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Eu sou seu... Pai?

"Gostaria de pedir perdão... Perdão pelo meu egoísmo, por não o deixar sabendo da existência desta criança. Você é o pai deste garoto, por favor não se engane, não há outro homem na Terra que eu tenha amado mais que a você. Não quis estremecer sua família, muito menos fazer de sua vida infeliz, lhe causar problemas e preocupações. Há três anos que lhe escondo a verdade, contudo meu tempo agora é limitado. Me permiti acreditar que podia fazer isso sem sua presença, ser capaz de viver tranquilamente o criando sem um pai. Mas agora preciso de você. Não o negue, a criança não tem culpa pelos pecados dos adultos. Seu nome é Bogum, nascido em 10 de março de 2015.
Por favor não me procure... não desejava que isto tivesse acontecido, mas nenhum arrependimento tenho. Entretanto, quero que saiba, não passou um momento em minha vida sequer que eu não tenha pensado em você. Eu te amo.

Adeus"

Tudo o que tínhamos era aquela carta, tão pequena, porém estrondosa. Jaehyun aparentava estar passando mal, visto que se sentou em sua cama ainda inquieto. Com a destra em seu maxilar, ele passou a fitar o pequeno garotinho que agora olhava ao redor do quarto com curiosidade.

ㅡ Jaehyun, me diz, o que está acontecendo aqui? ㅡ me agachei perto do cesto pegando o menor nos braços o impedindo de voltar a choramingar ㅡ Ele é seu...

ㅡ Não! ㅡ ele parecia avoado, acabou aumentando o tom de voz me impedindo de terminar ㅡ Eu... Eu acho que não, não pode ser. Nem tem como, pra ter precisa fazer, não é?

ㅡ Então, a pessoa se confundiu e deixou um bebê na casa errada? Aí ㅡ me referi a carta ㅡ, diz que ele tem dois anos. Você tem certeza de que não fez nada?

ㅡ Não, claro que não Gayeon! Dois anos atrás... A única coisa que me vem à cabeça são as Bodas de Prata dos meus pais. ㅡ ele começou confiante, mas logo seu tom passou a se modificar ficando duvidoso e confuso.

ㅡ Hm... E você não lembra de mais nada?

ㅡ Eu bebi escondido... Pela primeira vez fiquei muito bêbado, mas não aconteceu nada demais. Meus pais estavam muito ocupados, então a filha de uma amiga do meu pai apareceu e... ㅡ nesse instante ele congelou, seus olhos se arregalaram.

ㅡ Jung Jaehyun parabéns você é papai... ㅡ não quis ser irônica, e sim o repreender ㅡ Onde em raios você estava com a cabeça de beber tanto, e ainda escondido, na festa dos seus próprios pais?! Isso é muita burrice pra uma pessoa só! ㅡ por algum motivo eu estava extremamente irritada.

ㅡ Eu tive meus motivos, tá legal?! Você não tem direito nenhum de ficar me julgando! ㅡ ambos estávamos gritando um com o outro, o que acabou fazendo Bogum começar a chorar.

Com um suspiro longo, Jaehyun se aproximou retirando o pequeno dos meus braços.

ㅡ Me desculpa... ㅡ abaixei a cabeça evitando contato visual.

Não devia criticá-lo, eu era apenas sua vizinha e nada mais.

ㅡ Gayeon, eu não quero brigar... Não vamos chegar em lugar algum com isso. ㅡ ele se dirigiu ao corredor juntamente com o bebê, provavelmente indo para a sala, o segui levando comigo a bolsa infantil amarela que estava junto ao cesto onde encontramos Bogum.

Acabamos ficando em silêncio por um tempo, esquentei um pouco de leite para o bebê enquanto via Jaehyun perdido em pensamentos, sabe-se lá quais, por longos e dolorosos minutos. Depois de lhe entregar a mamadeira, me aproximei do sofá me sentando ao seu lado e o vendo alimentar Bogum. Mesmo se negando a acreditar na situação, Jaehyun não rejeitou a criança, ele o estava tratando com muito carinho o que mexeu com meu coração. Não quis quebrar aquele silêncio, então apenas permaneci o fitando daquela forma serena. Infelizmente o celular dele tocou me despertando daquele possível transe. Quase morri do coração dando um pulo do sofá o que o fez soprar um riso de lado.

