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O que está acontecendo?!

Por algum motivo não consegui me animar com a notícia. Devia ser bom já que poderíamos finalmente ter a certeza que tanto procurávamos. Todavia, como ficaria a situação de agora em diante? Acabamos ficando naquela taciturnidade, presos aos nossos próprios pensamentos até que, quebrando o silêncio, Jaehyun decidiu ligar para Johnny.

ㅡ Hyung, sou eu.

ㅡ Jay! O que te fez ligar para mim agora? ㅡ a voz do outro lado da linha parecia animada.

ㅡ Hyung, encontramos ela...

ㅡ Ela quem? A mãe...?

ㅡ Sim Johnny, essa mesmo. Ela voltou e vamos poder nos encontrar com ela.

ㅡ Isso é uma ótima notícia! Mas... ㅡ Johnny se silenciou por alguns segundos ㅡ Eu já chego aí! ㅡ e logo a ligação foi encerrada.

Jaehyun me chamou com a cabeça, num sinal pedindo para que fôssemos para a sala e assim o fiz, deixando Bogum dormindo. Não seria bom se ele escutasse sobre sua mãe agora, visto que sentia saudade dela e iria pedir para que todos ficassem juntos. Seria egoísmo da minha parte odiar a ideia de que Jaehyun passasse a se afastar de mim como em nossa adolescência? Me sentei ao seu lado no sofá o observando preocupada. Seu olhar parecia distante ao mesmo que ele tentava se preparar psicologicamente. Acredito que aqueles longos minutos foram extremamente agoniantes pelo silêncio que tomava a sala. Quis dizer algo para Jaehyun, mas não sabia o que exatamente dizer. No que ele estaria pensando, isso sim que me preocupava. Logo alguns toques foram dados na porta principal da grande casa. Jaehyun se levantou as pressas para atender já esperando encontrar seu amigo do outro lado. Assim como o esperado, Johnny adentrou a sala com um breve aceno e se dirigiu aonde eu me encontrava.

ㅡ Então, somos só nós três que sabemos? ㅡ o mais alto indagou se aconchegando na poltrona próxima ao sofá.

ㅡ Taeil-ssi também sabe... Ele que nos deu a notícia sobre ela. ㅡ respondi afirmando com a cabeça enquanto Jaehyun se sentava novamente ao meu lado.

ㅡ Certo... Então vamos pensar nas possibilidades. ㅡ Johnny juntou suas mãos e iniciou ㅡ Primeiro, olhando para o lado positivo, vamos entender melhor a situação e saber se o filho é seu, o que na verdade, é bem óbvio, mas tudo bem... Segundo, ela pode querer levar Bogum embora, o que vai ser ruim para ambos os lados, já que você também pode se recusar e ela ficar sem ele e pararmos num tribunal... ㅡ tudo aquilo já estava me dando dor de cabeça ㅡ Terceiro, e o que será inevitável, se ele for mesmo seu filho, são seus pais, que vão te obrigar a se casar com ela. ㅡ logo após terminar seu raciocínio, um longo suspiro escapou dos lábios de nós três.

ㅡ Então, isso não vai ter nenhum final feliz... ㅡ Jaehyun mordeu o lábio pensativo, como se estivesse procurando uma saída para aquela situação.

ㅡ Tudo que você pode fazer é falar com ela, porque de um jeito ou de outro, mesmo que não a procure agora, quando seus pais voltarem, vai ter que encarar isso novamente. ㅡ Johnny tinha razão, o que me deixava ainda mais preocupada.

ㅡ Merda. ㅡ Jaehyun destravou seu celular.

ㅡ O que vai fazer? ㅡ questionei ainda perdida no meio de tanta informação.

ㅡ Se não tenho saída, vou enfrentar de frente! ㅡ impacientemente ele procurou um número em seus contatos agoniado por uma resposta ㅡ Taeil hyung? Eu já decidi, você pode me dar o endereço dela?

ㅡ Ei... ㅡ O mais alto se inclinou em minha direção sussurrando em meu ouvido ㅡ Você pode ir com ele não é?

ㅡ Claro...! ㅡ me aproximei notando que era algo que Johnny queria que apenas eu escutasse.

ㅡ Obrigado Gayeon... Ele aparenta ser forte às vezes, e esconde tudo o que sente, mas Jaehyun está muito depressivo ultimamente. Ele não vai aguentar passar por tudo isso sozinho, então cuide dele dessa vez tá bem?

