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21.2: [O que faço contigo, Marshall?]

Acham que devo por imagens de pessoas que são parecidas com os personagens, ou deixo à vossa imaginação?

🌑🌒🌓🌔🌕🌖🌗🌘🌑

TERA MARSHALL

"Soca bem na cara do Gabriel, Marshall." Kai passou por mim com um semblante negro e vermelho. Ela disse rápido enquanto agarrava-me pela gola da minha camisola.

"Mana, o que—" Max estava tão confuso quanto eu. Especados no hall de entrada, olhamos para a sua figura pequena e escurinha ir em direção aos dormitórios.

Segui em direção aos corredores, e cada vez que me aproximava mais da multidão que estava ao pé dos cacifos, ouvia a voz da minha irmã alterada. E, em resposta, ouço alguém a prenunciar alguma coisa, que, pelo tom, só podia ser Gabriel Lestrange.

O que é que o Gabriel aprontou desta vez?

Enquanto atravessava a massa de gente, as pessoas olhavam para mim, e eu já sabia que elas ansiavam por drama. "O que é que o Ariel te fez, porra?! Para quê isto?!" A minha irmã gritou com os punhos cerrados e os olhos amarelados.

Ao sair daquele obstáculo, os meus olhos direcionaram-se inatos para o cacifo aberto do meu namorado. "Mas que porra?!" Arranquei o dildo molhado com tinta branca e fechei o cacifo. "Que merda fizeste, Gabriel?" Rosnei para ele, andando na sua direção. Aquela criatura ainda tem a audácia de estar encostado na parede com um sorriso vitorioso no rosto!

"Vejam só se não é o namoradinho do Chupa-Pilas."

"Chupa..." Não acabei, incrédulo.

"Vieste salvar o teu namorado, foi?"

"O que é que tu fizeste desta vez?" Cerrei os dentes, pondo-me na frente da minha irmã. De perfil para ela, mandei-a, com o olhar, procurar o Ariel.

"Eu? Deixei o teu Omega mais feliz com a prendinha." Começou a rir-se. "Quem pensaria que o Supremo Alpha, o mais forte de todos os Alphas em séculos, ficaria com um Omegazinho fraco. Sempre soube que o Chupa-pilas era gay, notava-se. Mas nunca imaginei que o Supremo também era. Mas, finalmente, deste de caras com a escola, agora já não tens de comer o Omega às escondidas." Faz-me frente com as mãos nos bolsos das calças. Tira um papel do bolso e desdobra-o. "Nas festas..." O papel fora deitado no chão para que todos pudessem ver. Era uma foto minha e do Ariel encostados numa das paredes escondidas, enquanto nos beijávamo-nos, na festa onde conhecemos a América.

Os meus olhos tornam-se vermelhos, à medida que os risos e os suspiros surpresos tornam-se cada vez mais altos e mais constantes.

"Nos cafés..." Ele faz cara de surpreso. "Pois claro, como eu podia deixar o facto de se foderem nas casas de banho! Cuidado, garanhões, não apanhei a Moda dos Gays. É contagioso..."

O ódio que eu sentia por ele tornava-se cada vez mais intenso e cada vez mais visível nas minhas expressões faciais. Enquanto ele espalhava fotos para o chão, rindo-se vitorioso, Max chama o meu nome e pede para eu ter calma, mas ele sabia tão bem que aquele não era um dos momentos em que conseguia manter a calma.

"Sabes, Supremo, eu sempre esperei o dia em que em que vocês se entregassem." Encostou o indicador no meu peito e empurrou-me. "Eu até tentei soltar o boato com a tua ex, mas ninguém acreditava em nós. E olha em volta, Supremo, parece que eles agora acreditam." Aproximou-se de mim e sussurrou para que eu apenas ouvisse. "Como é que o Ariel irá reagir a isto? Sei que ele queria manter a sua sexualidade um segredo. Deve ser difícil para ele, ?"

A cada palavra que ele dizia, os meus pelos eriçavam com mais frequência e eu tentava controlar a fúria que sentia com pequenos rosnados. Gabriel desafiou-me com o encarnado dos seus olhos. "Talvez ainda se corte mais para aliviar a dor. Como é que ele diz mesmo? Ah: a dor física contro--"

Golpeei em cheio no nariz de Gabriel, fazendo-o oscilar para trás e cair. Sem átimos de segundos de intervalo, subo em cima da sua barriga e em socos imparáveis esmurro o seu rosto nojento. Mesmo vendo os seus dentes banhados em sangue e o seu nariz fora do lugar, não paro. As pessoas à minha volta tornaram-se borrões que gritavam em repulsa ao me ver louco outra vez.

