• Capítulo 72 •
Feliz aniversário _miihx2 e para irmã da baby_girl_jikook_, presente de vocês 💗
Gente vocês esqueceram que só um lúpus Black pode matar eles de novo, né? Quem não leu WWBW eu entendo o desespero, quem já leu precisa cuidar da memória, é a história se repetindo.
Até parece que eu, uma autora amorosa que não mata personagem nenhum, faria uma atrocidade dessa.
Jimin on.
Meu corpo se preparou para ser atingido pela bala, mas um corpo me abraçou.
— Peguem o desgraçado. — Jungkook com raiva. — Está bem neném?
— Você foi baleado? Vai morrer por minha causa? — comecei a chorar.
— Calma neném, olha para mim. — não consigo. — Neném, para de chorar um pouquinho e olha para mim.
— Você está sangrando? — abri os olhos.
— Eu estou de colete, no máximo ganharei um hematoma. — mostrou seu tronco. — Está bem?
— Não, estou sentindo falta de ar. — percebi agora a dificuldade para respirar.
— O que aconteceu? — Sara perguntando. — Eu ouvi um disparo.
— Tentaram matar o Jimin. — abriram o carro e me sentaram.
— Segura as flores Jungkook. — ele segurou e ela parou na minha frente. — Está sentindo sua cabeça girar? Dor no peito?
— Os dois. — falei.
— É bom alguém aparacer com um respirador ou ele vai ter uma parada respiratória. — Jungkook gritou com um dos seguranças, em segundos apareceram. — Vou colocar mochi, já sabe como funciona infelizmente, puxando o oxigênio devagar e soltando devagar, não tenho certeza, mas Jungkook te tirar da adrenalina muito rápido causou isso.
— Então a culpa é minha? — não é.
— Ninguém tem culpa. — falei tirando a máscara, Sara colocou de novo.
— Jimin está certo, a culpa não é sua, mas de quem causou a adrenalina. — Sara falou. — E juntando com o medo, era óbvio que isso iria acontecer, Na-yeon estava certa em te deixar em casa.
— Você insistiu para ele vir? — Jungkook perguntou a ela.
— Nem vem, seu marido é o carro da teimosia, ele se ofereceu para vir. — Sara se defendeu do olhar acusatório do Jungkook. — Mas você vai ficar bem mochi, tem um hospital seguindo essa rua reto, vira na primeira a direita.
— Vamos lá. — Sara voltou para casa, e Jungkook me obrigou ir ao hospital.
Fiz exames, me checaram completamente, e eu tive um princípio de parada respiratória.
Advinha quem foi proibido de fazer um monte de coisa de novo? Eu mesmo, mas faço tudo pelos meus bebês.
Que estão ótimos a propósito, o coração deles está em uma frequência normal, está tudo bem!
Voltamos para a casa de praia já era noite, e eu com muita fome, passei o dia no respirador só me liberaram dele após eu tentar morder um enfermeiro.
— Não pode morder um enfermeiro neném. — quem disse?
— Se me colocar naquele negócio de novo o mordido será você. — falei.
— Vamos ir comer, você está assim é fome. — saímos do carro, ele apoiando as minhas costas caso eu fique zonzo.
Entramos na casa de praia, só tem pessoas conhecidas acordadas na sala me esperando, Rachel, Hana, Jin, Namjoon, já chegaram.
— Como você está Jimin? — muitas perguntas.
— Eu tô com fome! — reclamei.
— Vem esfomeado. — Sara me levou para cozinha, serviu comida para mim. — Pronto! Agora come para virar um docinho de novo.
— Sai chata. — saiu rindo, fiquei comendo e ouvindo as pessoas falando de mim com Jungkook, preocupados comigo.
Após o jantar nós subimos para o quarto, Jungkook me carregou porque escada é perigoso. Eu tomei banho primeiro, já deitei ele foi depois.
Quando saiu de bermuda e regata, bateram na porta, ele saiu.
— Eu disse que você não deveria deixar ele sozinho, é sua responsabilidade como alfa cuidar do seu ômega e dos filhotes. — isso é o pai do Jungkook dando um sermão nele.
— Mas tinha alguém seguindo nosso carro no Canadá, por isso eu fiquei. — explicou.
— Aquilo foi uma distração e você não percebeu Jungkook, se mais um episódio desse acontecer não preciso nem falar para você entender. — os dois saíram.
Ele entrou fechando a porta, se deitou ao meu lado obviamente está triste.
— Não estou sendo o melhor alfa para você, né neném? — está sim.
— Você é o melhor de todos. — falei. — Seus pais só se preocupam comigo, por isso falaram aquilo.
— Se preocupam com vocês, mas eles tem razão. — tem não.
— Para amor, não gosto que se diminua. — você não é assim.
— Mas príncipe desde que descobriu a gravidez eu não fiz nada certo, você está em perigo se ficar perto de mim. — abracei o corpo dele.
— Não fala isso, eu te amo e não quero ficar longe de você. — falei. — Você não pode sempre me proteger da maldade das pessoas, isso é algo que pode acontecer com qualquer pessoa.
— Errado, se você tivesse alguém que não fosse da máfia isso não estaria acontecendo. — é sério Jungkook?
— Outra pessoa? Eu não quero outra pessoa Jungkook, eu quero você. — droga de hormônios, estou chorando. — Você é meu primeiro e único amor, pai dos meus filhos, amor da minha vida, não fala para eu arrumar outra pessoa machuca meu coração.
— Desculpa neném. — abraçou meu corpo. — Eu te amo e não quero que você arrume outra pessoa, só estou preocupado com a segurança de vocês.