ㅡ Eu irei... Mas, você não vai vir com a gente?

ㅡ Eu não posso dar o conforto que ele precisa agora. ㅡ com uma piscadinha ele se afastou vendo Jaehyun desligar o celular. Contudo não compreendi o que ele quis dizer.

ㅡ Certo, ela não mora longe, e parece que está passando por um momento difícil... Mas eu não posso deixar esse assunto pra lá. O Bogum...

ㅡ Pode deixar que eu cuido dele...! ㅡ com um sorriso, Johnny levantou sua mão como se estivesse se voluntariando para alguma coisa.

ㅡ Mas eu pensei que... ㅡ Jaehyun me olhou de canto voltando a focar sua atenção no mais velho à frente.

ㅡ Eu tenho certeza de que assim vai ser melhor! ㅡ fazendo um "ok" com a destra, Johnny espantou qualquer preocupação minha ㅡ Aqui, vai no meu carro e cuide bem do MEU bebê. ㅡ com um riso baixo ele jogou as chaves do seu carro para Jaehyun.

ㅡ Tudo bem... Só preste atenção em qualquer sinal ok? Ele está dormindo agora, já almoçou e tomou mamadeira. Não dê muita besteira para ele comer caso ele peça, pode dar intoxicação alimentar muito açúcar ou sódio, e também porque ele não vai querer jantar. Mas acho que ele não vai acordar com fome e sim com sede, para isso tem vários sucos na geladeira. Não dê morangos, é muito ácido para idade dele ainda... ㅡ com as mãos na cintura, Jaehyun parecia um pai experiente dando as instruções ao mais velho ㅡ Não o deixe sozinho nas escadas, ele pode cair, e fique de olho, Bogum não costuma dizer que quer ir ao banheiro para quem ele não tem muita intimidade. Mas se ele fizer nas calças, tem roupa limpa na estante do meu quarto...

ㅡ Jaehyun-ah! ㅡ Johnny se levantou rindo e negando com a cabeça ㅡ Calma cara! Pode deixar que está tudo sobre controle, caso alguma coisa acontecer, o que não vai, eu tenho seu número man! ㅡ talvez agora todas as preocupações de Jaehyun a respeito de deixar Bogum sozinho com Johnny tenham desaparecido ㅡ Confie em mim. Agora vão logo! ㅡ num gesto nos mando ir mais rápido, o mais velho abriu um sorriso ㅡ Vai, vai.

Não custou muito para eu e Jaehyun pegarmos logo a estrada. Estava um pouco quieto o ambiente, ambos aflitos perdidos em nossos próprios pensamentos. Queria ser de mais serventia para Jaehyun, entretanto não sabia o que dizer naquele instante. Tudo o que podia sentir era uma possível sensação de perigo e medo se apossar da minha mente. Eu nunca havia conhecido esta garota, a mãe de Bogum, e ela já fora íntima de Jaehyun uma vez, quem sabe isso seja ciúmes. Só de pensar no que eles haviam feito, meu coração doía. O que está acontecendo?

ㅡ Obrigado Gayeon... ㅡ Jaehyun me libertou dos pensamentos negativos e angustiantes.

ㅡ Pelo quê?

ㅡ Você esteve junto comigo até aqui, mesmo depois de tudo que eu disse e de como eu te tratei... ㅡ ele sorriu de lado ao estacionar na frente de um enorme portão fino preto com um muro de pedra ㅡ Eu queria dizer que todas as vezes que fui rude, não eram a minha intenção.

ㅡ Eu vou estar ao seu lado para te apoiar sempre Jaehyun. Pode ter parecido algo infantil para você, mas quando éramos crianças eu prometi ser sua amiga para sempre.

ㅡ Não importa o que aconteça? ㅡ ele soltou seu cinto me encarando.

ㅡ É claro que não... A não ser que você me peça... ㅡ por algum motivo eu estava sentindo que Jaehyun estava pronto para fazer alguma besteira, ou pior, me deixar para trás novamente.

Num segundo longo ele me abraçou com afeto. Queria que aquilo tivesse me tranquilizado, mas tudo que senti foi apenas um mau pressentimento. Depois de sairmos do carro, nos dirigimos ao interfone próximo ao portão. Juntando coragem, Jaehyun apertou o evidente botão azul e pudemos ouvir o som de uma senhora. Acredito que essa seja a empregada que Johnny se referiu daquela vez.

