Capítulo 8
Yoo Jeongyeon
"Nayeon, eu... Gosto de você."
Gosto de você. Gosto de você. Gosto de você. AHHH! O que deu em você, Yoo Jeongyeon?
O que está acontecendo com você?!
Que doideira foi aquela em ter dito essas palavras? Você nem sabe o que está sentindo, como pode dizer que está gostando dela?
Não... Não pode ser. Eu não posso estar sentindo isso. Droga, eu não posso estar me apaixonando!
Isso não é real. Esses sentimentos confusos são passageiros. Talvez eu só esteja fazendo uma confusão, e esses sentimentos sejam apenas de amizade. Mas... Se esse realmente fosse o caso, eu deveria sentir a mesma coisa por Sana e Tzuyu, não? Pela Mina!
Mas, sendo sincera, é um sentimento completamente diferente!
Não me levem a mal, eu amo muito aquelas pestes. Amo cada detalhes, não sei o que seria de mim sem elas. Mas o que eu sinto pela Nayeon é diferente. Totalmente diferente!
Eu nunca antes cheguei a querer estar perto e proteger tanto uma pessoa, quanto eu quero proteger a Nayeon.
Eu gosto do momento em que estamos juntas. Gosto de estar com ela. Gosto de suas expressões fofas. Gosto de fazer ela sorrir. Gosto de fazer ela rir. Céus, como aquela risada mexe comigo!
Mas que droga, droga, droga! Isso não é possível!
Eu não acredito que estou sentindo isso! Eu não posso estar me apaixonando! Isso não pode estar acontecendo!
Sou Yoo Jeongyeon, a garota descolada que arrasa os corações, não a garota que sai apaixonada no final da história! Droga, o que ela fez comigo? O que você fez comigo, Im Nayeon?!
Me desviei dos meus pensamentos no momento em que senti alguém se mexer na cama. Me virei para ela e ainda a vi com os olhos fechados, aparentemente ainda estava dormindo tranquilamente. Não pude deixar de observar a sua beleza, como não observar? Me pergunto, como uma pessoa consegue ser tão bonita até mesmo enquanto dorme?
Deslizei os meus dedos pelo seu rosto, não contendo um sorriso bobo ao fazer tal coisa. Posei minha mão sobre a sua bochecha, acariciando o local com todo o carinho do mundo. Ela nem parece aquela garotinha assustada de ontem.
Jimin, eu juro... Juro que vou fazer você pagar pelo o que fez com ela!
Os seus olhos se abriram lentamente, me dando o privilégio de prestigiar a linda cena da Im acordando. Suas orbes negras fizeram contato com o meu olhar. Nossos rostos estavam próximos. Bem próximos. Sentia as batidas do meu coração acelerarem, uma sensação de embrulho estomacal me atingia.
O que um simples olhar dela faz comigo!?
- Jeongyeon... - Ela sussurrou manhosa.
- Bom dia, Princess. Dormiu bem? - Sorri para ela.
- Bom dia. Por incrível que pareça, sim, eu dormi super bem.
- É bom saber disso. Fico feliz saber que não teve pesadelos com aquele traste.
- Nem me lembre mais disso. Prefiro que esse ocorrido caia em um esquecimento profundo.
- O seu pedido sempre será uma ordem, meu anjo.
- Yah, não diga isso, que eu começo a me sentir como uma toda poderosa - Ela me arrancou uma risada.
Acariciei o seu rosto, a vendo sorrir. Ba dum! Meu coração entrou em alarde.
Essa sensação estranha outra vez. Preciso conversar urgentemente com Mina! Tenho que saber o que são esses sentimentos completamente novos que estou sentindo.
- Você dormiu bem? - Ela perguntou - Eu não te deixei acordada a noite inteira dessa vez com o meu mal dormir, certo?
- Não. Para ser sincera, eu adorei dormir agarradinha com você. Seria bom se isso acontecesse mais vez, não acha? - Sorri maliciosa. O seu rosto se tornou levemente vermelho - O que foi, Im? Se tornou tão tímida de repente? Engraçado, você não estava assim quando me abraçou e ficou agarradinha comigo durante a noite inteira.
