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Capítulo 10

Yoo Jeongyeon

Mais um dia cansativo escolar se iniciou. Mas um dia no inferno da escola!

Como se não bastasse ter que ir a escola, devido a chuva que peguei com Mina ontem no parque, peguei um resfriado chatinho! Mas tirando isso, eu acordei de bem com o mundo.

Me arrastando, me arrumei para o colégio. Depois de pronta, desci correndo para a cozinha, cumprimentando meus pais com um largo sorriso no rosto.

- Bom dia! - Sorri para eles.

- Bom dia, Jeong! Parece que alguém amanheceu de bem com o mundo, não é mesmo, querido? - Mamãe disse.

- Verdade. Aconteceu alguma coisa? Está saindo com alguém, não é?

- Não! Por que sempre que eu acordo de bom humor, vocês sempre pensam isso? O que isso tem a ver?! - Eles riram.

- Eu não sei, é a primeira coisa que vem na minha cabeça.

- Enfim, aquele bocó ainda está dormindo?

- Não fale assim do seu irmão, ele ficou a semana inteira no acampamento do seu tio, quase todos os dias sem dormir, ele está descansando um pouco para poder voltar amanhã.

- O tio Namjoom sabe pegar pesado com a gente quando quer.

- Exato, e ele está pegando bem pesado mesmo. Jimin sempre foi magrelinho, em uma semana ele já ganhou alguns músculos. - Papai nos fez rir.

- Falando nele, olha ele aí. - Mamãe nos alertou, logo o vimos se juntar a mesa com a maior cara de acabado - Bom dia, meu filho.

- Bom dia! - Ele sorriu. Ele sorriu? Mas que porra foi essa?

- O que está aconteceu hoje? Os dois acordaram de bem com o mundo? Querida, é real, é o apocalipse zumbi! Prepare tudo, fechem as portas e janelas! - Meu pai se levantou da cadeira todo assustado, criando uma crise de risos.

Papai sempre foi meio paranóico com superstição, ainda mais com apocalipse zumbi. Não pode ter uma coisinha estranha e diferente que ele já fica todo aéreo com isso. Eu até que entendo, ele está certo, nós dois acordando de bom humor é uma coisa rara a se ver no dia a dia.

- Se acalme, meu amor, não é nada disso. É só um dia extremamente bizarro, mas não tem nada fora do controle. Não se preocupe, não estamos sofrendo um ataque zumbi - Ela bateu em seu ombro e sorriu, logo o mesmo suspirou e se sentou novamente em seu lugar.

Passamos a tomarmos nosso café, conversando sobre algumas coisas aleatórias, basicamente sobre Jimin no acampamento militar que o papai sempre quis que ele fosse.

- E então, meu filho, já fez algumas amizades lá? Se acostumou a acordar cedo? Já deu cinquenta voltas no campo com os soldados? - Ele perguntou todo sorridente.

- Não, e provavelmente nunca irei me acostumar. Eu posso voltar pra casa? Só tem brutamonte lá! Eu aprendi a minha lição! - Ele choramingou, me fazendo começar a gargalhar.

- Franguinho chorão, não está sendo bem tratados por seus amiguinhos, é? O que houve? Virou mulherzinha lá, foi? - Meus pais suspiraram enquanto ele revirava os olhos.

- Seria estranho eu dizer que senti falta dessas provocações deles, meu amor? - Disse minha mãe.

- Eu iria dizer a mesma coisa. Acho que já estamos tão acostumados com essa rivalidade de vocês dois, que agora até faz falta.

- Ela só faz isso porque sente minha falta - Ele sorriu todo convicto.

- Sim, sinto muito a sua fala, maninho- Falei sarcástica - Olha a minha cara de tristeza por saber que amanhã você vai ir embora outra vez. Não estou nem um pouco feliz que essa casa vai ter um pouco de paz.

- Jeongyeon - Meu pai me repreendeu de um jeito manso.

- Deixa ela, eu sei que no fundo, você ama o seu oppa aqui.

- Eu acho que eu vou vomitar.- Eles riram.

- Mas é sério, omma, appa, me deixem voltar pra casa, por favor! - Ele suplicou - Eu vou acabar morrendo nas mãos daqueles caras!

