Acordei muito bem e felizmente sem ninguém me cutucando as 11 da madrugada haha, me levantei cantarolando Mother Tongue- Bring Me The Horizon e fui fazer minha higiene matinal. Vesti uma calça Jeans qualquer e uma camisa do Bulls que eu nem sabia que tinha. Desci correndo pra tomar café.

_ Lizzy olha quem veio te visitar! - ouço Nick dizer empolgado ou fingindo está, porque eram meus pais...

_ Oi pai e...mãe - digo depois de fazer um pequeno esforço e Nick sorri. - não era pra você tá no trabalho?

_ se você não reparou Lizzy mas hoje é feriado e eu preciso sair tchauzinho smurf. - ele diz saindo e me deixando sozinha... Não tão sozinha né.

_ como você tá minha filha? - minha mãe me abraça sem minha correspondência é claro.

_ eu tô bem e com fome eu vou tomar café. - digo em direção a cozinha.

_ espera, que tal tomar café com a gente ? - ela pergunta e eu já ia responder um não...

_ tá ok, tudo bem. - digo, queria ver no que iria dar.

Fecho a porta da frente e sigo eles até o carro. Estava com receio e minha cabeça que é paranóica de natureza começou a pensar mil e uma coisas, eles podiam me sequestrar, podiam me vender, podiam roubar meu cérebro.

_ chegamos querida. - meu pai me diz e só assim percebi que chegamos a uma loja de doces que eu realmente não sabia que existia por ali. Desci do carro e fui abraçada por minha mãe ela tinha um cheiro doce e suave suspiro ao me lembrar do perfume da minha linda avó. 

Nos sentamos numa mesa perto da janela, o tempo hoje era aberto com sol e poucas nuvens, coisa rara nessa época do ano.

_ você pode escolher oque quiser. - ele diz me olhando sorridente. Eles aparentavam ter não mais que 40 anos cada um. Eram um casal jovem. Olhei o cardápio com vários doces finos e comuns.

_ uma torta de bombom. - digo ao garçom que me olhava atento. Ele anota e sai.

_ vocês.... - suspirei. - eu descobri a verdade, vocês não me abandonaram como eu pensava, minha avó insistiu pra ficar comigo. - eles me olharam surpresos.

_ mamãe... Tão apaixonada quanto a gente por você. Ela via seus olhos e dizia que eram o mesmo que de meu pai. - meu pai Axel dizia sorrindo parecendo remexer em suas memórias. - ela dizia que o espírito de seu avô estava em você. - olhei meio estranho pra eles após ouvir isso.

_ela nunca me disse isso,, na verdade ela não falava dele só como se conhecerem. - digo pensando alto.

_ é uma linda história. - minha mãe diz olhando atente para mim. - eramos tão novos quando você nasceu, queríamos mais era curtir a vida. Mas queríamos levar você.

_ mas mamãe não nos permitiu, ela insistia que seu lugar era ali. - meu pai dizia sério. - até aquele dia ela pegar você definitivamente, ela brigou com a gente, nos demos por vencido e resolvemos sumir como ela havia ordenado.

_ mas nós arrependemos, deveríamos ter insistido. - minha mãe diz um pouco desesperada. Ela toca minha mão, eles demonstravam sinceridade no olhar.

_ não sendo rude com vocês... Mas eu não poderia ter sido criada por alguém melhor do que ela, ela me ensinou tanta coisa me preparou para enfrentar o mundo. - meus olhos já inundaram. - eu a amo tanto e quando descobri que ela se foi eu queria apenas morrer. Queria ter dado nela mais um abraço, eu não devia ter ido naquela maldição de viagem. - digo mais para mim do que para meus pais.

_ querida não chore, a vida é assim cheia de percas. - minha mãe diz acariciando minha mão.

_ está tudo bem por aqui? - o garçom volta com meu pedido e 3 capuccino pedido por meu pai.

_ sim não se preocupe. - eu digo enxugando as lágrimas. Ele sai em seguida. - eu entrei em coma. A única família que eu tenho são meus amigos, Nick e meu namorado Luke. - digo olhando para meus pais que me olhavam atentos.

_ agora você tem a gente. - meu pai diz firme.

_ espero que vocês por favor tire da justiça essa... Coisa.. - digo  partindo minha torta.

_ não se preocupem não colocamos ainda. - minha mãe sorri. Eles não eram de todo o mal, Nick tinha razão.

Depois de tomar café. Eles me levaram de volta pra casa. - bom princesa. Não ficaremos muito tempo em Los Angeles. Pretendemos levar você para onde moramos. - minha mãe diz acariciando meu cabelo. Me viro rápido para encara -la.

_ como assim me levarem...? - pergunto um pouco tensa.

_ calma. Não podemos ficar aqui por muito tempo, e você é de menor está sob nossa responsabilidade sendo que somos seus pais as pessoas mais próximas de todas que você tem de sangue minha filha. Você terá que vim com a gente. - meu pai diz dando um passo a frente.

_ e.. onde vocês moram - pergunto e um medo horrendo me vem e eu realmente não sabia se queria ouvir aquela resposta.

_ Londres. - meu pai diz e arregalo meus olhos.

_ como assim Londres? Eu não vou sair daqui de forma alguma ! Não vou para o outro lado do mundo. - digo correndo pra dentro de casa os deixando lá. Eu estava mega assustada. Eles não podiam me levar pra tão longe..  longe dos meus amigos, do Luke.

Cetifico que meus pais foram embora. Mando mensagem para um Táxi e vou até o emprego de Luke.

_ Luke! - corro até ele. E o abraço forte.

_ Lizzy oque faz aqui aconteceu alguma coisa ? - ele me afasta do abraço para olhar em meus olhos.

_ Luke eu.. - olhei para Verena que nos olhava com desdém de braços cruzados. Fechei a cara. Ela sabia que eu não gostava dela e ela também não de esforçava para esconder que também não foi com minha cara. - eu te falo depois. - percebo ela se aproximar

_ olha mocinha se não for comprar nada aqui, você não pode atrapalhar os funcionários em horário de serviço tá querida. - ela diz mascando um chiclete e com voz de debochada ela diz a mim.

_ primeiro que não sua querida, segundo que ele é meu namorado e terceiro eu não tô nem aí. - digo com o nervo a flor da pele.

- Lizzy! - Luke me olha feio. - ela tem razão depois a gente se fala. - olho indignada pra Luke em seguida pra megera, seu olhar de vitória me fez ferver o sangue na veia. Sai de lá pisando duro. Dispensei o táxi. Fui andando pra um lugar qualquer.

✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸✸

Como eu disse as coisas tão começando a se esquentar... Bom ainda tem muita coisa pra acontecer. Eu to meio bad hj affus eu odeio ficar assim, ser sozinha é triste ;-;