Reclamações e Prazer
Jisung observava a caixa grande de papelão parada no meio de seu quintal, seus olhos redondinhos estavam curiosos, aquele boneco havia sido uma fortuna, estava ansioso para conhecer aquele que chamaria de "amado" durante suas noites quentes e tortuosas.
O Han engoliu seco, já se aproximando da caixa e começando a cortar a fita durex que a prendia.
A ansiedade parecia a mil nesse instante, as bolinhas brancas que cobriam sua vista eram irritantes, estava empolgado, nervoso, ansioso. E se o boneco fosse feio? Ou pior… Se ele tentasse mata-lo? E se o boneco estivesse quebrado pela entrega? Eram tantos medos…
O Han respirou fundo pela 'pilésima vez, voltando a atenção para abrir aquela caixa sem correr o risco de danificar o conteúdo.
Quando finalmente abriu aquela caixa e retirou o papel no topo da pilha de pequenos flocos
de isopor.
Era o manual de instruções.
– "Bem vindo, esperamos que goste da sua primeira compra na nossa empresa. Ao comprar este produto, está concordando com os passos de termos de uso, concordandotambém com o manual de instruções e meios de proteção e saúde" – Jisung leu curioso, levantando uma sombrancelha. qual a razão de ter tantos métodos de concordar com tudo? era tão ruim assim? – "Escolhendo o modelo 'Lee Minho 1998 estará prestes a conhecer um mundo sensual e arisco, com o sexy Tsundere"
O Han riu, então quando marcou suas escolhas nas opções de produtos e pediu algo "diferente e sexy" acabaram lhe dando um Tsundere? O que ele faria? Daria um copo de suco e diria que não fez especialmente para o dono? Com certeza sua ansiedade esperaria, isso estava quase como um livro cômico ao invés de um manual de uso.
O Han gargalhou um pouco mais alto, negando com a cabeça antes de voltar a ler.
– "Já está avisado desde o site que qualquer Little Sexy Doll tem o dever de agradar o mestre, porém não reclame de defeitos caso faça agressões, eles são desenvolvidos para receber afeto. Em caso de espancamento contra o produto, receberemos o alerta e terá seu
produto confiscado." … Eu concordo com eles… Como alguém conseguiria machucar alguém assim? – Jisung se questionou, finalmente um pouco mais sério, agora sim era termos de uso e manual de instruções.
– " Lee Minho 1998 foi criado para atração sexual,
mas em caso de gostos pessoais, ele não forçará o coito. Modo de uso:"
Jisung engoliu seco, eram quase duas páginas de passo a passo.
1- Aperte o botão vermelho que fica no tablet próprio do seu Little Doll;
2- Espere dez segundos e o aparelho irá ligar e com isso, acordará o protótipo;
3- Ele recarrega com energia solar, não há necessidade de por para carregar, o mesmo
para o aparelho;
4- Diga seu nome ao produto assim que ele perguntar e diga como quer ser chamado;
5- Não esqueça de dizer ao produto se não quer algo específico;
6- Sempre que quiser mudar algo das suas escolhas, basta configurar no Tablet;
7- O protótipo tem total permissão da gerência de mexer em aparelhos eletrônicos, seu
Tablet é o único proibido para seu uso;
8- Não molhe os pés do protótipo;
9- Vista-o;
10- Sempre que tirar a roupa do protótipo, estará o chamando para transar, dormir, tomar
banho ou trocar de roupas. Para não confundi-lo, sempre avise o que irá fazer;
O Han já estava entediado, não iria ler tudo aquilo, eram quase 100 tópicos que Jisung aos poucos iria ler e de longe não decoraria aquilo, mas por hora já sabia como lidar com o boneco.
Jisung catucou entre os flocos de isopor, vendo o tal tablet protegido por uma caixa de isopor biodegradável, logo abrindo o mesmo e deixando o objeto no sofá, seguindo a procurar o que mais havia ali.
O Han sorriu na hora que sentiu pele, era muito parecido com pele humana, isso o fez se empolgar, agarrando com delicadeza e o levantando da caixa.
Como a caixa era grande, cabia um humano sentado ali sem problemas algum, porém quando viu o homem, engasgou-se, realmente parecia um humano de verdade.