- Morrendo não, virando mulherzinha da tropa, sim - Recebi os olhares de reprovação dos meus pais, então decidi me calar antes que levasse um cascudo da mamãe.

- Eu sinto muito, Jimin, mas não, você não pode voltar ainda. Eu disse seis meses, nem mais, nem menos que isso.

- Ah, omma! Eu vou morrer lá!

(N/A: Que morra então)

- Deixa de ser dramático rapaz, todos os homens da nossa família serviram. Com você não vai ser diferente - Meu pai falou todo orgulhoso. Oh pai babão, viu?

Jimin fechou os olhos em rendição e se jogou desanimado na cadeira.

- Mas... Espera, eu estou em duvida aqui - Atraí os olhares de todos - Jimin, você vai servir daqui a um ano, não é?

- Sim, por quê? - Ele respondeu.

- Se, na pior das hipóteses, houver uma guerra, você vai, certo?

- O quê? Tem medo de perder o seu irmão gostosão, é? Quer ir logo ao ponto? Odeio quando fica embromando - Revirei os olhos bufando.

- Se você morrer, eu posso ficar com uma parte do seu corpo?

- O quê? - Meus pais disseram, me
olhando confusos.

- Qual? O meu amiguinho que é maior que o seu?

- Não seja otimista, nós dois sabemos que até dormindo o meu é maior que o seu - Seu sorriso sumiu para um expressão engraçada - E não, eu não quero esse teu pau mucho. Se você morrer em combate, eu posso ficar com o seu chifre? Quero colocar como um enfeite no meu quarto. Vou até comprar uma nova pratilheira só pra ele!

- Meu... Chifre? Que chifre?

- Esse bem grande que está na sua cabeça. Está escrito na sua testa, sou chifrudo!

- Yoo Jeongyeon! - Meus pais me repreenderam, mas os mesmos estavam se segurando para não começarem a rir da cara de raiva engraçada de Jimin.

- Pensa bem na minha proposta, ok? Eu quero o seu chifre para enfeitar o meu quarto - Me levantei da cadeira me segurando para não rir.

- Yah!!! Que papo é esse?! Omma!

- Jeongyeon, para de implicar com o seu irmão - Ela prendeu sua risada.

Levantei às mãos em rendição, pegando minha mochila ao lado da minha cadeira. Me aproximei dos meus pais e deixei um selar na bochecha de cada um. Me aproximando de Jimin, vendo o mesmo esperar eu fazer a mesma coisa, mas apenas baguncei o seu cabelo.

- Se quer um beijinho, peça para o seu companheiro de quarto no acampamento. Quem sabe você não acaba conseguindo outra coisa também. Se é que me entende.

- Vai se fo...

- Jimin, sem palavrões na mesa! - Meu pai o repreendeu.

- Idiota!

- Corno manso.

- Mas que papo é esse de corno? Eu nunca fui corno!

- Vou deixar você descobrir por si só. Agora tchau, tenho que ir a escola. Tchau, omma, appa, até mais tarde bocó!

- Tome cuidado ao dirigir, querida. Diga que eu mandei um beijo para as meninas.

- Pode deixar.

E assim eu saí de casa com um sorriso de orelha a orelha. Tá bom... Confesso que sinto um pouquinho de falta das minhas implicações com aquele bocó. Só um pouquinho!

Entrei no carro e segui o caminho para a casa de Nayeon, já que a mesma me pediu carona. Parei o carro em frente ao seu portão, buzinando, saindo e me encontrando no mesmo.

Não demorou muito para que a mesma aparece com o seu típico sorriso atraente que mexe com o meu coraçãozinho frágil recém tragado. A mesma se aproximou sorrindo.

- Oii! - Ela cantarolou, me fazendo sorrir.

- Fala, Im! Parece que eu não fui a única que acordou de bom humor, não é mesmo?

- Pois é, não é? Estranhamente eu acordei de bom humor hoje. Mamãe quase chamou um exorcista pra mim.

- Não julgo, eu faria a mesma coisa. Até o porquê, são raras as vezes que Im Nayeon acorda de bom humor.

- Não enche, vai? Quer que eu mude de humor?

- Deus me livre atiçar a fera. Continue assim, Im... Senti um desconforto no nariz - Na... Naychu!!! - Acabei espirrando.

