Chapter 12
Pov narrador
Juliana e Brunna aproveitaram a noite quente de Miami e sairam para tomar sorvete, em uma sorveteria que ficava perto do apartamento de ambas.
Brunna não estava com muita vontade de sair de dentro do seu conforto e ir com a amiga, mas Juliana insistiu dizendo que ela deveria se distrair um pouco. Então, um pouco a contra gosto ela se levantou e foi.
Depois que fizeram e receberam seus pedidos as duas amigas foram se sentar na parte externa da sorveteria. As duas se sentaram na mesa confortável e engataram numa conversa de amigas.
-É serio, Dj!- Juliana dizia e ria.- Era o segundo dia dele, então ele quis me impressionar e resolveu pegar um peso maior. Daí deu no que deu.
-Ele deve ter morrido de vergonha, coitado.- riu e tomou mais um pouco do seu sorvete.
-Ele ficou todo vermelho. Não se era por conta da vergonha ou se era por causa do peso encima dele.- as duas gargalharam alto chamando um pouco a atenção de algumas pessoas que estavam no local.
-Você é uma péssima pessoa, Ju!- disse enxugando o canto dos seus olhos.
-Sou nada. Apenas me divirto um pouco.- riu e voltou a tomar o seu sorvete.- Mas e a Oliveira?
-O que tem ela?
-Como assim, o que tem ela? Eu quero saber como as coisas vão ficar entre vocês.
-Iram ficar do mesmo jeito que sempre foram.
-Isso não faz sentido, Brunna! Outro dia vocês se beijam, no outro ela te chupa e hoje vocês quase transaram no carro dela. Não tem como as coisas ficarem na mesma.
-É, eu sei!- suspirou derrotada.- isso é muito complicado e perigoso.
-Não há nada complicado e perigoso no fato de você estar gostando de alguém.
-Não se esse alguém for uma aula sua.
-Mas ela é maior de idade!
-Mas continua sendo minha aula.
-Por que tem que ser tão difícil!?
-Brunna?- e lá estava ela, pela terceira vez no dia. Parecia um perseguição real, mas não era. Ludmilla estava parada a sua frente . Inexplicávelmente linda.
-Oi, Ludmilla!- ela disse um pouco estática pela beleza da morena.- Ah, oi, Dayane!- ela disse e voltou seu olhar para a morena dos olhos verdes.- Essa aqui é minha amiga, Juliana!
-Oi meninas!
-Oi, Ju!- as duas disseram juntas.
-Vocês querem se sentar com a gente?- Juliana perguntou simpática.
-Não, obrigada! Vamos deixar vocês a vontade!- Ludmilla respondeu no mesmo tão.- Até mais, Brunna!
-Até mais, Oliveira!
Dayane e Ludmilla, adentraram a sorveteria e foram fazer os seus pedidos. Depois de feito, elas foram se sentar nas poltronas que havia no interior da loja. Lá elas tinham uma boa visão do local.
-"Até mais, Brunna!"- Dayane disse imitando a voz da amiga.- Sua trouxa!
-Cala a boca, idiota! Você queria que eu dissesse o que?
-Talvez algo melhor do que um simples até mais. Sei lá. Qualquer coisa.
-Deixa para próxima então.- deu de ombros e tomou seu sorvete.
-A amiga dela é mais linda ainda pessoalmente.
-Acho que você está perdendo viajem. Aquela ali com certeza é hetero.
-Sei não em!
As amigas mais velhas continuaram sua interação na mesa de fora. Enquanto a loira não conseguia desviar seu olhar da morena de olhos verdes.
-Assim você vai derreter o sorvete da menina.- Juliana provocou a amiga.
-Não precisa exagera, Juliana!
-Boa noite, senhoritas! Aqueles dois rapazes pediram para entregar esses milk shakes para vocês.- o garçom disse e se retirou da mesa. Logo dos rapazes se aproximaram das duas.
-Olá, podemos nos sentarmos com vocês?- um deles perguntou.
-Claro!- Juliana respondeu quase que imediatamente.
Então os dois rapazes se sentaram na mesa com elas e engataram em uma conversa animada. Os dois estavam de passagem em Miami, e já que as duas viviam por ali, poderiam ajuda-los com sugestões de lugares bons para sair e se possível saíssem juntos.
Pov Ludmilla
Aquela cena apenas me deu vontade de vomitar. Vero percebeu minha irritação e me chamou para ir em outro lugar. Eu não recusei, aquela sorveteria tinha acabado com todo o meu bom humor do dia.
Nós saímos e fomos andando até estarmos sentadas em um dos bancos do porque. Ficamos um tempo em silêncio até que Day resolveu falar.
-Você ficou chateada com aquela cena?- ela perguntou se virando de frente para mim.
-Claro que não! Por que eu ficaria?
-Então por que a gente saiu daquele jeito e você está com essa cara?
-Eu estou normal!- dei de ombros.
-Claro que não está.- ela se aproximou e apoiou sua mão na minha coxa.- Você sabe que é normal sentir ciúmes de quem a gente gosta, ne?
-Eu sei. Mas eu realmente não estou com ciúmes.
-Tá bom então, senhora não estou com ciúmes. Quer fazer o quer agora?
-Agora eu vou voltar para casa. Tenho que terminar umas atividades de química.
-A professora não é uma de suas fãs.
-É, eu sei. Vou te deixar em casa.
Fomos até onde minha moto estava estacionada. Passamos em frente a sorveteria e os quatro ainda estavam lá. Todos sorridentes com seus copinhos de milk shakes.
Assim que deixei Dayane na sua casa, eu fui direto para minha e subi para o meu quarto. Rita me ofereceu o jantar, mas eu disse que comeria depois que terminasse. Fiquei umas duas horas para consegui terminar tudo. Assim que terminei, olhei no relógio que ficava na cabeceira da cama e já se passavam das onze da noite. Então, resolvi descer e comer alguma coisa.
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