Ele possuía cabelos castanhos, caídos sobre o rosto majestosamente, seus braços e pernas estavam moles por estar desacordado, mas eram tão fofos e bonitos… Ao mesmo tempo que era sexy e quente, era adorável. A vontade de ser abraçado e receber carinho
era enorme.
Jisung puxou o homem e o sentou no sofá com certa dificuldade, ele tinha a barriga definida na medida perfeita, era lindo, sensual, com toda certeza sentaria nele e o foderia dia e noite
sem pestanejar…
O Han engoliu seco, ele era tão idêntico a um humano, não acreditaria que é um robô se não tivesse comprado.
Os olhos castanhos caíram sobre o membro grosso e descansado, parecia grande nesse estado, imagina duro?
Isso fez Jisung bugar, como que ele ficaria duro? Aquilo funcionava como? Não havia
chegado nessa parte ainda no manual… Por isso aqui vai a dica: Leiam o manual de instrução.
Jisung suspirou, olhando aquelas coxas grossas e fartas, eram tão suculentas. Será que faria algum pane se mordesse? Iria ser ruim? Teria gosto de metal?
Os olhos curiosos olharam até a sola do pé do rapaz, notando o motivo que não devia molhar.
– GPS… É por aqui que conecta ao Tablet? Ou é apenas para outras coisas? – o Han estava curioso, logo revirou os olhos, obviamente dentro daquele corpo deveria ter todos os mecanismos espalhados, ali deveria ser somente o GPS mesmo. – Mas eu sou burro… Vamos ver… Lee Minho, não é?
Jisung buscou o tablet, vendo o botão vermelho no lado, era como um tablet comum, ou um celular, era bem fácil entender.
O Han ligou, esperou e esqueceu que era rápido, foram apenas dez segundos e o rapaz abriu os olhos lentamente, não fazia sons de robô como esperava, ele era totalmente normal, parecia humano até nisso.
O rapaz era absurdamente lindo, isso tirou o fôlego do Han, os olhos do protótipo eram violetas, fodidos olhos lindos violetas.
– Qual o seu nome, 'Senhore? – disse o robô, a voz suave era tão melodiosa, Jisung engoliu seco com a cena daquela boca macia e avermelhada se movendo com precisão nas sílabas corretas, ele era perfeito.
– Han Jisung. Mas quero que me chame de Hannie. – disse Jisung, abrindo um enorme sorriso com a idealização de que aquele ser lindo iria lhe chamar em um apelido carinhoso.
– Hannie foi configurado como o proprietário de minha pessoa, Lee Minho irá agrada-lo apartir de agora. – o rapaz pareceu piscar novamente, o som de restart soava, como um computador iniciando na cabeça do robô. Jisung o observou curioso, até ver o homem queestava sentado ereto, olhar a sua volta mais uma vez, porém desta vez em um modo curioso e confuso – Minho não gostou daqui.
– Vou ajeitar isso… – o Han resmungou, pegando o tablet e indo nas configurações.
Enquanto Jisung demorava pois estava configurando seu robô, Minho estava olhando cuidadosamente cada móvel, parecia não gostar de nenhum item dali, pelo visto era difícil agradar aquele homem lindo, mas bastou achar "Gostos pessoais adaptados ao mestre" e clicar para confirmar.
Minho mudou a expressão desgostosa para um olhar neutro, como se estivesse aturando o lugar ao invés de mostrar isso com a face bela contorcida aquela careta.
– Agora… É só salvar. – Jisung clicou em ''salvar configurações atuais" e Minho travou no lugar por alguns segundos, voltando a olhar para os móveis com a feição neutra anterior – Então, Minho… Já configurei fala para primeira pessoa e gostos adaptados para mim, mas
roupas eu permito estilo próprio. O que gostaria de vestir?
– … Estou confortável assim. – ele disse sério, a voz suave estava rude, pelo visto ele não gostou de ter suas configurações moldadas – Eu gostava de como eu era antes.
Jisung contava até dez na cabeça, estava começando a se estressar, o rapaz parecia irritado com qualquer decisão sua e isso de certa forma, magoava o Han, ele não comprou um boneco para reclamar de seus gostos, para isso tinha homens a cada esquina.
