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Ai meu Deus

Sexta-feira, 02:47 da manhã

A noite não estava nem um pouco calma. Cansada de não conseguir escutar uma palavra que saía da boca dos atores do filme que assistia na Netflix, decidi deixar minha raiva me dar coragem. Ele estava de sacanagem com a minha cara. Nunca fui de reclamar. Quando mais novos brincávamos juntos, nos víamos bastante até conversávamos no colégio, mas agora, por estarmos em cursos diferentes, não nos vemos muito. Basicamente apenas nos cumprimentamos quando esbarramos por aí.

Hoje dava início a minha primeira noite sozinha em casa este ano. Meus pais decidiram viajar por um mês para cuidar da minha vó em nossa cidade natal. Como estou de férias, implorei para poder ficar em casa. Quem merece ficar sem Wi-fi por mais de 4 semanas? Eu sei me cuidar sozinha, pegar fogo a casa não vai pelo menos. Eu acho.

Desci as escadas às pressas ainda vestindo um casaco comprido cobrindo meu pijama e com meus chinelos, me dirigi a porta da casa dele. Mas que caos! Uma música muito alta e estrondosa dava a impressão de que meu corpo estava vibrando por dentro. Que raios! Apertei várias vezes a campainha, claramente vendo que ninguém atenderia, duas garotas tri-bêbadas abriram a porta caindo bem na frente do caminho.

ㅡ Minha nossa senhora, o que é isso?! ㅡ coloquei ambas as mãos no peito tentando acalmar o coração do susto que levei.

Pela crise de risos que elas estavam tendo, apenas decidi dar a volta em seus corpos ao chão e seguir caminho adentrando a casa lotada e totalmente caótica. Acho que tinham mais de oito mil copos de cerveja espalhados pelo tapete persa que se encontrava na sala. Senti pena dos pais dele pela primeira vez. Ele nunca foi do tipo de fazer festas assim.

ㅡ JUNG JAEHYUN. ㅡ gritava pelos corredores enquanto procurava o causador do caos ㅡ YA!!

Ninguém dava bola à uma palavra que eu dizia, me prensavam contra a parede e me empurravam sem notarem. Que lugar dos infernos. No momento em que estava desistindo, pude ouvir uma voz familiar e uma mão pesada tocar meu ombro. Não vou negar, me armei para autodefesa, mas acabei aliviada ao ver que era apenas Doyoung. Nós nos conhecemos nos corredores da faculdade e acabamos dividindo momentos no refeitório, já que o prédio de medicina no qual ele frequentava ficava ao lado do de artes.

ㅡ Nunca pensei que você gostasse de festas Gayeon! ㅡ ele riu, o que me deixou mais calma e segura naquele ambiente.

Incrivelmente, ele não aparentava ter bebido um gole sequer de álcool.

ㅡ Mas eu não gosto! E quem diria ver você aqui! ㅡ acabei rindo junto dele ㅡ Estou atrás do dono desse caos, preciso de paz! ㅡ ambos eu e ele estávamos gritando um com o outro para entendermos o que falávamos.

ㅡ Espera, você mora por aqui? ㅡ ele parecia surpreso ㅡ Como eu nunca soube disso? Eu sou um dos melhores amigos do Jaehyun! ㅡ e então Doyoung abriu um sorriso que fez meu coração acelerar. Ser bonito assim devia ser crime.

ㅡ Mas que mundo pequeno! ㅡ retribuí o sorriso um pouco tímida ㅡ Mas você sabe onde ele está ou de quem foi a idéia disso tudo? ㅡ me referi a festa.

ㅡ Não sei se conhece, mas sabe o Johnny do prédio de Educação Física?

ㅡ Ele é popular? Acho que já ouvi o nome dele pelos corredores...

