Capítulo 14
PRESENTE
Matador de Santos
Era o que Latrelle tinha dito sobre si mesmo, segundo César.
O garoto dos Profetas estava fora de controle. Ele sabia, porque uma vez também estivera assim, muito jovem, cheio de ódio o suficiente para matar alguém.
Ele ainda sentia a raiva dentro dele, mas gostava de pensar que a tinha sob controle, deixando-a sair quando a situação exigia.
Oscar não tinha prazer em matar um garoto, mas o tal era um Profeta, antes de tudo, o que significava que era também um assassino.
Era matar ou morrer.
Para fazer com que César entendesse o perigo, e também a necessidade de protegerem suas vidas, Oscar resolveu se abrir com o irmão, contando coisas do seu passado que nunca contara antes. César falou sobre os planos dele e Oscar pensou que faria de tudo para ajudá-lo a ir para a faculdade e ser um arquiteto. Pelo menos um dos dois realizaria seu sonho, afinal.
Mas quando finalmente ele parou o carro em frente onde Latrelle estava e disse a César o que deveria ser feito, seu irmão não entendeu do modo que ele esperava.
— Você me manipulou. Todo aquele papo sobre futuro....
Como se ele quisesse transformar César em um assassino.... ele mesmo mataria Latrelle, mas então seu irmão não teria paz. Viriam outros, se ele fosse considerado fraco. A arma pesava em sua mão.
— Você quer mais dias como hoje? É assim que fazemos! Não tem futuro sem presente!
Tão lentamente, César apanhou a arma. Spooky considerou importante dizer a ele os ir fazer, afinal.
— Dispare até o final. Não trave, não hesite, não pense. É fazer ou morrer, hermano.
Mas o destino não estava do lado deles aquela noite, estava do lado de Latrelle, salvo pela presença inocente de uma garotinha. E por isso, outra garota inocente morreria.
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