O bochechudo gruniu, saindo do sofá e se dirigindo a um dos quartos daquela casa grande, havia até mesmo pensado em quantas lojas levaria aquele homem caso ele não gostasse das roupas que separou… Estava nervoso, se sentia como se lidasse com um adolescente.
– Ei! – o homem chamou enquanto Jisung já catucava o armario grande em tons bege, haviam roupas pretas de diversos modelos no lado direito, já no esquerdo eram roupas
claras, como Rosa, azul, até marrom, tudo em tom pastel – Eu gostei daquela!
O Han olhou para o boneco parado em pé, pelado, em sua porta do quarto, em seguida viu que ele apontou para o conjunto de moletom rosa bebê.
Jisung sorriu, pegando o mesmo e colocando em cima da cama, sorte sua que o boneco ao menos veio do tamanho que pediu. Em seguida Jisung buscou uma cueca branca e uma blusa de manga curta também ranca,
colocando na cama ao lado da roupa separada.
– Pode se vestir, vamos a um encontro. – o Han disse com um sorriso, em sua cabeça, a melhor forma de começar a se dar bem com alguém seria num encontro, então chamaria o
boneco para sair.
Porém o Han travou ao ver o rapaz corar, ele estava vermelho até a ponta das orelhas, o pescoço avermelhado assim como a testa, as bochechas vermelhas em tom rosado, logo
Minho desviou o olhar, causando certa confusão em Jisung.
– Eu… Não é por aceitar ir… Que signifique que eu goste de você… – ele disse baixo, Jisung por sua vez segurou o riso, mas manteve a cara de tacho. aquele homem realmente iria agir como um adolescente Tsundere de anime…
– S-saia do meu quarto, quero me vestir.
– Você está pelado. – Jisung disse pasmo, não fazia sentido aquele ser ter vergonha de se vestir, mas estava completamente pelado a sua frente – E como sabe que o quarto é seu?
– … E-eu… – ele corou novamente, parecia prestes a falhar, quando entrou no quarto correndo e tirou Jisung do cômodo com empurrões leves, até bater a porta na cara do seu dono – Eu vou me vestir!
Jisung por sua vez estava rindo, aquilo era só o que faltava… Um boneco com inteligência artificial, tendo vergonha de saber suas próprias informações e com vergonha de colocar roupas na frente do dono.
O Han riu ladino, indo se vestir e deixando o rapaz tímido no seu próprio quarto. Jisung não esperou, não queria atrasar, então já resolveu ir tomar seu banho, queria ficar cheiroso, independente se aquele boneco-humano sentia seu cheiro ou não.
O Han estava animado, a água quente caía em seu corpo como uma limpeza espiritual além do necessário, aquela água era refrescante mesmo com aquela temperatura quente.
O vapor cobria todo o banheiro, os fios humidos com o shampoo colavam na testa do Han, que suspirava.
Jisung tinha antes o objetivo de não atrasar, mas bastou entrar naquela água que percebeu o quão tenso seu corpo vivia, seus amigos realmente tinham razão, Jisung precisava
descansar.
O Han gruniu, suspirando quando sentiu aquela água quente retirar seu conteúdo dos cabelos.
O banho que deveria ser rápido, estava demorando até demais, demorou tanto que a porta do banheiro foi aberta, o rapaz já vestido com o conjunto de moletom fitava o corpo nú de
seu dono, a água pingava pelo corpo bonito que chegava a ser artístico, deveria ser considerado uma obra de arte.
O robô o fitava sem sequer piscar, seu sistema estava programado a ficar excitado sempre que visse seu dono exposto, porém não imaginava que seria tanto. Ver a boca entreaberta do humano, enquanto gemia e grunia pelo contato daquela água quase fervendo em seu corpo, era erótico demais. Minho levou lentamente a mão para o pau dentro da calça, sem entrar no banheiro devido a água, temendo se molhar, porém a vontade realmente era grande.
– M-minho… – a voz sussurrou.
Minho gemeu, vendo que seu dono estava o encarando com os olhos arregalados, enquanto observava o robô claramente se masturbar na frente da porta escancarada que o próprio Lee havia aberto.
