Pov narrador

-Amor, você lembra que o nosso primeiro encontro foi aqui?- Ludmilla perguntou para a esposa que estava concentrada no seu celular, terminando de responder a alguns emails importantes de alguns alunos da faculdade.

-Como eu poderia esquecer, boo!?- bloqueou o seu celular e jogou dentro da bolsa. Agora dando total atenção a sua mulher.- Você me trouxe aqui e foi ai que eu fiquei mais encantada por você. Normalmente os jovens daquela idade preferem ir a um barzinho ou uma boate. Mas você não. Você me trouxe para um lugar calmo e me tratou com total respeito. Por isso eu te admiro tanto, amor!

-Eu queria te conquistar e, olha, eu consegui!- disse beijando a bochecha da morena.- E Thaylise e a Patty me disseram que eu tinha que ir devagar com você. Elas me ajudaram nisso.

-Me lembre de agradecer as suas amigas depois.- Brunna aproximou seu rosto da sua esposa, selando seus lábios em um beijo calmo e nada exagerado por conta do ambiente em que estavam. Depois separou o beijo com alguns selinhos.

-Amor, você vai fazer alguma coisa hoje?- Ludmilla perguntou passando a ponta de seus dedos pela mão da loira.

-Hoje eu tenho uma palestra para assistir à tarde, com o pessoal da faculdade.- disse torcendo a boca.- Por que?

-Porque eu queria levar você e a Jasmine para passear. Ela me pediu isso e já que eu não tenho nada importante para fazer na empresa hoje eu aceitei. E queria muito que você fosse com a gente, amor!?- fez o seu melhor olhar de cachorro sem dono. Brunna sorriu negando a cabeça. Ludmilla conseguia ser pior que a sua filha.

-Ta bom, sua chantagista. Eu posso concelar esse compromisso para passar um dia com a minha família.- Ludmilla sorriu e beijou os lábios da esposa.

-Ótimo! Depois que buscarmos a Jasmine na escola a gente passa em casa, tomamos banho e saimos.

-E para onde nós iremos?

-Tudo vai depender da nossa filha. Mas que tal irmos jogar boliche?

-Seria uma boa!

[***]

Depois de buscarem a filha na Escola, as mulheres seguiram para a casa, para colocarem uma roupa um pouco mais confortável e depois sairem.

Jasmine amou a ideia de ir jogar boliche com as suas mães. Ela amava quando elas faziam programas desse tipo, porque era uma forma das três passarem um tempo maior juntas e se divertindo.

Já na sala, Ludmilla e a filha estavam prontas, apenas esperando Brunna terminar de se arrumar. Ela era a que sempre demorava mais.

-Pronto, meus amores, terminei.- disse descendo as escadas.

-Eu não aguentava mais te esperar, mamãe!- a pequena disse levantando do sofá.

-Veja pelo lado bom, filha. Sua mamy demorou, mas está linda.- Ludmilla disse se aproximando da esposa e lhe dando um beijo rápido.- Vamos, meninas?

-Vamos!- as duas gritaram animadas.

No caminho até o boliche, Jasmine não parou de falar um segundo se quer o quanto estava animada para ganhar das suas mães no boliche. Ela herdou o espírito competitivo de Ludmilla . As vezes era bom, pois sempre que competia, seja em jogos da escola ou em qualquer lugar, ela estava sempre muito focada. Mas, por outro lado, quando perdia, Brunna e Ludmilla sofriam para faze-la superar.

Assim que a morena dos olhos castanhos parou o carro no grande estacionamento do boliche, onde tinha uma grande placa escrita "Noite do boliche" em néon, a menor deslizou para fora do carro animada, depois de Brunna ter a livrado do cinto de segurança. Ludmilla travou o carro, caminhou até Brunna juntando suas mãos e Jasmine fez o mesmo com as suas.

Era uma cena linda de se ver, as três caminhando lado a lado, posicionadas como uma escadinha, Brunna, Ludmilla e em seguida Jasmine. Que não parava de saltitar um minuto sequer. Ela amava boliche tanto quanto Brunna.
Enquanto a mãe mais nova aguardava na fila da bilheteria, Brunna e a filha sentaram em um banco perto das pistas de boliche para observar as pessoas que jogavam. Ludmilla admirava as duas de longe com um largo sorriso no rosto. Nunca chegou a imaginar que um belo dia estaria muito bem casada e teria uma bela família. Não que isso fosse algo que ela achava ser impossível de acontecer, mas nunca parou para pensar nisso. Todos os seus namoros que tivera na juventude não duravam mais do que poucos meses. O que chegou mais longe durou cerca de quarto meses, mas não deu muito certo e elas terminaram. Mas com Brunna foi diferente. Ela despertou em Ludmilla um sentimento mais puro, intenso e verdadeiro. E ela agradece sempre por não ter dado certo com nenhuma outra pessoa, se não nunca teria encontrado Brunna e chegassem juntas até onde estão hoje.

