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32_ Amadurece!

Não demorou muito e já estávamos de volta à casa de Justin. Todos foram entrando enquanto resmungavam do quanto a ideia de ir viajar foi ruim. Eu já fui na direção de Bob que balançava o rabinho perto de sua casinha de cor azul, onde ele ficava preso.

Fiz carinho, brinquei com ele e fiquei ali o máximo que pude. Aquele fim de semana ficaria em minha mente por um bom tempo. Eu ainda me sentia um pouco mais pacífica, mas sei que cinco minutos lá dentro com aquele povo faria toda minha paz sumir.

ㅡ Eu vou te soltar, ta bom? Faça toda bagunça que quiser. ㅡ Comecei a soltar a coleira dele. ㅡ Depois de tomar banho e comer alguma coisa, volto para brincar mais com você.

Bob pulou em mim apoiando as patas na minha barriga e logo depois correu pelo gramado. Eu entrei na casa encontrando Jaden sentado no sofá enquanto mexia no celular. Assim que fechei a porta, ele ergueu o olhar na minha direção e abriu um sorriso ladino deixando o celular de lado.

ㅡ Graças ao Justin, a nossa saída virou uma viagem que mal passamos um tempo juntos. ㅡ Disse com um sorriso brincalhão.

ㅡ É, mas eu gostei bastante. ㅡ Respondi de imediato. ㅡ Flintonff é uma cidade realmente linda. Foi até melhor do que termos saído sozinhos. ㅡ Fui na direção da escada e ouvi ele se levantar.

ㅡ Espera... ㅡ Veio na minha direção. ㅡ Por que está falando assim? Eu fiz algo de errado? ㅡ Fez o seu olhar mais inocente. ㅡ Se sim, me desculpa, não foi minha intenção. Eu só queria passar um tempo com você e te conhecer melhor.

Encarei o seu rosto cínico me lembrando perfeitamente dele dizendo " E daí? " Quando o Justin disse que ele só estava me usando para esquecer a ex e arqueei uma sobrancelha.

ㅡ Doeu muito quando ela te largou? ㅡ Cruzei os braços.

ㅡ Como é que é? ㅡ Ele quem arqueou as sobrancelhas.

ㅡ A sua ex. Foi difícil para você? Gostava muito dela? ㅡ Continuei a perguntar, meu tom não era de quem se importava, mas de quem apenas o estava questionando.

ㅡ Isso não é da sua conta, Wendy. Eu...

ㅡ Não, não é da minha conta. Mas, se você vai me usar para esquece-la, aí sim passa a ser da minha conta. ㅡ Ele deu um passo para trás. ㅡ E se eu começasse a gostar mesmo de você? O que você faria quando se cansasse de mim? Ia me largar? Ia causar em mim o que a sua ex te causou?

ㅡ Você não estava dormindo, né?

ㅡ É difícil dormir com duas pessoas discutindo.

ㅡ Olha, quer a verdade? É. Eu queria te usar, sim. A minha namorada terminou comigo do nada por causa de outro cara e eu fiquei mal. Feliz? ㅡ Fiz uma careta. ㅡ Eu achei que poderia esquecer ela com alguma outra garota e sabia que sempre vem garotas pra cá no verão. Conheci você, te achei bonita e achei que você serviria.

ㅡ Achou que eu serviria? Qual o seu problema, animal?? ㅡ Empurrei o seu ombro o fazendo dar mais passos para trás. ㅡ As pessoas também tem sentimentos, sabia? Vê se amadurece! 

Ele não disse mais nada e eu também não.

Fico me perguntando quantos idiotas como ele existem por aí, quantas pessoas já foram iludidas e machucadas por pessoas como ele e quantas ainda vão ser...

Por isso eu prefiro os cachorros.

Tomei um banho bem quente depois que voltei pro quarto. Coloquei uma roupa confortável, que se consistia em um moletom azul bem chamativo. Ele seria lindo se fosse o azul tão forte, mas como minha mãe quem me deu, eu usava.

Desci para caçar algo na cozinha para comer e me deparei com quase todo mundo sentado na sala conversando alto e rindo como se a piada mais engraçada do mundo tivesse sido contada antes de eu descer.

ㅡ Caraca! ㅡ Colin esfregou os olhos depois de olhar para mim. ㅡ Fiquei cego!

ㅡ Iluminou a casa toda. ㅡ Willy disse logo depois e todos continuaram rindo.

ㅡ Nossa, como vocês são engraçados. Já tentaram a carreira de comediantes? ㅡ Beverly os questionou.

