Im Nayeon

Acordei sendo beijada diversas vezes por todo o meu rosto, não conseguindo conter um sorriso mais bobalhão do mundo.

- Bom dia, amor da minha vida! - Ela me fez rir.

- Bom dia, meu ursinho! - A vi sorrir adoravelmente - Eu já te disse, não faça isso, eu vou acabar me acostumando a acordar assim.

- Pois se acostume! Eu vou te acordar todos os dias assim. Vou te encher de beijos até você abrir os olhos e depois eu vou te apresentar o monstro.

- Monstro? Que monstro? - Ela sorriu maliciosa.

- O monstro das cócegas! E ele vai te atacar! - E pronto, ela me encheu de cócegas.

- J-Jeongyeon! Por favor para, eu não consigo respirar! - Ela continuava com a sua tortura, sorrindo como uma idiota e me fazendo gargalhar alto.

Ela juntou as minhas mãos e as prendeu acima da minha cabeça, sorrindo vitoriosa e olhando no fundo dos meus olhos. Se aproximou e deixou um selinho nos meus lábios.

- Jeongyeon, eu ainda nem escovei os dentes.

- Eu não me importo. Não me canso de te beijar - E assim ela repetiu o ato.

Me envolvi com o contato, segurando o seu rosto e acariciando a sua bochecha. Nos separamos quando a falta de ar se fez presente com ela deixando um último selar rápido na minha boca.

- Eu poderia fazer isso pelo resto da minha vida e nunca iria me enjoar- -Ela me fez rir - Desculpa por não te esperar acordar, eu tomei banho primeiro, espero que não se importe.

- Está tudo bem, teremos outras oportunidades.

- Preciso conversar com Mina sobre o que ela fez com a Nayeon inocente que eu conheci - Ela me fez revirar os olhos - Você precisa se aprontar para irmos a escola.

- Eu tenho mesmo que ir? - Falei manhosa, a vendo suspirar e concordar
com a cabeça.

- Infelizmente sim.

- Você me ajuda? - Ela riu quando estendi os braços para ela.

- Parece que alguém está com certa dificuldade para andar, não é mesmo? - Suspirei com o seu sorriso malicioso.

- Você me paga, Yoo Jeongyeon!

- Vamos dar um banho no bebê! - Jeongyeon me fez rir.

Com a sua ajuda, me banhei e me arrumei para ir a escola. Saímos de casa após uma pequena discussão por ela ter praticamente me deixado cheia de marcas. Nem mesmo o uniforme conseguiu cobrir todas!

Entramos em seu carro, ouvindo músicas e conversando sobre alguns assuntos aleatórios.

- Jeongyeon, o que eu vou dizer as pessoas se perguntarem sobre essa marca no meu pescoço?

- Acho que você nem vai precisar explicar, Nay, eles mesmo irão saber o que significa - Ela riu, tal risada que parou assim que percebeu fogos saindo dos meus olhos - Desculpa.

- Eu estou morta! As pessoas irão pensar que eu transei com um sangue suga!

- Você não reclamou quando gemeu o meu nome, então... - Senti o meu rosto. esquentar.

- Yah! E-eu sei disso, n-não precisa ficar me lembrando, ok? - Ela riu.

- Por quê? Ontem você não estava nenhum pouquinho tímida. Im Nayeon voltou para o armário, foi?

- Você é tão idiota!

- E você é caidinha por essa idiota, eu sei bem - Ela se gabou.

O clima de repente ficou mais pesado quando ela suspirou e o seu lindo sorriso radiante, antes presente em seu rosto, se apagou. O silêncio se instalou por alguns segundos até que decidi quebrar esse clima estranho.

- O que houve? Por que ficou tão séria de repente?

- Não é nada demais, Naychu - Levantei a
sombrancelha para ela, a vendo suspirar-
Eu só estou um pouco preocupada.

- Preocupada? Com o quê?

- Miyeon - Acabei suspirando ao ouvir tal nome - Eu não sei Nayeon, mas alguma coisa me diz que ela não voltou a toa. Estou com um mal pressentimento, sabe? Tenho medo de que ela faça alguma coisa. Ela é uma garota maluca, tenho medo de que ela possa acabar te machucando de alguma forma.