Altivo, grito coisas sem sentido contra o seu rosto inchado e vermelho. Mesmo quando percebi que ele perdera os sentidos, deixei-me nas mãos das emoções de prazer e de adrenalina que batiam contra a parede das minhas veias por finalmente bater na criança que tanto abominava.

"Tera Marshall!"

A voz do Diretor obrigou-me a me parar. Olho para ele e saio de cima da barriga do seu sobrinho, enquanto tentava impedir qualquer pensamento de cuspir na cara dele nascer. Procurei com o olhar o meu melhor amigo, mas não o encontro. Até ele desistiu de me parar.

Furo a multidão que se tinha aberto perto do Diretor e passo por ele sem o olhar. A ira que sentia ainda não se tinha amainado e eu proibia-me de não partir nada que estava naquela escola. Dirigi-me para a sua sala de advertências sem mesmo parar na casa de banho. Queria que ele visse bem o estrago que eu fiz e que fosse frontal com isso. Poucos minutos depois, o Diretor passa por mim, com a sua típica expressão autoritária e de poucos amigos. "O que faço contigo, Marshall?"

"Tanto faz. O meu trabalho está feito."

"Eu devia expulsar-te." Disse entre dentes.

"Como quiser."

Ele abriu a boca mais antes de poder lançar o que quer que fosse, olhou para além da mim e suspirou. Olho também para trás e o desgosto atinge-me assertórico no rosto. O professor de Química e o Treinador entram em conjunto, "O senhor não o pode expulsar." O professor mantém-se em pé ao meu lado e pousa a mão no meu ombro. "O Ariel precisa deste rapaz."

"Como é que eu podia esquecer o Murphy?"

"Por favor, Diretor, tenha um pouco de empatia! O Ariel acabou de passar por...por isto. Vai expulsar, vai tirar-lhe a única pessoa que ele confia?!"

"Temos de ser sinceros, o senhor não passa tempo nenhum com estes alunos, não sabe o ambiente horrível que esta escola tem. E um dos culpados principais, se não o principal, é o seu sobrinho. O que ele fez ao Murphy foi inaceitável. Ele passou dos limites."

"Ele passou completamente dos limites." O professor repetiu.

O Diretor acabou por se sentar no seu grande cadeirão e escondeu a sua cara nas mãos. "E o Tera não?"

"Eu tinha razões para o fazer!"

"E o Gabriel não?" Olhou para nós. "Tu, Marshall, és muito novo para compreender isto, mas os alunos são a imagem desta escola. Casais dessa espécie só irão prejudica—"

"Casais dessa espécie?! Diretor, são casais normais! Casais como você a sua mulher, como o David e a Kate. Isto é um pouco injusto ou é só impressão minha?! Há muitos casais considerados normais que só falta terem relações sexuais nos corredores! Agora, dois rapazes beijarem-se escondidos nas casas de banho já uma completa abominação! Se o senhor quer expulsar o Tera, pode suspender metade dos alunos pela falta de imagem que têm!"

Tornei-me numa pedra. Pela primeira vez aquele homem tinha me defendido. Sempre que eu me metia em encrencas, ele era o primeiro a pôr as culpas em cima de mim.

Quando a sala ficou em completo silêncio, elevei o meu olhar para o Diretor. Sabia que ele já tinha a sua decisão tomada desde o início da conversa. Este Diretor era difícil de mudar de mente, notei logo nas primeiras semanas que pus cá os pés.

"O Marshall não é mais o capitão de equipa."

Como?!

"O quê?! Diretor, por favor, sem ele como cap—"

"O Gabriel fica com o lugar."

Só deve estar a brincar com a minha cara.

"Isto não é justo!"

"E, até ao final do ano, irás ajudar o professor de Química em tudo o que ele precisar, durante as horas de almoço."

Alguém me dá a autorização para que eu me possa matar?

Engoli o enorme elefante que estava preso na minha traqueia e assenti com a cabeça, em submissão. "Posso sair?" Perguntei já sem voz. Não queria passar nem mais um segundo na frente daquele homem. Tudo o que eu queria era estar no meio dos braços do meu rubi.

"Desaparece."

Senti o meu professor atrás de mim ao passo que me afastava da porta. Este ato fez-me ter quase a certeza que o que ele fez dentro da sala fora fingido e eu estava sem paciência, não queria discutir com ninguém que possa dar-me divergências. "Professor, eu sei que tem todos os motivos para me matar, mas-"

"Não é isso. Só te vim dizer que tu e o Ariel podem ter o resto do dia livre. Já sofreram o suficiente por hoje." Sorriu para mim e encostou a mão no meu ombro. "Eu estou até contente pelo que fizeste com o Gabriel, embora ele mereça o triplo."

"O Max também tem o dia?"

Pensou. "Pode. Foi ele que me chamou, então..."

"Obrigado, professor."

"De nada, Marshall."

Quase corri durante a trajetória desde da casa de banho -onde lavei as mãos com uma rapidez extrema- até ao dormitório do Ariel. As pessoas fitavam-me com receio e desgosto, mas pouco me interessava, só queria saber do estado do meu menino. Mesmo quando fui chamado e apoucado pelos sócios do Gabriel, não parei nem para os advertir. Respirei em alívio quando vi o número do seu dormitório a poucos metros de mim. Bati à porta em rápidos segundos e rodei a maçaneta. Em vez de ver os cabelos ruivos dele ou o seu corpo estendido na cama, fui fitado pelos olhares do meu grupo de amigos, ambos sentados em diferentes sítios. "Finalmente, você chegou." Max levantou-se e andei na minha direção.

"O Ariel?"

"Na casa de banho. Ele não sai dali." A minha irmã disse, sentada aos pés da cama. Em ambas as falas, o tom de voz preocupava-me. Eles sussurravam e faziam sinais de apoio.

"Estávamos na esperança de você nos conseguir ajudar." Fixei a porta da casa de banho e tentei procurar pequenas falas para que possa tirá-lo dali.

Bati na porta com calma e respirei fundo.

"Ariel, sou eu, posso entrar?"

Nenhuma resposta.

"Ruivinho?"

Disse num tom brincalhão.

"E se saísses daí? Tenho uma coisa para te mostrar. É boa, juro-te. Vem acompanhado com Cappuccino. E tudo que vem acompanhado com Cappuccino- uma bebida que detesto- é bom, não é?"

Nada.

"Amor." Olhei para o Max que já roía as unhas, tal e qual a sua irmã, um sintoma único que me mostra que já não conseguiam fazer mais nada se não estar em transe. "Princesa de Atlântica, o teu Flounder precisa da tua companhia."

"Para de me chamar de Princesa."

Um sinal de vida.

"Posso te chamar de Rubi? Foi uma coisa que eu inventei há pouco tempo, pensei que fosses gostar. Ou de leana, leanne ou raio como tu me chamas."

"Leannane."

"Isso. Mas acho que ter aulas de escocês com uma porta no meio não dão bons resultados. E eu não quero ter mais nenhuma negativa na pauta."

Ouvi a fechadura ser rodada e retornei a ver os seus fios de cobre brilhantes a pouco e poucos. Inspirei fundo e soltei o ar de vagar, na tentativa de não lhe mostrar o colapso nervoso que eu estava. Ariel estava com uma camisa amarela de manga curta e as suas calças jeans. Por muito que a sua roupa estivesse bonita, a sua cara estragava a arte que ele era. Ele tinha o rosto sujo e sem esperanças. Os seus olhos azuis já não tinham mais aquele brilho especial.

Meu Rubi...

Puxei-o para os meus braços e fechei a porta com os poucos segundos livre que as minhas mãos tinham. Beijei o seu couro cabeludo e massajei as suas curvas com os polegares.

"Eia, Ari? 'Cê está bem?" Max aproximou-se de nós, a medida que nos separávamo-nos.

"Estou, Max, não te preocupes comigo."

"De certeza? A gente não quer o ver triste, meu amor." Kai aproximou-se da sua namorada e olhou para ele.

"Sim. Se aquela merda começar a chatear-te de novo, eu encho-o na porrada."

"Eu bem que estava a fazer esse serviço, mas o Diretor acabou com a brincadeira." Comecei, sentado, já, na cadeira.

"O que ele te disse?"

Contei todos os detalhes possíveis daquela conversa. Via na cara do Ariel o quão ele estava a sentir-se culpado pelo o que aconteceu enquanto via na Kira e no Max tamanha raiva quanto eu sentia, enquanto que na Kai, junta, agora, do meu menino, a calma de sempre.

"Ele?! Capitão?!"

"Verdade."

"Eu vou ter uma palavrinha com o Diretor."

"Não vale a pena, Max. Sabes como é o Diretor. Ele odeia-me." O sino tocou bem alto e eu mandei um pequeno pulo devido ao susto. Ninguém pegou nas malas e nem sequer se mexeram. Nem mesmo a Kai, que eu sabia que detestava faltar às aulas por algum motivo. Acho que o amor que ela sentia pelo Ariel ainda era maior do que essa sua religião. Nunca entendi, eles não passam muito tempo juntos, mas dão se tão bem.

Tu conheces-te o Ariel em novembro e começaste a gostar dele um mês depois, a minha mente respondeu-me.

