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Chapter 9

Pov narrador

Ludmilla acordou com a claridade do sol invadindo o seu quarto. Ela se arrependeu de ontem a noite não ter fechado sua cortina por preguiça. Antes de levantar sentiu um desconforto entre suas pernas. Ela olhou para baixo para confirmar o que já sabia, a tão chata ereção matinal.
Colocou os seus chinelos e rumou para o banheiro, teria que se livrar daquele desconforto.

Retirou sua cueca e o top se enfiando de baixo do chuveiro. A água não estava quente nem fria, estava na temperatura ideal. Assim que a água desceu sobre seu corpo ela fechou os olhos permitindo se relaxar. Sua mão agora estava em seu membro, enquanto ainda estava de olhos fechados. Aos poucos começou a movimentar sua mão num ritmo lento por toda sua instensão. Logo imagens do corpo de Brunna e do dia em que a loira havia gozado em sua boca se fizeram presentes. Os movimentos agora foram se intensificando. No banheiro podia ser ouvido apenas o barulho da mão da garota no seu pau. Assim que estava prestes a gozar, tombou sua cabeça para trás e foi aumentando mais o ritmo da punheta, ela então imaginou ser a mão da professora.

-Isso, Brunna!- não demorou muito até três jatos de sua porra serem liberados. Sua respiração aos poucos foi voltando ao normal.

Terminou de tomar o banho e saiu do banheiro com uma toalha em volta ao corpo e outra enrolada no cabelo. Antes de entrar em seu closet foi ver se tinha alguma mensagem no seu celular, e tinha, muitas por sinal, mas ela apenas abriu a do grupo de seus amigos.

*Los putos*

Thaylise: gente depois do almoço bora assistir filmes aqui em casa?

Thaylise: eu e Patty estamos sozinhas aqui

Party: acho uma boa, e vcs galero?

Marcos broxa: eu e o Renatinho ñ vamos, temos um jogo de fute hj

Renatinho: fica p próxima galerinha: )

Thaylise: e vc Ludmilla?

Eu: eu vou, ñ tenho nada p fazer mesmo.

Eu: chama aquelas suas amigas, Thay.

Thaylise: quais? As líderes de torcidas?

Eu: elas mesmas 🌚

Patty: sua pervertida

Eu: tenho que garantir minha vida, Pattyzinha.

Marcos broxa: sua foda* vc quis dizer

Renhatinho: boa Marcos

Eu: vão se fuder os dois

Thaylise: vou ver o q posso fazer por ti, Oliveira

Eu: love u Thay ❤

Eu: agora vou comer galera

Bloqueou o celular e foi terminar de se vestir. Assim que o fez desceu para comer. Ela sempre acordará com muita fome.

***
Pov Brunna

Hoje eu iria almoçar na casa dos meus pais, faz tempo que eu não visito a minha família. Mas sempre que eu arrumo um tempo eu os visito. Juliana quis ir comigo, já que iria ficar o dia inteiro em casa e porque ela ama os meus pais.

Assim que cheguei, estacionei o carro e entrei sem bater, já sou de casa mesmo. Adentrei a casa e pude ouvir vozes vindo da cozinha.

-Tem comida para mais duas bocas?- eu digo abraçando meu pai que estava de costa apoiado no balcão, conversando animadamente com a minha mãe.

-Depende de quem sejam essas duas bocas.- ele disse divertido se virando de frente e me abraçando direito, logo em seguida fazendo o mesmo com a Ju.- para você não tem comida aqui não.

-Ah qual é, tio! Eu já sou quase da família.

-Isso não podemos negar queria!- minha mãe veio até nós, abraçando Juliana depois eu.- filha, você está maior!

-Não exagera, mãe! A senhora sabe que eu não cresço mais.- digo assim que nós separamos do abraço.- Cadê o Bruno?

-Eu estou aqui, maninha.- meu irmão diz adentrando a cozinha. Ele estava vestindo um short sem camisa. Ele era a mais novo, porém parecia ter mais corpo que eu.

-Continua o mesmo gato de sempre!

-Realmente, maninha!

-Não podemos discordar.- Juliana disse abraçando meu irmão. As duas se davam super bem.

-Vamos comer meninas, antes que esfrie!

Nós fomos para a mesa e logo já estavamos nos servindo. Era bom passar um tempo com eles, sempre tinhamos novidades para fofocar. A minha relação com a minha família era ótima.

-Filha, como está indo sua carreira de professora? Meu pai perguntou tomando um longo gole do seu wisk.

-Bom, pai. Não é fácil, tenho que confessar.- digo divertida.- São muitos trabalhos, testes e provas para corrigir, é cansativo, mas é o que gosto de fazer.

-Que bom que você gosta do que faz.- minha mãe diz.- já o seu irmão odeia atender clientes lá na loja. Ele não tem paciência.

-Não tenho mesmo não.- Bruno se pronunciou.- Você pergunta se quer uma ajuda ai diz que não precisa, dai você vai se sentar e te fazem levantar novamente. Não vejo a hora de terminar a faculdade de Medicina.

Bruno era o meu irmão mais novo. Ele tem 18 anos e está no terceiro semestre da faculdade de Medicina. Ele trabalha na loja dos nossos pais para pagar os livros, comida e passagem, para chegar até a faculdade já que não tinha um carro. Motivo, ele estava juntando suas economias para comprar um apartamento.
Nós também tínhamos uma irmã mais velha, a Kamilla, ela já era casada e teve dois filhos, uma meninha e um garotinho de 3 e 4 anos. Tinha sua própria casa e um marido com um bom trabalho.

-E Você, Juliana?- minha mãe perguntou.- gosta do seu trabalho?

-Eu amo! Fico o dia inteiro vendo aqueles caras sarados levantando peso e ainda ganho por isso.

-Queria eu estar no seu lugar!- minha mãe diz.

-Mãe!- eu e meu irmão a olhamos incrédulas. E ela deu de ombros.

-Estão vendo, meninas. É isso que eu enfrento todos os dias.- meu pais disse arrancando risadas de nós quatro.

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