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Capitulo 16

ANTES
2011

Amália estava indignada. Como era possível que Oscar, mesmo tendo um trabalho ilícito, conseguisse  encontrar tempo o suficiente para estudar e ganhar o Campeonato de Soletrar pelo segundo ano consecutivo ?. E o pior era ser classificada em terceiro lugar.
Ela recebera sua medalha de bronze no anfiteatro da escola e voltara a seu assento, ao lado da amiga Maria, a tempo de presenciar o ex-namorado subir ao palco e recebe seu prêmio. Ele parecia ter crescido ainda mais alguns centímetros nos três meses ué estavam separador, e o cabelo estava mais curto.

— Hum, Oscar está ficando guapo, hun? Vocês terminaram mesmo? — susurrou Maria. A camisa e calça sociais que ele vestira para a ocasião lhe caíam bem.

— Claro que sim.

— Então você se importaria se eu tirasse uma casquinha?

— Claro que não, se você não se importa de ficar com meus restos...

As bochechas de Maria ficaram vermelhas.

— Puta! Era para eu ter ficado com ele naquele festa.

Amália deu de ombros, constrangida e contrariada. Quando se tratava de Oscar, ela bem que perdia a cabeça, e era capaz de não se lembrar de nada e mais ninguém.

— Mas tudo bem, Mali, eu sempre achei que ele não conseguia tirar os olhos de você. — suspirou Maria.

Oscar não olhava para Amália naquele momento, mas ele podia praticamente sentir o olhar fulminante dela, o que era irritante. As festas de final de ano haviam sido tristes e intoleráveis sem ela e ele preferia mesmo que ela estivesse brava, porque então talvez ele tivesse uma chance. Ganhar o prêmio o tornava otimista suficiente para tentar. Talvez ela pudesse entender agora que ele não almejava ser um líder de criminosos, um gangster, apenas estava temporariamente com os Santos, por uma questão de necessidade.
Quando a cerimônia terminou, ele caminhou até a fileira onde ela estava e esperou que ela conseguisse se levantar. Ao vê-lo se aproximar, Amália virou a cara. Oscar se dirigiu Maria.

— Maria, diga a Amália que se ela não pode me fazer um favor de ceder cinco minutos do seu tempo, eu tenho algo a explicar.

Imediatamente Amália mordeu a isca.

— Quando você quiser falar comigo, seja menos ridículo. Eu vou te conceder dois minutos. Pode me esperar no corredor lá fora.

Algum tempo depois, eles se encontraram no corredor, mas Amália se dirigiu  ao pátio, e Oscar a seguiu. Ela sentia-se nervosa suficiente para gritar com ele, e se fosse o caso, era melhor fazer isso fora do edifício escolar.
— E então? Qual é sua desculpa por entrar na porra do Santos e omitir a informação?

— você gosta de receber esmolas, Amália?
A pergunta a surpreendeu e ela fez uma cara de interrogação.
— Perguntei se você gostaria de viver de esmolas?
— Não.
— Nem eu. E o que eu vou te falar, nunca mais peça para eu repetir...

É que ele se recusava a viver de caridade. Quando morreu um dos seus tios que não estava preso, Oscar e sua família se viram em dificuldades financeiras. Era claro que eles recebiam algum suporte dos Santos, mas o dinheiro não era suficiente para três pessoas sobreviverem com dignidade e sua mãe nunca parava em emprego algum. Eles não passavam fome, por assim dizer, mas César estava crescendo rápido e mesmo as próprias roupas começavam a ficar apertadas demais. E ainda havia todas as despesas mensais que precisavam ser pagas.

Ele já estava crescido o suficiente para entrar na gangue, quando Juan, um dos seus primos, convidou. Fosse qual fosse a vaga ilusão de que ele não precisaria entrar numa gangue, ela tinha ido embora quando seu pai fora preso.

— Eu sei que eu deve ter te contado, Mali, mas eu não queria te ver preocupada.

Amália estava, na verdade , indignada com a própria ingenuidade. Sequer ocorrera a ela que seu doce Oscar pudesse entrar para uma gangue. E ainda mais sem contar nada a ela

— Isso é besteira, Oscar. Você só não queria dizer pra mim porque achou que eu julgaria.

— E você não julga? —ante o silencio dela, ele sacudiu a cabeça — Olha, imagina que a situação fosse inversa. Você no meu lugar. Que de repente você fosse uma irmã mais velha, ou precisassse tomar conta da sua mãe, ou da sua avó. Seu pai foi embora, ou está morto ou preso. Suponha que você não tenha mais parentes, ou os que sobraram estão passando também dificuldades para criar seus filhos.... Você faria diferente? Ou faria o mesmo no meu lugar?

Amália ficou calada, pensativa por um instante, mas depois se irritou.

— Por que você não encontrou um emprego normal, Oscar?

— Você está se ouvindo? Que emprego eu vou arrumar que pague as contas na minha idade? Escuta, eu não pretendo fazer isso o resto da minha vida, é só por enquanto. Pagar as contas, juntar dinheiro e então eu vou para a faculdade.

— Você vai?

—Eu vou ser chef e ter meu próprio restaurante.

Amália também era orgulhosa, não gostaria de pedir, humilhar-se por esmolas. Ela não poderia dizer que não faria algo ilícito se necessário para sustentar sua família.

Ela puxou Oscar pela gravata mal arrumada .

— Eu vou ser apenas uma professora, Oscar, é bom você se lembrar de mim depois que tiver ganhado um Michelin.

Ele riu, tão aliviado que mal podia acreditar que não estivesse sonhando. As cores pareciam mais vivas, de repente.

— Você vai ser a melhor professora do mundo, Amália.

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