Jisung estava levemente assustado, não esperava ver seu robô assim, tão necessitado, principalmente sem um comando seu.
O Han sabia que deveria se sentir exposto, inseguro ou talvez tímido, mas não conseguia, aquele rosto bonito e sério o fitando com as sombrancelhas franzidas enquanto masturbava o próprio pau, era tudo o que precisava para amaciar ainda mais o seu ego.
Jisung sorriu, terminando de tirar o sabonete, finalmente se enxugando após fechar o chuveiro.
– M-me desculpe, Hannie… – Minho pediu, estava se sentindo arrependido, seu sistema lhe dizia que deveria mostrar arrependimento, timidez e que definitivamente deveria correr dali
– V-vou para o meu quarto!
O robô partiu para o próprio quarto, deixando para trás o seu dono com um sorriso satisfeito nos lábios, aquele homem lindo com vergonha e timidez era só mais um enfeite em seu ego
inflado.
O Han resolveu finalmente se vestir, entrando em seu quarto e buscando uma blusa preta de mangas e uma calça jeans azul escura colada, além de uma cueca, obviamente, Jisung já passou da idade de amar andar "descuecado" por aí, como sua mãe dizia.
[...]
O robô observava a sua volta empolgado, era a primeira vez que via com seus próprios olhinhos o quão lindo era uma paisagem, as árvores, mesmo que poucas, enfeitaram aquele parque com perfeição, além do rio de água cristalina que era uma atração local
quase turística.
A ideia original de Jisung era levá-lo a um restaurante e conversarem enquanto come, mas descobriu que o robô não se alimenta, seria muito estranho ser o único a se alimentar em
um restaurante em público, então optou por levar em um lugar bonito e romântico.
A primeira ideia de lugar que não tivesse necessidade de comer, seria um parque, Minho quase brilhou os olhos para implorar para conhecer um pessoalmente, já que sua inteligência artificial só lhe mostrava fotos e gravações de drones.
Porém Jisung não entendeu o tipo de parque que ele queria, Minho queria conhecer um parque de diversões e Jisung o levou a um parque ao ar livre, cheio de grama, gatos e cães correndo alegres, crianças, havia até esquilos nas árvores…
Mas isso não desanimou Minho, pelo contrário, ele amou ainda mais.
Jisung nesse meio tempo descobriu um pouco sobre seu robô, primeiro era sua facilidade em de surpreender, qualquer coisa era incrível para ele, pois de acordo com Minho, a inteligência artificial não lhe mostrava com precisão o que ele queria, precisava ver uma vez
pelo menos pessoalmente para ter a imagem bem gravada em sua cabeça robótica.
Além disso, Jisung também descobriu que Minho ama gatos, bastou ver alguns correndo que o robô sorriu de quase rasgar a pele artificial, ele ficou esperando algum gatinho de
aproximar, coisa que infelizmente ainda não havia acontecido, mas isso não fazia o rapaz desanimar, ele observava tudo apenas esperando um gatinho chegar perto para poder dar
carinho nele.
Minho também aprendeu sobre seu dono, aprendeu que Jisung as vezes viaja parado, olhando para a sua cara com um sorriso babaca nos lábios, que o Lee teve vontade de socar, mas sua inteligência artificial não permitia, realmente sua personalidade criada era
complicada, apartir do instante que Jisung mudou suas configurações, perdeu quase toda a sua personalidade existente, acabou sendo um robô Tsundere mais agressivo, mesmo que
não ousasse levantar a mão para bater em nada ou ninguém, mas agressivo no modo de dizer arisco.
Jisung também percebeu isso, qualquer coisa que não agradasse Minho, suas
sombrancelhas se uniam quase em uma só e um biquinho adorável surgia em seus lábios, era uma cena até fofa, se não fosse as palavras ácidas que vinham de imediato de Minho.
Se fosse a cor de algo, modelo de roupa, corte de cabelo, não importava, ele falava o quão feia era, o quão estranho ficava, o quão ridículo foi ver isso, mesmo que sussurrando, ele
não gostava de deixar de lado quando algo não o agradava.
