Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

25:[Omegas não têm defeitos]

Eu tento gente, eu tento...

🌑🌒🌓🌔🌕🌖🌗🌘🌑

[20/02/2019- Quinta-Feira]

ARIEL MURPHY

Na manhã, a minha ira estava ligada a 300 milhões de volts.

"Paixão, tenho saudades tuas, volta para os meus braços."

"Mô, chama-me de princesa de novo!"

"Já disse que te amo, hoje?"

As mensagens não saiam da minha cabeça por nada-por nada mesmo-. Apenas serviam para a minha cabeça explodir de raiva e desconforto. Mô, isto, paixão, aquilo. Não sabia se o Tera sentia o mesmo que eu ou sentia, de alguma forma, conforto por ela continuar a tratá-lo da mesma forma.

Somente sabia que ela estava a enervar-me ainda mais por estar a almoçar na mesma mesa que eu e o Tera.

Ela não tem mesmo a noção do perigo, pois não?

Eu ao lado do Tera e ela na sua frente. Eles riam-se de algumas piadas do seu antigo namoro enquanto eu continuava a tentar comer e não gritar cada vez que a Camoren tocava na mão do meu Tera.

"Eu tenho saudades dos tempos antigos, Tera." Ela voltou a tocar na mão dele e massajá-la. "Quando fumávamos juntos às altas horas da madrugada." E ainda tem a ousadia de usar um decote muito decotado e baixar-se de propósito!

"Eu também." Vi o seu olhar ir ao encontro do peito daquele ser. Quer raiva do rapaz, minha Lua. Fingi tossir para lhe chamar atenção. Quando ele passou por breves segundos o seu olhar no meu rosto, engoliu a seco. "M-Mas já tenho cenas." Ele beijou a minha testa e desviou os seus lábios para o meu ouvido, onde o senti sorrir. "Amo-te." Sussurrou rápido e voltou a estender os seus lábios num sorriso gracioso para ela.

"Mas, amor, só para recordar os velhos tempos!"

"Camoren, desculpa, mas não dá. Eu não quero voltar aos velhos tempos, gosto mais dos novos." Tera apertou a minha mão por debaixo da mesa e, com o polegar, acariciou o meu mendinho. Estava a pedir-me para eu manter a calma por um pouco mais de tempo. Porém, cada vez que ela o tratava por nomes íntimos, a minha fúria e vontade de saltar para cima dela aumentava.

"E não tens saudades de nós, paixão?"

Tera negou.

Milagre.

"Nem de mim?" Pelo seu tom de voz, presumo que estaria a falar de sexo heterossexual. Aquele sexo que o Tera amava fazer e que possivelmente sentia falta.

Fitei-o por um tempo. Ele pensava na resposta com os olhos fechados, enquanto a sua língua passava no canino. Camoren, pelo contrário, tinha o olhar desafiador em mim. Ela está mesmo com intenções de me irritar, não está?

"Se tiveres falta de mim, posso ajudar."

"Okay."

OKAY?!

Antes que a minha faísca se tornasse num enorme incêndio, levantei-me com o tabuleiro nas mãos e rapidamente arrumei-o e saí da cantina, indo direto para o meu dormitório.

Contei até cem.

🌑🌒🌓🌔🌕🌖🌗🌘🌑

Apaguei as linhas de rascunho do meu mais recente desenho, enquanto a playlist da musica voltava a tocar a primeira canção. Com os auriculares postos, estava desligado do mundo ao meu redor.

11:03 da noite eram as horas que o meu despertador apontava. A Lua, tapada pelas nuvens que chuviscavam lentamente contra a janela do quarto, era a minha única companhia esta noite. A luz laranja fraca emitida pelo candeeiro ajudava o meu foco a ficar maior e, assim, o lápis a carregar o papel em sítios específicos e escolhidos por mim. Envolvido pelo pijama fino e fresco e pela manta quente e grossa, estava em cima do tapete com a caneca cheia de leite morno do meu lado.

Já com a tinta preta da caneta substituindo o rabisco cinza do lápis, parto agora para as cores vivas e brilhantes dos lápis de cor. Pinto de vermelho a cara e com contornos cinzentos o seu couro cabeludo. Passando para tons azuis, pinto os seus olhos e junto o amarelo ao cristal que ficava no centro da testa.