Nayeon arregalou os olhos e de repente começou a rir. Não me aguentei e acabei me juntando a ela, sem nem ao menos saber o motivo de estarmos rindo.

A sua risada é tão contagiante que eu simplesmente acabo rindo junto.

- Isso foi estranhamente fofo e engraçado! - Ela riu.

- Mas eu só espirrei.

- Eu sei, mas você acabou dizendo o meu nome também, e no final saiu parecido a um apelido. Naychu Isso foi... Fofo.

- Acha, é? - Sorri satisfeita.

- Sim.

- Foi meio do nada, mas eu meio que criei um apelido para você, não é?

- Tecnicamente, sim.

- Você sempre me chama de Jeong ou Bear. E eu só te chamo de Nay, ou raramente, de NayNay. Vou passar a te chamar de Naychu, tudo bem? Leve isso como um apelido carinhoso que eu criei pra você. Naychu o que você acha?

- Eu, adorei! - Ela sorriu amplamente, suas bochechas estavam levemente coradas. Meu coração foi a loucura por um simples sorriso.

- E então, Naychu, vamos?

- Vamos, Bear! - Ela entrou na brincadeira.

Abri a porta do carro para ela, que ficou toda tímida e se sentou no banco do passageiro. Mais uma vez eu acabei espirrando, e a mesma se preocupou.

- Eu tenho um remédio para gripe dentro da mochila, você quer?

- Eu aceito!

Ela fuxicou a sua mochila e retirou um frasco de vidro de dentro de uma caixa de remédio. Dirigi por alguns minutos, mas uma crise de espirros me atingiu.

Estranho, eu estava bem em casa. E eu nem fiquei muito tempo na chuva para ficar assim.

- Jeongyeon, você está bem? - Ela estava preocupada.

- Estou, eu só devo estar com a alergia atacada, nada demais.

- Mesmo assim, você deviria descansar um pouco. Olha, eu posso explicar para a diretora que você está se sentindo mal, e...

- Não se preocupe, Naychu, eu estou bem.

- Eu não sei não, Jeongyeon. Você parece meio caída hoje.

- Como assim "meio caída"? Eu estou bem, Nayeon. Confia em mim, ok? Não precisa se preocupar, eu estou bem - Falei a fazendo suspirar.

- Tudo bem. Mas se sentir mal, por favor me avise que eu te levo correndo para o hospital.

- Sim senhora... Achoo!

- Bless you. - Ela continuou com aquela cara de preocupada. Segurei sua mão e sorri para ela.

- Eu estou bem, Nayeon. É sério!

- Mas espirrando assim você não vai conseguir dirigir. Vamos trocar, tudo bem? Deixa eu dirigir para você.

- E você lá sabe dirigir? - Zombei a vendo revirar os olhos.

- Yah! Eu sei fazer muitas coisas sabia? Você viu os carros na garagem, a Ferrari é minha, sabia? - Ela se gabou.

- E por que você não vai dirigindo para a escola?

- Eu não gosto muito de dirigir, e... Eu também não quero gastar combustível - A olhei incrédula, vendo a mesma começar a rir da minha reação.

- Sua pilantra! - Ela riu.

- Olha, a questão não é essa agora. Você não conseguir dirigir espirrando tanto assim, me deixe dirigir para você.

- Hmm, sei não, hein! Tenho a impressão de que você não sabe dirigir.

- Encosta logo esse carro, Yoo Jeongyeon!

- Ai, tá bom, mandona!

Em rendição, encontro o carro e troquei de acento com ela.

Colocou o sinto, ajeitou o retrovisor, ajustou o banco, engatou a marcha... É... Até que está suave.

- Vou colocar o sinto só por precaução.

- Haha, muito engraçado - Ela me fez rir.

Quando o carro começou a se mover, o nervosismo passou. No início ela estava indo bem, completamente bem.

Respeitando o limite de velocidade, andando como uma vovozinha.

Mas só foi ela conhecer o carro para a mesma dar a loca e acelerar como se não houvesse amanhã.

- Ahh! Nayeon, vá devagar! Eu não quero morrer!!! - Ela riu.

- Que isso? Não confia em mim? Isso é uma Lamborghini, qual é a graça de não correr um pouquinho.

