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Sinto o corpo quente de Hyunwoo e inspiro seu perfume, abraço mais seu corpo não querendo despertar, tarefa que fica difícil ao sentir seus carinhos em minha pele, olho para cima encontrando ele pensativo mas que logo me olha, dou um beijinho em seu peito
-Bom dia - digo rouco sorrindo
-Já está sendo ótimo com esse sorriso - sorrimos - bom dia, como foi a noite?
-Deve ter sido boa, eu apaguei - rio - no que estava pensando?
-No quanto amo você - faço careta arrancando risos de ambos, lembro-me vagamente de ontem e sinto minha face quente
-Hyunwoo...
-Sim?
-Me... de-desculpe por... ontem... hm - abaixo a cabeça envergonhado, não era para ter bebido, mas como sou teimoso fiz o que quis e resultou em algo desagradável tanto pra mim quanto pra ele
-Vamos esquecer aquilo, está tudo bem. Vamos tomar café, o dia já clareou - resmungo o fazendo rir, me viro pro outro lado e ele volta a me puxar novamente - não me diga que está com preguiça
-Digo... - rimos - só mais um pouco
-Vamos lá preguiça, se levantar muito tarde não vamos poder aproveitar o dia - ele beija meu ombro
-E o que tem pra ser aproveitado de dia?
-Muitas coisas, barca, asa-delta, fiquei sabendo que vai ter um futebol de praia aqui - me viro de imediato e ele ri
-Quando?
-Hoje
-Vamos - pulo da cama partindo pro banheiro, quando o assunto é futebol, levanto até do poço.
Como o esperado, andamos de barca, sobrevoamos a praia cristalina, jogamos futebol mas uma penka de coisas que me deixam mais cansado do que de costume. Passo mal umas cinco vezes deixando Hyunwoo preocupado e quase sou arrastado de volta pro quarto, voltamos à tarde depois de comermos na rua
-Me erra!- bato o pé irritado com ele
-Não estou te desenhando, não posso te errar - debocha recebendo uns tapas meus
-Você me irrita, não posso ficar com uma pequena tontura que já vem você chamar até o necrofilista
-Não seria legista?
-Não ouse me corrigir Son Hyunwoo! - taco uma almofada nele que desvia reprimindo um riso, taco outra - daqui a pouco não vou poder peidar que você vai chamar a polícia pensando que é invasão - ele ri - AISH!
-Porque tão bravo?
-Porque você me tira do sério, Son Hyunwoo, você é protetor demais, é super cuidador demais e isso me...- fungo sentindo meu nariz escorrer e ele me olha sério extremamente preocupado - ESTÁ VENDO! VOCÊ NÃO ME ESCUTA! - taco outra pegando nele e limpando o nariz, o que não passa despercebido por mim é o sangue sujo em meus dedos, Hyunwoo me puxa pro banheiro e me ajuda a lavar, olho no espelho e vejo meus olhos meio avermelhados - o que está acontecendo comigo, Hyunwoo? - olho pra ele
-Eu não sei, meu amor, eu vou ligar pro médico novamente. Você vai ficar bom logo - nos abraçamos, eu estou com medo, pode ser grave.
Me sento na cama esperando que ele fale com o médico por celular, coisa que não funciona muito pois o que está com "meu caso" não se encontra, mas recebo a informação de que ele enviou o exame e o resultado pra casa de minha sogra. Ele dirige a ligação para lá mas tira do alto-falante quando informa o assunto à sua mãe me deixando ansioso, a expressão de Hyunwoo muita de preocupado à sério, e de sério a bravo até que briga com sua mãe por um motivo desconhecido à mim, ele se senta na cama quando desliga, vou até ele o abraçando por trás
-Que foi? - beijo seu ombro, ele suspira
-Nada. - diz frio
-Amor, ei - viro seu rosto olhando em seus olhos - não fica assim, por favor - acaricio seu rosto e deixo um, dois, três selinhos em seus lábios - vocês estavam se dando tão bem, o que houve?
-Odeio que me escondam coisas que me dizem respeito
-O que ela te escondeu? - ele balança a cabeça não querendo tocar no assunto e eu respeito - vem cá - me sento na cama e puxo ele
-Não Minhyuk
-Vem aqui!- puxo novamente me deitando e trazendo ele junto, acaricio seus cabelos, não há muito o que dizer, Hyunwoo está puto demais para eu tentar dialogar, sei que vai me deixar falando sozinho mesmo então nem tento, seja lá o que sua mãe tenha feito foi algo muito grave, o suficiente pra encurtamos a viagem e irmos embora em quatro dias, iríamos amanhã mas questionei o curto tempo de nossa estadia três dias e ganhei mais alguns dias lembrando à ele que esse lugar me fez bem.
Caindo à noite, consigo animá-lo um pouco, saimos pra jantar e vamos à um lual, não ficamos muito porque fui fazer uma brincadeira, à princípio inocente, com ele jogando areia em sua calça mas depois... vejo sua expressão séria e me afasto, seus olhos me acompanham, me levanto sendo acompanhado por ele ainda sério, gargalho e começo a correr sendo seguido, me sinto literalmente uma criança com ele e isso é tão gostoso, me viro pra olhá-lo e vejo ele quase perto, solto um grito rindo e tento voltar mas sem que ele me pegue
-Hyunwoo! - faço manha rindo junto à ele
-Passa
-Você vai me pegar!
-Está com medo?