"Vision, casa comigo." Pedi num sussurro. "Não, Ariel, tens um namorado gostoso ao pé de ti. O nosso relacionamento tem que acabar, ruivo. Lamento." A minha mente completa. "Porfavor, Vision. Ele vai me trair com aquela piranha. Podemos ficar juntos."

Pling!

[Mensagem: My Beast]: Amor, estás onde?

[Mensagem: Eu]: Num sítio onde eu não veja a Camoren a quase saltar para cima de ti.

[Mensagem: My Beast]: E posso ir ter contigo?

[Mensagem: Eu]: Desde que não tragas esse ser.

[Mensagem: My Beast]: Abre a porta.

Andei até à porta com preguiça. E lá estava a besta a mostrar o seu carinho por mim com uma rosa azul na sua mão esquerda. "O que é isso?" Não falou, apenas tirou um papel dentro do bolso onde estava escrito desculpa com a sua letra ilegível.

"Posso entrar?"

Abri um pouco mais a porta para lhe permitir a entrada no meu dormitório. Logo se sentou em cima do tapete e agarrou no meu caderno. O meu instinto pediu para que eu o tirasse das suas mãos, mas resisti e deixei-o ver o desenho.

"Prefiro o Capitão-América."

"Minha Lua, acho que vou acabar contigo." Sentei-me ao seu lado e tirei o caderno antes de ele conseguir virar mais alguma página. "Prefiro o Homem de Ferro."

Depois de deixar as suas costas embaterem contra o chão, bebi o resto do leite, apreciando a visão que tinha dele. Lindo, maravilhoso, charmoso, atraente, chamativo.

Mas ainda assim burro, asno, parvo, bruto, imbecil.

"Estás assim por causa da Camoren?"

Não, achas Tera?

"Ela está louca para ser penetrada por ti." Subo pelo meio das suas pernas e aposento-me em cima da sua virilha. Não estás muito diferente, Ariel: O meu subconsciente alertou sentado na sua poltrona, acariciando o gato preto em cima do seu colo.

"Não está."

"Tera, amor." Deixo os meus braços caírem ao lado do seu rosto, ficando com a minha cara bem perto da sua. "Eu sei distinguir um fogo no cu quando o vejo." Passou a língua no canino e semicerrou os olhos. As suas mãos tocaram na minha cintura por debaixo do meu pijama e puxaram-na para baixo.

"Ciúmes de novo, Ariel Murphy?" Abocanhou o meu pescoço, sem aviso prévio, arrancado um pequeno suspiro da minha boca.

"Não sei do que estás a falar, Tera Marshall." Rosnei, após afastá-lo da minha pele com as mãos. No entanto, num movimento rápido e bruto, deitou-me de barriga para o teto e posicionou-se entre as minhas pernas entreabertas. O seu semblante demoníaco e interessante perto da minha bochecha. Riu-se escasso e eu não sabia se era devido da minha infantilidade completamente justificada ou se era da própria cena em si.

Minha Lua, porquê.

"Não? Começaste a ficar esverdeado, quando ela se debruçou sobre a mesa."

"Não paravas de olhar para o peito dela! Eu tenho razões para estar chateado."

"Estás a fazer uma tempestade num copo d'água. Não confias em mim, Rubi?"

"Confio em ti, não nela."

As nossas ancas encontraram-se de forma bruta, mas eu adorava a forma de como ele conseguia controlar a situação. As suas mãos vieram ao encontro das minhas e subiram-nas pelo resto do tapete, ficando em cima da minha cabeça. "Não é o que parece, amor." Inclinou o rosto contra o meu ouvido e mordeu o lóbulo pequeno e sensível. Os seus dentes trabalhavam em conjunto com o seu joelho, cujo separava as minhas pernas com preguiça.

Deixei-me levar pelos seus movimentos e ele, enquanto os seus lábios selavam os meus com força.

"Eu amo-te, Ariel. Não preciso dela para nada. Nem para foder, se for essa a tua questão." Beijou a minha maça de Adão e trilhou mordidas pelas minhas clavículas.

E continuou para baixo. Sugou o meu abdómen entre mordidas e arranhões na lateral esquerda da minha cintura. A sua língua trabalhava bem- talvez pelas inúmeras vezes que ele fez isto durante a sua vida inteira- ao molhar a pele ao lado no meu umbigo. Ele acabou por tirar a minha t-shirt, sem deixar as minhas mãos livres, e baixar um pouco os meus calções e consequentemente os meus boxers.