- Como se eu fosse deixar. Jeongyeon, eu te disse. Não vou deixar que ela estrague o que temos, nem que para isso eu tenha que cair na porrada com ela, ou parar na delegacia por ter quebrado a cara dela. - Ela riu.

- Isso é bizarro de se imaginar. Você é tão certinha, nunca cheguei a imaginar você se envolvendo em alguma briga.

- Eu posso ser meio quieta as vezes, mas quando eu estou brava... Nem queria estar perto. Eu nunca me envolvi em uma briga que chegasse a agressão física, mas eu sei me defender, Yoo. Sou uma garota muito forte, sabia?

- Eu sei disso, como poderia esquecer o soco na costela que você me deu quando me confundiu com um assaltante? Eu jurei que tinha quebrado alguma costela de tanta dor que eu senti.

- Eu sinto muito, mas eu não consigo entender o porquê de que você estava vestida toda de preto e andando como se realmente fosse me assaltar!

- Eu estava querendo te surpreender, te assustar de leve, mas aprendi a minha lição e nunca mais vou fazer isso. Está anotado, Não mexa com Im Nayeon, a faixa preta em judo. Nós duas rimos - Mesmo assim, promete que vai tomar cuidado? Promete que vai me avisar se ela tentar alguma coisa contra você?

- Eu prometo. Mas não acho que seja algo demais, talvez ela tenha voltado por outro motivo, talvez ela nem pegue no nosso pé. Talvez eu nem esbarre com ela.

• • •

- Nem fodendo! - Falei tão alto que a turma inteira ouviu.

- Algum problema, senhorita Im? - O professor me encarou.

- Não senhor, eu só... Só derrubei os meus livros.

- Bem, como eu estava dizendo, a partir de hoje vocês terão uma nova companheira de classe, por favor se apresente senhorita Cho.

Ela fez reverência, enquanto a classe inteira cochichavam entre si, coisas como o "quanto ela era bonita", ou coisas do tipo.

- Bom dia, me chamo Cho Miyeon, tenho 18 anos e sou transferida do exterior. Espero me dar bem com todos vocês - Ela sorriu.

- Muito bem, seja bem vinda. Tem um lugar vago ao lado da Nayeon, pode se sentar lá - Só pode está de brincadeira com a minha cara!!!

A mesma se aproximou da minha mesa com o sorriso mais sínico e provocativo que eu já vi, sentia vontade de pular no pescoço dela e a esganar ali mesmo. Ela ainda teve a cara de pau de parar na minha frente e esticar a sua mão para me cumprimentar, eu não pude fazer nada além de fazer tal coisa, já que a sala inteira estava nos olhando.

- Cho Miyeon, e você é? - Ela disse.

- Im Nayeon.

- É um prazer conhecê-la, Nayeon. Você é muito bonita - Ela apertou a minha mão, e para não ficar assim, apertei com mais força a sua.

- Digo o mesmo.

- Muito bem, por mais que eu adore saber que você estão se cumprimentando e se conhecendo, eu ainda tenho que dar aula, então por favor sentem-se.

E assim foi feito, dei espaço para que ela se sentasse ao meu lado, sentindo o clima mudar completamente. Acho que a classe interina percebeu a pequena tensão que tem entre nós duas. Enquanto o professor prosseguia, ela me encarava sorrindo o tempo todo.

- Perdão, tem alguma coisa no meu rosto? -Perguntei contendo a irritação que sentia.

- Você percebeu, sinto muito. Não quero que pense que eu sou pervertida por te encarar tanto assim, eu só te achei muito bonita.

- Obrigada. Eu acho.

- Então você é a nova namoradinha da Yoo, estou certa? Ela te chamou assim ontem.

- Sim, algum problema?

- Não, não! Imagina! Eu fico super feliz por saber que ela conseguiu encontrar alguém e seguir em frente -Acabei soltando uma risada com um ar de deboche, o que a fez levantar a sombrancelha incrédula.

- Eu não sei de onde vocês se conhecem, ela já tinha seguido em frente antes mesmo de me conhecer. Sabe, ela nunca me disse quem foi, mas uma vez alguém a machucou, mas quer saber? Essa pessoa foi uma completa estúpida e burra. Não sabe o que perdeu, e eu agradeço por ela ter a deixado, agora ela é todinha minha. Só para mim. - Me senti vitoriosa ao ver o seu sorriso sumir e ela ficar com cara de quem comeu e não gostou.

- Eu fico feliz por isso. Você tem sorte de ter a Yoo. Ela e eu éramos amigas próximas a pouco tempo atrás.

- Ah é mesmo? Estranho, sabe que ela nunca falou de você? - Sorri divertida.

Ela continuava me encarando, só que agora apertando firmemente os seus punhos. Só faltava praticamente raios saírem de nosso olhos, na verdade, só faltava nós duas cairmos na porrada sem ao menos se importar se a turma inteira, ou a escola inteira, veriam. Era estranho, nenhuma de nós duas dizia palavra alguma, nem ao menos piscava por alguns segundos. A encarava do jeito mais intimidador que eu conseguia.

- Senhoritas Cho e Im, querem compartilhar com a turma o que tanto conversam? - O professor nos tirou de nossa pequena batalha.

- Não senhor.

- Ótimo, já que estavam conversando, por que não me dizem o resultado da questão número cinco? Se conversavam é porquê sabem de tudo, certo? Qual é o resultado dessa equação? - Ele cruzou os braços.

- Duzentos e cinco, professor- Respondemos ao mesmo tempo.

- Correto, e o número sete e oito?

- Quatro e doze - Respondemos novamente.

- Wow! Parece que a novata é tão inteligente quanto a Im. Acho que finalmente encontrou a sua rival, Nayeon - Shuhua fez todos rirem.

- Muito bem, já chega! Nada de brincadeira na minha aula - Todos se calaram - Senhorita Im e Cho fico feliz que tenham aprendido a matéria e consigam resolver os exercícios sozinhas, mas peço que não me atrapalhem quando eu estou explicando. Tem alunos que ainda não entenderam.

- Desculpa professor, isso não irá se repetir.

- Eu espero.

Depois daquilo ele seguiu a aula normalmente, mas ainda não tinha percebido o clima e que tinha feito besteira em tê-la colocado sentada ao meu lado. Felizmente ela não falou mais nada, e apenas prestamos atenção na aula. Dei graças a Deus quando o sinal tocou, fui uma das primeiras a sair da sala sem nem ao menos me importa com Miyeon tentando puxar assunto comigo. As meninas se surpreenderam ao eu bater na mesa do refeitório com um pouco de força.

- Vixi, alguém tá mal humor - Disse Tzuyu.

-Ah! Eu retiro tudo o que eu disse mais cedo, ela é insuportável! Aquele jeito mesquinho e atrevido, sempre arrumando um jeito de me provocar. Eu me sinto sufocada perto dela, sinto tanta vontade de meter um treco na cara dela! - Apertei minhas mãos como se tivesse a enforcando.

- Naychu, do que você está falando? - Jeongyeon perguntou.

- Da Miyeon! Eu passei pouco tempo ao lado dela, e já posso dizer que ela não tá de boa intenção! Acredita que ela tento me causar ciúmes!?

- Você está com ciúmes - Olhei para Mina com um olhar raivoso, a vendo apenas dar de ombros.

- Não, eu não estou com ciúmes. Por que eu teria ciúmes dela? Afinal, ela quem saiu perdendo no final da história, a Jeongyeon é minha e apenas minha.

- Amo quando você é toda possessiva comigo - Ela sorriu maliciosa.

- É, mas os meus ouvido odeiam! - Sana nos fez rir.

- O que foi que aconteceu para você estar tão P da vida assim? Ela fez alguma coisa com você? Te machucou? - Jeongyeon perguntou preocupada.

- Não, eu nunca deixaria isso acontecer. - Suspirei me sentando ao seu lado - Ela só tenta me provocar falando sobre as coisas que vocês viveram juntas, e aquele sorriso idiota, céus eu vou tirar ele a força!

- Se acalma aí Loirinha, respira fundo antes que a sua cabeça exploda de tão vermelha de raiva que está - Disse Mina.

- Ela tem razão, você está bem vermelha. Nayeon, não de ouvidos ao o que ela disse. Está tudo no passado e não significa nada para mim, eu tenho você, e eu sou sua. O que eu tenho com você é mais importante do que qualquer coisa. Não troco por nada nem ninguém. Eu te amo. - Retribui ao seu sorriso, deixando um selinho em seus lábios.

- Eu acho que vou morrer de diabetes de tão doce que isso foi - Tzuyu fez cara de desgosto, assim como as outras.

- Eu vou vomitar arco-íris depois dessa.

- É sério, bem na frente da minha salada? - Mina nos fez rir.

- Hey! Sua mãe sabe que você está fazendo dietas malucas outra vez?

- Ela não saberá se você não contar. E calma lá, eu não estou fazendo dieta. Eu só estou tentando comer coisas saudáveis. É bom de vez em quando, sabia?

- Falou a garota que comeu dois x-burguers ontem a noite - Tzuyu nos fez rir.

- Quem é você para me julgar? Você deu prejuízo na loja do moço por ter acabado com o estoque de batata frita! - Elas começaram o seu pequeno debate.

- Eu já disse que eu tenho um buraco negro dentro de mim, mas ninguém acredita. Minha filha, eu fui feita pra comer!

- É sério que vocês irão discutir sobre quem come mais? Não tem lago melhor para se falar não - Sana fez a pergunta que todos queriam fazer.

- Na verdade sim! Tenho uma novidade cambada! - A Chou bateu animada na mesa - Semana que vem vai rolar um baile na escola!

- O quê? Eu não tô sabendo disso.

- É porque eu descobri isso hoje também. A diretora me contou. É um baile de primavera, sabe? Para comemorar o final do semestre, entende?

- E o que terá nesse baile.

- O que você acha? Bebida, minha cara! Muita bebida! Vai por mim, os bailes dessa escola são os melhores!

- Nisso eu tenho que concordar. Perdi as contas de quantas pessoas eu já peguei em um baile de primavera - Mina riu.

- Pois é, mas parece que acabou, não é mesmo? A Myoui foi fisgada por uma médica das mãos mágicas - Jeongyeon zombou.

- E quem disse que isso é um ponto ruim? Minha filha, eu posso convidá-la para o baile e tá feito. O meu reinada ainda é muito longo sabia? - Ela nos fez rir.

- Pessoas de fora também podem entrar?

- Exato. Isso aqui fica lotado de cabeças, minha filha. Escreve o que eu estou dizendo, vai ser épico! - Sana gritou animada.

- Do jeito que vocês falam, parece ser bem divertido.

- Divertido ainda é pouco. Prepare o psicológico, o tanto de gente que você vai ver gente se pegando na cara de pau, menina, não consigo nem lembrar. Mas é muito bom, a adrenalina escorre pelas suas veias, você sai beijando todo mundo, e... Quero dizer, eu só vou beijar o meu bebê - Sana rapidamente se corrigiu.

- Eu já ia pedir a colher de pau para a tia da cantina. Tu vigia com a tua boca, eu vou fazer picadinho de tu, Minatozaki - Tzuyu a ameaçou, nos fazendo rir.

- Cara, esse ano vai ser bizarro. Todas estamos em um relacionamento. E agora? - Mina suspirou.

- Eu não sei vocês, mas eu vou me divertir com a minha coelhinha - Jeongyeon segurou a minha mão.

- Do mesmo jeito que se divertiram ontem a noite - Sana nos surpreendeu, na mesma hora eu senti o meu rosto esquentar e as vi começarem a rir - Quem vocês querem enganar, essas caras não me fazem de boba.

- Não só as caras como também as marcas. Você literalmente comeu a garota, Jeongyeon. Ela está cheia de mordidas - Disse a Myoui.

- Eu te disse que elas iriam ver!

- E não foi só a gente não, ok? O colégio interior viu!

- Não tá ajudando, Sana! - Jeongyeon a
repreendeu.

- Gente, por favor, isso não é nada demais. E daí que todas sabem que vocês transaram? A vida sexual de vocês não é da conta de ninguém. Façam mesmo! Deixa o povo falar.

- Você diz isso porquê não tem vergonha na cara, então é normal para você - Sana nos fez rir.

- Yah! Qual é o problema que vocês tem com a minha pessoa? Você e a sua peste namorada tiraram o dia para pegar no meu pé hoje?