Mesmo dentro do carro eu conseguia ouvir o pneu cantando do lado de fora. As pessoas paravam para nos olhar. Eu estava me segurando no banco com todas as força, morrendo de medo. Essa garota é maluca!

Depois de eu ter orado a todos os deuses para que protegessem a minha vida de jovem paqueradora, finalmente chegamos ao colégio. Todos se viraram quando ouviram o pneu cantar e o alto ronco do meu motor. Nayeon encontrou uma vaga e estacionou o carro.

Me segurava no vão da porta com as mãos trêmulas, a pele pálida e os olhos esbugalhados. Até mesmo para respirar estava ficando difícil, acho que o mal estar da gripe chegou a passar. Minha alma saiu do meu corpo, eu não conseguia nem ao menos raciocinar.

- Chegamos! - Ela cantorolou sorrindo - Ai, meu Deus, Jeongyeon, você está pálida! Está se sentindo bem? É o resfriado, não é? Eu vou te levar para o hospital agora mesmo, vamos!

- Não! - Ela se assustou. Rapidamente apertei o botão e desliguei o motor. Nayeon me encarou, me vendo com a respiração descontrolada e ainda com as mãos trêmulas. Peguei a chave e desci do carro com ela fazendo a mesma coisa.

- Mas o que foi isso?

-"O que foi isso?" Nayeon, você quase me matou do coração! Eu nunca mais vou entrar no carro com você dirigindo, ouviu? Nunca mais! Olha, meu coração tá acelerado pra caralho, minhas mãos estão tremendo por sua culpa!

- Ai, você que é uma medrosa! Eu nem acelerei tanto - A olhei incrédula.

- Me-medrosa!? Eu?! Eu não sou medrosa coisa nenhuma, você que é uma doida que acelera feito um maníaco!

- Jeongyeon, isso é uma Lamborghini!!! Qual é a graça de você não acelerar?! É um carro esportivo!

- Eu concordo com a baixinha - Uma voz nos assustou. Nos viramos e demos de cara com a dupla dinâmica, Chou Tzuyu e Minatozaki Sana.

- Tá fazendo cosplay de assombração agora, Chou? Coloca isso no seu currículo que você consegue a vaga da Chorona! - Elas riram.

- Mas a Im está certa, se você tem um carro esportivo, corra com ele! Qual é a graça de andar igual a uma vovozinha?

- Exato! Finalmente alguém que me entende! Por isso que eu te amo, Tzuyu! - Disse a Im, me fazendo revirar os olhos.

- Antes andar como uma vovozinha, do que acabar em um caixão por andar feito um maluco descontrolado!

- E quem é você para falar alguma coisa, Jeongyeon? Lembra que assim que você ganhou essa carro no ano passado, você quase foi presa por passar do limite de velocidade e não parar quando a policial estava te perseguindo.

- B-bem, eu... Eu... Vai se foder, Sana! - Elas retornaram a rir.

- Também te amo, bebê.

- Cadê a Mina, hein? Peguei um resfriado porque ela inventou de ir ao parque com o tempo completamente fechado, peguei chuva e agora estou resfriando!

- Burra foi você, se sabia que o tempo estava fechado, por que foi? - Olhei com olhar mortal para Tzuyu, a vendo dar de ombros e mostrar a sua língua para mim.

- Ela queria ir e eu estava entendida, ok?

- Agora se ferra com resfriado.

- Sua insensível! Deixa quando você estiver com diarréia outra vez, eu nem vou ligar também!

- Yoo Jeongyeon! Isso lá é informação para se vazar em público?! Quer morrer?! - A Chou levantou o tom de voz.

- Espera aí pessoal, ou eu estou muito enganadas, ou não é Mina saindo daquela puta carrão?! - Nayeon chamou a nossa atenção.

Agora nosso olhares estavam vidrados na figura baixinha caminhando para os grandes portões do colégio, a mesma que se virou e acenou timidamente para a pessoa dentro do carro. Tal pessoa que não conseguimos identificar.

Mina caminhou até nós, arrumando a sua roupa e encarando o chão como se estivesse com vergonha de alguma coisa. Estranho.

- Bom dia, Mina-ah! - Sorri para ela.

- Fala baixo! Minha cabeça está explodindo!

- Tá de ressaca, né, viada? Encheu a cara ontem até cair, não foi? - Disse Sana.