Jisung não escapou, também foi vítima das palavras ácidas de Minho, que reclamou o quão estranho era ver alguém de calças jeans e chinelo só mesmo tempo, porém o Han riu e deu
os ombros, ele tinha as pernas um pouco tortinhas e isso o fazia ter dificuldades de usar tênis por muito tempo, por isso optava pelo chinelo na maior parte das vezes, só não sabia que o garoto robô iria implicar tanto pelo motivo.
Eles ficaram naquele parque até quase entardecer, Jisung estava morrendo de fome e Minho com a bateria cheia graças ao banho de sol que recebeu, o completo oposto um do outro naquele segundo.
O Han comprou apenas um cachorro-quente de cenoura numa barraca vegana que havia ali perto, pelo menos para aguentar até chegar em casa e conseguir comer algo mais caseiro.
Minho por sua vez observava o quão fofo era as bochechas de Jisung enquanto comia.
– Parece um esquilo… – sussurrou Minho, levando o dedo indicador até aquele amontoado de comida que era estocado nas bochechas cheinhas de seu dono, sorrindo ladino em seguida – Não quer dizer que fique fofo em você…
– Seu lado Tsundere está começando a me irritar… – resmungou Jisung, resumindo um Tsundere, era mais comum se ver em animes, aonde o personagem era todo romântico com
quem gosta e do nada de contradiz e faz de tudo para fingir que não gosta dele, coisa que Jisung não é lá muito fã, ele gosta de românticos, ele não havia encomendado um Tsundere… – Tem como mudar isso nas suas configurações?
Jisung havia perguntado, mas por alguma razão, Minho ficou sério, seu sorriso sumiu junto com seu olhar direcionado ao nada nesse instante, apenas caminhava ignorando a existência de seu dono, havia até se afastado alguns passos, coisa que não se passou despercebido por Jisung.
O Han olhou por cima dos ombros, vendo o rapaz que caminhava mais lentamente, ele estava… Chorando?
– Oh Deus da Porra… Não queria que ele chorasse… – Jisung resmungou para si mesmo, voltando até o Lee e o segurando na mão – Vêm comigo. Vou te mostrar algo.
Minho o olhou por alguns segundos, negando com a cabeça em seguida.
Ele não queria ver seu dono agora, só queria ir ao seu quarto, se trancar e fingir que era um robô desacordado ainda. Era anormal um robô se sentir triste? Seus olhos tinham lágrimas
artificiais que escorriam com o sentimento de tristeza que se alastrava em seu sistema.
– Vamos para casa… – pediu o Lee, desviando o olhar do rosto decepcionado de Jisung – Eu… Eu não quero ver você hoje…
Jisung arregalou os olhos, era audacioso dizer isso ao homem que pagou uma fortuna para compra-lo, aquele robô estava realmente o irritando, aquele encontro era para fazer com
que o Han se acostumasse ao comportamento de Minho e até compreendesse mais do mesmo, mas tudo o que conseguiu foi se irritar ao ponto de querer devolução.
– Então ande logo. – Jisung disse ríspido, voltando a caminhar na direção de sua casa, deixando o homem choroso para trás.
Jisung só não viu que Minho deixou ainda mais lágrimas caírem quando seu dono virou a esquina, soluçando com o sentimento artificial de abandono, seu coração mecânico doía, o biquinho de tornou maior, conforme caminhava lentamente na direção do endereço de seu dono que estava em seu cartão de memória, mais lágrimas vinham, ninguém se importou com o rapaz chorando na multidão, ninguém…
Minho se aproximava cada vez mais da casa de seu dono, vendo que as luzes já estavam acesas, seu dono nem havia o esperado na porta… O Lee engoliu seco.
Ele não tinha culpa…
Não era sua culpa…
Conforme se aproximava, sentia em seu sistema que o seu dono mexia nas configurações do tablet, ele realmente queria mudar sua personalidade…
– Dói… – Minho sussurrou, engolindo seco quando parou na frente da porta, a empurrando lentamente conforme sentia que haviam coisas mudando dentro de si, fechando a porta
atrás de si.
– Pronto, agora é só salvar. – Jisung clicou no botão de salvar, ouvindo o som de reiniciar vindo de Minho – Vamos ver se funcionou e… Minho?