— Não precisa se preocupar, sempre achamos uma solução. — falei. — Se citar esse assunto de outra pessoa de novo, você vai precisar de outra cabeça porque eu arranco a sua.
— Sempre amoroso, me apaixono mais por esse seu lado psicopata. — beijou minha testa. — Não vou citar, meu príncipe.
— Quem era aquele homem? Você não parecia surpreso. — perguntei.
— Marido da doutora Sophia. — mas eu não matei ela.
— Nem fui eu que matei ela. — cada coisa.
— Eu sei, mas foi isso que mandei espalharem na máfia, tem um traidor na minha máfia e eu vou matar ele assim que descobrir. — ótima notícia.
— Mas por qual motivo me escolheu para isso? — perguntei.
— Se fosse Jin, Namjoon, ou até mesmo a Hana não faria sentido e eles iriam acabar vindo atrás de mim, mas você já faz sentido. — tem razão. — Agora não saio do seu lado de novo, vocês precisam de um ambiente calmo. — falou fazendo carinho na minha barriga.
— Meu pai falou que seria bom eu ficar a gestação inteira na ilha. — contei.
— Ótima ideia. — Sara ouvindo nossa conversa.
— Vai cuidar da sua vida Sara. — falei mais alto, ouvi ela rindo e se afastando.
— Mas ela está certa, é uma boa ideia. — Jungkook concordou. — Eu vou ligar para lá, eles vão providenciar tudo necessário para os próximos meses.
— Agora além de Sara, ninguém pode ficar sabendo que vamos lá para ficar. — ainda mais tendo um traidor.
— Sim, vai ser melhor assim até descobrir quem está me traindo. — alguém de muita coragem.
— Vou dormir, boa noite! — estou cansado.
— Durma neném. — abracei mais seu corpo quente. — Boa noite!
[...]
Dois dias se passaram com Sara completamente tranquila, quem estava surtando era a cerimonialista que ela contratou, Sara só tomando vinho olhando o caos para arrumar o casamento.
Mas conseguiram arrumar tudo, só que nesse exato momento ela não está tão tranquila, já que em alguns minutos ela vai casar.
Finalmente! Noivado longo do cacete, quase cinto anos.
— Come esse chocolate. — entreguei para ela.
— Obrigada, tô ansiosa! — é perceptível.
— Se acalma, tudo vai dar certo. — falei, voltei a abotoar o vestido dela. — Terminei aqui, cabelo e maquiagem também já foi, só falta o seu salto.
— Está na caixa em cima da cama. — fui até a cama abrindo as caixas, achei o sapato.
Coloquei na frente dos pés dela, segurou no meu ombro e calçou eles.
— Vou sentir sua falta. — falou.
— São apenas sete meses. — pouquinho.
— É muito. — reclamou. — Como é para segurança de vocês eu entendo.
— Vai ser rápido. — falei.
— Não vai. — hora de casar essa amiga.
Saímos da casa ficando na varanda, ela dá acesso ao deck que fica de frente para a praia, a cerimonialista veio me levar afinal dona Sara quer eu cantando para entrar.
— Boa sorte! — eu fui para o piano.
Rachel e Hana nervosas, Sara não fugiu fiquem tranquilas, ainda.
Quando a cerimonialista deu o sinal comecei a tocar, Sara é fã de crepúsculo, não preciso falar que música ela escolheu para entrar.
Ela entrou com o pai, está sorrindo bastante, fotógrafos registrando o momento.
Tenho todas as fotos do meu casamento guardadas, é uma ótima lembrança.
O pai entregou ela para as noivas, assim eu saí do piano e fui sentar ao lado do Jungkook, pegou em minha mão entrelaçando nossos dedos.
Quem está fazendo o casamento é meu pai, elas escolheram fazer seus próprios votos, Rachel e Hana foi bonito, mas Sara é escritora então ela superou as duas.
— Eu vos declaro casadas, pode... — deu pane no meu pai. — Se beijem.
Jungkook tampou meus olhos, não sou criança, me deixa ver!
— Povo safado! — ouvi ele falando, tirou a mão dos meus olhos, as três só estavam rindo do povo reclamando da obscenidade.
— Somos piores amor. — falei com Jungkook.
— Como é Jimin? — meu pai perguntou.
— Nada não. — para isso o ouvido dele é bom.
— Se ferrou otário! — olhei para trás Jimy rindo.
— Vai chegar a sua vez. — falei.
Após as recém casadas saírem, os convidados também saíram, fomos para área que vai ser a festa.
É um lugar todo aberto com mesas e cadeiras, bem decorado.
Sentamos, Jungkook acariciando minha barriga, grude! Mas eu amo, ficar grudado com ele.
É churrasco, pretendo sair rolando daqui.
— Não duvido, passa fome! — cuida da sua vida.
Mas antes ela arrastou eu e Jungkook para fotos, dessa vez quem não queria sorrir era eu, tô com fome!
— Sorria ou fica sem carne. — chata!
Sorri para as fotos, fomos liberados, fui direto me servir na mesa, peguei arroz e acompanhamentos comuns de um churrasco brasileiro, sentei esperando a carne.
O garçom passou, cortou só três pedaços.
— Mais. — ainda não é suficiente. — Moço eu estou grávido, coloca mais.
— Eu pretendia comer dessa carne, mas deixa para o grávido esfomeado. — Sara alfinetou.
— Cuida da sua vida, chata. — falei. — Obrigado moço.
Jungkook ao meu lado reprovando minha atitude, olha para a minha cara, pareço me importar?
Toda carne que passou eu aceitei, assim meu prato virou uma montanha.