- E-eu... Sinto muito.
- Por que diz isso? Eu adorei. Podemos repetir, o que acha?
- E-eu... Eu vou preparar o café da manhã.
A mesma se levantou rapidamente da cama e saiu correndo do quarto, o que me fez rir.
Bom, parece que eu não sou a única afetada na história, certo?
Decidi agir a minha vida. Me levantei e fiz minhas necessidades matinais. Após tudo pronto, arrumei a cama e desci para a cozinha, vendo Nayeon concentrada no que estava fazendo. Não querendo perder essa chance, me aproximei de fininho e pus minhas mãos em sua cintura, a assustando.
- Meu Deus, Jeongyeon, você me assustou! - Ela me fez rir.
- Sinto muito, juro que não foi minha intenção, mas eu não pude evitar.
- Já pensou se eu tenho um ataque do coração? Deus me livre, como consegue se aproximar sem fazer barulho algum?
- Falou a garota que saiu vestida toda de preto, que parecia um assaltante - Ela revirou os olhos e bufou, o que me fez rir - É assim que você me agradece? Eu, aqui, que arrisquei a minha vida para te salvar das mãos daquele tarado? Eu que fui o seu cavaleiro de armadura, não recebo nem um obrigado?- Disse, toda dramática.
- Ahn... Obrigada?- Ela falou com um tô de sarcasmo.
Segurei firme a sua cintura e a virei para mim, a vendo me encarar confusa e surpresa.
- Acho que não. Está muito cedo e simples. Vamos, eu sei que esse não é o seu melhor.
- Tudo para você tem um preço, não é?
- Exato, minha cara. Mas eu pegarei leve dessa vez. Aceito um beijo como recompensa - Apontei para minha bochecha.
- Você ficou maluca - Ela riu.
- Não estou brincando, Im. Eu te salvei, mereço um beijinho como recompensa, não acha? Ou você seria tão malvada em não retribuir a pessoa que te ajudou?
Ela ficou pensativa por um curto tempo, até que finalmente segurou o meu rosto, fechou os olhos e deixou um beijo estalado na minha bochecha.
Pronto, ganhei na loteria!
- P-pronto. Beijo dado. - Ela desviou o olhar, com as bochechas coradas. Fofa!
- Não... - Ela me olhou surpresa - Ainda
é pouco.
- O-o que você quer agora?
- Seria justo se você também beijasse o outro lado, não acha? Ele pode sentir ciúmes por não ter sido beijado por uma garota tão linda quanto você, não acha?
- J-Jeongyeon, eu tenho que terminar de por a mesa.
- Só vou te soltar quando você me beijar de novo - Ela suspirou em rendimento.
- Ai, tudo bem! Mas você precisa prometer que não vai aprontar mais nada e que não sabe será o último.
- Por mim, esse será o último. Mas vai depender apenas de você, se realmente será isso - Sorri maliciosa.
- O que quer dizer com isso?
- Nada. Vai em frente - Virei o rosto para ela Beijar, - Vai.
- Tudo bem.
Novamente ela fechou os seus olhos.
Sei pode ser errado fazer isso, mas eu quero fazer isso. Quando ela se aproximou para beijar a minha bochecha, fui veloz e virei o rosto, fazendo contato direto com seus lábios. Na mesma hora ela abriu os seus olhos.
Abracei sua cintura e segurei sua nuca com minha mãos, a trazendo para mais perto e a impedindo de fugir. No início ela tentou lutar, mas depois se entregou. Até me surpreendi quando ela parou de empurra os meus ombros e abraçou o meu pescoço.
Quando a mesma deu passagem para minha língua entrar em ação, não desperdicei essa oportunidade. Era incrível a sincronia que tínhamos, parecia que o fato de nos beijarmos, fosse frequentemente. Mas na verdade é apenas a segunda vez que isso acontece, e a primeira vez que ela retribui.
Acho que nunca me senti tão bem ao estar beijando alguém. O seu beijo é muito bom, seus lábios são tão viciantes ao ponto de você nunca mais querer se separar deles. Uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo quando senti os seus pequenos dedos deslizarem pelo meu pescoço.
Nada nem ninguém conseguiria fazer com que eu parasse com o que estava acontecendo entre nós duas. E eu não pararia. Não se não fossemos interrompidas com barulhos vindo da porta. Na mesma hora, Nayeon despertou de seu transe e me afastou de si. Seu rosto estava completamente vermelho,seus olhos arregalados e sua respiração estava descompassada, a mesma me encarava incrédula. Enquanto a isso, eu apenas sorria divertida com a situação.
- Nayeon, o que você está fazendo que nem veio me ajudar? Eu... Oh, Jeongyeon! Você por aqui? - A Senhora Im apareceu no cômodo.
- Bom dia, Senhora Im. É muito bom te ver outra vez - Sorri para ela.
- Digo o mesmo querida, mas... Não está muito cedo para você estar aqui? Não que eu não goste da sua presença aqui, pelo contrário, eu amo, mas... É estranho, sabe?
- Não, está tudo bem, tia. Mas respondendo a sua pergunta, eu dormi aqui.
E assim o silêncio se instalou entre todos presentes. Nayeon estava com os olhos arregalados, enquanto Sunmi ficou em choque.
Eu disse alguma coisa errada?
- O-o que foi?
- Espera, você está me dizendo que dormiu aqui? Tipo... Com a Nayeon? Apenas vocês duas? Sem ninguém mais em casa? No mesmo quarto? Na mesma cama?
- Sim.
- Jeongyeon! - Nayeon me repreendeu.
- N-Nayeon... - Disse Sunmi.
- Omma, me escuta, ok? Não é o que a senhora está pensando!
- Então pode me explicar o motivo dos seus lábios estarem inchados? - Wow! Super observadora, não?
- Eu... E-eu cai e bati a boca no chão! - Foi isso E lá estava eu gargalhando.
- Se ela está rindo, é porque é mentira.
- C-claro que não! Ela está rindo porque foi engraçado. Não é, Jeongyeon? - Ela disse entre os dentes.
- É sim, tia. Realmente, é muito engraçado - Eu gargalhei.
- E você está bem, querida? Se machucou?
- Eu estou bem, mãe. Não se preocupe, só doeu na hora mesmo. E antes que pergunte, não, meus dentes não quebraram. Eles estão perfeitamente bem.
- Menos mal. Mas eu tenho outra pergunta.
- Pode dizer.
- Vocês apenas dormiram? - Uepa!
- OMMA!!! - Meu rosto estava vermelho de tanto que eu estava prendendo a minha risada - P-Por que não trocamos de assunto? A senhora não deveria estar em Jeju nesse momento?
- Exato, eu deveria, mas o meu vôo foi cancelado e demoraria muito para agendar outro. Então eu resolvi vir para casa para descansar um pouco.
- Entendo.
- Mas enfim... Podem me dizer o que aconteceu ontem?
- Eu...
Nesse momento ouvi meu celular tocar.
- Eu adoraria explicar a você, tia, mas eu preciso ir para casa agora. Minha mãe está me ligando. Você conta pra ela, não é, Nay?
- Nay? - Sunmi sorriu.
Me aproximei de Nayeon e beijei sua bochecha, a vendo corar e me olhar com um olhar de nervosismo, como se quisesse que eu ficasse para que eu a ajudasse a se explicar.
- Tchau, tia. Prometo voltar algum dia para conversar com a senhora durante a tarde inteira - A abracei.
- Eu vou esperar, viu? Volte mesmo.
- Sim senhora!
Me despedi delas e sai dali sorrindo vitoriosa. Pena que eu não vou poder ver a cara da Nayeon explicando para sua mãe sobre o o que aconteceu entre nós duas. Mas eu tenho que resolver alguns assuntos pendentes.
Acelerei meus passos e em menos de alguns minutos de caminhada, cheguei em casa. Entrei em passos largos e segui diretamente para a sala, dando de cara com meus pais.
- Bom dia, omma, appa.
-Bom dia, meu amor - Eles disseram.
- Cadê ele?
- No quarto dele, por quê?
- Ótimo.
- O que... Jeongyeon, espera!
Subi em passos velozes para o segundo andar, abri a porta do seu quarto de uma maneira bruto, o assustando. Avancei em sua direção e o segurei pela gola de sua blusa, armei o punho, e quanto estava preste a socar o seu rosto, minha mãe me segurou.
- Me solta! Eu vou quebrar a cara desse desgraçado!
- Pare com isso, Jeongyeon! Por favor!
- Vocês vão defender esse idiota? Ele quase estrupou uma garota! Ele estava forçando ela a algo, só porque ela terminou com ele porque descobriu que esse puto estava traindo ela!
- O quê?! - Meus pais exclamaram.
- Jimin, isso é verdade? - Minha mãe perguntou.
- Omma, eu posso explicar - Lá estava ele outra vez tentando se fazer de coitadinho.
- Você traiu a Nayeon? - Eita, ela alterou a voz. Acho que a fera despertou - Jimin, primeiro você quase abusou da garota e mesmo assim ela não quis que você apanhasse como realmente merecia. Agora eu descubro que você estava traindo ela? Uma garota como a Nayeon?!
- Omma, eu ... E-eu sou homem, eu...
Ele nem teve chance de terminar de falar, não como a mamãe tendo deferido um forte tapa na cara dele. Isso surpreendeu a todos. Mamãe nunca gostou de violência, sempre tentou resolver tudo da maneira mais pacífica possível, sempre tentou evitar qualquer tipo de violência. Ela está seriamente brava para ter levantado a mão pela primeira vez.
- Não, Jimin, você não é um homem. Você pensa que é, mas não passa de um garoto mimado. É por minha culpa que você está assim. Por eu ter te mimado tanto! - Ela exclamou - Você já pensou em como ela ficou? O quão assustada ela estava? Quem você pensa que é para fazer o que fez? Quantas vezes eu cansei de te dizer para respeitar um mulher?!
Ele nada disse, apenas abaixou a cabeça.
- Olhe para mim quando estou falando com você! - Não é nem comigo, mas esses palavras me fizeram estremecer. Na mesma hora ele levantou a cabeça - Eu estou seriamente decepcionada com você. Nós não te criamos dessa forma, sempre te dissemos o que é certo ou errado, o que te levou a agir dessa forma? É o que, você acha que é o bambambam da porra toda? Que pode sair por aí e fazer o que bem entender com qualquer um? Que pode dormir com qualquer uma? Eu sempre desconfiei das suas intenções com a pobre garota, mas não queria acreditar que o meu próprio filho, é um lixo de ser humano. - As lágrimas estavam rolando pelo seu rosto.
- A Nayeon não merecia ter passado por tudo aquilo. Poxa, a garota sempre foi super gentil e adorável com você, mesmo sabendo o tipo de garoto que você é!
Você passou dos limites, Jimin. Não vou mais dar corda a você. Arrume suas coisas, você vai para acampamento militar do seu tio.
- O quê? Mãe, eu vou virar picadinho lá!
- Eu não quero saber! Você vai ficar lá por seis meses. Talvez assim, sinta o que ela sentiu, e aprender a ser um homem de verdade. Você sai hoje, vou ligar para o seu tio agora mesmo. Ela se virou para sair do quarto - Eu estou seriamente desapontada com você, meu peito está doendo tanto! Jimin... Eu não te reconheço mais. Esse não é o bom garotinho que eu sempre via antes. Esse não é o menino que eu criei e dei todo o amor do mundo. Esse não é o meu filho.
Jimin engoliu em seco e novamente abaixou a cabeça. As lágrimas se acumulavam em seus olhos.
Até me deu peninha agora... Porra nenhuma! Esse idiota merece coisa pior pelo o que ele fez! Merece ser enchido de porrada até estar caído no chão, implorando por misericórdia!
- Arrume suas coisas, daqui a pouco saímos de casa. Só irei avisar ao seu tio - E assim meus pais saíram do quarto, me deixando sozinha com ele.
Ele não dizia nada, apenas permanecia em silêncio e de cabeça abaixada. Quando fiz menção de ir embora para ir me arrumar para o colégio, ele se pronunciou.
- Feliz agora? - Ele disse.
- O quê?
- Está feliz agora? Isso tudo é culpa sua, tudo por você ter abrido a porra da boca!
- Culpa minha? Você está falando sério? Se enxerga garoto, se tudo isso está acontecendo, é por sua culpa. Culpa sua por não ter vergonha na cara e ser um galinha! - Cuspi as palavras que tanto queria dizer - A Nayeon sempre foi tão calorosa e amorosa com você, mas o que você fez? Resolveu a trair! E me diz, por quê? Cara você tinha tudo! Muitos garotos teriam inveja de você por ter alguém como a Nayeon ao seu lado. Você simplesmente trocou o ouro por um pedaço de merda! Tudo pela sua ganância em pegar todas as garotas que pode!
- Cala a boca!
- Não, eu não vou calar! Se você foi homem para fazer o que fez, seja homem agora também para ouvir e assumir que fez merda! Para assumir o quão deplorável você é! Eu só não te xingo de filho da puta, porque eu tenho respeito pela mamãe e ela não merece ser chamada disso, não sendo a grande mulher que ela é. E ela têm razão, eles não tem culpa do que você se tornou. Nem têm culpa de você ser um ser humano lixo, que merece levar uma bela porrada para ver se aprende a ser homem de verdade! - E lá estava ele calado outra vez - Sabe o que mais me irrita? É saber que a mamãe e o papai estão sofrendo por tudo isso, e você, sendo o fudido que é, nem ao menos se prontifica para bater no peito e dizer que é homem, dizer que errou, e implorar por perdão mesmo sabendo que não merece e será perdoado!
Com a raiva me consumindo, me aproximei dele e o segurei pela sua camisa, o encarando nos olhos e vendo uma lágrima escorrer pelo seu rosto. Mas é para rir mesmo, não é?
- Eu tenho nojo de você. Sinto vergonha em saber que sou irmã de alguém como você.
O empurrei com força e me virei para sair do quarto. Segurei a maçaneta e parei no meio do caminho, me lembrando de algo e comando a rir.
- Divirta-se no acampamento, irmãozinho. Ah!... Cuidado para o sabonete mão escorregar das suas mãos. - E assim eu saí do quarto, batendo fortemente a porta.
Me dirigi até a sala, onde vi minha mãe com os olhos fechados e chorando no peito do meu pai. Me aproximei dela e me ajoelhei na sua frente, segurando e acariciando a sua mão.
- Omma, não fiquei assim. Isso não culpa sua. Não é culpa sua ela ter se tornado desse jeito.
- Talvez, se eu não tivesse mimando tanto ele, as coisas não teriam chego a esse ponto.
- Isso não é verdade. Você, sem dúvida é a melhor mãe do mundo. A senhora sempre fez de tudo para nós manter bem, felizes, e educados. Você sempre nos ensinou o caminho certo. O que é certo e o que é errado. Se estou de pé hoje, foi porque você me criou junto com o pai. Vocês não têm culpa daquele imbecil ser dessa forma. Ele é o culpado de ter escolhido o caminho errado, não vocês. Então, por favor, parem de se culpar por algo que não é sua culpa. Você fez bem, omma. Mesmo que seja doloroso, essa foi a melhor escolha a se fazer. Talvez assim, ele possa aprender a sua lição.
Me levantei e abracei os dois. Um abraço bem apertado.
Me dói os ver dessa maneira. Me dói saber que Jimin se transformou nesse tipo de pessoa.
Por mais que eu tenha dito todas essas palavras, ele ainda é meu irmão. E mesmo que tenhamos nossas rivalidades e brigas, eu ainda o amo. Mas ele precisa lidar com as consequências de suas ações agora. É o certo a se fazer.
Que capítulo pesado...quase chorei...
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