Feelings
Aniversário do segundo Bias hoje, coração chega a tá apertado kkkkk dêem muito amor ao appa monsta e aos nossos babys, eles merecem. sem mais lenga lenga, espero que gostem ♥
-Min? - Jr chama
-Eu? - olho pra ele já arrumado - já vai? - faço bico o fazendo ri
-Vai sentir minha falta? - pergunta manhoso
-Claro idiota, você é meu amigo
-Hm - nos abraçamos
Jr vai viajar com sua turma durante um mês, já tem um ou dois meses desde que chegamos que ele está falando dessa viagem, já se passou um tempinho desde que comecei com toda essa loucura mas ele me ajuda bastante, depois de ter lavado, passado e arrumado suas roupas na mala, o levo até o ônibus, me despeço mais uma vez dele - não arrume ninguém até eu voltar - recomenda me fazendo rir
-Seu bobo - dou-lhe outro beijo na testa deixando que entre no ônibus, acenamos um para o outro e não muito tempo depois o veículo parte.
Volto pro apartamento depois de comprar umas coisas, os negócios na empresa vão bem, embora Hyungwon ainda tenha muito a me ensinar, aprendi a dizer o nome dele e nesse tempo que andamos juntos estamos criando uma amizade legal, tão legal que a vareta me tira da cama todos os dias para me levar pra faculdade e depois trabalho, as vezes me pergunto se ele não tem nada de importante pra fazer do que bater na minha porta as 5h (work) da matina só pra me acordar.
No período livre estou jogando futebol com uns meninos que conheci, um deles é Hoseok, um amor de pessoa mas tão besta quanto eu, atrai muitos olhares por onde passa... incluindo o de uma certa vareta ambulante mas deixo o assunto quieto... por enquanto, porque sou um amor.
O jogo termina com o nosso placar mais pontuado, cumprimento a criança feliz com uma batidas de mão
-Vou te esperar amanhã - afirma sorrindo
me despeço dele seguindo caminho oposto, tento tirar um pouco do suor acumulado em minha testa jogando a franja pra trás.
Passo por um beco que tem como saída dos fundos de um bar e ouço alguém gemer baixo tossindo, ligo a pequena lanterna do meu chaveiro iluminando a cara do indivíduo, dou de ombros e volto a andar mas a desgraçada da consciência pesa
Minhyuk porque você tem que ser tão bobinho?
Volto até aquele ser irritante e o ajudo a levantar ouvindo seu resmugar, o levo pro apartamento com dificuldades, além de irritante, pesa feito um condenado, me desequilibro e acabo caindo no sofá com ele em cima de mim, respiro fundo e volto a levantá-lo levando pro banho, quase tenho um infarto fulminante quando sua mão segura em minha cintura, tiro suas roupas
-Vai me deixar nú? - pergunta arrastado
-Tu ta consciente abestado? - coloco ele embaixo do chuveiro e quase como um castigo a criatura não se aguenta em pé me puxando junto pra debaixo do chuveiro, conclusão: fico enxarcado e minhas roupas brancas transparentes. Minhas bochechas esquentam, ele geme
-Essa água está muito fria - reclama
sem prolongar muito, o tiro do banho enrolando uma toalha em seu corpo, pego alguma roupa minha larga e visto nele, o deito em minha cama e vou lavar suas roupas.
Como algo rápido, faço meu trabalho, dou um jeito no apartamento, espero que as roupas dele sequem, passo e por fim, me rendo ao cansaço dormindo no sofá mesmo.
~××××~
Algumas horas atrás...
-Hyunwoo! - ela me joga na cama - ou você fica comigo hoje ou...
-Ou o que? Vai me prender? Me bater? Eu cansei de você, cansei de fingir, eu não te aguento mais! - levanto com intuito de sair mas a única coisa que consigo é sentir uma pontada forte atrás da cabeça e num segundo apago.
Desperto com uma dor de cabeça enjoada e com murmurinhos baixos no quarto, abro os olhos e vejo minha mãe consolando Kim Sue enquanto eu... tenho certeza de que sou o errado por isso, já que estou nú na cama sendo tampado apenas por uma coberta
-Você não podia ter feito isso Son Hyunwoo - minha mãe pronuncia enquanto a miserável garota me olha espantada, não tem coisa que mais me irrita nessa vida do que drama! E Kim Sue capricha muito bem em fazer isso, suas cenas me fazem desejar nunca tê-la conhecido
-Eu espero que ele tenha tomado os cuidados necessários quanto a isso! - ouço meu pai dizer fora do quarto, desde quando transar é errado? Não foi com consentimento mas... meu corpo reagiu? Enfim, visto uma cueca embaixo das cobertas e cato minhas roupas vestindo elas
-Onde você vai? - a miserável pergunta, saio da casa entrando no meu carro e dispensando o trabalho de um motorista, dirijo pro bar, preciso beber, quem sabe se eu encher o pote consiga esquecer toda essa merda envolvida.
