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Capítulo 24

Alerta de gatilho: violência e morte.

ANTES
2014

Finalmente, o último semestre do Ensino Médio havia chegado. Parecera uma eternidade, e apesar de sentir falta de Freeridge, ela se sentia pronta para uma nova fase na sua vida.
— Como vamos fazer? Se eu não for aceita na UCLA? Seria o ideal que eu ficasse no Estado, como você vai para Passadena.
Ela estava observando Oscar consertar o carro nos fundos da casa, os braços fortes expostos pela camisa regata.
— Claro que você vai ser aceita, hyna.
Ela revirou os olhos. Oscar abandonou o que estava fazendo e parou em frente a Amália, um meio sorriso em seu rosto.
— Mas, se não for, a gente pode se encontrar nos feriados ou finais de semana.— Ele acariciou seu rosto . — Eu iria até o inferno pra te ver.
Amália adorava aqueles momentos em que estavam sozinhos, ele era tão doce e ela se lembrava todos os motivos pelos quais o amava. Ela podia imaginar um futuro assim, depois que tivesse terminado a faculdade.
Tardes de sábado com Oscar arrumando o carro, ela tomando limonada enquanto as crianças brincavam no jardim.
— Vocês dois me deixam enjoados — reclamou César, que havia acabado de sair de casa.
— Um dia você também vai se apaixonar e ser assim. Como é o nome daquela garota da escola que você gosta? Maria ou Inês? — provocou Amália.
— Eu não gosto de ninguém! Credo!
— Você já fez sua lição, hermanito?
— Não.
— Então vai fazer.
César voltou correndo para dentro e Amália gritava para que ele tomasse cuidado com os degraus. Oscar sentia -se grato mas ao mesmo tempo doía que eles fizessem o que a mãe dele não fazia.
Vendo suas sobrancelhas franzidas, Amália tocou seu rosto e beijou sua face e seus lábios .
Foi tudo muito rápido.
Distraído pela proximidade de Amália, perdido no seu sorriso, Oscar não viu o momento em que o sorriso dela congelou, substituído por uma expressão de medo e horror. Ele ainda não tinha entendido o que estava acontecendo quando sentiu as mãos dela nas suas costas, onde guardava a arma e segundos depois ouviu o estampido inconfundível de um tiro.
Havia  um homem desconhecido caído no jardim. Ele era negro, vestia um casaco verde apesar do calor e, próxima à sua mão, uma arma caída no chão . Um Profeta.
César saiu  de casa, atraído pelo barulho e ficou olhando o corpo, espantado.
— Volta pra dentro, César. Liga para o tio Manny e diga para vir aqui.
Ele tomou o revólver das mãos trêmulas de Amália e se aproximou do Profeta. Cutucou o homem com o pé, ele não se mexeu. Abaixou, e colocou a mão na sua garganta, para ver se tinha pulso. Nada.
— Eu... eu matei...?
Seus olhos estavam arregalados. Ele levou a mão aos lábio em um gesto de silêncio
— Fica aqui, abaixada. Eu vou checar o resto da casa— sussurrou.
Após poucos minutos, ele percebeu que o Profeta devia ter vindo sozinho, confiante no elemento surpresa. E ele teria conseguido, se não fosse seu anjo da guarda. Voltou para onde a tinha deixado, chorando copiosamente.
— Eu matei um homem, meu Deus, eu matei.
Ele acariciou seu cabelo.
— Você salvou nossas vidas, Amália, ele ia atirar na gente.
— Você não sabe disso. Talvez ele só quisesse te roubar.
— Eu sei. — disse ele, a voz dura. — se ele quisesse roubar, teria trazido mais gente para me intimidar. Mas só veio ele. Ele apostou em vir sozinho para me pegar de surpresa, pelas costas.
— Eu vou ser presa, não vou?
— Claro que não, os Santos vão se livrar  do corpo.
Amália explodiu em nova onda de choro. Falar sobre alguém como se fosse um objeto qualquer era desumano. Por causa dela, alguém não voltaria para casa naquela noite, não falaria com sua família e amigos. Ela não poderia se sentir pior.
Cerca de meia hora depois, os Santos haviam aparecido e levado o cadáver para ser desovado em algum lugar. Oscar pegou um dos calmantes mais fracos de sua mãe, que felizmente não estava em casa, e deu à namorada.
— Eu liguei pro seu pai. Falei que você estava passando mal, com indigestão e que vai dormir aqui. Manda um texto pra ele.
Amália fez que sim com a cabeça, enquanto deixava Oscar guia-la ao seu quarto.
— Eu vou ser presa — repetiu, dessa vez como uma certeza
— Eu te juro que não. O tiro saiu da minha arma, eu limpei suas digitais. Os Santos estão dando um jeito em tudo, mas se chegar a isso, não se esqueça que fui eu que atirei.
Ela negou.
— Eu jamais diria isso, Oscar. Você seria preso.
— Hyna, eu já matei um homem, por vinganca. Você só estava nos defendendo. Mas ninguém vai ligar para um membro de gangue, não se preocupe. — ele disse, enquanto a ajudava a tirar os sapatos e a cobria. — Nada vai te acontecer. Eu vou cuidar de tudo. — disse, enquanto acariciava seu cabelo — Eu morreria por você, Amália.
Naquela noite, ela teve o primeiro de muitos pesadelos sobre  o episódio, mas de fato ninguém nunca a questionou sobre o Profeta. Era apenas mais um jovem membro de gangue, um delinquente.
Mas Amália nunca esqueceu do rosto morto de Jerome Lewis.

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