ㅡ Ele mesmo! Nós somos um grupo grande... ㅡ ele acabou falando baixo aquela última parte ㅡ Por causa do curso, tenho muito pouco tempo para "diversão". Então agora nas férias, Johnny quis fazer algo com todos juntos. Acabou que os pais do Jaehyun foram pra América de novo. Mas dá pra ver que... Bom as coisas saíram um pouco do controle... Agora mesmo eu estava indo avisar que já vou, não gosto de garotas vulgares e tenho que dirigir de volta pra casa. Isso aqui, como você mesma disse, está um caos!

Acabamos indo juntos à procura de Jaehyun e o verdadeiro criminoso, Johnny. Na metade do caminho, esbarramos com um garoto enfurecido, ele fugia de um grupo de garotas pervertidas de biquíni.

ㅡ Suas infelizes parem com isso! ㅡ ele acabou se escondendo atrás de Doyoung que o arrastou junto a nós para o quintal ㅡ Suas... SUAS DEPRAVADAS!

ㅡ Mas o que foi isso Ten? ㅡ Doyoung parecia assustado com o que acabou de ver, estava com os olhos arregalados.

ㅡ Uma manada de quengas. ㅡ o garoto estava realmente indignado ㅡ Elas tiraram minhas meias sem tirar meu tênis! COMO ISSO É POSSÍVEL?!

Enquanto Doyoung tentava acalmar o amigo, tentei ao máximo segurar o riso. Ao desviar o olhar deles, acabei encontrando Jaehyun e o suposto Johnny perto da piscina. Havia um garoto mais baixo perto deles, com um semblante meio fechado, cara de mal, mas muito bonito. Cutuquei Doyoung, antes desfocado pela situação com Ten, para avisá-lo que havia encontrado o X e o Y da equação.

ㅡ Cara isso aqui virou uma muvuca, eles estão destruindo a casa! A gente tem que mandar todo mundo embora. ㅡ ao nos aproximarmos, pude escutar o mais baixo deles comentar impaciente.

ㅡ Eu estou muito ferrado, sério, mas que merda...! ㅡ Jaehyun estava de braços cruzados com um olhar extremamente irritado, nunca o vi daquela forma ㅡ Pensei que a festa seria pra no mínimo umas vinte pessoas, por que tem mais de cinquenta aqui?!

ㅡ Calma! Fiquem tranquilos, eu resolvo isso. O importante é que ninguém chamou a polícia. ㅡ pela calmaria no tom de voz dele, provavelmente este era Johnny, e como era alto.

ㅡ Ya! Jaehyun! ㅡ acabei interrompendo a conversa deles e tocando seu braço ㅡ Está na hora de desligar essa música, você não acha não?

ㅡ Olha aí! Está vendo, a culpa é toda sua Johnny, agora os vizinhos estão vindo reclamar! Espera, Gayeon por que invadiu minha casa? ㅡ Jaehyun aparentava estar sóbrio.

ㅡ Eu não teria invadido se tivesse aberto a porta quando toquei a campainha! São quase três horas da manhã, manda esse povo ir embora!

ㅡ Eu estou tentando!

ㅡ AISH! ㅡ olhei em volta e pude ver uma escada por perto na garagem, com passos pesados a peguei e fiz caminho para o telhado. Quando senti segurança, enchi meus pulmões e gritei como nunca antes ㅡ CALA BOCA, CALA BOCA TODO MUNDO! VOCÊS TÊM DEZ SEGUNDOS PRA SAIR DAQUI SENÃO VÃO LIMPAR A CASA TODA OU EU CHAMO A POLÍCIA. ㅡ eu tinha certeza de que isso não ia funcionar, mas por incrível que pareça, teve até gente se jogando das janelas do segundo andar enquanto eu fazia a contagem regressiva. Como me senti importante naquele momento. Mas nunca mais farei isso de novo, misericórdia.

Os olhos deles brilhavam, parecia até que estavam vendo a luz no fim do túnel. Johnny até me aplaudiu. Só estava sentindo uma coisa no momento. Vergonha, muita vergonha.

ㅡ E quem diria! Olha aí, viu? Eu disse que as coisas iriam se resolver na paz. ㅡ Johnny riu empurrando de leve o ombro do menor ao seu lado, que ainda aparentava irritado, porém acabou rindo ㅡ Está vendo Jaehyun, se até o Taeyong riu, tudo está de boa!