ㅡ Já, mas disseram que eu era bonito demais e deveria tentar a de modelo. ㅡ Colin passou a mão no cabelo e todos riram de novo, mas riram dele. ㅡ Estão rindo de que? Já olharam para o meu rosto? Para essa beldade? ㅡ Apontou para o próprio rosto.

ㅡ Ta mais para crueldade. ㅡ Jaden disse e logo todos riram de novo enquanto Willy deu um tapa nas costas do amigo.

Notei que Justin não estava ali e resolvi subir e procurar por ele, para ver se ele estava precisando de alguma coisa ou algo do tipo.

Fui até seu quarto que já estava com a porta aberta e não o vi. Seu banheiro também estava aberto e com as luzes apagadas, o que me fez deduzir que ele não estava ali.

Ouvi o som de uma tecla de piano sendo tocada e saí de seu quarto. Olhei na direção do fim do corredor onde a porta do quarto dos livros e do piano estavam e notei que ela estava fechada.

Caminhei devagar na direção dela e ouvi outra tecla ser tocada. Bati na porta três vezes e o som parou. Por uns segundos, nada foi dito, apenas silêncio.

ㅡ Bieber? ㅡ O chamei. ㅡ Sou eu, a Wendy.

Segundos depois a porta foi aberta e pude vê-lo voltar na direção do piano. O quarto estava com a luz apagada, assim como da outra vez que estive ali, apenas a luz da janela iluminava ali dentro.

ㅡ Ta tudo bem? ㅡ Perguntei ao notar que ele apenas encarar o piano sentado no banco a frente dele.

ㅡ Ta, eu... É difícil tocar com uma mão só. ㅡ Ele sorriu mostrando sua mão esquerda.

ㅡ Desculpa de novo por ter quebrado o seu braço. ㅡ Falei um pouco cabisbaixa.

ㅡ Já falei que a culpa não foi sua. ㅡ Ele prosseguiu dedilhando os dedos da mão esquerda sobre o piano. Me aproximei dele devagar e me sentei ao seu lado enquanto sentia um sentimento muito forte dentro de mim para com aquele piano. ㅡ Ainda se lembra do que aquele senhor te ensinou?

ㅡ Sim! ㅡ Disse de imediato. Desde que aprendi a tocar uma musiquinha infantil no piano, as vezes me pego dedilhando sobre mesas ou até sobre a minha mochila que veio no meu colo no ônibus.

Justin indicou o piano com o queixo e sorriu me encorajando.

Respirei fundo após engolir em seco e ajeitei a minha coluna. Posicionei minhas mãos sobre o piano e toquei aquela simples musiquinha. Era simples, era bobo, era música de criança, mas era especial para mim, era significativo, era... Expressão.

Assim que terminei, a mão de Justin pousou sobre a minha e meu olhar foi em sua direção. Ali, no meio daquele sala repleta de livros, de pouca luz e de cheiro de antiguidades, me peguei com o coração acelerado. Era como se cada batida do meu coração gritasse pelo nome dele. Olha-lo iluminado pelo feixe de luz que iluminava seu rosto e faziam seus olhos ficarem mais claros, senti a mesma paz que eu senti naquele campo de flores.

Era isso que eu sentia com ele. Era como se estivessemos em outra realidade, em outro mundo. Eu me esqueci totalmente dos malucos lá na sala, da minha família em casa, dos meus problemas e inseguranças... Parecia que a única coisa que existia era nós dois e aquela sala.

ㅡ Não faz nem um dia que voltamos e eu já sinto a sua falta. ㅡ Ele praticamente sussurrou. Eu não consegui responde-lo. É claro que eu também sentia a falta dele, como sentia. Queria que pudessemos ficar juntos como ficamos naquele fim de semana, mas o fim de semana havia terminado. Logo o Verão também terminaria. ㅡ Posso te ensinar, se quiser.

Suas palavras me fizeram sair do transe e piscar várias vezes.

ㅡ O que? Me... Me ensinar a tocar? Fala sério?

ㅡ Falo, ué. ㅡ Ele riu voltando a dedilhar pelo piano. ㅡ Seria bom para você e para mim. ㅡ Ele me olhou por cima dos ombros com um sorriso de canto. ㅡ Vou poder passar mais momentos assim com você.

Fechei minha mão né segurando para não beija-lo. Eu sempre fazia isso! Sempre perdia o controle!

Justin percebeu minha atitude e sorriu de novo.

ㅡ Você é um filho da mãe.

ㅡ Eu sei. ㅡ Sorriu ao mesmo tempo que me puxou para si selando nossos lábios.

•••
Continua...

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