ㅡ Residência dos Kang no que posso ajudar? ㅡ sua voz demonstrava a idade, mas não era algo tão nítido.

ㅡ Viemos visitar a Srta. Hana, diga à ela que é Jung Jaehyun.

ㅡ Oh... Ela já estava esperando por sua visita. Queiram entrar, por favor. ㅡ o grande portão se abriu lentamente nos permitindo passar.

A casa era incrivelmente enorme, eu diria que isso sim é uma mansão. Ela é rica como ele... Será que é bonita também, quer dizer, Jaehyun e ela já... Eu devia parar de pensar nessas coisas. Enquanto caminhamos com calma pelo caminho de pedra, contemplei o lindo gramado com um belíssimo jardim. Então fora aqui que Bogum cresceu? É um ótimo lar. Ao chegarmos na porta principal, fomos recebidos por uma senhora alta com um vestido longo preto de empregada. Sua face era de tristeza, mas insistiu em nos receber com um sorriso.

ㅡ Sejam bem vindos. ㅡ e então ela se curvou ㅡ Por favor entrem e sintam-se a vontade. ㅡ a casa era realmente bonita e bem decorada, me senti acolhida, porém aquele ambiente estava melancólico ㅡ A senhorita está passando por um momento difícil, queiram me desculpar por esse ambiente silencioso. Todos nós acabamos lidando com o luto de formas diferentes. Aguardem um momento que logo ela irá descer. ㅡ com outra reverência, a senhora se afastou e nos deixou a sós na sala.

ㅡ Luto...? ㅡ me sentei ao lado de Jaehyun no elegante sofá de couro.

ㅡ Pelo que ouvi Taeil comentar... A mãe dela faleceu na viagem para a Europa. ㅡ no minuto em que seu comentário fora cessado, escutamos passos na escada.

ㅡ Jaehyun, você veio... ㅡ uma voz melodiosa, com vestes chiques a garota se aproximou. Como ela era bonita.

ㅡ Hana... Nos desculpe pelo incômodo. ㅡ Jaehyun se levantou, o que fez com que eu copiasse seu ato. Ela negou com a cabeça com um sorriso fino ㅡ Sinto muito por sua perda... ㅡ nós dois nos curvamos.

ㅡ Obrigado... ㅡ seus olhos estavam vermelhos ㅡ Mas eu acredito que não é pela minha mãe que veio aqui. ㅡ ela não me lançou nenhum olhar até o momento.

ㅡ Não...

ㅡ Tudo bem, eu sei do que veio tratar aqui. Podemos conversar, mas... ㅡ finalmente ela me encarou, contudo de forma fria ㅡ Que seja em particular.

ㅡ Certo... ㅡ Jaehyun se virou sorrindo em uma forma de dizer que tudo estava bem ㅡ Não vamos demorar, eu prometo. ㅡ logo, ambos subiram as escadas e tudo voltou a ficar silencioso.

Não havia muito que eu pudesse fazer, por isso apenas voltei a me sentar no sofá e destravei meu celular. Enquanto procurava algo para ocupar minha mente imaginei todo tipo de coisas inúteis que poderiam acontecer neste momento. Nada me mantinha distraída e por isso o tempo não fluía.

ㅡ Você gostaria de uma xícara de chá? ㅡ uma das empregas se aproximou, ela era nova e muito bonita também.

ㅡ Eu acho que vou aceitar... ㅡ sorri me curvando e mantendo a melhor educação que eu poderia demonstrar no momento.

Consegui relaxar um pouco mais ao tomar o chá, que estava delicioso de fato, e comer algumas das bolachas que a emprega trouxera. Quando notei, já haviam passado longos minutos que Jaehyun desapareceu escada à cima com Hana. Me preocupei se o que eles estivessem conversando tenha se tornado algo sério demais. Foi então que meu celular começou a tocar e um susto me fez dar um pulo no sofá.

ㅡ A-alô? ㅡ apenas atendi por impulso.

ㅡ Vocês já chegaram?! Cadê o Jaehyun?! ㅡ era a voz aflita de Johnny ㅡ Ele desligou o celular?!

ㅡ Ele acabou de subir para conversar com a Hana... Alguma coisa aconteceu com o Bogum?!

ㅡ Na verdade o Bogum me disse uma coisa! Eu preciso que você conte isso para o Jaehyun antes que ele faça uma bobagem!

ㅡ Contar o quê?!