-Quem está com a areia? - ameaço rindo e ele pega um punhado com a mão também - assim não tem graça brincar com você - finjo desistir jogando areia nele que o distrai funcionando,
corro de volta pro quarto com ele atrás de mim, subo correndo as escadas e ele me agarra antes que eu vá pro banheiro me prensando na parede e me beijando, sorrio ofegante igualmente à ele. Seguro em seus cabelos quando aprofunda o beijo, nossas línguas se provocam me causando calor, logo pequenos gemidos saem de ambos indicando a tentativa falha de obter oxigênio, seus lábios descem por meu pescoço me deixando inerte por um momento enquanto seu corpo pressiona o meu me fazendo sentir o volume mais abaixo, meu coração acelera me fazendo lembrar... não, de novo não... tento afastá-lo começando a chorar, eu não quero fazer isso com ele, isso me dói muito, eu quero que ele me tenha como sempre teve
-Oh! Meu Deus, eu te machuquei Minhyuk?! Responde! - nego segurando seu rosto
-Hyunwoo... porque? Porque eu... não consigo?- desabo em mais lágrimas sendo acolhido por ele que me abraça apertado
-Está tudo bem amor - suspira
-Para de dizer isso Hyunwoo! Vai me dizer que você não quer?! Vai me dizer que não sente vontade?! Para de mentir! Não tem nada bem - me afasto dele indo pro banheiro, me tranco lá dentro e encosto na parede
-Minhyuk... abre, por favor - pede
-Me deixe quieto
-Amor, não precisamos disso
-EU PRECISO DA MINHA VIDA DE VOLTA! - grito chorando mais - não se trata de nós Hyunwoo, se trata de mim!
-Você não está vivendo? Não está satisfeito?
-Satisfeito?! Como pode me perguntar isso?! Estou vivendo ilusoricamente, curtos momentos que vão acabar em quatro dias e você me pergunta se estou satisfeito?
-Ao invés de reclamar desses quatros dias e se antecipar sofrendo por eles acabarem, aproveite a tal "ilusão" que você vive Lee Minhyuk. - abro a porta e vejo que se afasta
-Está bravo com meu pensamento? Você é inacreditável!
-Eu sou inacreditável?! Eu não tô te reconhecendo mais Minhyuk, entendo que esteja difícil pra você e estou sendo compreensível todo esse tempo, mas você está se entregando! Já disse que não precisa ser assim mas você insiste em fazer disso o fim do mundo
-Do mundo não, da minha vida!
-Eu não tenho paciência pra essa sua nova versão.
-Acha que isso é drama Son Hyunwoo?!
-Eu disse que é drama?! Não inverte minhas palavras, você está se entregando!
-Como também me entreguei aqueles caras, não é mesmo? - ele passa por mim mas seguro seu pulso, passei dos limites e tenho noção disso
-Me solta Minhyuk
-Não vai sair - puxo ele que fica preso no mesmo lugar, me aproximo abraçando sua cintura - me desculpa
-Me solta. - soa frio e isso me faz tremer
-Hyunwoo, eu tô com medo, me desculpa. Eu não quero que me deixe mas também não quero te atrapalhar - aperto ele com o coração na mão
-Entende uma coisa, eu não sou seu namorado, eu sou seu noivo, sabe qual é a diferença? - ele me afasta pelos ombros me fazendo olhar em seus olhos - se eu não quisesse nada sério com você teria ficado apenas no namoro, se eu quisesse te deixar não teria tomado uma atitude tão séria quanto à nós dois, entende que eu amo você, de uma vez por todas! Pare de dizer as merdas que rondam na sua cabeça à todo segundo, eu tô aqui do seu lado tentando te animar e o que eu recebo em troca?! Você reclamando, fazendo a porra de um drama desnecessário, jogando o que aconteceu à você na minha cara, para! - olho pra ele assustado e recuo olhando pra baixo, fiz merda e isso não me traz um sentimento agradável, eu sabia que isso aconteceria, ele respira fundo - Se você tem apenas quatro dias de diversões "ilusórias" como você mesmo disse, faça esses quatro dias valerem mais à pena do que todos esses anos que já viveu, eu só quero minha criança de volta, eu não sinto falta de sexo, sinto falta de como a gente era, sinto sua falta Minhyuk. Eu nunca te cobrei nada mas chegou à hora de você mesmo se cobrar - assinto quando termina e sou puxado pros seus braços pensando em tudo o que me falou, é como um gravador dentro de um túnel ecoando e minha cabeça.
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Não pude evitar de explodir com ele, não posso continuar tampando os olhos e os ouvidos para as besteiras que ele faz e fala, ainda penso no que minha mãe me falou, ela sabia que Minhyuk não estava bem desde que ficou internado no hospital e escondeu de mim por querer me poupar da saúde do meu próprio noivo, eu tô com uma puta ansiedade em saber o que tem nos exames e rezo muito para que tenha cura seja lá o que for.
A mini explosão que tive com Minhyuk surgiu efeito para minha felicidade, ele parece aquela criança rebelde novamente, ri à toa, as vezes pego ele brincando sozinho na praia, treina futebol outras vezes, saímos pra comer, dançar e passear, a diversão é tanta que quem me lembra que voltamos amanhã é ele ao dizer que sente falta de Hope, sorrio com sua animação arrumando nossas coisas e algo que me pega totalmente de surpresa é quando ele mesmo me procura, volto a me sentir um adolescente com os hormônios descontrolados quando apenas nos tocamos, meu pescoço é fortemente marcado enquanto suas mãos trabalham em outra parte do meu corpo me deixando louco. Tomamos um banho juntos, o que resulta num banheiro todo molhado porque a criança resolve brincar de me jogar água e quando vou retribuir, ele sai correndo pelo banheiro
Não temos nada à mais do que isso.
Minhyuk gritando e rindo e correndo para fora do banheiro quando ameaço lhe fazer mais cócegas, limpamos o cômodo e vamos para cama dormindo de conchinha pela cansaço.
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