— Meu filho, Jungkook está te deixando com fome em casa? — meu pai perguntou olhando meu prato.
— Está! — olhou bravo para mim.
— Estou nada, ele come muito direto, não sei para onde vai. — mão, olha como são gordinhas.
Comecei a comer, uma fotógrafa tirou foto minha comendo, invadindo minha privacidade.
E eu comi tudo, porque sou desses.
Depois fiquei beliscando carne do prato do Jungkook, ele já acostumou, quando vão servir os doces? Preciso deles.
Logo apareceu o bolo, é um pedaço e um prato cheios de docinhos tradicionais em casamentos do Brasil, delícia!
— Neném, já encheu? — neguei. — Ainda sente fome?
— Não, só vontade de comer. — falei.
— Grande diferença. — fica quieto.
Ainda comi mais um pedaço e mais docinhos, agora eu enchi.
— Tô passando mal! — Jimy falou ao meu lado.
— Você nem comeu direito. — falei.
— É que meus nenéns estão maiores, encho mais rápido, os seus são pequenos então você come como um boi e não enche. — você está com quatro meses já, e eu apenas três semanas de gestação.
— Porque você foi mais adiantado que eu. — safado. — O sem é mais gostoso saiu caro.
— Mas é mais gostoso. — Jimy concordou.
— Jimin e Jimy, quietos. — meu pai falou.
— Que foi? — perguntamos juntos.
— Se não fosse o cabelo e o piercing, eu não reconheceria os dois, iguais! — Sara falou da mesa dela.
— Eu reconheço. — Jungkook falou.
— Eu também. — Pedro confirmou.
— Sou casado com você, se não me reconhecesse ao lado do meu irmão pedia divórcio. — pensou que fui eu? Errou, Jimy é mais agressivo.
— Você é um doce né? Menino do bem. — calado Cleberson.
— Tão amoroso meu marido. — Pedro falou abraçando meu irmão de lado.
— O que faria se eu não te reconhecesse? — Jungkook perguntou.
— Te matava. — falei simples, comi mais um docinho, pessoas da minha mesa me olhando. — Que foi?
— E eu sou o agressivo. — Jimy falou. — Alguém viu a dupla do terror?
— Não fala assim das nossas filhas docinho. — Pedro falou.
— Quem convive com elas a maior parte do tempo sou, você não sabe o que eu passo. — fez drama. — Eu vou achar aquelas duas. — levantou para procurar as filhas.
— Então pai, quando vai arrumar uma namorada? — perguntei de novo, até engasgou com suco o coitado.
— Ou namorado. — Jungkook falou, está com uma mania de ficar cutucando minha costela, e eu estou para matar ele.
— Ele é hétero amor. — pensei bem. — O senhor é hétero né pai?
— Sim, filho eu sou hétero. — viu Jungkook, ele é hétero. — Já disse que não quero namorada.
— Por quê? O amor faz bem. — falei, meu marido me cutucando. — Olha seus filhos.
— Obrigado, nem pensar. — está até parecendo que o último relacionamento dele deixou traumas. — Quero ficar bem longe de qualquer relacionamento.
— O senhor precisa de alguém, o amor é bom pai, te ensina ser alguém melhor para os outros. — apenas verdades.
— Prefiro que a bíblia me ensine ser melhor, esposa não. — traumatizado.
— Mas pai, seu próximo relacionamento pode ser com uma pessoa boa e tranquila, uma mulher que vai te ensinar muitas coisas, assim como eu ensino o Jungkook, ele é mais paciente agora por minha causa. — mas ele testa a minha paciência. — Me cutuca de novo e eu te faço ver o capeta Jeon Jungkook!
— Tô vendo! — meu pai falou.
— Nem fiz nada. — imagina, só fica me cutucando.
— Voltando pai, casamento é ótimo. — falei. — Às vezes eu penso em sufocar o Jungkook com o travesseiro enquanto ele dorme? Todas as noites, mas passa, e eu lembro que amo ele.
— Cara, se eu fosse você dormia de olho aberto. — Pedro falou.
— Ele está brincando. — Jungkook falou. — Está brincando né neném?
— Claro amor, não seria capaz de fazer uma atrocidade dessa. — deixa a toalha jogada de novo para você ver o que vai acontecer. — O Jimy perdeu as gêmeas?
— Não, agora elas fazem isso, somem e quase matam ele do coração pensando que perdeu elas. — uns amores minhas sobrinhas. — Falta pouco para ele esquecer que decidiu não criar elas com violência, estão testando o que ele não tem.
— Paciência. — completei. — Também não tenho.
— É, não tem mesmo. — Jungkook concordou. — Vive ameaçando me matar por fazer coisas nem são tão graves.
— É grave sim, palhaço. — fica me irritando.
— Jimin e Jungkook. — Sara parou ao lado da nossa mesa.
— Sim? — perguntei.
— Tem uma moça lá na frente querendo falar com vocês. — o que é agora?
— Eu vou ver quem é e se é confiável. — Jungkook se levantou e acompanhou a Sara, não demorou para voltar, como ele sentiu raiva fiquei preocupado.
— Quem é? — perguntei.
— A irmã da Hyelim. — piada né?
— Está brincando né? — negou.
— Hyelim é a doida que perseguia você e o Jimy, né? — Pedro perguntou, confirmei. — A irmã dela também persegue vocês?
— Não, ela tenta falar conosco tem anos. — queria saber o motivo. — Teve sorte, estou de bom humor hoje.
— Foi o doce que comeu. — Sara falou.
— Todo dia ele come doce e todo dia ele me ameaça de morte. — calúnia, tem provas?