- Pelo o visto, você teve uma noite maravilhosa com alguém, não é mesmo? - Mina limpou a garganta - Tá não sua cara, não tem nem como disfarçar com essas marcas completamente visíveis no seu pescoço, braço, perna... Puta que pariu, Mina! Você transou com o quê? Um sangue suga?! - Tzuyu nos fez rir.

- Me pergunto como a Tia Hyu ou a mamãe não virão isso - Nayeon levou a mão ao queixo, sorrindo maliciosa.

- É simples, eu não fui pra casa ontem. E se, por algum motivo elas perguntarem a você, eu estava no seu quarto, estávamos fazendo dever de casa, certo, Im?

- Sabia que iria sobrar pra mim.

- Pois é, vai se acostumando, isso vai acontecer com certa frequência. Mas relaxa, você também pode fazer a mesma coisa comigo. Somos praticamente irmãs agora - Mina sorriu sem vergonha.

- Ótimo exemplo a se dar, Myoui.

- O quê?! Você já fez coisa pior com o Jimin, quem é você na fila do pão? Eu lembro perfeitamente do dia em que a sua mãe te proibiu de levar alguém na sua casa, mas você pediu para o Jimin se passar como "amigo" da garota só para você ficar com ela. E o pior, com os seus pais em casa!

Opa! Isso que dá julgar o sujo entendo imundo. Isso serve de lição, meus caros amigos. Lição de vida: Nunca mexam com Mina estando de ressaca. É o próprio cão!

- Mas, enfim, quem é a nossa futura amiguinha que vamos acabar dividindo, hein? - Sana provocou, vendo um olhar raivoso da Myoui.

- Dividir?! Dividir coisa nenhuma!

- Vixi, ela gamou na desconhecida! - A dupla dinâmica começaram a rir.

- Vão tomar nos seus cu, cambada de arrombadas!

- Gente... Que agressividade. Não fica bravinha não, baixinha, já entendemos, ela é só sua. Ela deve ser muito boa de cama para roubar o seu coraçãozinho, viu? - Disse Sana.

- Baixinha?! Nossa falou a gigante no meio da gente. Minha filha, você é apenas um centímetro mais alta que eu!

- Pois é, mas é esse um centímetro que me faz mais alta que você, G-N-O-M-O!

- Então, Minatozaki Sana, ouça um conselho da sua unnie aqui, ok? Cebo nas canelas viada, correr!

E só foi eu dar um único conselho para a mesma correr tão rápido que parecia um corro de fórmula 1, provocando nossas risadas e um suspiro cansado de Mina.

- Ué? Não vai matar ela? - Nayeon perguntou.

- Sinceramente, eu estou com um puta cansaço, meu corpo está pesado, estou resfriando e as minhas pernas quase não conseguem se mover. Eu estou acabada- Ela suspirou.

- Foi bem comida, não é? Quem é a musa que te fez ficar mansa? Preciso conhecer a primeira pessoa que consegue estar ao meu nível.

- Olha só, vão tomar conta das suas vidas, cambadas de fofoqueiras! Por que querem tendo saber quem foi a pessoa com quem eu passei a noite? Eu hein! - Ela cruzou os braços e fechou os olhos por alguns minutos, suspirando em seguida e nos encarando com um olhar de rendida - Tá bom... O nome dela é Chaeyoung, Son Chaeyoung. Mas prefere ser chamada de Chaeng ou Chae.

- Então a casa da amiga que você disse ontem que você tinha que ir, era a dela?

- A-ah, e-era - Ela sorriu nervosa.

- Minha cara amiga, quase irmazinha...- Tzuyu se aproximou dela e passou seu braço em volta do seu pescoço - Conte-me mais.

- Exato, eu trabalho com detalhes dentro de detalhes. Ela acabou com você, e isso não acontece frequentemente, são poucas as pessoas que fazem isso com você, precisamos saber quem é a consagrada. Quantos anos ela tem?

- Vinte e dois, quase vinte e três.

- Caralho, tu pegou uma veterana?! Sinceramente, você se superou desse vez! Não siga esse exemplo, ouviu, Im?!

