o que seu pai fazia. Ele deu um passo à frente, os punhos cerrados. O homem puxou Sophia pelo braço, aproximando-se dela mais uma vez.

— Sabe o que os lobos fazem com vampiros? — ele perguntou, a voz gotejando desprezo.

Antes que Paul pudesse reagir, Sophia agiu. Com uma rápida movimentação, ela deu uma cabeçada no homem, que a soltou de imediato, atordoado. Paul, sem perder tempo, puxou Sophia para trás de si, protegendo-a com seu corpo. Seu pai, ainda cambaleando de dor, os olhou com raiva.

— Por que tá protegendo uma vampira suja, hein? — ele cuspiu, com ódio nos olhos.

— Isso não é da sua conta — Paul rosnou, o tom grave e ameaçador.

— Paul... vamos sair daqui, por favor...—Sophia, tremendo, sussurrou com urgência.

Ele ia obedecer, estava pronto para tirá-la dali, mas então, seu pai, num acesso de fúria, lançou a garrafa de vidro que segurava na direção deles. A garrafa se espatifou ao lado de Paul, e algo dentro dele se quebrou. Ignorando os apelos de Sophia, a raiva tomou conta de seu corpo. Com um salto, ele se transformou em lobo, suas roupas rasgando no processo. O enorme lobo cinza agora se postava entre Sophia e o homem, rosnando ferozmente.

Sophia, assustada, caiu sentada no chão, segurando o filhote que tremia ainda mais. O pai de Paul, embriagado demais para perceber o perigo real, olhou para o lobo com um sorriso zombeteiro.

Paul, em sua forma de lobo, avançou em um salto, derrubando o homem ao chão com um empurrão de suas patas. O impacto foi suficiente para fazê-lo cair e, cambaleante, ele se levantou e fugiu correndo do beco.

Paul se virou para Sophia, seus olhos de lobo fixos nos dela. Ela encarava aqueles olhos selvagens, e um reconhecimento repentino atravessou sua mente.

— Você... — Sophia murmurou, sua voz baixa, quase inaudível, enquanto se levantava com dificuldade. — Você é o lobo da floresta...

A respiração de Sophia estava pesada, seu coração batendo descompassado. A confusão e o medo se misturavam dentro dela. Ela deu alguns passos para trás, mantendo os olhos fixos no imenso lobo à sua frente.

Paul, sentindo a tensão e o medo de Sophia, baixou a cabeça levemente, tentando mostrar que não era uma ameaça para ela. Mas, ao mesmo tempo, ele sabia que a visão de sua forma de lobo poderia ser demais para ela processar.

— Paul...? — Sophia sussurrou, sem saber se o lobo podia entender suas palavras. Ela tremia, ainda assustada, mas não conseguia afastar o olhar.

Mais capítulo postado amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️

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Até o próximo capítulo amores ♥️ 🥰 ♥️

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