- Só hoje não, pelo resto da sua vida. Esse é o custo benefício de ser nossa amiga. Tem que aturar caladinha gnomo.

- Eu vou acabar matando vocês um dia, escrevam as minhas palavras! E ainda vou no enterro de vocês com o maior sorriso no rosto.

-Isso foi tão psicopata.

- Mas é o que vai acontecer. Escrevam as minhas palavras! - Ela nos fez rir.

Quando o intervalo chegou ao fim, retornamos para nossas salas e assim of dia seguiu normalmente. Quero dizer... Quase isso. Houve uma pequena onde de rivalidade entrega Miyeon e eu, o que resultou em o professor nos colando como dupla para um trabalho que ele resolveu passar! Tem como as coisas ficarem pior? Não é possível que ele não tenha visto que não nos damos bem!

- E então, na sua casa ou na minha? - Ela perguntou.

- Pode ser amanhã na minha - Até parece que eu entro no covil do capeta. Não quero
arriscar. - Certo, podemos trocar os números? Eu preciso me comunicar com você.

- Tudo bem.

Mesmo querendo voar na cara dela, suspirei e forcei um sorriso para ela, a entregando o meu celular e a vendo fazer a mesma coisa. Trocamos de números e devolvemos os celulares uma a outra.

- Aqui. Espero nos darmos bem - Ela disse.

- Claro, igualmente. Nos vemos amanhã - Miyeon pegou suas coisas e se virou para ir embora.

- Garota mimada estúpida - Ela murmurou.

- Loira oxigenada - Devolvi.

Ela se virou novamente, sorri para ela da maneira mais sínica e acenei para ela, a vendo fazer a mesma coisa e finalmente ir embora. Quando ela finalmente me deixou sozinha, respirei fundo para manter a calma, e assim segui o meu caminho de volta para casa. Jeongyeon me deixou em casa após ter me comprado dizendo que me compraria um sorvete e que passaríamos em um fliperama, e é claro que eu não recusei em passar mais um pouquinho de tempo com o meu ursinho.

- Omma, cheguei. A Jeongyeon está aqui - Disse enquanto me jogava no sofá.

- Jeongyeon querida! Que bom te ver outra vez, está com fome? - Ela me deixou incrédula.

- Hello? Eu estou invisível e não sei? Omma, eu é que sou a sua filha, sabia? - Falei as fazendo rir.

- Claro que eu sei, eu só... Espera, para tudo! - Ela me assustou ao me puxar pelo braço, virando o meu rosto e tocando o meu pescoço - Isso é um chupão?!

Misericórdia, essa mulher tem olhos de Águia! Não é possível! A marca nem está tão forte assim!

- N-não! - Jeongyeon riu da minha resposta.

- Ah não? Então é o quê? Nadou em um lago de sangue sugas?

- I-isso foi picada de mosquito, omma.

- Claro, seria mais fácil dizer que foi picada por maribondo, porque eu vou te dizer, Jeongyeon você sugou a pele dela de jeito!

- Omma!!! - Jeongyeon sorriu sem graça, coçando a sua cabeça, enquanto eu procurava por um lugar para enfiar a minha cabeça.

- Foi mal - Disse a Yoo.

- Pela cara dela não parece que foi mal, pelo contrário - Mamãe sorriu maliciosa.

- E-eu... Não sei do que você está falando. Não aconteceu nada, não é Jeongyeon? É
apenas picada de mosquito.

- Você é uma péssima mentirosa, Nayeon. Sabe que toda vez que mente, automaticamente você mexe uma de suas sobrancelhas e franzi o cenho, certo?

- Eu odeio quando isso acontece! - Elas riram.

- Então... Vocês decidiram avançar um pouquinho mais, foi? - Ela continuava com aquele sorrisinho besta.

-bOmma por favor.

- O que foi? É normal falar sobre isso, ok? Me diz, Jeongyeon, a Nayeon é das quietinhas ou escandalosa?

- OMMA!!!

- Deixa pra lá, já tive a minha resposta. Obrigada por me deixar surda, meu bem.

E pronto, Jeongyeon começou a rir feito doida, seguida da senhora Im. E eu? Bem, apenas queria um buraco para enfiar a minha cabeça e dizer adeus ao mundo!