ㅡ Calma... Nós já temos um bebê aqui, não precisa parir outro. ㅡ ele riu, mesmo que apreensivo estava piadista.

Com sua canhota, se esticou à mesa de centro repousando a mamadeira já vazia e alcançando seu celular. Levando o indicador aos lábios, ele me pediu silêncio para então atender a ligação.

ㅡ Oi mãe...

Pouco se entendia do que era dito, e mesmo morrendo de curiosidade, disfarcei minha cara de pau e apenas me foquei em passear os olhos pela grande sala. Como aquela casa era grande e bonita.

ㅡ Sim... Eu já fiz... Não, é claro que estou sozinho! Os garotos vão me fazer companhia... Hm... Okay... ㅡ e então ele desligou com um longo suspiro.

ㅡ Está tudo bem? ㅡ me inclinei apoiando os cotovelos em minhas coxas.

ㅡ Meus pais têm fogo no rabo e um bebê apareceu no meu armário. Está tudo ótimo... ㅡ ele riu debochado, mas eu pude ver certa tristeza em seus olhos.

ㅡ Você está com fome? ㅡ tentei evitar o assunto, talvez ele precisasse ficar sozinho para pensar ou entender a situação, nem que fosse apenas para aceitar o que estava acontecendo.

ㅡ E desde quando você sabe cozinhar? ㅡ com cuidado ele se encostou mais confortavelmente sobre o sofá.

ㅡ Eu tenho comida em casa! ㅡ respondi rapidamente corando pela pergunta/afirmação do meu vizinho.

Então ele se lembrava de todos os desastres que cometi no ensino fundamental.

ㅡ Eu vou tomar um banho e volto com a comida... ㅡ o deixei sozinho correndo dali apenas para esconder minha vergonha.

Pude escutar seus risos ecoando à medida em que eu me afastava.

Com os cabelos umedecidos e uma toalha em volta do meu torso, passei a ponderar toda àquela situação novamente. Será mesmo que Jaehyun era o pai de Bogum? Sinto uma sensação ruim tomar meus pensamentos enquanto visto roupas limpas e mais apresentáveis para ficar fora de casa. Depois de pentear os cabelos, desci em busca de algo para comer. Pelo menos, desde que éramos crianças, Jaehyun costumava comer bastante, imagino o que poderia ser o suficiente. Sem tomar muito tempo, coloquei algumas tupperwares com as sobras de ontem em minha mochila. Depois de trancar a porta e me certificar de que a casa estaria segura, voltei ao casarão dos Jung. Já pensando em ir diretamente para a cozinha, me deparei com Jaehyun ao telefone. Bogum estava adormecido no cesto, desta vez, próximo ao sofá.

ㅡ Eu preciso que me dê o número dela... Não hyung, eu tenho que falar com ela, é urgente...

Não conseguindo ouvir claramente, decidi não me meter nos assuntos dele e segui diretamente para a cozinha esquentar um possível almoço. Ao notar minha presença, o maior pareceu um pouco mais inquieto.

ㅡ Me avise se conseguir alguma coisa... ㅡ encerrou a chamada e se sentou à bancada me fitando com curiosidade.

ㅡ E então... Descobriu alguma coisa? ㅡ minha curiosidade sempre falou mais rápido.

ㅡ Eu vou atrás da garota, não é porque ela diz pra não ir atrás dela que eu não vou... Nem explicou a situação direito... ㅡ parecendo uma criança, ele murmurou o que me fez rir mesmo sabendo a situação no qual ele se encontrava ㅡ Eu estou com fome...

ㅡ Você precisa muito de ajuda.

ㅡ O que quer dizer?

ㅡ Uma criança cuidando de outra criança. ㅡ ri imaginando o caos que isso acarretaria.