Fomos para onde ela está, se surpreendeu ao me ver, Jungkook nunca deixa ela chegar perto de mim, a irmã dela quando chegou perto não deu certo.
— Você me persegue tem anos tentando falar comigo, o que é de tão importante você quer falar? — perguntei.
— Ano passado após seu marido ameaçar matar minha filha eu jurei que não iria chegar perto de você de novo. — Jungkook não iria matar a filha dela, primeiro que é uma criança, segundo que ele não é doido, era só para ela me deixar em paz.
— Mas você está aqui, o que te fez mudar de ideia? — ela desperta minha curiosidade.
— Você está grávido! Eu precisava te avisar que corre perigo, seus filhos. — coloquei a mão na barriga, meus filhos.
— Porque diz isso? O que você sabe? — perguntei.
— Tem um lugar reservado para conversar? — perguntou.
— O escritório da casa. — Sara falou, nós entramos na casa, corajosa de vir sozinha.
O escritório é grande, sentamos em um sofá e ela em outro, Sara em pé.
— Pode ir curtir seu casamento. — falei para ela.
— Nem ferrando, isso é mais interessante. — curiosa.
— Pode falar. — Jungkook permitiu.
— Minha irmã sofria de transtorno delirante, o mais alto de todos, e TOC. — por isso ela tinha aqueles tic de mexer na orelha. — Ela tomava os remédios na infância, mas depois decidiu que não iria mais tomar e assim começou a perseguição com seu irmão.
Eu sinto que o que irei ouvir hoje vai mudar muita coisa.
— Ela projetava um menino que se apaixonou quando menor em vocês. — um tratamento certo teria resolvido e eu ainda teria meu Benjamin. — Quando você saiu da Coréia ela já veio atrás.
— Porque ela espalhou fotos dele só de cueca na escola e no baile? — Sara perguntou.
— Para ela Jimin era perfeito, ela queria mostrar isso a todos. — não foi isso que pareceu.
— Como tem certeza disso? — Jungkook perguntou.
— Ela gravou vídeos, os delírios dela a levaram pensar que você corria perigo sempre citando uma mulher ruiva de seguindo. — ruiva? Está de brincadeira com a minha cara né?
— Por acaso o nome da mulher ruiva é Sophia? — perguntei.
— Como sabe do delírio dela? — perguntou de volta sem entender.
— Não era um delírio, Jungkook você transou com essa médica quando? — perguntei a ele.
— Porque pensa que eu transei com ela? — porque será?
— Bom, o óbvio, ela não teria idade para ter Jimin como obsessão, mas você já é diferente e você sempre morou no Canadá, passou pouquíssimo tempo na Coréia. — Sara explicou.
— Eu não lembro de transar com nenhuma Sophia. — trate de lembrar que essa doida estava atrás de mim.
— Lembra agora Jungkook. — vai lembrar nem que seja no soco.
— Ah! — não gostei desse tom. — Lembrei.
— Conta. — falei.
— Mente. — Sara resmungou.
— Na noite do dia que eu te conheci, fui dominador de três mulheres casadas, e a Sophia era uma delas. — bati no braço dele.
— Era melhor mentir. — Sara de novo. — Agora ele vai te matar.
— Pode continuar, você tem os vídeos? — perguntei controlando a raiva.
— Sim, aqui. — mostrou o celular, deu play.
Hyelim sentada no mesmo lugar que me levou, péssimas lembranças.
— Oi! Hoje a moça ruiva ficou olhando o Jimin e o namorado dele fazendo coisas, ela dizia que Jimin não deveria estar com o Jungkook, que Jungkook deveria ser apenas dela. — sempre mexendo na orelha e depois a outra. — Ela não me viu.
— Tem mais? — perguntei, passou para o próximo.
— Hoje o Jimin voltou do Brasil, e ele já foi para um hospital, parece que ele está grávido e isso é bom né? Significa que tem um bebê a caminho. — falou.
— Não, essa não é a menina que me sequestrou e disse coisas horríveis ao respeito do meu bebê. — falei.
— Essa é a Hyelim sem remédios, o próximo vídeo é um pouco mais forte. — avisou.
— Ele morreu, eu matei um bebê. — andava de um lado para o outro batendo na própria cabeça. — Mas ela disse que iria levar ele para longe do Jimin, que ele seria violentado por pessoas más, ele não podia nascer.
Ela me empurrou na escada para que o Benjamin morresse ao invés de nascer e ser sequestrado pela Sophia?
— Porque ela está batendo na própria cabeça? — Sara perguntou. — Estudei um pouco de psiquiatria na faculdade, e isso não é comportamento de pessoas com transtorno delirante.
— Não é, aqui ela já estava entregue a transtornos piores, após empurrar Jimin ficou com TPT. — transtorno pós traumático. — Ela queria que Jimin amasse ela, então o protegia dessa Sophia.
Deu play em outro vídeo, a situação dela é triste.
— Eu consegui remédios com uma médica, ela disse que ficarei ótima e o Jimin vai me amar se eu tomar todos eles. — a Sophia encontrou ela, droga! — São esses.
— Isso é muito forte, um comprimido deixa a pessoa em transe por três dias, e com o transtorno dela, já imagino o que aconteceu. — Sara falou.
Hyelim tomou os remédios, ela foi se transformando aos poucos.
— Essa era a menina que me sequestrou. — falei, uma menina completamente dopada de remédio que foi coagida por uma médica maluca.
— Eu preciso acabar com o que estão fazendo, se Jimin não fica comigo, não vai ficar com Jungkook também. — acabou o vídeo.