- Até que não é tão ruim - Nayeon nos surpreendeu, todas a olhamos surpresas, vendo a mesma rir - É brincadeira gente, estou passando tanto tempo com Mina, que agora estou pegando as manias dela. Eu não gosto de pessoas mais velhas.

Sorri com a informação vazada. Bom saber disso, Im. Bom saber!

- Essa é pedofila. Eu disse que ela era das minhas! - Tzuyu nos fez rir.

O sinal bateu e assim todas fomos para nossas respectivas salas.

O resto do dia foi um caos total. Pensei que estivesse bem e fosse apenas um resfriadinho, mas na verdade eu estava me sentindo muito mal. Não consegui prestar atenção em nenhuma das aulas, na hora do almoço eu quase não comi nada. Meu corpo estava pesado, eu espirrava com frequência e sentia minha garganta doer. Sem contar que sentia frio. Muito frio.

Não queria preocupar ninguém, e também não achava que fosse um caso tão grave. Nada que um remédio poderia resolver. Assim pensei. Só não esperava que estivesse completamente enganada.

Depois de horas torturantes, finalmente eu poderia ir embora. Guardei rapidamente as minhas coisas e sai às pressas da sala. No estacionamento, dei de cara com Nayeon, a mesma que ao ver o meu estado se aproximou preocupada.

- Jeongyeon, você está pálida! Está tudo bem? - Ela se aproximou, pondo a mão na minha testa - Céus! Você está ardendo em febre, Jeongyeon!

- Eu não estou me sentindo muito bem, Nay. Meu corpo está pesado, me sinto tão cansada.

- Me dá a chave e entra no carro, eu vou te levar para o hospital agora mesmo - Iria fazer o que ela disse, mas acabei me sentindo zonza.

De uma maneira quase que espontânea, me aproximei dela e a abracei.

- Eu não estou legal não, Nay. Eu acho
que...

Meus olhos se tornaram pesados, e quando eu fui ver, havia desmaiado nos braços de Nayeon.

Quando eu acordei outra vez, estava em sala de um hospital com Nayeon sentada ao meu lado, enquanto segurava a minha mão. A mesma ficou super feliz e aliviada assim que eu acordei, e não tardou em ir chamar um médico.

Passei por alguns exames médicos, mas no final ele disse que não era nada demais e além de um leve resfriado. Me liberando e dizendo que assinaria a minha alta.

- Graças a Deus que você está bem. Você me assustou quando desmaiou de repente! - Ela suspirou.

- Desculpa por te causar preocupação. Eu estava passando muito mal mais cedo. Deve ter sido assustador para você, não é?

- Mas é claro! Você desmaiou do nada. Eu te chamei várias vezes, até mesmo a joguei um pouco de água no seu rosto, mas você não respondia. Você me deixou preocupada demais. Os médicos devem terem ficado com certa raiva de mim, eu praticamente perguntava de você de um e um minuto - Nayeon me fez rir - Por favor, não faz mais isso comigo, ok? Promete que vai tomar mais cuidado com a sua saúde?

- Eu prometo - Sorri para ela.

- Pode parecer idiotice, mas no desespero, com você não respondendo quando eu estava te chamando, eu pensei que estava perdendo você. E aquilo me desesperou, porque eu não posso te perder, eu gosto de você, e... - Ela se atropelou nas palavras, arregalando os olhos assim que percebeu o que estava dizendo.

Espera... Ela diz isso porque gosta de mim?!

Ela gosta de mim?!?

O seu rosto na mesma hora se tornou vermelho, completamente vermelho ao ponto de quem visse, pensasse que era ela que estava passando mal, não eu.

- E-eu... N-não foi isso o que eu disse. N-na verdade eu disse, m-mas... - Ri de seu nervosismo. Segurei o seu rosto, a fazendo me olhar e corar mais ainda.

- Nayeon, posso te fazer uma pergunta?

- S-sim, P-Por que não?

- Você gosta de mim?

E pronto, a menina se tornou o cosplay do senhor tomate. Ela ficou tão nervosa que nem conseguia encarar os meus olhos, as suas bochechas estavam quentes e ela engolia em seco.

- O-o que está querendo dizer?

- Nayeon, você gosta de mim? - Repeti a pergunta.

- J-Jeongyeon...

- Porque eu gosto de você. - Ela arregalou os olhos - Eu gosto de você, Im Nayeon.

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