ㅡ É pra isso que você serve. ㅡ ele se apoiou em cima da bancada de granito preto sorrindo cínico.

ㅡ Como é? ㅡ enquanto ajeitava os talheres em cima da mesa, deixei minha feição indignada bem expressa.

ㅡ Vamos comer... ㅡ ele simplesmente voltou a ficar em silêncio.

Por causa da festa de Johnny, ambos, eu e Jaehyun acordamos tarde e com isso o dia estava cessando mais rapidamente. Depois do almoço, optamos por voltar para a sala e ficar de olho em Bogum deixando um programa qualquer passando na televisão. Jaehyun se manteve atento ao celular à todo instante, já eu, estava um pouco cansada de tanto suspense, por isso quis me focar em outras ocupações. Por conseguinte, acabamos pulando o jantar sem perceber. Logo após nos entediarmos com a programação irritante da televisão, decidimos voltar ao quarto e deixar o cesto com o bebê, adormecido, próximo à cama de Jaehyun. Me sentei ali mesmo, me esquecendo de pedir permissão para tal ato e apenas me estirei sobre a cama observando o céu ficar cada vez mais escuro pela janela mais próxima.

ㅡ Gayeon... ㅡ ele se aproximou quebrando o silêncio e empurrando de leve meu ombro.

ㅡ Hm...? ㅡ voltei meu olhar ao dele ainda deitada sobre a cama.

ㅡ Por que você está me ajudando? ㅡ Jaehyun sentou-se na beirada encarando os lençóis.

Parei por um minuto para fitar sua face agora séria. Realmente não sabia ao certo o porquê de estar ali, nós nem nos conhecíamos mais como antes, não éramos amigos como na infância. Então, por quê?

ㅡ Eu não sei bem como lidar com essa situação ainda... Foi tudo muito rápido pra mim, mas por ter você, por ter alguém do meu lado foi mais fácil. ㅡ senti a falta de confiança nas palavras dele. Ele estava tímido, sério, preocupado e infeliz? ㅡ Obrigado.

Não soube como reagir. O que havia feito de tão especial? Querendo ou não, tudo aquilo não passou de um acidente. Por um interesse egocêntrico me envolvi nesse meio. Como isso teria acabado se eu não estivesse com ele esta manhã?

ㅡ Eu posso vir aqui todos os dias a partir de hoje? ㅡ automaticamente as palavras escaparam de meus lábios, surpreendendo não apenas ele, como a mim também.

ㅡ O quê? ㅡ seus olhos se voltaram a mim.

ㅡ "É pra isso que você serve"... ㅡ fiz uma careta imitando sua voz e repetindo o que ele havia me dito mais cedo.

Pude ver um sorriso se alargar pelos cantos dos lábios dele, o que me fez sorrir também.

ㅡ Idiota... ㅡ assim que retrucou, seu celular vibrou. Às pressas ele desajeitadamente atendeu a ligação ㅡ Alô, Taeil hyung? ㅡ por estar um pouco próxima dele, pude ouvir algumas frases ㅡ Você a encontrou?

ㅡ Ela não está no país agora, parece que viajou pra Europa com a mãe, algo relacionado à um tratamento médico. Não recebi muitos detalhes. Não vamos conseguir contato até que volte. Infelizmente é tudo que consegui. ㅡ a voz do outro lado da linha se mostrava grossa e melódica.

ㅡ Quanto tempo?

ㅡ Três semanas. Eu gostaria de te informar mais, mas eu preciso desligar.

ㅡ Tudo bem... Obrigado por tudo hyung, se algo mais surgir, me avise. ㅡ desligando o celular, Jaehyun olhou aflito para o pequeno garoto.

ㅡ Jaehyun?

ㅡ Vamos precisar dar um jeito nisso... Ele não pode dormir ali pra sempre, precisamos de um berço. E quanto a você... ㅡ o moreno parou para me analisar contornando meu corpo e face com seus olhos ㅡ É dá pro gasto sim.

ㅡ O que? Espera, o que está acontecendo?

ㅡ Parabéns, você vai ser mamãe!

Capítulo 3 ⇨

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