— Depois ela te sequestrou e você a matou. — é, eu a matei. — Não se sinta culpado, você a ajudou porque ela iria acabar se matando dopada de remédios.
— Porque ela sorri no vídeo que empurra o Jimin? — Jungkook perguntou.
— Pessoas com todas as síndromes que ela tem não conseguem controlar expressões, podem sorrir querendo chorar e o contrário. — Sara explicou. — Agora está tudo esclarecido, Jungkook que tem um péssimo histórico de ex.
— Você corre perigo. — a irmã dela falou. — Eu vou indo, minha filha não gosta de ficar com o pai. — levantou para sair.
— Ela não é sua filha biológica, né? — perguntei.
— Como sabe? — perguntou.
— Você ama ela, mas não foi você que deu à luz. — ela é coreana assim como o marido, e a menina tem a pele como de chocolate. — Está cheirando a doença no sangue, você não veio para me avisar que estou correndo perigo, eu sempre estou sendo marido de um mafioso.
— Cresceu tanto, não é mais lerdo, Deus mudou Jimin em muita coisa. — Shiu Cleberson! — Não, porque quando eu cheguei, misericórdia. — já deu. — Você era infantil, imaturo, inocente, lerdo...
Calado!
— O que você tem? — Sara perguntou.
— Câncer. — nossa! — Leucemia para ser exata.
Não tem cura, se fosse outro o lobo pode acabar.
— Eu precisava expôr o que realmente aconteceu para diminuir um pouco da culpa da minha irmã, antes de morrer. — que triste!
— Tem quanto tempo? — perguntei. — Não fez quimioterapia.
— Semanas, descobriram tarde de mais para um tratamento. — bem tarde. — Já estou saindo.
— Tchau! — ela saiu do escritório.
— Você matou a Sophia, né? — Sara perguntou ao Jungkook, ele confirmou. — Mas agora o marido dela está atrás de vocês, precisam ir logo para a ilha.
— Nós vamos em dois dias. — falei.
Bateram na porta, Sara permitiu que entrassem, Na-yeon pediu para nós sairmos, acompanhamos ela até o jardim da casa, tinha mais seguranças.
— O que aconteceu, ela já foi embora né? — perguntei.
— Sim, mas deixou algo para vocês. — o quê? — Lipe. — ele veio com a filha da moça segurando sua mão e com um urso na outra.
— Ela esqueceu a filha aqui, liguem para ela. — Jungkook falou, eu já entendi.
— Que carta ela deixou? — perguntei e Na-yeon olhou assustada para mim.
— Aqui. — passou o envelope branco, abri tirando a folha de dentro.
"Essa menininha tímida que está diante de você é Aurora, ela é alérgica a kiwi e pêssego, ama tomar leite com biscoitos antes de ir dormir, ama Minions, é apaixonada por gatos mesmo não podendo ter um já que meu marido odeia.
Eu não tenho família, meus pais abandonaram eu e Hyelim em um orfanato, meu marido não gosta da Aurora por ela ser diferente das crianças "normais" sempre apanha quando não estou perto.
Não quero deixar minha bebê com ele, eu sei que estou pedindo muito a você após o que minha irmã fez, mas por favor cuida dela como fosse sua.
No orfanato já zombavam dela pelo seu jeito, não pode voltar para lá.
Ela sabe que eu vou partir, não precisa esconder, ela entendeu isso, mas pediu que não deixasse com o meu marido.
Vocês podem cuidar dela por mim? E para sempre."
— Sim. — sussurrei.
— Que foi neném? O que diz na carta? — Jeon me perguntou, passei para ele, não demorou para ler e olhou para a menininha depois para mim. — Não.
— Venha aqui. — afastamos deles. — Sim, eu quero cuidar dela.
— Nós podemos achar um orfanato que cuide bem dela. — bati no braço dele.
— Não amor, nós vamos cuidar dela, eu e você. — algo nela me faz lembrar alguém, só não sei quem.
Ele parou pensando, olhou para mim, virou para trás olhando ela.
— O que não faço por você? — nada. — Vai querer adotar ela?
— Óbvio, mas primeiro ela precisa se acostumar comigo e com você. — a ideia de ter dois pais também. — Mande alguém matar o pai dela assim que a mãe dela morrer.
— Sim, senhor. — beijou a minha testa, voltamos para perto dela.
Ela continua no mesmo lugar, ocupada com o urso.
Abaixamos na frente dela, Lipe soltou sua mão e foi para perto da Na-yeon, Sara curiosa nata não tira os olhos de nós, passei a carta para ela ler.
— Oi! Qual o seu nome? — perguntei mesmo sabendo qual é.
— Aurora, e o seu? — não acredito.
Lobo pode aparecer sem vergonha.
— O que eu fiz dessa vez? — perguntou.
Você já sabia que eu iria adotar uma criança, essa voz já esteve em um dos sonhos, porque não falou nada?
— Ainda não era certeza, e eu não posso falar tudo que vai acontecer com você, a Lua me mata se eu fizer isso. — um ultraje isso.
— Jeon Jimin. — respondi.
— E o dele? — perguntou o nome do Jungkook para mim.
— Jeon Jungkook. — ele mesmo falou.
— Vocês são um casal? — confirmamos. — O marido da minha mãe disse ser errado dois homens juntos, é errado?
— Não princesa, o amor não é errado. — respondi ela.
— Então vocês se amam? — confirmamos. — Princesa, eu pareço uma princesa?
— Parece, uma linda princesa. — Jungkook, você perdeu a língua? — Está com fome?
— Só um pouquinho. — levantei e estendi a mão, ela segurou minha mão.
Nós voltamos para a festa, fui com ela até a mesa que estão servindo a comida, coloquei no prato o que ela queria comer, de carne não peguei muito já que ela não parecia estar familiarizada.
Fomos sentar, ela entre Jungkook e eu, fiquei segurando o urso.
— Então, quem vai contar? — Jimy perguntou.
— Aurora. — ela olhou para mim. — Esse é o meu pai, Hyeon, meu irmão e o marido dele, Jimy e Pedro, minhas sobrinhas Zoe e Aika. — apresentei. — Essa é a pequena Aurora.
Falaram com ela, apenas acenou tímida.
— Vocês se perderam por acaso? — ouvi Sara falando, olhei, finalmente Tae e sua família chegaram.
— Na verdade, sim, e a culpa foi do seu ídolo cabeça dura. — Tae respondeu, está com Li-Yu no colo. — Jurava que iria conseguir vir do aeroporto aqui sem GPS.
— Mas eu consegui. — claro.
— Chegamos no final da festa Yoongi. — esse está muito ferrado! — Preciso alimentar essa pequena aqui.
— Fique à vontade, tem muita comida e não vai parar assar carne, tem gente mais atrasada que vocês. — não é eu.
Voltei a prestar a atenção na Aurora, está comendo balançando a cabeça, na carta diz que ela não é uma criança "normal" parece completamente normal para mim.
— Ela é um gênio, por isso é diferente das outras crianças. — gênio? Como o Jungkook? — Não, o QI dela é mais alto que o dele por três números.
— Aurora. — ela olhou para mim, peguei meu celular fazendo uma conta. — Quanto é mil trezentos e vinte, menos cinquenta e seis, dividido por oito, multiplicado por dois?
— Está fazendo conta para uma criança Jimin? — meu irmão perguntou.
— Mil trezentos e seis, está gostosa a comida. — voltou a comer balançando a cabeça.
— Ela é como eu? — Jungkook perguntou.
— Mais, por três números. — se surpreendeu.
— Não entendi. — Pedro falou.
— Ela é um gênio. — falei.
Terei um mine Sheldon em casa, que maravilha!
— Família linda, cabe mais um na mesa. — Tae perguntou, confirmamos e ele sentou com Li-Yu. — Ué, quem é a pequena? Parente da Sara?
— Não, essa é a Aurora. — respondi. — Longa história, longa mesmo.
— Mande áudio depois. — vai ficar um áudio enorme.
— Vou mandar. — ela comeu tudo. — Quer bolo? Docinhos?
— É bolo de chocolate? — confirmei. — E tem recheio?
— Sim, recheio de chocolate também. — contei.
— Eu quero. — Jungkook levantou e foi pegar para ela.
— É, você virou pai antes dos nenéns nascerem. — Jimy sussurrou no meu ouvido.
— Parece que sim. — minha sobrinhas começaram puxar assunto com a Aurora, ela respondia o básico do básico, tímida de mais.
Mas acredito que ela não seja tímida, e sim, como eu era reprimido, ela deve ser igual. Porque eu tive uma mãe controladora, e ela teve um "pai", você acaba reprimindo que é de verdade para não sofrer mais.
Jungkook que me tirou das garras dela e eu consegui ser quem sempre quis, não tenho medo de expor minha opinião, discordar das coisas, mostrar quem realmente manda, esse é o meu jeitinho.
— Jeitinho ácido né? — vai caçar o que fazer lobo.
Meu marido apareceu com o prato com bolo e docinhos, colocou na frente dela, provou.
— Gostoso! — ela começou a comer.
— Quantos anos você tem? — Li-Yu perguntou.
— Quatro. — respondeu simples.
— Nós também. — as gêmeas falaram.
— E eu. — as quatro nasceram na mesma época.
Hoje nós vamos voltar para o Canadá, afinal em dois dias estaremos saindo para a ilha, a Aurora é um gênio então sete meses sem aula presencial não terá problema, Jungkook é outro gênio ele ensina ela.
Sou um simples camponês, me deixem longe disso.
Fiquei até o anoitecer ali, o trio terrível conseguiu levar Aurora para longe dos meus olhos, mas Na-yeon foi atrás para ficar de olho.
— Hora de ir neném. — Jungkook parou ao meu lado falando.
— Vou achar a Aurora, vai colocando as malas no carro. — ele concordou.
Despedi de quem fui achando no caminho, achei as quatro perto do mar pegando conchinhas, Na-yeon de longe só olhando elas.
— Obrigado Na-yeon. — agradeci. — Aurora, vamos?
— Vamos, tchau! — acenou para as três.
— E meninas entrem, os pais de vocês vão ficar preocupados. — como se elas ligassem para isso.
— Tá bom titio. — vieram atrás da Aurora.
Fui com a Aurora para frente da casa, despedi de todos após colocar ela no carro, não demorei para não perder o voo.
— Vamos amor. — falei após entrar no carro, coloquei o cinto e ele deu partida.
— Para onde vamos? — Aurora perguntou.
— Para casa, vai ser sua casa também. — expliquei. — Lá terá um quarto só para você, muitos brinquedos, e um gatinho para brincar.
— Gatinho? Eu amo gatinhos. — espero que ele te ame também. — Qual o nome dele?
— Pétrus. — respondi.
— Nome diferente como o meu, eu vou morar com vocês porque minha mamãe vai morrer? — quase isso.
— Sim, ela pediu para nós cuidarmos de você. — respondi sincero.
O restante do caminho ela não fez mais perguntas, só olhava a paisagem na janela.
No final nós teremos dois filhos biológicos e uma filha adotada, gosto disso, três filhos é bastante gente.