Tinham uma bela casa, carros do ano, empregos que gostavam. E o melhor e mais importante bem, que nada nesse mundo conseguria superar, uma linda garotinha dos olhos verdes. Brunna também se sentia a pessoa mais feliz e realizada no mundo.

-Mamy, você sabe que eu vou detonar você e a mama no boliche, certo?- Jasmine disse, com os olhos vidrados nos pinos parados no final da pista.

-Se eu fosse você não teria tanta certeza assim não, pirralha!- Brunna devolveu em tão desafiador.

-Eu não acredito que você está chamando a nossa filha de pirralha, Brunna!?- Ludmilla chegou derrapente assustando Brunna. A mesma deu de ombros antes de responder:

-Ela disse que vai detonar com a gente, amor!- Ludmilla teve que rir com o tom de indignação que a esposa exibia.

-Ah, mais ela não vai mesmo!- Ludmilla disse pegando sua filha no colo e fazendo cosquinha na sua barriga.- Eu e sua mãe vamos ganhar de você. E quem perder paga o lanche!

-Mas eu não tenho dinheiro, mamy!- a pequena advertiu ainda rindo pelas cócegas.

-Se você perder sua mãe te dá o dinheiro para você pagar.- Ludmilla sussurrou no ouvido da pequena como se fosse um segredo. Brunna até tentou ouvir, mas a morena falou realmente baixo.

-Se preparem para perderem dinheiro, garotas!- Jasmine disse assim que Ludmilla a colocou no chão.

-Que vença a melhor!

As três passaram algumas poucas horas jogando e se divertindo. Brunna gargalhava a cada vez que Jasmine jogava a bola e voltava com um bico adorável nos lábios porque alguns pinos ficaram em pé. Já Ludmilla sempre deixava um beijo na bochecha da filha e dizia que dá próxima vez ela conseguiria. No final de tudo, Brunna acabou derrubando a maior quantidade de pinos. E Ludmilla teve que pagar o lanche como o combinado.

Agora já em casa, Ludmilla colocou a filha na cama em seu próprio quarto, enquanto Brunna esperava na porta. A pequena acabou dormindo assim que o carro entrou em movimento na volta para casa. Depois de fechar a porta do quarto da filha, Ludmilla surpreendeu a esposa, a pegando no colo para carrega-la até o quarto que dividiam.

Após fechar a porta com um pouco de dificuldade, Ludmilla colocou a sua mulher deitada na cama e fez questão de retirar os sapatos dela, depois fez a mesma coisa com os dela. Retirou a própria blusa ficando apenas de sutiã, exibindo sua barriga definida, resultado de algumas horas semanais na academia. Brunna também tirou sua blusa e também a calça, já estava acostumada a dormir apenas de roupas íntimas, assim como Lauren que agora já não usava mais a calça.
Já devidamente prontas para dormir, Ludmilla deitou-se no seu lado da cama, puxando Brunna delicadamente para se aconchegar em seu peito. Deixou um beijo em sua testa, traçando pequenas linhas imaginarias na parte de trás da coxa da mulher, que tinha a perna na altura da sua cintura.

-Hoje foi muito divertido!- Ludmilla disse baixo com os olhos fechados.

-Eu gostei muito de ter ganhado no boliche de vocês!- Brunna provocou, recebendo um tapa fraco na coxa em resposta.

-Você sabe que só ganhou porque eu deixei ne, baby?- a loira retirou o rosto do peito de Ludmilla para poder encara-la, a mesma exibia uma expressão neutra.

-Ah, é mesmo?- levantou uma das sobrancelhas. Ludmilla concordou com um som nasal.- Pare de inventar desculpas para a sua derrota, amor! Aceite que eu ganhei pois fui a melhor.

-Só vou aceitar porque sou justa!- Brunna murmurou um "uhum", puxando a coberta para cobri-las.- Você é a mulher mais linda na minha vida!

-Sou é?

-Claro que é, sem dúvidas!

-E você é a mulher mais linda e gostosa para mim!

-Se eu sou tão gostosa assim, porque não me prova agora?- provocou, deslizando uma de suas mãos até a bunda de sua esposa, onde deixou um aperto leve. Brunna suspirou fechando os olhos. Ludmilla então, levou seus lábios até o pescoço da loira, onde passou a língua pela pele, depois começou a destruir algumas chupadas e mordidas pela aquela região.

-Você é minha ruína, Oliveira!!

.........

Um pequeno bônus para vocês.... E agora sim: THE END.

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E esse foi o último capítulo da fanfic, queria agradecer a todos que leram, comentaram e votaram nos capítulos. Agradeço de verdade a todos vocês! E a favmilika por te me permitido adaptar a mesma em uma versão Brumilla para vocês! ❤️

✨ 𝗖𝗿é𝗱𝗶𝘁𝗼𝘀/𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰 𝗼𝗿𝗶𝗴𝗶𝗻𝗮𝗹: favmilika ✨