🌑🌒🌓🌔🌕🌖🌗🌘🌑

"Do que vocês estiveram a conversar?" Perguntei, deitando-me ao lado dele ainda no tapete.

"Nada demais." Ele estava relaxado e cansado, notei, no entanto, ainda tinha restos de satisfação nos seus olhos. "Estivemos a falar sobre o Stars e sobre nós."

"Nós ou vocês?"

"Eu e ela."

"Oh."

Antes de continuar a dizer o que havia falado, virou o seu dorso despido para o meu lado e afastou os meus cabelos suados da minha testa. "Eu pedi-lhe para parar de me chamar por nomes íntimos, e de me deixar em paz. Ela ficou bastante chateada e confusa, pois pensava que eu ainda a amava e que estava contigo por pena. Ela julgava que tu querias atenção da escola inteira."

"Imbecile."

"Ela não gosta de Omegas."

"Porquê?"

"Nunca me contou. Mas não quero falar disto, agora. Podemos dormir?"

"O selvagem ' cansado?"

"Sim."

O seu corpo caiu sobre o meu, os seus braços em cima da minha barriga, a cara ao lado da minha e a sua perna entre as minhas. Não demorou muito para que ele adormecesse depois de eu começar a afagar os seus cabelos e a beijar a sua testa repetidas vezes.

Pling!

🌑🌒🌓🌔🌕🌖🌗🌘🌑

[21/02/2019- Sexta-Feira]

"Kai, acho que ele está chateado com alguma coisa."

"Achas, Kira? Não tinha reparado."

Pousei a minha mochila no chão do quarto da Kira e atirei-me para a cama. Elas logo vieram para o meu lado, uma em cada sentido.

"Eu não estou chateado com nada."

"Escola?"

"Não."

"Equipa?"

"Não."

"Gabriel?"

"Não."

"Namoro?"

"Mais ou menos."

"Estão chateados?"

"Não."

"Camoren Diaz, não é verdade?"

"É."

Kai levantou a sua cabeça e sorriu para mim. A sua mão veio ao encontro da minha bochecha, acariciando-a com os dedos. "Quer que a gente acabe com ela, Ari?"

"Nós temos uns segredos que aquela puta tenta esconder a sete chaves."

Kira tirou um cigarro de baixo da sua almofada e acendeu-o com o isqueiro rosa da namorada. A conversa estava perfeitamente acompanhada com o panorama de investigação encenada por elas. O policia bom e o policia mau.

"São muito nocivos?"

"Um pouquinho."

"Quer saber?"

"Só quero saber o porquê de ela não gostar de Omegas."

Elas começaram a rir.

"No 10º. Ano, ela era bastante popular. Primeiras semanas de escola e todos já sabiam quem era e qual era o poder social de Camoren Diaz. Não demorou muito para que ela ganhasse amizades e inimigos. Entre os inimigos, uma Omega. Uma Omega linda por sinal. Tinha aparecido no meio do ano e logo começou a ganhar terreno no que toca à popularidade. E ambas concorriam pelo mesmo rapaz. Adivinha quem é?"

"O Tera?"

"Não. O Gabriel."

Ahn?

"E o Gabriel gostava das duas ao mesmo tempo, mas para não ficar mal visto tinha de escolher apenas uma. A partir daí, foi uma competição entre as duas. Cada uma tentava encontrar um defeito da outra, mas foi um período difícil para a Diaz, porque Omegas não têm defeitos e Alphas têm imensos." Kira começou a rir-se. "Tanta humilhação que ela passou. Passado dos pais, passado dela, a bulimia, as várias toneladas de maquilhagem de má qualidade que ela punha na cara para disfarçar as suas borbulhas."

"O mundo feminino é horrível." Deduzi.

"Os homens resolvem as coisas à porrada e as mulheres através da chantagem."

Tum tum

"Meninos, hora de jantar."

Levantei-me rapidamente da cama e andei até à porta, louco para ir jantar e saciar a fome que sentia. Porém, uma mão no meu pulso interrompe o processo. "Eai, Ari, o que vai escolher? Destruímos ela ou vamos deixar quieto?"

[Continua]

🌑🌒🌓🌔🌕🌖🌗🌘🌑

O que o Ariel irá escolher? Bondade ou algum tipo de vingança?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro