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23_ O beijo.

Eu não soube o que dizer naquele momento, porque eu também não soube o que pensar. E o que eu pensaria? Ou, o que eu diria? Justin estava literalmente demonstrando sentir algo por mim. Eu não tive reação.

Ele não disse nada mais, pois o senhor que afinava o piano do fundo veio até nós.

ㅡ Olá? Boa tarde. ㅡ Ele sorriu. Seu corpo era magro e curvado para a frente, suas roupas eram sociais como a de praticamente todos os senhores que eu havia visto ali. Seus cabelos eram bem branquinhos, mas seu sorriso era tão simpático que eu sorri sem nem perceber. ㅡ Em que posso ajudar o jovem casal?

ㅡ Ah... ㅡ Eu e Justin nos encaramos.

ㅡ É que gostamos muito de piano, aí ouvimos o senhor tocar. ㅡ Justin respondeu.

ㅡ Ah... Gostam de piano? ㅡ Nós dois assentimos e o senhor sorriu assentindo também. ㅡ E vocês tocam?

ㅡ Ah, eu não. Não entendo nada sobre, na verdade é a primeira vez que chego tão perto de um. Mas, ele toca. ㅡ Indiquei Justin com a cabeça.

ㅡ É, eu brinco um pouco. Mas, no momento estou um pouco impossibilitado. ㅡ Justin ergueu o braço engessado.

ㅡ Ah, mas que pena. O que foi que aconteceu? ㅡ O senhor perguntou.

ㅡ Eu escorreguei. ㅡ Ele respondeu olhando para mim. Olhei para o teto do lugar fingindo demência.

ㅡ Ah, isso é uma pena, mas vai melhorar logo, não se preocupe. Você é jovem, está cheio de saúde. ㅡ Ele sorriu para Justin. ㅡ E você, mocinha? Não quer tentar? ㅡ Ele apontou para o piano mais próximo.

ㅡ Ah, meu Deus, eu adoraria, mas eu realmente não sei tocar nada. ㅡ Cocei a cabeça encarando aquele piano. Eu sempre quis aprender... Odiava o fato de nunca ter tido uma oportunidade.

ㅡ Deixa disso, eu te ensino umas coisinhas. Vem cá, senta aqui. ㅡ Ele puxou o banco retangular para a frente do piano e se sentou na ponta. Logo depois olhou para mim esperando que eu me sentasse ao seu lado.

Encarei Justin e ele sorriu assentindo com a cabeça.

Deixei a mochila dele no canto ao lado de uma outra cadeira, na qual Justin se sentou, e me sentei ao lado do senhor. Encarei todas aquelas teclas na minha frente e senti meu coração acelerar em empolgação.

Eu não tenho ideia de quanto tempo ficamos ali, mas o senhor me ensinou uma música, daquelas de criança, sabe? Que, segundo ele, era fácil para uma iniciante.

Eu levei uma surra do piano, me convenci de que eu não tinha nascido para isso, apenas para ouvi-lo mesmo. Mas, depois de milhares de tentativas, eu finalmente acertei todas as notas.

ㅡ AH! Eu consegui!! ㅡ Gritei comemorando e me levantei do banco. Num impulso, abracei Justin, que estava em pé parado ao meu lado.

Percebi o que estava fazendo e me separei dele sentindo que meu rosto estava corando.

ㅡ Eu disse que você conseguiria. ㅡ Justin sorriu para mim e passou a mão no meu cabelo, num gesto carinhoso, o que apenas me fez corar mais.

Engoli em seco me vendo na mesma situação de confusão. O que eu sentia por aquele garoto que estava na minha frente? Porque eu sentia alguma coisa, não era possível. Eu não corava na presença de garotos, eu não tinha meu coração acelerado e nem me preocupava com eles, mesmo se a culpa fosse minha.

Uma vez quebrei um cabo de vassoura nas costas de um garoto da minha sala, não lembro ao certo o motivo. Mas, eu não me preocupei com ele depois.

Aí agora eu faço o Bieber cair e quebrar o braço e fico toda preocupada e me sentindo culpada. Eu devo estar sentindo algo sim, não faz sentido. Se fosse a uns dias atrás, eu jamais aceitaria ser escrava dele, não mandei correr no chão molhado.

Mas, dessa vez, eu não ligo. E eu não ligo porque é ele. Se fosse o Colin, o Willy, o Jaden ou qualquer outro moleque, eu seria capaz de quebrar o outro braço propositalmente, jamais carregaria a mochila para lá e para cá.

Engoli em seco de novo percebendo que eu realmente estava sentindo algo por ele.

ㅡ O que foi? ㅡ Justin perguntou após notar que eu o estava encarando feito uma maluca.

ㅡ Nada. ㅡ Balancei a cabeça negativamente. ㅡ Que horas são? ㅡ Perguntei apenas para mudar de assunto.

ㅡ É... ㅡ Justin puxou o celular do bolso. Estava me perguntando o que eu faria da minha vida agora que meu coração havia decido se entregar para alguém sem a minha permissão, mas parei de pensar nisso quando vi os olhos arregalados de Justin.

ㅡ Que foi??

ㅡ É... ㅡ Ele continuou encarando o celular.

ㅡ Que foi, merda?? Alguém morreu?? ㅡ Empurrei seu ombro para que ele falasse logo.

ㅡ São 17h26. ㅡ Ele respondeu.

ㅡ E daí?

ㅡ Daí que o ônibus ia sair da rodoviária 17h. ㅡ Ele explicou.

ㅡ Ai, cassete... ㅡ Arregalei meus olhos. ㅡ Temos que ir! O pessoal pode ter segurado o ônibus ou sei lá.

ㅡ Isso! ㅡ Justin concordou.

ㅡ Senhor? ㅡ Virei-me para trás e chamei pelo homem que havia me deixado treinando enquanto trabalhava nos fundos.

ㅡ Sim? ㅡ Ele veio até nós com seu sorriso e seu andarzinho curvado.

ㅡ Foi um prazer enorme e eu nunca vou poder agradecer. ㅡ Sorri para ele apertando sua mão. ㅡ Mas, temos que ir agora, para não perdermos o ônibus.

ㅡ Ah, claro. O prazer foi meu. ㅡ Ele puxou algo do bolso. ㅡ Aqui, uma lembrancinha. Agora vão. ㅡ Ele nos entregou dois pequenos chaveiros em formato de piano.

Sorri segurando o chaveiro de madeira e nos despedimos antes de sairmos correndo do lugar. Para nossa sorte, a loja não era longe da rodoviária, mas, para nosso azar, o ônibus já não estava mais lá quando chegamos.

ㅡ Não acredito. A gente perdeu o ônibus! Bieber! A gente perdeu o ônibus! ㅡ Exclamei encarando ele que parecia sem saber o que fazer. ㅡ O que a gente vai fazer? Vamos dormir na rua? Vamos passar fome? Vamos morrer?

ㅡ Nós não vamos morrer, Wendy. ㅡ Ele me encarou como se eu estivesse maluca, mas depois começou a rir.

ㅡ Ta rindo de que, besta? Daqui a pouco vai escurecer! Não quero dormir numa rodoviária... ㅡ Abrecei meus próprios braços olhando em volta.

ㅡ To rindo da situação, ué. Não me admira que algo tenha dado errado. Alguma coisa maluca sempre acontece quando estou com você. ㅡ Ele puxou o celular dele.

ㅡ É, mas dessa vez não foi só minha culpa. ㅡ Cruzei os meus braços.

ㅡ Esqueci que aqui não tem sinal. Deve ser por isso que não nos ligaram. ㅡ Ele voltou a guardar o celular no bolso. ㅡ E porque você disse para suas amigas que se não te encontrassem aqui, você já estaria dormindo no ônibus.

ㅡ Merda. ㅡ Resmunguei. ㅡ E vai ter outro ônibus?

ㅡ Não.

ㅡ Como não??

ㅡ Essa cidade não recebe tantas visitas. Só aquele ônibus passa aqui por dia.

ㅡ Então, temos que esperar o ônibus de amanhã? ㅡ Fiz uma careta.

ㅡ Na verdade, amanhã é domingo, então não tem ônibus. ㅡ Abri minha boca, desacreditada. ㅡ Vamos ter que esperar o da segunda-feira.

ㅡ Ou seja, está dizendo que vamos ter que passar o fim de semana aqui em Flutifop? ㅡ Arqueei as sobrancelhas.

ㅡ Sim, e é Flintonff. ㅡ Justin seguiu para a saída da rodoviária.

ㅡ Espera! ㅡ Corri para segui-lo. ㅡ Onde passaremos a noite?

ㅡ Aqui tem hotéis. ㅡ Ele disse abrindo sua carteira.

ㅡ E você tem dinheiro para isso? Porque eu não tenho uma moeda sequer. ㅡ Ele guardou a carteira no bolso e assentiu. Logo depois pegou sua mochila que eu carregava e colocou sobre seu ombro esquerdo.

ㅡ Sim. Eu e os caras pretendíamos ir a um jogo de Baseball bem carinho na cidade que eles estão indo agora. Então... Tenho dinheiro de sobra.

ㅡ Não disse que estava impossibilitado de carregar essa mochila tão pesada? ㅡ Fiz uma careta.

ㅡ E estou, mas vou te dar uma folga por ter sido uma ajudante boazinha. ㅡ Ele sorriu para mim e eu lhe dei um tapa no ombro.

Nós dois seguimos andando pela rua daquela cidade até vermos um dos hotéis que eu já havia visto mais cedo.

O lugar era de apenas dois andares e todo de madeira, como praticamente tudo naquela cidade. Uma senhora nos atendeu na entrada e após o pagamento, nos deu uma chave com um chaveiro de madeira com o número 1 estampado.

Nós subimos para o segundo andar e logo já estávamos no quarto que ficaríamos. Só tinha uma cama de casal.

Era tudo muito rústico, sem televisão ou tecnologia. As lâmpadas eram amarelas, os móveis marrons e haviam uns quatro vasos com flores coloridas.

Me joguei na cama assim que ele fechou a porta sem acreditar que ficaríamos sozinhos naquela cidade o fim de semana inteiro.

ㅡ Como vou sobreviver aqui sem assistir nada? ㅡ O observei enquanto ele colocava a mochila numa cadeira ao canto. Também tinha uma mesa pequena junto com ela.

ㅡ Eu tenho todos os episódios de Os Simpsons offline no meu celular se você ficar entediada. ㅡ Ele respondeu se sentando na beira da cama e tirando seu tênis.

ㅡ É sério? ㅡ Me aproximei dele. ㅡ E você trouxe carregador? ㅡ Ele assentiu. ㅡ Ai, graças a Deus! ㅡ Me joguei para trás na cama, novamente.

Justin se levantou e, com uma mão, tentou tirar sua camisa, mas não conseguiu. Tentou de novo, mas nada. Depois da terceira tentativa, ele olhou para mim com seu olhar pidão.

ㅡ Ta. ㅡ Me levantei da cama e parei ao seu lado. O ajudei a tirar sua camisa devagar sem mexer muito o braço machucado. Quando a blusa saiu, me repreendi por me sentir atraída por ele de novo.

Meus olhos subiram até encontrar os dele e percebi que ele também me olhava. Meu coração acelerou de novo e eu quis me bater quando perdi o controle e simplesmente o beijei.

•••
Continua...

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