O humano arregalou os olhos, o robô havia caído sentado na frente de sua porta com um baque mudo, os olhos brilhantes apagaram, enquanto as pálpebras lentamente fechavam.
Jisung correu até o mesmo levando o manual consigo, começando a ler um por um novamente.
Até que encontrou algo que fazia sentido.
– "Sua inteligência artificial é criada para agradar o dono, caso mude sua personalidade rapidamente, ou, mais de uma vez no mesmo dia, pode causar confusão temporária nosistema do robô e ele ficará inconsciente por algumas horas e acordará com a configuração
inicial." – Jisung leu franzindo a sombrancelha, foi burro, deveria ter lido tudo desde o início, bem que ali avisava que deveria ler todo o manual antes de ligar o protótipo – Que ótimo… Deu pane no robô.
[...]
Dois dias haviam se passado, Minho demorou demais para reconfigurar, mas quando o fez acordou sentindo a vista rodar, o som do robô ligando foi alto o suficiente para que Jisung aparecesse correndo na porta de seu quarto, caminhando até o Lee antes de tocar nos cabelos do robô, atraindo a atenção do mesmo.
Minho por sua vez franziu a sombrancelha em uma careta de desgosto, sua cabeça lhe mostrava que seu dono desgostou de suas atitudes, mas não fazia sentido pois foi ele que
havia configurado daquela forma.
– Como se sente? – Jisung questionou preocupado, afinal, foi um valor absurdo gasto naquele robô, sua preocupação vinha por ordem do mais importante na sua concepção, primeiro o seu gasto indo para o lixo e em segundo, a saúde do robô. – Está se sentindo bem?
– Estou apenas confuso, Hannie. – Minho respondeu buscando o nome de seu amo nas informações guardadas – Apenas isso.
Jisung sorriu aliviado, acariciando o rosto do seu robô antes de beijar os lábios do mesmo.
O Han apenas deu um selinho ali, indo buscar um par de roupas limpas no guarda-roupas para o seu boneco, enquanto Minho franziu a sombrancelha, passando a língua macia lentamente pelos próprios lábios.
– Aqui, sente-se. – o Han mandou e Minho obedeceu imediatamente, tendo o lençol fino tirado de cima de seu corpo que vestia um pijama limpo, mas que seria trocado por roupas confortáveis e menos preguiçosas – Mesmo que não tenha suor em seu corpo e nem se
suje, eu quero ver você com as roupas que te dei, entende?
Minho afirma com a cabeça, vendo seu dono deixar a roupa esticada ao seu lado, porém quando o Lee foi toca-la, sentiu as mãos de seu dono retirando a sua blusa do pijama, passando o pano por cima de sua cabeça, em seguida indo tirar sua calça.
O Lee gemeu, um gemido arrastado e grave, no instante em que a sua cueca foi tirada após a calça do pijama, revelando ao dono o pênis grande que imediatamente de endureceu.
Jisung arregalou os olhos, olhando para o rosto do robô, estava sem palavras, seu robô ficou duro enquanto se ajoelhava para tirar suas roupas.
O Han olhou do rosto contorcido de prazer para o pau grande do robô, engolindo seco enquanto tentava apensar numa reação.
– Erh… O que aconteceu? – Jisung questionou confuso, se sentando na cama ao lado de Minho, que estava com as bochechas vermelhas e com os olhos brilhantes – Tanto tempo
dormindo te deixou assim?
– M-meu dono parece querer me consumir… – Minho explicou em gemidos baixos e arrastados, que se tornaram altos quando a mão de Jisung tocou com força em seu pau, era tão real que chegava a assusta-lo por pensar se era possível terem arrancado o pau de alguém e colocado ali – H-hannie…
– Porra… – Jisung gruniu com as sombrancelhas se franzindo junto a um rosnado que soltou pelos lábios afoitos – Me beija, Minho…
O robô arregalou os olhos, as mãos do seu dono passaram a acelerar de uma forma que as pontinhas de seus dedos tremiam involuntariamente, até seus dedos do pé começarem a se contorcer e seus pés se posicionarem como um "pé de bailarino", seu tronco se arqueou e
sua boca se abriu em um gemido alto e escandaloso, logo indo desesperado em busca dos lábios de seu dono, com selinhos lentos e delicados, até a língua de Jisung entrar na sua boca e ambos os órgãos dividirem o carinho exagerado.