— Mais dois você empata com da vida passada. — três está ótimo.
Chegamos no aeroporto, os carros dos seguranças pararam bem atrás do nosso, eu saí e Jungkook ajudou ela sair, logo ela estava do meu lado.
— Jimin. — Na-yeon com duas malas. — As coisas dela, e a bolsa com documentos.
— Obrigado Na-yeon. — entramos no aeroporto, a burocracia para entrar no avião é grande, Jungkook precisou comprar outra passagem para a Aurora, isso dificultou um pouco mais.
Porque, como você tira uma criança de um país se não é pai dela? Com suborno, é assim que fizemos, ainda não temos um papel que consta "Aurora Jeon, filha de Jeon Jungkook e Jeon Jimin", mas isso resolvemos no Canadá.
O povo do aeroporto que checa os documentos se fizeram de cegos com a Aurora, após molhar as mãos deles.
Ao entrar no avião e ir para a primeira classe, deixei ela confortável em uma das poltronas, eu e Jungkook sentamos em outras, fiquei no corredor para ter mais acesso a ela.
Quando decolou ela já dormia, abraçada com o urso.
— Hora de olhar os documentos dela. — Jungkook falou, abri a bolsa tirando toda papelada. — Ache a identificação dela.
— Aqui. — passei para ele. — Da adoção é esse. — li um pouco para saber quem são os pais biológicos dela. — Esse nome é familiar amor.
— De quem? — apontei. — É mesmo, eu lembro dele. — começou a pensar. — O pai dela era meu inimigo, ele foi preso por abuso de menor tem três anos.
— Sabia que conhecia, a mãe dela morreu? — procurei mais entre os papéis. — É, morreu na mesma época que o marido foi preso, era uma viciada em drogas teve uma overdose.
— E agora os pais que adotaram ela não terão um final feliz, a mãe adotiva está morrendo de câncer, e o pai era agressivo. — falou. — Aqui se encerra o azar dela com pais, vamos ser diferentes né neném?
— Sim, amor. — vou precisar aprender finalizar cabelo cacheado, Sara pode me ajudar.
[...]
Quando chegamos no Canadá estava anoitecendo, aqui é horas atrás do Brasil, fuso horário estranho.
Sabe aquele raio-x de malas? Quando estou com Jungkook, nunca passamos neles, porque sempre tem arma na mala então não passamos.
Eu e Jungkook seguimos caminhos diferentes ao sair do aeroporto, ele foi para casa com as nossas coisas, eu fui para o shopping comprar roupas para Aurora e os gêmeos.
— Você gosta de vestidos, saias, calça? O que mais usa? — perguntei entrando em uma loja com ela segurando minha mão.
— Vestidos e calça. — respondeu. — Como posso te chamar?
A vontade de falar "pai" foi grande, mas não quero assustar ela, pensei em algo e lembrei dos sonhos.
— Chama por Ji. — falei.
— E o Jungkook? — perguntou.
— De Jun, ou Kook. — sugeri.
— Jun é melhor, Kook parece com Cookies. — concordo.
Entramos em um corredor da loja com muitas roupas, peguei um carrinho e já coloquei ela dentro, ela me ajudando escolher de acordo com o que gosta.
— Aurora, como era na sua antiga casa? — perguntei como quem não quer nada.
— Minha mãe sempre me defendia do marido dela, ele não gostava de mim, nem de gatinhos. — homem horrível.
— O que ele fazia para você? — perguntei, colocando coisas para os gêmeos no carrinho.
— Ele me batia quando ela não estava em casa, mas ele gostava de me dar banho, prefiro tomar sozinha. — e morreu.
Lobo, ele chegou a abusar dela?
— Quis, mas nunca fez, por isso batia nela. — ainda bem que isso não aconteceu, é um trauma incurável.
— E seu cabelo, você também lava sozinha? — mudar essa conversa para eu não ficar com mais raiva.
— Não, minha mãe que lavava e arrumava, você vai lavar ele? — confirmei. — Jun também?
— Sim, nós dois podemos lavar seu cabelo. — falei. — Dessa parte você quer algo?
São jaquetas de couro infantil, acredito que ela não vai querer, parece muito uma princesa para usar jaqueta de couro.
— Sim, a preta. — princesa do Rock então.
Peguei duas jaquetas um número a mais que o dela, continuamos comprando, fomos para o caixa ao terminar, tirei ela do carrinho, mas não demonstrou interesse em sair do meu colo.
— Volte sempre. — claro que vai falar isso, deixei quase trinta mil em roupas aqui.
Na-yeon está junto como sempre, ela mandou dois seguranças levarem as sacolas para o carro. Eu fui com o restante para uma loja de sapato, aí Aurora desceu para ver os sapatos.
É literalmente uma princesa do Rock, ela escolheu botas parecidas com que o Jungkook usa, sem falar dos coturnos. Quando eu arrumar ela, deixo como uma boneca, se for o Jungkook vai ser a mini versão dele.
Depois fomos ao mercado, como estamos indo para a ilha eu prefiro levar os Cookies daqui, um estoque no caso.
Quando chegamos em casa ela se surpreendeu com o tamanho, pensava que isso só existia em filmes.
Entrei na garagem com o carro, saí e fui ajudar ela, abri o porta-malas está vazando sacolas, tem algumas no branco traseiro também.
— Exagerado que só. — nem sou.
— Quer ajuda? — perguntou, neguei. — Posso ajudar.
Dei para ela segurar duas caixas de Cookies, uma ajuda enorme.
— Vamos entrar. — Jungkook vem buscar o restante.