🌑🌒🌓🌔🌕🌖🌗🌘🌑

O relógio apontava as oito da noite. Tivemos o dia inteiro fechados dentro do dormitório do Ruivo a jogar monopólio e outros jogos de tabuleiro. E quem eramos nós para reclamar? Chegamos até a jogar ao verdade e consequência e acabamos quase por ver pornografia. O Max é bastante hardcore neste jogo.

Agora, eu estava deitado de conchinha com o Ariel, em cima do tapete cinzento, enquanto ouvíamos música nos auriculares brancos. Com a minha mão dentro dos seus calções de pijama, batia o indicador na sua coxa ao ritmo da música.

"Eles nunca mais chegam. Estou esfomeado." Ele grunhiu.

"Eles foram buscar comida à cidade, amor. Mereces o melhor, e não a comida horrenda da escola." Beijei a sua nuca e olhei para a janela, onde a luz da Lua nos iluminava.

Lua, porque submetes o meu menino a tão maltratos?

"Estás bem?" Sussurrei no seu ouvido. "O dia não foi fácil."

"Estou deitado entre os braços do meu namorado em tronco nu, com uma vista incrível para a Lua, quente, confortável e envolvido pelo seu cheiro a laranja. Sim, eu estou bem. E tu?"

"Cabelo na cara, com o braço dormente e com uma leve ereção." Gargalhei. "Estou a brincar." Ele suspirou de alívio. "Não tenho o braço dormente." Senti-o afastar o seu quadril do meu, fazendo-me cair na gargalhada. "Eu estou a brincar." Ele sentou-se e olhou para as minhas calças. "Vês, eu sei me controlar."

"Humhum." Grunhiu, sarcasticamente e cruzou os braços. Sem levantar um centímetro do chão, agarro nas suas coxas e puxo-as para mim. Ponho a minha cabeça em cima delas e olhou para cima. Vejo os seus diamantes retornarem com o um pouco do seu brilho, enquanto os seus cabelos despenteados tapam a sua testa.

"Enquanto eles não chegam, podíamos le-"

"Chegamos!" Max abre a porta num estrondo tão alto que me fez quase pular do colo do Ariel. "Trouxemos pizza!" Tentou soar italiano.

"E coca-cola." Kai aparece com duas garrafas da bebida gasificada. Espero pela entrada espetacular da minha irmã, mas apenas vejo a parede oposta.

"Obrigado." Ariel abriu a sua boca num sorriso.

"A minha irmã?"

"Eh, ela está no banheiro. Tivemos um contratempo e eu tive de ajudá-la." Kai corou, enquanto pousava as bebidas em cima da secretária. "Minha Lua, é o seu novo livro?"

"Não toques nisso!" Ariel quase gritou ao elevar as mãos em direção a ela. Ele abanou as pernas e eu entendi que era um pedido para eu sair do seu colo. Assim que o fiz, levantou-se em rápidos movimentos e correu até ao seu dito livro. Ele pegou em poucas folhas presas por um clique e pô-las debaixo do seu dossiê castanho.

"Não sabia que andavas a escrever algo." Ajudei o Max com as duas caixas de pizzas.

"Não é nada. São coisas", não encontrava palavras, "aleatórias que escrevo."

"Aposto que é sobre sexo gostoso." Max lançou.

"Sexo gostoso, quero!" A minha irmã fechou a porta com o dorso, já que as suas mãos estavam ocupadas com os pratos e copos de plástico. "Mas não contigo, Kai. Se eu fico apenas contigo em quatro paredes, acho que te matava."

"Desculpa."

E com isso, pus uma toalha em cima do tapete e pousei as caixas no centro. Pedi ao Max para que pusesse algum filme de ação no computador e apaguei a luz. Com tudo em ordem, sentámo-nos na "mesa" e começámos a comer.

A pizza em conjunto com o filme podia ser bastante agradável, mas não era nem metade da origem do meu prazer e felicidade. Ariel estava entre as minhas pernas enquanto comia, ria e fazia pequenos carinhos na minha mão, cuja estava em cima da sua barriga, dentro da sua camisola- que no caso era minha.

Podia estar feliz, mas a preocupação matava-me por dentro.

Durante duas horas de filme, eu não consegui prestar atenção nenhuma no mesmo. O ruivo era o alvo principal de todos os meus pensamentos. Estava com um sentimento enorme de preocupação a martelar os meus nervos. Receava o dia de amanhã, e o próximo, e o próximo. Tento, hoje, não lhe dar nenhuma cisma, mas parece que fui eu que fiquei com elas.

Mas, o que posso não fazer?

Faço tudo pelo meu rubi.

[Continua]

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