Capítulo 16
Im Nayeon
Faltam dois dias para o tal baile de primavera que as meninas tanto aguardam. Durante a semana inteira elas não pararam de falar nem um dia sequer sobre essa tal festa, e algo me diz que realmente vai ficar marcado na história de nossas vidas.
Por mais que eu estivesse um tanto animada para essa tal festa, o meu humor não está nem um pouco elevado hoje, e por quê? Cho Miyeon!
Minha cabeça está doendo de tanta perturbação!
Acreditam que ela teve a cara de pau de tropeçar "acidentalmente" e ter manchado o meu uniforme com o seu suco de uva? Ou, não parar de falar sobre o que ela e Jeongyeon viveram? Ou pior, tenta se aproximar na cara dura?! Eu sinceramente estou a um mísero fio de não voar na cara dela, mas as meninas sempre tentam me acalmar e evitarem uma catástrofe.
E como se não fosse o suficiente, ainda tenho um trabalho para fazer com a peça, que por sinal, é hoje!
- Querida, as vezes o desafio não é nem tão grande como você está colocando na sua cabeça - Encarei minha mãe, a vendo suspirar - O que tem demais?
- "O que tem demais?" - Repeti a sua pergunta - Eu vou te dizer o que tem demais. Ela é a ex da Jeongyeon! A Ex "gostosona" que vive me tirando do sério!
- Meu amor, você já percebeu que é a única que dá atenção para as provocações da garota? As meninas nem ao menos ligam para o que ela diz ou faz, apenas ignoram. Por que você dá tanta atenção a alguém que só quer te tirar da paz?
- Acha que eu quero? Omma, eu já cansei de tentar ignorar ela, mas de alguma forma ela sempre consegue me tirar do sério.
- Você sente ciúmes?
- Não! Por que todos dizem isso? - Ela deu de ombros.
- Olha, se ela implica com você, não deixe barato e devolva na mesma moeda.
- Aí eu estaria caindo no jogo dela e isso seria uma vitória para ela.
- Não se você conseguir quebrá-la de alguma forma.
- E de que forma?
- Eu sei lá, mas contanto que ela veja que você não se incomoda com o que ela está dizendo e perceba que o joguinho dela não está funcionando mais, acho que já está de bom tamanho para ela se tocar e, talvez, retirar o cavalinho da chuva. - Ela se levantou e deu dois tapinhas em meu ombro - Você é uma Im, mostre a ela do que é capaz, baby!
- Você tem razão! - Ela riu.
- Sempre! Jogue o jogo dela e mostre do que você é capaz, you know? Você é minha filha, uma Im nunca abaixa a cabeça e se dar por vencida tão facilmente.
- E se as coisas fugirem um pouco dos trilhos e eu me irritar um pouquinho?
- Aí eu deixo vocês brigarem um pouquinho para depois agir e separar o pequeno conflito - Ela me fez rir.
- Você é inacreditável, omma!
Ela sorriu e me abraçou, fuçando meu cabelo logo em seguida. O resto da manhã seguiu normalmente, mamãe e Hyuna saíram em um encontro, enquanto Mina avisou que se encontraria com Chaeyoung-ssi. Eu estava me preparando psicologicamente para receber Miyeon e passar o resto da tarde ao lado dela fazendo o bendito trabalho. Respirei fundo e forcei um sorriso antes de abrir a porta e dar de cara com ela, a mesma que tinha o mesmo sorriso forçado.
- Oii! - Ela sorriu.
- Oi! Vamos, entre, está frio aí fora.
- Obrigada. - Revirei os olhos assim que ela passou pela porta - A sua casa é muito bonita e incrivelmente enorme!
- Obrigada, mamãe sempre teve bom gosto para decorações.
- Eu vejo isso - E assim um silêncio perturbador se fez presente.
Cara, isso vai ser mais complicado do que parece!
- Quer comer alguma coisa? Está com fome? Sede? Aceita alguma coisa?
- Um copo de água está de bom tamanho.
- Ótimo, eu vou buscar para você, enquanto a isso, sinta-se a vontade. Eu vou buscar a minha mochila no quarto e já volto.
Soltei todo ar que estava prendendo no momento em que finalmente estava sozinha outra vez. Vamos Nayeon, você consegue! São só algumas horinhas, o que tem de tão ruim em passar algumas horinhas ao lado da garota que dá em cima da sua atual namorada, certo? Não é como se você não pudesse se segurar um pouquinho e não a esganar, não é mesmo?
Respirei fundo pela décima quinta vez só naquela tarde, peguei minha mochila e voltei para sala com o seu copo de água..
- Muito obrigada - Ela sorriu.
- Não tem de quê.
- Vamos começar o trabalho, assim se terminarmos cedo podemos sair e comprarmos um sorvete. Eu não sei, estamos na mesma sala, seria bom sermos próximas, não acha?
- Claro, é uma boa ideia. - Claro, uma ótima ideia, pode acabar com que no final eu te dê um soco na cara acidentalmente!
- Ótimo! Vamos por a mão na massa então!
Que papo é esse de aproximação? Assim? Tão de repente? Tá me cheirando estranho, viu?!
Nos concentramos naquele momento em apenas focarmos no tal trabalho e terminarmos logo com aquele momento de silêncio insuportável. Não trocamos muitas palavras, afinal, cada uma tinha o seu respectivo notebook e parte do trabalho para fazer, e agradeço aos céus por isso! Quando finalmente terminamos nossas pesquisas, juntamos nossas partes e enfim o trabalho estava perfeitamente pronto.
- Pronto! Está terminado - Pus as mãos na cintura sorrindo orgulhosa.
- Ficou incrível! Acho que o professor está certo, formamos uma bela dupla - Ela sorriu maliciosa.
- É, talvez ele esteja certo. Você é bem inteligente.
- Bem, eu disse aos meus pais que voltaria antes do jantar, mas eu ainda tenho um tempo sobrando, quer sair um pouco?
- O quê? - Falei surpresa.
- A proposta do sorvete ainda está de pé? - Céus, ela estava falando sério?!
- Oh...
-Eu pensei que seria bom se tentássemos esquecer esse mal ocorrido, sabe? Eu acho que temos um pouco de rivalidade, não sei se isso envolve a Jeongyeon e o que tínhamos, mas eu queria que não fosse assim. Queria ter um bom relacionamento com você. - Como alguém consegue ser tão falso assim!?
- A-ah, sério?
- Sim! O que acha de irmos tomar um sorvete?
- Tudo bem. Eu só vou buscar o meu casaco então.
- Ótimo! Eu vou guardar as minhas coisas enquanto espero você se arrumar. Te espero lá fora, ok?
- Certo!
A vi guardar suas coisas e se levantar para sair de casa. Suspirei desanimada começando a me debater no sofá. Onde você estava com a cabeça, Nayeon?! Por que você aceitou?!
Levei minha mão ao cabelo e puxei alguns fios, me assustando ao sentir uma mão em meus ombros, me fazendo pular assustado do sofá. O que resultou em uma crise de risadas da pessoa.
- Vai assustar outro, Mina-ah!
- Aigoo, desculpa. Eu juro que não foi de má intenção, eu não queria te assustar - Ela riu.
- Você voltou cedo, aconteceu alguma coisa? Por que entrou pelas portas do fundo?
- Por que eu vi a Miyeon na entrada, e Chaeyoung precisou voltar para o hospital por ter um caso de emergência, resumindo, o meu encontro com ela foi por água abaixo.
- Sinto muito por isso.
- A casa ainda está em ordem e não tem nem uma gota de sangue no chão, acho que as coisas ocorreram bem entre vocês duas, estou certa?
- Pelo o incrível que parece, sim. Acredita que ela me convidou para tomar sorvete?
- E você aceitou?
- Você sabe que eu não sei dizer não! - Ela riu - Me ajuda a sair dessa?
- Sorry, Bro.
- Mina, por favor! Eu faço qualquer coisa! Segurei o seu braço com o olhar mais desesperado do mundo - Não me deixe ficar sozinha com ela por mais alguns minutos, eu juro que voô na cara dela se ela fazer sobre a Jeongyeon mais uma vez!
- Olha, ela e eu não nos damos bem. Nunca nos demos bem, gata. Imagine o que aconteceria se fossemos tomar sorvetes juntas? Sorry, eu tô fora.
- Eu te dou a versão limitada do álbum de EXID que você sempre morreu de vontade de ter! - Ela ergueu a sombrancelha, esboçando um sorriso malicioso - Ele é todo seu se você for comigo tomar um sorvete com ela. Todinho seu!
- Você me daria o seu álbum autografado e limitado? Está tão desesperada assim, Im?
- Eu faço qualquer coisa, por favor venha comigo!
- Certo! - Ela bateu palmas com o maior sorriso estampado no rosto - Eu vou.
- Você sempre pede algo em troca. Somos
praticamente irmãs agora, sabia?!
- Tudo se tem um preço na vida, Honey! Agora vamos, deixa eu me preparar psicologicamente para o meu primeiro encontro com a víbora.
- Primeiro encontro?
-Eu sei que ela estuda na mesma escola que a nossa, mas Miyeon e eu não nos trombamos desde a última vez que caímos na porrada - Ela me surpreendeu.
- Vocês duas já brigaram?
- Eu ainda tenho guardado o tufo de cabelo dela, quer ver? - Ela me fez rir.
- E eu pensando que seria ruim se eu fosse sozinha, agora estou com mais medo de alguma merda acontecer.
- Já era, o seu álbum já é meu. Agora vamos!
Suspirei em rendição, peguei minha jaqueta e assim saímos de casa. Miyeon se surpreendeu ao ver Mina saindo comigo dentro de casa, mas novamente forçou um sorriso para a mesma, que sorriu sarcasticamente.
- Há quando tempo, Mina?
- Digo o mesmo, da última vez que nos vimos eu estava em cima de você enquanto puxava o seu cabelo e você chorava de dor. Que bizarro, não? - Mordi meu lábio para evitar de rir ao ver a cara que a Cho fez.
- Pois é, acredita que eu nem me lembro mais o motivo de termos brigado?
- Perdeu a memória, Cho? O motivo é simples, foi porque você mexeu com quem eu amo e me importo. - Ela se calou e engoliu em seco ao receber tal olhar da Son, enquanto eu estava pasma com tamanha frieza da garota - Espero que isso não se repita outra vez - Ela sorriu cinicamente.
- Claro.
- Ah, Mina disse queria tomar sorvete então eu a convidei. Não tem nenhum problema com isso, certo?
- Não, claro que não. Quanto mais, melhor. Vamos indo então?
- Vamos!
Seguimos o caminho para a sorveteria mais próxima de casa, nos sentamos em uma mesa e fizemos nossos pedidos. Como Mina estava ao meu lado as coisas não se descontrolaram por completo, exceto, é claro, a rivalidade entre as duas. O jeito em que Mina consegue deixá-la sem graça é incrível! Perdi as contas de quantas vezes eu fiquei vermelha de tanto prender a minha crise de risos.
- Uma vez, Jeongyeon e eu fomos a um fliperama, ela bebeu muito naquele dia. Ela estava muito fofa com as bochechas rosinhas e gordinhas - Ela riu. E lá estava ela outra vez!
- Eu sei como é, normalmente eu tenho que cuidar dela toda vez que bebemos demais.
- Eu sempre tive uma boa tolerância a álcool, mas Jeongyeon sempre foi diferente.
- Pelo o que eu me lembro, você era quem sempre ficava bêbada primeira, Miyeon-ssi - Mina a cortou.
- Eu não me lembro disso.
- Exatamente por isso, você sempre fazia merda e bebia descontroladamente, depois andava que nem uma desengonçada pela rua. Uma vez você quase transou com um mendigo - Mina me fez rir. Recebi um olhar de Miyeon, mas não liguei e continuei rindo.
- Acho que bebi um pouco demais nesse dia - Ela sorriu sem graça.
- Não só naquele dia como em todo os outros também. Acontece que você se faz de fodona, mas é fraquinha para bebidas. E para muitas outras coisas também - Mina, eu te amo!