Bebo pra esquecer empresa, Kim Sue, família -que eu nunca tive, contrato, casamento e mais um monte de coisas que só de lembrar já me causa dores de cabeça, viro o décimo copo de álcool goela abaixo, onde será que anda aquela criança rebelde? Será que sumiu pelo mundo? Será que está bem? Ainda me lembro da nossa última conversa à meses atrás em minha sala, essa criança precisa de uma prensa, lembro de seu sorriso... suspiro bebendo mais e ao final, arrumo uma briga com alguém por motivos desconhecidos, saio do bar pelos fundos deixando o cara um pouco pior do que eu, me sento um pouco no chão...
Pra que deu eu, jogado num beco, bêbado e fedendo a álcool, tusso sentindo um pouco de dor gemendo baixo, sinto o incômodo de uma luz em meus olhos fechados e logo a inconsciência me toma.
~............~
Desperto com a visão um pouco embaçada e vejo a criança rebelde me despindo com um pouco de dificuldades, tento ajudá-la me segurando na parede atrás de sí e coloco a mão em sua cintura o que o faz levar um susto, sorrio fraco, ele me coloca embaixo dágua mas me desequilibro o puxando deixando suas roupas brancas encharcadas e... transparente, trocamos alguns olhares e em seguida desço meus olhos por seu corpo... momentos depois sinto meu corpo ser deitado em algum lugar.
Respiro fundo sentindo o aroma muito bom de floral e campo, é um perfume realmente muito bom, tão bom que me faz lembrar de minha bisavó quando ela ainda estava comigo, abro meus olhos reparando que estou num quarto com pouca luminosidade e muito bem arrumado, sinto algumas dores no corpo ao tentar levantar, vejo minha roupa limpa e passada, saio do quarto me deparando com uma sala igualmente pequena como o quarto e arrumada com o mesmo cheirinho, sorrio fraco voltando a me lembrar da minha infância com minha bisavó... que se estivesse viva não aceitaria nada disso.
Sou atraído por um cheiro muito gostoso de comida e vou em direção a cozinha, vejo a criança loira de costas e me encosto na porta observando ele rebolar, só então percebo que escuta música em seus fones, volta a mexer a cintura no ritmo da coreografia e depois a bunda atraindo minha atenção, lembro vagamente de algo relacionado ao seu corpo... suas roupas coladas ao seu corpo... sorrio com sua agitação louca pela dança que logo fica mais sensual, sua bunda rebola lentamente despertando algo em mim que não é pra ter acordado
-Oh!- exclama e nossos olhares se encontram - me perdoe, eu não...
-Está tudo bem - afirmo
-Venha, precisa comer.
-Estou sem fome
-Não me obrigue a te pegar pelas orelhas - ameaça
-Oi? - volto a olhar em seus olhos castanhos, a criança vem até mim e me puxa até a mesa mas acaba tropeçando nos próprios pés e senta-se em meu colo, engulo seco colocando a mão em sua cintura para que não sinta coisas desagradáveis... não era pra isso ter acontecido, ele se levanta corado sentando-se a minha frente, pega o prato e ergue os talheres para dar em minha boca - Quié? Babá agora? - tento pegar os dois mas desisto sentindo fortes dores, ele apenas ignora - Porque me ajudou?
-Porque ao contrário de você, me sensibilizo com as pessoas
-Não faria isso com outro - tento olhar em seus olhos que continuam me evitando desde que o vi dançar e... rebolar - porque me ajudou?- repito a pergunta
-Porque eu quis, oras! Por mais que você seja um cavalo comigo, não poderia deixar você naquele estado podendo e querendo ajudar - mastigo sorrindo sem que ele perceba
-Tem mais disso? - pergunto quando acaba o fazendo rir
-Sabe ao menos o que acabou de comer? - pergunta e eu nego com a cabeça - se chama... - aproxima-se do meu ouvido como se fosse um segredo - ovo batido - sussurra em meu ouvido, fecho os olhos suspirando, porque isso está acontecendo comigo? - mais conhecido como omelete - prossegue enquanto se afasta, volto a observar seus movimentos, essa criança me deixou duro com atos simples, o que está havendo comigo?! - certo?
-Onde aprendeu a cozinhar? - ignoro sua pergunta totalmente
-Quando eu era pequeno tinha o hábito de ver minha mãe cozinhar e tomei gosto
-Hm - umideço meus lábios ao vê-lo fazer o mesmo, estou ficando louco? Me levanto enquanto ele fala algo ininteligível à mim, me aproximo
-Daí foi questão de tempo até aprender a fazer algo descente, claro que foi difícil mas com um pouco de prática... - ele coça a cabeça e balança os cabelos, puxo seu corpo pro meu e seguro em seu rosto, posso sentir sua respiração um tanto ofegante
-O que está fazendo comigo? - sussurro rente aos seus lábios rosados e macios
-E-eu não sei... - sussurra em resposta, desfaço a distância dos nossos lábios provando os deles, é um misto de sensações explosivas que é tão impossível de explicar quanto, me afasto daquele ser que desencadeia um misto de sensações únicas e diferentes em mim, por ouvir provavelmente o seu celular tocar, nos olhamos um tanto ofegante, não pelo beijo porque só foi um selinho demorado, apenas pra sentir os lábios dele, mas sim por ambos sentimentos que sentimos
-Atenda.
-Mas...
-Atenda!- mando, ele assente e se vai, respiro fundo podendo pensar um pouco melhor, saio do seu apartamento sem que me veja sair.
Preciso pensar.
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