Minho estranhou o fato da língua de Jisung ser molhada, mas isso apenas lhe deu mais tesão, seu pênis estava vibrando, isso era estranho, estava confuso.
Jisung por sua vez arregalou os olhos pela 'pilésima vez naquele dia, o pênis de Minho vibrava firme em suas mãos, a reação de Jisung foi retirar sua própria roupa imediatamente, se sentando no colo do robô enquanto deslizava lentamente o pênis do homem no seu pau, envolvendo ambos os pênis com as mãos e os masturbando.
Minho gritou um gemido, seu pau vibrou mais uma vez e Jisung quase caiu se não fosse por Minho o segurando nas bundas como reflexo, o que arrancou mais gemidos do Han.
Os dois dividiram mais um beijo, com a saliva do Han escorrendo pelo cano interno da boca do robô e sendo armazenada dentro de uma espécie de "bexiga" do robô.
– Mete… Seus dedos em mim, Minho… – Jisung ordenou trêmulo, sendo obedecido imediatamente pelo robô, que buscou saliva do humano com os dedos dentro da boca do Han, gemendo baixo com os seus dedos sendo chupados e lambidos daquela forma
– P-porra… enfia logo... – Os olhos do Han se reviraram, os três dedos humidos do robô entrou em uma única
estocada bruta e firme, acertando certeiro na próstata sensível do humano.
Jisung empinou sua bunda, apoiando ambas as mãos nos ombros de Minho enquanto rebolava nos dedos do mesmo.
– Movimente-os… Por favor… – pediu suplicante, esperando o "vai e vem" ou a "tesoura", talvez as "estocadas" com aqueles dedos, porém não esperava que aqueles dedos passassem a vibrar na sua próstata ao mesmo tempo que o pau do robô vibrasse colado só seu pênis.
O corpo do Han tremeu e os gemidos finos ecoaram, Minho tremia na velocidade mínima, observando atentamente as feições de seu dono, ele estava gostando, isso era um bom sinal.
O Lee olhou para o seu pau, ele estava travando as tremidas por falta de estímulo, por isso o robô pensou duas vezes, chegando a conclusão de que precisava toca-lo de alguma forma.
O corpo do Han foi deitado na cama lentamente, enquanto Minho se ajeitava entre as pernas do mesmo, vendo a feição confusa se tornar desesperada de prazer e desespero quando seu pau entrou completamente de uma única vez no interior do humano com a estocada forte que deu, levando a mão firme ao pau de Jisung.
– F-filho da… Puta... – Jisung choramingou, sua respiração falhava, enquanto seus olhos transbordavam lágrimas de prazer e dor – Faz… Faz passar… Eu sou virgem, porra!
Minho riu, uma risada doce que fez o coração do humano tremer, os olhos do robô brilhavam, enquanto lentamente ele beijava os lábios de Jisung, acariciando o pau do humano com lentidão, uma lentidão torturante e irritante.
O Han já ia reclamar, queria mais, queria muito mais, principalmente, queria essa ardência sumindo de si, havia sido enfiado tudo de uma vez a seco justo na vez de perder sua virgindade, aquilo doeu para caralho.
– Min… Minho! Move! – Jisung pediu choramingando, mas o que recebeu foi um tapa na coxa grossinha, resultando nos olhos arregalados do humano – O- o que?
– Fica quietinho, Hannie… Eu quero… Ouvir seus gemidos e ouvir seus pedidos de perdão… Você fez seu robô chorar… Isso é cruel, sabia? – Minho não parecia guardar mágoas, estava até se divertindo com o desespero estampado na face do humano – Eu estava tão mal…
O robô faltou choramingar com a própria falsidade, porém um sorriso macabro estampava em seus lábios conforme seu pau parecia encarnar um verdadeiro vibrador, socando a próstata sensível e maltratada do humano com tanta força e velocidade, que tirou gritos maravilhados e dolorosos do homem.
– Então espero que tenha bastante fôlego... "Hannie"...
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