Se um olhar matasse, com toda certeza Mina já estaria morta após o olhar de Miyeon. A bichinha só faltava voar como um foguete de tanto que o seu rosto estava vermelho de raiva. Acho que preciso ter algumas aulas com Mina sobre como ser tão descarada assim!
- Eu preciso usar o banheiro, já volto.
Me levantei, deixando as duas sozinhas e seguindo meu caminho para o banheiro da sorveteria. Fiz tudo o que precisava fazer, saindo da cabine e dando de cara com Miyeon, a mesma que retocava o seu batom vermelho e me encarava pelo espelho. Me aproximei e lavei minhas mãos na torneira ao seu lado. Novamente o silêncio estava instalado entre nós duas. Quando tentei sair do banheiro, ela segurou o meu pulso e me virou para si, olhando no fundo dos meus olhos e sorrindo.
- Você ainda não vai com a minha cara, não é mesmo? - Ela me surpreendeu - Você é uma pessoa difícil de se lidar.
- Apenas com quem merece.
- Apenas com quem merece? - Ela riu - Acho que esse meu teatrinho não está funcionando com você. Acho que te subestimei, Im.
- Está finalmente decidindo dar as caras?
- Eu apenas tentei parecer legal. Seria bom se eu causasse uma boa impressão, não acha? Mas acho que você é mais atenciosa do que eu imaginava.
- O que queria? Você é a ex da minha namorada, preciso estar de olhos abertos a todo instante.
- Eu sinceramente pensei que conseguiria alguma coisa te levando para tomar um sorvete e bater algum papo com você. Talvez até mesmo conseguisse me aproximar, mas estou vendo que isso não vai rolar, não é mesmo?
- A menos que você fique longe da Jeongyeon e pare com esse seu joguinho idiota e infantil, acho que as coisas podem até dar um certo avanço.
- Isso eu não posso fazer.
- O que disse? - Eu ri desacreditada.
- Eu não vou me afastar dela, Nayeon. Não até eu conseguir o que quero - Acabei gargalhando.
- Você é inacreditável. Quem diria que a segundos atrás você estava bancando a mocinha inocente que só queria se aproximar. Acho que as meninas tinham razão quando disseram que você é uma duas caras.
- Elas estão certas, eu sou uma duas caras. Eu tentei agir amigavelmente com você, mas não tive um braço a torcer, então...
- Agradeço por não tornar isso mais bizarro do que já estava sendo. Não estava aguentando tentar ser amigável com você. Sabe, desde o início eu sabia que você estava agindo assim. Quem vê de longe até cai, você é uma boa atriz.
- Não me provoque, Im.
- Ah é mesmo? E por que não? - Cruzei os braços a vendo rir - Vai fazer o quê?
- Com você, nada. Mas não digo o mesmo em relação a Jeongyeon.- Estalei a língua com raiva, respirando fundo e a encarando com um olhar mortal.
- Olha, o que é que você quer? Será que não consegue ver que fez a maior burrada da sua vida em usá-la e jogá-la fora como um pedaço lixo? Você foi uma completa idiota e estúpida por ter feito tal coisa, e eu sinceramente não entendo onde você estava a com a cabeça quando brincou com a pessoa mais preciosa do mundo. Mas entenda que você a perdeu! Ela não é um objeto que você pode ter em um momento, e depois tentar montar outra vez com os cacos quebrados! Você a perdeu! Ela é minha agora!
- Não, Nayeon. Ela não é sua. Ela foi minha uma vez, e será minha outra vez.
- Ai meu Deus! Você realmente não tem nenhum pingo de senso, não é? Olha bem o que você falando, garota! Se enxergue!
- Bati no mármore da pia, a assustando - Ela nunca foi sua, e nunca será. Eu não me importo com o que você faça comigo, não me importo com suas provocações ou ameaças infantis, mas a partir do momento em que você mexe com quem eu amo e me importo, as coisas tomam rumo diferente, está me ouvindo? Você quer brincar, ótimo, vamos brincar então! Vamos ver quem é que vai sair vitoriosa no final. Mas eu estou te avisando pelo o seu bem, fique longe dela. Usei o tom mais ameaçador e intimidador, vendo um pingo de espanto e surpresa em seu olhar.
- Isso é uma ameaça, Im?
- Isso é um aviso. Você foi burra por não ter aproveitado a grande oportunidade de tê-la ao seu lado, e eu agradeço porque agora ela é todinha minha. Apenas minha. E eu não vou dividir com ninguém, muito menos deixar que você a pegue de volta. Espero que não me subestime.
- E o que fará quando ela estiver nas minhas mãos outra vez? - Ela me fez rir.
- Acho que eu estou falando grego, não é possível! - Me aproximei dela, a vendo dar uma passo para trás e se escorar no mármore. Levei minha mão ao seu rosto, limpando um borrado no canto da sua bochecha, segurando o seu queixo em seguida - Vamos lá... Primeiro: quem você pensa que é? Segundo: Acho bom não me provocar, vai por mim, não gostaria de me ver irritada. E terceiro: eu pensaria bem se fosse você antes de fazer qualquer gracinha.
- E mais uma vez eu pergunto... O que vai fazer?
- O certo seria... O que eu não faria. - Ela engoliu em seco - As coisas estavam perfeitas antes de você resolver sair do seu ninho de cobras e vir atazanar as nossas vidas, mas se acha que eu vou deixar barato e assistir tudo de camarote enquanto você põem fogo no parquinho, saiba que está completamente enganada. Eu recomendo que não brinque com ela, muito menos comigo.
- Acha que consegue me intimidar? Não me faça rir, Im. Suas palavras não me afetam.
- Querida, você é a piada aqui. Não tem vergonha de ser uma vadia que não consegue encontrar a sua própria felicidade e tenta estragar a de outra pessoa para tentar ser feliz? Isso é vergonhoso, sabia? Eu tenho pena de você.
Meus reflexos entraram em ação antes que ela me acertasse um tapa na minha cara. Segurei a sua mão, a virando em um movimento rápido e entortando seu braço em suas costas, a ouvido reclamar de dor.
- Tente tocar um fio de cabelo meu, e falhe miseravelmente. Está realmente pensando que pode simplesmente fazer o que bem entender? Sinto em lhe dizer, não sei quem foram as suas outras vítimas, mas eu sou diferente, meu amor. Você literalmente brincou com fogo. - Apertei o aperto, a ouvindo choramingar - Ops, foi mal! Eu acho que peguei pesado demais. Não fica brava comigo, vai?
Ela se virou para mim, bufando como um touro, com a cara feia que parecia que só faltava me matar com os olhos, e tudo o que eu consegui fazer foi rir.
- Devo dizer que estou surpresa. Acho que realmente te subestimei - Ela disse.
- Pois é, acho que você aprendeu a lição agora.
- Eu já disse, Nayeon, eu não vou parar até ter o que eu quero. Nem que para isso eu tenha que lidar com você. Eu não tenho medo de você.
- E eu muito menos de você. Está enganada se acha que consegue me intimidar. Você é como o Gasparzinho, só tem fama de fantasma, assustar que é bom mesmo, nada.
- Você vai se arrepender pelo o que fez agora. Poderia ter ficado na sua e aceitado o meu acordo de paz, mas decidiu invadir o meu território.
- Foi o contrário, baby. Você é quem está invadindo o meu território. Você é quem declarou guerra. Que comecem os jogos. - Dei dois tapinhas em seu rosto, a vendo rir incrédula.
Peguei minha bolsa, me virei para ela e sorri uma última vez antes de sair do banheiro e a ouvir gritar de raiva. Sai com o maior sorriso de vitória estampado no rosto. Encontrei Mina, deixei o dinheiro do sorvete em cima da mesa e sai com ela da tal sorveteria sem nem ao menos me importar com Miyeon e seu pequeno ataque de raiva.
O caminho de casa foi repleto de risadas da parte de Mina ao me ouvir contar sobre o pequeno ocorrido no banheiro.
Se Cho Miyeon quer brincar, vamos brincar! Vamos ver quem vai sair vitoriosa. Isso já não é mais uma simples disputa, é uma guerra.
Pega fogo cabaré!!!!
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