ㅡ Pois é, e teve que ter uma vizinha histérica pra mandar o povo se mandar daqui né?

ㅡ YA! ㅡ já quis descer dali armada para dar umas voadoras na cara dele ㅡ Você devia estar me agradecendo, mas ao invés disso fica aí me difamando! ㅡ Doyoung me ajudou a descer do telhado segurando a escada.

ㅡ Tá, tá, obrigado. ㅡ ele estava irritado não vou criticá-lo, mas não precisava descontar a raiva em mim.

Depois de me recompor, não totalmente, vi os cinco ficarem me encarando por alguns segundos. Isso foi muito constrangedor, senti minhas bochechas queimarem um pouco e por reflexo cobri meu tronco com os braços, o que fez Taeyong rir baixo.

ㅡ B-bom! Eu vou pra minha casa. Por favor não façam mais festas barulhentas como... ㅡ antes que pudesse terminar, senti Jaehyun segurar meu braço.

ㅡ Não, por favor ajuda a gente!

ㅡ Eu já fiz isso...

ㅡ Não... Eu sei, mas é que... ㅡ ele começou a diminuir seu tom de voz.

ㅡ Não, não, não, não e não! ㅡ já sabia onde ele queria chegar ㅡ Eu não vou limpar a casa, eu nem devia estar aqui na verdade!

ㅡ Por favor! As coisas vão acabar mais rápido! Eles não moram perto, vão ter que ir embora mais cedo, mas a sua casa é aqui do lado. Quebra esse galho Gayeon, por favor vai!

Não acredito que cedi tão rápido. Apenas não consegui dizer não quando vi que o Jaehyun doce e inocente do passado ainda podia estar ali em algum lugar. Olha no que eu fui me meter. Os minutos foram passando e assim se tornando horas. Quando menos percebi, só restavam eu e Jaehyun na casa. Me senti aliviada ao ver que tudo já estava em seu devido lugar. Eu juro que se tivesse que limpar mais um tapete com salgadinho eu matava Jung Jaehyun. Já passava das 06:30 da manhã, eu estava morta de cansaço. Me joguei no sofá da sala e fechei os olhos para descansar um pouco, Jaehyun estava ao lado já dormindo no sofá menor. Talvez ele precisasse descansar mais do que eu, arquitetura não era um curso fácil, e tenho certeza que ele não descansou o suficiente das horas em claro estudando. Em pouco, perdida em meus pensamentos, acabei pegando no sono, e como eu dormi.

Alguma coisa não parecia certa naquela sala, um som incomum passou a incomodar meus ouvidos, algo parecido com um choramingar de criança. Já estava quase desperta quando escutei um mini-grito ecoar por toda a sala. Me levantei num pulo com os olhos arregalados e provavelmente uma cara de maracujá de gaveta amassado e horroroso.

ㅡ O que foi isso?! ㅡ olhei para o sofá onde havia visto Jaehyun pela última vez e notei sua ausência ㅡ Jaehyun...?

ㅡ Puta que pariu, isso só pode ser palhaçada! ㅡ notei que a voz vinha de seu quarto.

Fui de cômodo em cômodo procurar pelo garoto que definitivamente aparentava estar desesperado pelo seu tom de voz. Foi então que o encontrei de frente a seu closet aberto com um cesto grande cheio de cobertores ao chão e uma carta em mãos.

ㅡ O que foi escandaloso? ㅡ comentei ao me aproximar e perceber que algo muito estranho estava acontecendo.

Ele parecia confuso ao mesmo que assustado, encarava o cesto como se estivesse vendo um fantasma.

ㅡ Jaehyun você está ficando mais branco do que já é... Você está bem? Está passando mal?

Foi então que ele me apontou para o cesto no chão, neste momento vi de onde veio o choro que havia escutado ao despertar.

ㅡ Jaehyun... Por que tem um bebê no seu closet?

Capítulo 2 ⇨

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