ㅡ Enquanto eu tentava me aproximar do Bogum, eu perguntei sobre como ele achava o Jaehyun como pai, mas o garoto disse que ele não é o pai dele.

ㅡ Jaehyun sempre disse ao Bogum que ele era seu hyung, não pai. Não acha que foi por isso?

ㅡ Eu também pensei nisso, mas então ele disse algo sobre uma foto do pai dele. Eu estou te dizendo, ele não é o pai do Bogum! Eu confirmei, o pai verdadeiro dele é o... ㅡ não consegui ouvir suas últimas palavras naquele momento, pois a voz de Jaehyun combinada com seus passos pesados na escada me impediram de prestar atenção.

ㅡ Isso é loucura! Você está me dizendo algo que não faz sentido! ㅡ Jaehyun negava com a cabeça enquanto Hana descia rapidamente tentando segurar o braço dele e o impedir de ir embora.

ㅡ Você precisa de mim! E esse é o meu preço! ㅡ Jaehyun fugiu de suas mãos e seguiu caminho me puxando pela mão ㅡ Você vai voltar, eu sei que vai!

ㅡ Vamos embora! Obrigado pela hospitalidade! ㅡ em passos rápidos e longos, Jaehyun me arrastou para fora completamente irritado.

ㅡ Ei... Jae... Você está me machucando...! ㅡ era como se minhas palavras não o alcançassem e com isso, apenas o segui.

Estava eu de volta no carro e com um Jaehyun completamente estressado. Preferi me calar por alguns minutos, seria melhor ele esfriar a cabeça antes que eu dissesse qualquer coisa. Tentei checar se a ligação havia caído, mas meu celular descarregou. Merda. Minha mente estava dando voltas, será que o que Johnny havia dito era a verdade, ou ele se enganou? Além disso, o que Hana havia falado para deixar Jaehyun desse jeito? Enquanto eu me remoía com as minhas interpretações de tudo aquilo, mal pude notar que Jaehyun estava exagerando no excesso de velocidade, além de nos levar por um caminho totalmente oposto ao que nos deixaria em casa. Apenas posteriormente percebi que algo estava errado em nossa trajetória no instante em que Jaehyun estacionou em uma estrada de terra vazia. Com raiva ele socou o volante três vezes e se apoiou no mesmo respirando fundo e cobrindo seu rosto com as mãos.

ㅡ Jaehyun, você está...? ㅡ antes que minha mão pudesse acalçá-lo, meu coração se partiu. Ele estava chorando ㅡ O que aconteceu? ㅡ em um carinho terno, levei minha canhota à suas costas tentando confortá-lo.

ㅡ Eu sabia... ㅡ sua voz estava baixa ㅡ Eu vi, foi por isso que... ㅡ sua voz estava falhando.

ㅡ Está tudo bem... Respire fundo, não precisa me contar agora, se acalme primeiro... ㅡ com minha destra, toquei seu joelho o acariciando levemente.

ㅡ Eu vou te dizer agora... ㅡ logo após alguns minutos tentando se acalmar, Jaehyun finalmente se recompôs ㅡ Na festa de Bodas de Prata dos meus pais, muitas pessoas que estudavam com eles foram convidadas, e com isso Hana apareceu com sua mãe. Eu não liguei muito, mas aquela mulher, eu a reconheci de algum momento na minha infância... ㅡ ele se arrumou melhor no banco me fitando com os olhos vermelhos ㅡ Meus amigos tentaram me fazer ignorar aquilo, por isso passei a festa toda longe dos meus pais. Só que... ㅡ ele tomou um breve momento para encarar lá fora e logo voltar seus olhos a mim ㅡ Eu resolvi voltar para dentro e buscar algo no meu quarto. No corredor eu ouvi... Droga, eu sabia que o casamento deles não estava dando certo, mas... Desgraçado.

ㅡ O que você viu...?

ㅡ Meu pai traiu minha família aquela noite... Ele dormiu com a mãe da Hana. ㅡ apenas pelo seu olhar eu pude ver em como tudo aquilo não deve ter sido fácil de suportar sozinho ㅡ Eu não pensei duas vezes em dizer à minha mãe o que estava acontecendo, mas ela também estava o traindo no quarto de hóspedes. ㅡ ele riu, mas com tamanho desgosto ㅡ Eu me embebedei na hora, só para tentar esquecer aquelas cenas da minha cabeça... Hana tentou se aproximar tentando tirar proveito disso... Mas eu recusei qualquer toque dela, eu estava com nojo e queria apenas fugir de tudo e agora ela me confirmou isso. Não fizemos nada naquele dia.

ㅡ Jaehyun... Então...

ㅡ Ele não é meu filho... Ele é meu irmão. ㅡ no fundo eu sabia que Jaehyun estava aliviado sabendo disso, contudo sua família estava muito desestruturada ㅡ E agora sua mãe está morta, meus pais se divorciando e fingindo que foram viajar para a América só por diversão... ㅡ Jaehyun estava a ponto de chorar novamente, com isso peguei sua mão a apertando sem força ㅡ Sabendo disso aquela... Hana me propôs deixar Bogum ficar com ela e ser criado da melhor forma, longe de qualquer coisa que o magoe, mas para isso ela quer que eu vá morar lá. Suas intenções são sujas... Eu nunca vou deixar Bogum crescer com uma mulher como aquela.

ㅡ Nós vamos achar uma forma de resolver tudo isso...

ㅡ Como você tem tanta certeza? Eu não sei o que fazer Gayeon, como vou explicar isso tudo pra uma criança de dois anos?!

ㅡ Você não está sozinho! Teve que suportar muito por bastante tempo, mas agora você pode se apoiar em mim! ㅡ Jaehyun pareceu um pouco surpreso com minhas palavras ㅡ Eu vou pensar com você, vou te dar apoio e nós vamos achar uma solução! Pare de pensar que você está sozinho, estamos juntos nessa desde o dia em que encontramos ele no seu closet! ㅡ eu realmente estava irritada. Ele era teimoso demais. Não quis gritar, mas vê-lo chorar e sofrer assim sem poder fazer nada quando eu podia fazer alguma coisa, não era algo que eu deixaria acontecer ㅡ Agora nós vamos direto para sua casa e vamos dar um jeito nisso! O Jaehyun que eu conheço nunca foi covarde e era por isso que eu admirava ele!

Não tinha certeza se aquelas eram as palavras certas a se dizer naquele momento, mas eu queria demonstrar o quanto eu me importava.

ㅡ Você tem razão...

ㅡ Eu já tinha te dito... A única forma de me fazer sair do seu lado, é você me mandando fazer o contrário ㅡ sorri largo secando levemente o rosto dele com a manga da minha blusa. De forma calma ele me puxou para perto me abraçando, o cinto de segurança nos atrapalhou um pouco, tornando aquele abraço frouxo, mas com todo o afeto sendo transmitido.

Não demorou para continuarmos nosso caminho de volta para casa. Johnny estava a nossa espera e mais, ele havia descoberto antes. O que será que Bogum havia dito à ele? Não conversamos muito no carro, apenas ponderamos em como melhorar a situação rapidamente. Eu tive uma ideia, mas meus pais não iriam gostar nem um pouco disso.

Fomos recebidos por um Johnny impaciente e um pouco desesperado pela curiosidade que o tomava. Jaehyun o contou sobre tudo, e logo nos vimos quase na estaca zero novamente.

ㅡ Bom... Isso explica ele se parecer muito com você. ㅡ o mais velho, com as mãos na cintura, passou a analisar Bogum, que estava brincando na sala enquanto conversávamos na cozinha ㅡ Mas me admira muito a... Hana ㅡ ele enfatizou uma voz enojada ao dizer o nome dela ㅡ, ser tão sincera a ponto de te contar a que foi rejeitada aquela noite. Do jeito que ela está se mostrando, hum, é uma depravada mesmo.

ㅡ Vocês a conheciam antes da festa?

ㅡ É, nós sabíamos que ela era rica e toda essa parte inútil, mas também sabíamos que na noite da festa, ela foi acompanhada pelo namorado também. Ou seja... ㅡ Johnny não parecia se importar em dizer tais palavras sobre ela ㅡ Vaca!

Preferi não comentar nada a respeito disso, mas senti que algo naquela garota realmente não era bom.

ㅡ Então, você disse algo sobre uma foto? ㅡ Jaehyun voltou nosso foco em Bogum.

ㅡ Ah, sim! ㅡ rapidamente o maior começou a falar ㅡ Nós estávamos brincando juntos na sala e eu fiz a pergunta, mas então ele me abordou com: "Me pai está na foto com o hyung". Então eu perguntei qual foto, ele me disse que era a foto do quadro no corredor. Era seu pai na foto, então...

ㅡ É por isso que Bogum me perguntou quando o pai chegaria alguns dias atrás!

ㅡ Isso também quer dizer que ele viu uma foto dele desde o início. Quando Johnny atendeu o telefone naquela noite aqui em casa, foi por isso que perguntaram se meus pais estariam aqui! Se você tivesse dito que não... ㅡ Jaehyun estava finalmente parecendo mais aliviado em entender toda a situação.

ㅡ Bogum nunca teria sido enviado pra cá! ㅡ completei sua sentença ㅡ Agora a carta também faz sentido... Droga, se nós tivéssemos perguntado ao Bogum desde o início... ㅡ suspirei.

ㅡ O importante agora é avisarmos seus pais Jaehyun. ㅡ Johnny tinha razão.

ㅡ Meus pais... Eu vou, é melhor ligar agora...

Enquanto Jaehyun estava no corredor ao telefone, já há algum tempo, me aproximei de Bogum e brinquei com ele, meu coração pesava só de imaginar em sua reação ao descobrir sobre sua mãe. Fiquei aliviada em saber que pelo menos ele teria Jaehyun sempre ao seu lado. Como tudo se resolveria? Eu gostaria de saber, estava sem nenhum apetite, mas me obriguei a esquentar algo, Bogum precisava comer. Johnny teve de se ausentar e assim fiquei a sós com Bogum.

ㅡ Se você comer tudo, a noona promete te dar sorvete de sobremesa.

ㅡ Sorvete?! ㅡ o menor se animou na cadeira enquanto segurava firme a colher.

ㅡ Sim, de morango!

Me distraindo com Bogum, não notei Jaehyun se aproximar e se sentar ao lado do pequeno garotinho. Não quis dizer nada, por isso, somente apoiei meus cotovelos na mesa e segurei meu rosto com as mãos fitando o maior discretamente. Jaehyun se debruçou sobre a mesa repousando sua cabeça em seus braços, com um sorriso doce e calmo ele passou a observar Bogum comer animado. Deixei os dois aproveitarem seu tempo juntos. Jaehyun brincava com o menor que liberava uma risada gostosa e contagiante. Ambos corriam pela sala até Jaehyun o derrubar no sofá e atacá-lo com cócegas. Ri comigo mesma sentindo finalmente que tudo parecia estar se resolvendo. Em curto tempo, Bogum se encontrava sonolento no colo de Jaehyun no sofá. Me sentando junto deles pude sentir os olhos de Jaehyun pairarem sobre mim.

ㅡ O quê foi? ㅡ ri baixo.

ㅡ Me lembrei de uma coisa.

ㅡ Que coisa?

ㅡ Você vai dormir em cima de mim de novo? ㅡ ele riu se contendo para não despertar Bogum.

ㅡ Palhaçada... ㅡ o soquei de leve no ombro corando brevemente ㅡ Foi um acidente, não foi proposital.

ㅡ Eu acho que era seu plano desde o início.

ㅡ Eu vou te matar, pode apostar.

ㅡ Vai nada, você me ama isso sim. ㅡ seu tom era de piada, mas assim que notou meu rosto corar completamente, ele passou a gaguejar ㅡ C-calma é brincadeira, você sabe né?

ㅡ Idiota. ㅡ murmurei cruzando meus braços ㅡ E então...? O que os seus pais disseram?

ㅡ Eles se separaram sem me avisar. ㅡ o olhei surpresa, mas ele sorria acariciando os cabelos de Bogum ㅡ Minha mãe, bom ela vai se casar com outro cara. Agora meu pai, ele não vai voltar ainda. Prometeu tomar a responsabilidade, mas não confio nele. ㅡ acho que Jaehyun cansou de como seus pais eram egoístas e frios ㅡ Tudo bem, eu ainda tenho ele.

Não me importei mais com timidez, apenas me aproximei e abracei Jaehyun pelos ombros. Deixei um pequeno sinal de carinho em sua bochecha e sorri. Ele amadureceu muito, estava feliz que pude visualizar isso com meus próprios olhos e de estar presente nesses momentos. Me apoiei deitando em seu ombro e sentindo a bochecha de Jaehyun se apoiar em minha cabeça. Acabamos dormindo daquela forma, juntos novamente no sofá.

Aquela noite estava silenciosa, a lua iluminava as ruas. Perto da janela, ali encostado no batente da porta, estava Yuta. Ele girava as chaves do carro em seus dedos enquanto observava os três no sofá. Sua face séria logo desapareceu estrada a fora.

Capítulo 9 ⇨

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