Saímos da garagem e fomos até a porta da frente, abri dando espaço para ela entrar, Jungkook está na cozinha já que cheiro de comida chegou ao meu nariz.
— Amor, chegamos. — anunciei.
Entramos e fomos para cozinha, colocando as caixas de Cookies em cima do balcão, Jungkook olhou a quantidade de caixas.
— Jun, o Ji falou que precisava comprar tudo isso porque você come todos os Cookies e deixa ele sem. — o acusado olhou para mim, me fiz de sonso.
— Eu né príncipe, claro que sou eu. — isso assuma sua culpa. — Aurora quando o Ji te falar que eu comi algo que foi doce é mentira, quem come todos os doces nessa casa é ele.
Calúnia, nem gosto de doce.
— Mentindo, que feio Ji! Não pode. — balançou o dedinho o para mim, e a cabeça.
Que fofura!
— Uh! Gatinho. — Pétrus acabou de entrar na cozinha, paralisou ao ver a Aurora. — Pode passar a mão?
— Se ele deixar fique à vontade. — falei, ela foi até ele, deixou que cheirasse sua mão, aí ela conseguiu fazer carinho nele.
— Gatinho fofinho. — pegou ele e foi para sala, a cara de tédio do Pétrus é a melhor.
— Vai se dar bem. — Jungkook falou.
— Amor mais lindo da minha vida, meu amor só aumenta ao te ver. — ele olhou para mim.
— O que você aprontou? — ei, eu nem aprontei nada.
— Nada, só quero que você pegue as sacolas no carro. — pedi com jeitinho. — Por favor.
— Pensei que fosse algo sério, olha a carne enquanto faço isso. — fui para perto da panela com a carne, aproveitei que ele saiu para colocar mais temperos.
— Ji. — Aurora me chamando.
— Sim, o Pétrus te arranhou? — perguntei já preocupado.
— Não, ele está no meu colo e não me deixa levantar, nem parar de fazer carinho nele. — ele gostou dela, costuma fazer isso com quem gosta.
— Neném, você comprou a loja por acaso? — olhei para trás, Jungkook cheio de sacolas.
— Uma parte dela. — subiu com as sacolas, fez mais uma viagem para pegar o restante, tudo reclamando da quantidade de sacolas.
Parece eu arrumando a casa, amo, porém faço tudo reclamando.
— Pétrus, deixa ela levantar. — miou negando. — Ora não, é sim, sem vergonha.
Tirei ele do colo dela, coloquei no chão e foi para a cozinha miando, gosta de reclamar.
— Tomar banho para jantar. — subi com ela, a deixei tomar banho sozinha, ela saiu de roupão rosa que eu comprei, tem o preto também que ela escolheu. — Prefere qual pijama?
— Esse de gatinho. — vesti o pijama nela, calçou a pantufa de gatinho também, ela desceu primeiro.
Agora eu preciso tomar banho, fui para o meu quarto, no closet peguei meu pijama e fui para o banheiro.
Tomei um banho relaxante, saí e hidrato minha pele, principalmente da barriga, quando ela vai começar a crescer? Da última vez foi um mês e meio para dar sinais que eu estava grávido, dessa vez vai ser mais rápido já que são dois.
Desci, ela conversava animada com Jungkook sobre matemática, criatura você tem quatro anos, nessa época da minha vida eu estava no casulo de proteção que minha progenitora fez.
Sentei à mesa, não vou atrapalhar a interação deles, Jungkook finalmente está falando com ela e ela interessada no assunto.
Com celular em mãos, comecei a falar no áudio explicando ao Taehyung o que aconteceu, Sara mandou mensagem perguntando como Aurora estava, tirei uma foto dela rindo de algo que Jungkook falou e mandei.
Pinscher - Ela é linda, só um pouco com vocês não está mais parecendo a menina retraída que eu conheci, vocês vão curar ela, e ela vai fazer o mesmo por vocês.
Pinscher - Família linda dessa, me adota?
Sim, ela era reprimida pelo marido da mãe, mas agora vai ser diferente.
E eu não quero te adotar, você dá muito trabalho!
Jungkook começou a colocar coisas que iremos comer na mesa, Aurora sentou ao meu lado, e Jungkook na frente.
— O que você quer comer? — perguntei.
— De tudo um pouquinho. — coloquei de tudo um pouco.
— Vamos comer. — Jungkook já estava levando a comida na boca.
— Não vai agradecer? — ela perguntou.
— Costumava agradecer na sua antiga casa? — confirmou. — Vamos agradecer então.
Para mim, é completamente normal, Jungkook com seu ateísmo nem tanto, ele só ora em casos gravíssimos.
Ela juntou as mãozinhas fechando os olhos, chutei a canela do Jungkook e ele fez o mesmo, comecei a agradecer pelo alimento aproveitando para tirar uma foto dos dois.
— Amém! — aí ela comeu.
Nós comemos conversando com a Aurora, descobrimos que realmente ela era reprimida, porque para vocês terem noção, ela fala mais que dois de mim.
— Criança falante. — e como lobo.
Eu que fui lavar a louça, ela ficou sentada no banquinho do balcão tomando o leite com dois Cookies, já passou da hora dela ir para cama.
Ouvimos a campainha, Jungkook saiu do escritório e foi atender, estava concentrado no que Aurora me contava, parece ser um dos nossos vizinhos.
— Neném. — estou sentindo que ele está com raiva.
— Sim, quem é? — perguntei, parou ao meu lado.
— A polícia com o "pai" adotivo da Aurora........................
Aurora, futura Jeon.
Corajoso o "pai" dela ir com a polícia na casa dos Jikook, tem gente que se esforça para morrer.
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro