• Capítulo 70 •
Deixei de escrever as outras histórias para terminar esse capítulo, vocês tratem de comentar bastante.
Jimin on.
— Ah! Você está grávido! — seu nariz.
— Não estou. — falei.
— Está sim, seu exame de sangue deu positivo para isso, e de acordo com tudo você está grávido. — o médico enlouqueceu.
— Deve estar errado, deixa eu ver. — me entregou a pasta, fui lendo, está certo, devem ter trocado certeza. — Eu não estou grávido!
— Você está! Por acaso não quer? Tem como interromper a gravidez se for o caso. — ele não entende.
— Eu não tenho útero, não tem como eu estar grávido! — minhas mãos estão tremendo.
— Prepare ele para um ultrassom, vou pedir seu histórico médico. — a enfermeira disse para eu acompanhar ela, fomos para outra sala.
Entramos e tem todos os aparelhos conhecidos por mim, não é a primeira vez em uma sala como essa.
— Pode subir aqui. — essa tem escada, excelente!
Subi me deitando, minhas mãos nunca tremeram tanto como agora, eu não estou grávido e esse médico está maluco!
Entrou com um iPad, a enfermeira ligando tudo.
— Senhor Jeon. — se sentou.
— Só Jimin, senhor Jeon é meu marido. — sou nada fã que me chamem assim.
— Jimin, segundo seu histórico médico, você nunca fez cirurgia para tirar o útero. — fiz sim, e seu negócio está errado.
— Eu fiz, a médica falou que fez porque ele poderia dar problemas futuros. — falei.
— Isso foi quando? — perguntou.
— Mais de quatro anos. — respondi.
— Sua médica na gestação inteira foi a doutora Sophia? — perguntou olhando o iPad.
— Sim, não foi uma gestação completa. — falei.
— Aqui é a doutora Sophia. — virou o iPad mostrando a médica algemada.
— Porque ela foi presa? — perguntei.
— Tráfico de criança e de órgãos. — ótima médica! — Se seu bebê tivesse nascido, ela iria traficar ele.
Meu Benjamin está descansado agora, bem longe dessa médica maluca.
— Mas, vamos fazer seu ultrassom para descobrir se está grávido ou não. — não estou, sei que não.
Levantei a camiseta, meu coração está muito acelerado.
O tão conhecido gel, sempre gelado, estou olhando a luz porque não estou acreditando que vou passar por isso de novo, Deus o que eu fiz para merecer isso?
Senti o aparelho passando, estou com medo de ter uma crise por isso, minha respiração já está falhando.
— Estranho. — sabia, eu disse que não estava grávido.
— Já posso tomar as vacinas e ir embora? — negou.
— Você está grávido, isso é o estranho. — apontou na tela, olhei. — Está vendo esses dois aqui, está grávido de gêmeos.
— Não estou, não. — isso não é possível.
— Vamos ouvir o coração deles. — passou de novo, comecei a ouvir. — O estranho é que são apenas duas semanas de gestação, não dá para ouvir o coração apenas com esse tempo.
Eu só consigo olhar tela e prestar atenção nos dois corações batendo, lágrimas brotaram nos meus olhos.
— Isso é realmente verdade? — perguntei.
— Sim, você vai ser pai, parabéns! — ainda não acredito nisso, parecer ser um sonho.
— Não é, eu disse que vocês ficariam bem. — então sempre soube? — Não, o plano da Lua era te deixar sem filhos nessa vida, como muitas outras, mas essa é a minha última vida como White, finalmente recebi o perdão pelo meu erro na primeira vida, assim você também pode gerar.
Se essa é a sua última vida como White, o que será na próxima?
Eu vou ser pai, a vontade gritar isso é grande, mas por enquanto só lágrimas.
— Isso eu já não posso contar, só digo que seremos invencíveis em algo que Jeon não gosta de te ver fazendo. — pensei.
Dirigir?
— Presta atenção no médico. — me responder não quer né?
Agora eu entendi o sonho, das duas crianças, eu quero muito chorar de berrar.
— Então Jimin, porque já conseguimos ouvir o coração dos bebês? — perguntou.
— Eu sou um White, e meu marido é um Black, a gestação é mais rápida. — seis meses apenas.
— Chame o doutor Rossi. — eu tô grávido! Tem noção disso? Porque eu não. — Pode limpar sua barriga.
Peguei os lenços e limpei, joguei no lixo ao lado da maca, abaixei a blusa.
Como eu conto para o Jungkook? Ele vai pensar que estou brincando com ele? O que ele vai pensar? Misericórdia, estou entrando em surto.
Outro médico entrou, parece uma porta de tão alto, porque só eu não cresci? O mundo é tão injusto.
— Eu sou o doutor Rossi, especialista em gravidez de classificações raras. — ah! Claro. — Vou analisar tudo aqui para te dizer o que esperar durante a gravidez.
Já imprimiram a primeira ultrassom dos bebês, meus bebês! Vou chorar em breve.
— O tamanho para uma gestação de White e Black está apropriado, com certeza vai nascer em vinte e duas semanas, talvez uma a mais (cinco meses e meio). — dessa vez eu vou segurar no colo né?
— Vai segurar até enjoar. — duvido muito que irei enjoar.
— Passa o seu contato, vou enviar sua dieta para esses bebês nascerem saudáveis. — lá se vai meus doces. — Pelo seu histórico já engravidou, sabe os cuidados que deve tomar né?
— Sim. — confirmei, passei meu contato para ele.
— Pode ir tomar suas vacinas. — estava tão aéreo que nem vi ela me furando três vezes.
— Jimin, sua carteirinha, seus exames e a ultrassom também está aí. — vesti o sobretudo com cuidado antes de pegar, saí do consultório garantindo que o envelope está bem fechado.
Passei no banheiro, só para lavar o rosto, no momento eu não consigo parar de sorrir, parece que vou explodir de tanta felicidade.
Saí do banheiro e fui à sala de espera, Jungkook desenhando com apenas um dos meninos, ele vai ser um ótimo pai.
— Oi príncipe, você demorou! — amor na hora que encontrar palavras para te contar vai enteder. — Podemos ir?
— Sim, vamos! — despedi do menino, Jungkook levantou e passou o braço pelo meu ombro. — Cuidado com meu braço, fui furado muitas vezes.
— Tudo bem neném, porque demorou? E seus olhos estão vermelhos. — perguntou quando estávamos saindo.
— Passei mal, e eu disse que não gosto de agulhas, chorei um pouco. — não é totalmente mentira.
— Mas está bem agora né? — confirmei.
— Minha pressão baixou. — abaixou mesmo na hora que disseram "você está grávido". — Já estou bem e com fome.
— Vamos para casa! — ele abriu a porta do carro e eu entrei, coloquei o cinto devagar, meus braços estão doendo! — O que tem no envelope?
— Os resultados do exame de sangue. — respondi. — Já posso viajar.
— Tomou todas as vacinas? — neguei.
— Uma eu não posso, o médico que disse. — parece que só essa explicação foi suficiente para ele.
Acredito que na hora que eu parar de comer e beber certas coisas, aí ele vai perguntar o motivo, será que ele vai ser lerdo a que ponto?
O celular dele tocou, passou para mim, olhei e é a Sara.
— Oi Sara. — falei com ela.
— EU VOU CASAR. — meu ouvido praga.
— Também vai pagar por um ouvido novo, palhaça. — isso me lembra os velhos tempos.
— Sem graça, mais tarde irei à sua casa. — amo morar na mesma cidade que ela, pelo menos não é o mesmo condomínio, as alfas gostam de apartamento.
Deus obrigado!
— Tudo bem, parabéns pelo casamento. — eu te daria uma notícia, mas primeiro preciso contar ao meu marido.
— Obrigada, até mais tarde! — despedi dela e desliguei.
— Seu celular. — ele guardou.
Comecei a olhar a janela, muito aéreo ainda.
— Você parece muito feliz neném. — olhei para ele. — Está sorrindo tanto que seus olhos se tornaram duas linhas, e faz tempo que isso não acontece.
— É, eu estou muito feliz. — voltei olhar a janela, melhor sorrir que chorar.
Ao chegar em casa, ele abriu a porta para mim, fui até a porta de casa coloquei a digital e fiz a senha, entrei após ela abrir.
Pétrus já pedindo comida, você vai gostar dos meus filhos né gatinho? Tenho certeza que vai.
Jungkook colocou comida para ele, foi para a cozinha fazer o almoço, eu subi para o quarto querendo tomar um banho, chorar um pouco também.
Entrei no closet, guardei o envelope na pasta de exames que já precisei fazer, mas no meio para um certo alguém não ver.
Eu quero fazer aquela coisa bem clichê e brega para contar, essa é a minha oportunidade, eu via os ômegas fazendo isso na internet e só desejava querer fazer também, chegou a minha vez.
Guardei meus documentos em outra pasta, tirei o sobretudo e guardei assim como o tênis. Fui ao banheiro, tirei a minha roupa, meus braços estão com curativos redondos.
Tentei tirar no seco, mas doeu muito, melhor no banho mesmo. Comecei o meu banho, agora já posso chorar.
Dois bebês, meus bebês, meus filhos!
Só saiam lágrimas dos meus olhos, mas de felicidade!
Após um tempo me concentrei no banho, lavei o cabelo com dificuldade, tirei os curativos, saí do banho me secando.
Espera, por isso meus mamilos estão sensíveis, tirei os dois piercings, após um ano estamos de volta. Agora entendi porque estava tão chato e sensível, são os hormônios.
Ah! Jungkook, se prepara viu!
Coloquei o roupão para sair do banheiro, entrei no closet e vesti uma roupa leve para ficar em casa o resto do dia.
Só limpei o piercing da sobrancelha e passei creme hidratante nas tatuagens, na barriga também.
Quando será que vai começar a crescer? Com um mês? Talvez dois? Tô ansioso!
— Notável, mas é bonito te ver ansioso para isso, e bem novamente. — obrigado lobinho, eu estou muito bem!
Sentei na frente do espelho e comecei a secar meu cabelo, secou rápido como sempre, passei óleo nas pontas e um creme bem leve.
Peguei meu celular e desci, deixei no sofá e entrei no lavabo, aqui fica uma pequena caixa com os remédios simples, para não precisar sair para comprar remédio de tosse por exemplo.
Olhei algum para dor, que estou sentindo nos braços, peguei um e a bula dele que fica separada, voltei para a sala, sentei e comecei a ler.
Preciso saber se grávido pode tomar esse remédio, estava lendo tranquilo.
— Neném? — só fiz "hum". — O que está lendo?
— A bula do remédio. — respondi.
— Você nunca fez isso. — pois é né menino, deixa de ser curioso e vai fazer minha comida.
— A comida está pronta? Tô com fome! — falei, grávido pode tomar.
Peguei um comprimido do potinho, levantei e fui para a cozinha. Tomei com um copo de água, a comida está pronta!
Sentei esperando ele me servir, o que não demorou, mas foi no armário de vinho pegou uma garrafa e duas taças, ferrou!
— Não quero vinho. — me olhou confuso. — Tomei remédio, não pode misturar.
— É mesmo, vou pegar suco para você. — essa foi quase, enquanto isso olhei toda a comida, carne, arroz, e duas saladas, uma cozida e outra crua, posso comer.
Colocou um copo de suco na minha frente, bebi um pouco, maracujá.
Comecei a comer, espero que Sara venha logo, o remédio mais esse suco de maracujá vai me fazer dormir.
Ouvimos a campainha, olha ela aí.
— Eu atendo. — Jungkook levantou, ouvi a voz dela na casa, apareceu com o uniforme preto do hospital, os médicos usam vermelho, mas ela é cirurgiã.
— Oi mochi, cheguei na hora boa. — conta uma novidade.
— Oi Sara, pode sentar e se servir. — falei.
— Vou pegar o prato. — Jungkook trouxe o prato para ela, se sentou.
— Então amigo, aproveitei para vir aqui após terminar meu horário, para te fazer um convite. — para quê? — É seu.
Entregou uma caixa rosa, parei de comer, abri a caixa, tem uma caixa de chocolate da GODIVA, uma garrafa de uísque, e um iPad.
— Fale o que está escrito na tampa. — olhei a tampa.
— Amor de outro mundo? — frase que tem na nova música do Yoongi, eu disse que as fãs dele são doidas.
— Jeon Jimin. — que susto! O iPad está falando. — Você quer ser o melhor padrinho para a sua melhor amiga?
— Chocolate é seu, uísque é da Hana e o iPad falante da Rachel, muito a cara de vocês. — falei. — Aceito, uísque para você Jungkook, o resto é meu.
— Desde quando não quer bebida alcoólica? — desde que estou grávido.
— Falando assim parece que sou um viciado em álcool. — os dois olharam para mim. — Parem de me olhar assim.
— Já ficou bêbado ao ponto de esquecer que é casado. — Sara falou.
— Isso faz tempo. — falei.
— Foi no natal Jimin. — ano passado, faz tempo sim.
— Grande coisa, bebida alcoólica tem me feito ficar com dor de cabeça, vou dar um tempo. — passei a garrafa de uísque para o Jungkook.
— Tudo bem, o casamento é na próxima semana. — até engasguei. — Que foi?
— Como vai casar em tão pouco tempo? — é doida!
— Estamos noivas há quatro anos, quase cinco, não temos tempo para enrolar, e eu contratei alguém para enlouquecer no meu lugar, vou te mandar todos os detalhes no celular da festa, comida, o lugar. — ótimo isso.
— Vai casar no Brasil? — perguntei.
— Sim, na praia, sempre quis casar na beira do mar, e aqui é muito frio para isso. — concordo. — Já consegui uma cirurgiã maravilhosa que vai ficar no meu lugar, por duas semanas, depois eu volto e assumo.
— Tem tudo planejado? — confirmou.
— Jungkook, eu queria saber se tem como você liberar o Jimin para ir comigo ao Brasil, Rachel disse que você está ocupado e provavelmente só vai no dia. — está ocupado? — Até estranhei você estar aqui.
— Está ocupado com o quê? — perguntei.
— Roubaram um milhão em armamento novo, estou ocupado com isso, e mais uma negociação com a máfia da Rússia. — e está fazendo o que aqui?
— Porque não foi para a Central? — Sara só comendo assistindo eu e Jungkook.
— Você estava bravo comigo, se eu fosse quando voltasse todas as minhas roupas estariam no meio da rua, queimadas provavelmente. — ela riu.
— Eu não iria fazer isso. — com certeza iria.
— E eu te prometi que não te deixaria sozinho quando houvesse briga. — ele não quebra mais as promessas. — Agora estamos bem, só preciso acalmar os russos, e descobrir quem roubou minha carga.
— Só isso né? Vai para a Central, agora. — está pensando que estou brincando? — Tem cinco segundos para sair, um... Dois... Quer que eu chegue ao cinco?
— Tô indo. — sorte que já comeu. — Tchau! Neném. — veio e beijou a minha testa. — Tchau Sara!
— Tchau! Cachorrinho. — ele olhou para ela. — Jungkook, errei.
— Sei. — saiu de casa, logo ouvi o carro.
— Tem ele na palma da mão, isso aí. — fiz highfive com ela. — Você foi ao hospital hoje né?
— Sim, tomar vacina porque estavam atrasadas, fiz exame também, para viajar. — contei, terminei de comer.
— Eu estava em cirurgia, chorou de novo? — confirmei. — Pela vacina ou saber que está grávido?
Engasguei com a droga do suco, tossi forte.
— Não estou grávido. — Jungkook ainda não sabe.
— Jimin, conversei com os médicos que te atenderam, eles chegaram contando que atenderam basicamente o marido do dono do hospital, eu perguntei se era um "Jeon" e disse ser amiga de vocês, até mostrei uma foto nossa juntos, eles saíram comentando de como é raro ouvir o coração de bebê com duas semanas de gestação, juntei as duas coisas. — quando você ficou tão inteligente? — E você negou bebida alcoólica.
— Isso não prova nada. — falei, bebi mais suco.
— É mesmo? — confirmei. — Se não está grávido. — pegou a garrafa de uísque, colocou um pouco do líquido no copo. — Bebe.
— Me dá dor de cabeça. — desiste.
— Tem remédio, um pouquinho assim não vai fazer mal. — ficar com mafiosas te deixou má.
— Tá! Eu estou grávido. — deu um gritinho.
— Parabéns! Que venha com muita saúde, e que essa criança te faça muito feliz, você merece. — levantou me abraçando, sufocando.
— Eu preciso respirar. — soltou. — São crianças, é dois.
Mais um grito, Pétrus apareceu miando, ele ama gritaria.
— Pelo jeito que está agindo, ele não sabe né? — neguei. — Não sabe como contar?
— Também, mas eu quero fazer aquela coisa brega e clichê. — falei.
— Entendo, já pesquisou ideias? — perguntou.
— Não, preciso sentar e ver isso com calma. — levantei e dei comida ao Pétrus para ele ficar quieto. — Vou lavar a louça, vem.
Ela me ajudou levar tudo para a pia, dei uma barra de chocolate a ela enquanto irei lavar ela come.
— Pode colocar sapatinhos em uma caixa, com o exame, e um teste de gravidez. — pensei um pouco.
— Não, vou adicionar coisas a sua ideia. — contei o que pensei.
— Mas ele não gosta de doce. — quem disse que o doce é para ele?
— O doce é para mim. — ela riu.
— Pensei que você não pudesse engravidar mais. — eu também.
— Eu posso. — expliquei para ela a história toda.
— Misericórdia, médica doida. — pois é.
Quando acabei a louça, ela disse que iria embora.
— Preciso ir mochi. — falou.
— Tchau! E lembre de não contar para ninguém, Jungkook precisa saber antes de espalhar a notícia. — se é que vou fazer isso.
Só um pressentimento que não devo espalhar essa notícia, eu sou casado com um mafioso, e a última vez que todos ficaram sabendo não deu certo.
— Pode deixar, ninguém vai saber pela minha boca enquanto não sentir confortável para falar sobre isso. — estendi o dedinho. — Isso me lembra a primeira vez que fez esse gesto após nos conhecermos.
— Eu não lembro. — ela apertou o meu selando a promessa.
— É meu amigo, sua memória é como de um mosquito. — sem ofender.
— Me conta? Porque te fiz selar uma promessa? — perguntei.
— Você já contou que quase conheceu o Jungkook com doze anos né? — confirmei. — Então, você quase conheceu ele com quinze também, por isso eu fazia todo aquele escândalo na escola, jurava que você lembrava.
— Não lembro, me conta? — sentamos no sofá.
— Tudo começou em uma manhã muito fria em Quebec, sábado...
[...] Anos antes, autora on.
Sara e Jimin esperavam Rachel chegar, foram tomar café em uma cafeteria estilo anos vinte, o ômega batuca os dedos na mesa levemente desconfortável por ter um homem com idade para ser seu pai o encarando.
— O que se passa nessa cabecinha mochi? — sua nova amiga falante perguntou.
— Esse homem, não para de me encarar. — falou sinalizando de quem se tratava.
— Ele não vai fazer nada com você, fica tranquilo. — a bebida deles chegaram, Jimin bebendo pelo canudo olhando as pessoas passando lá fora com muitos casacos, ele estava igual, parecendo um bolinho como sempre.
O sininho da loja foi ouvido, olhou para a porta, um alfa com roupas escuras que entrou com mais dois betas enormes de terno, se aproximaram do homem que lhe causava calafrios.
— Deu ruim para ele. — Sara sussurrou.
— Porque diz isso? — perguntou.
— Esses três caras cheiram problema. — falou. — E estão armados.
— Não percebi. — ficou olhando o de roupas escuras, se encantou pelo rapaz claramente mais velho que ele, a forma que ele mexia a boca falando com o homem parecia ser sedutora.
Mas Jungkook estava ameaçando arrancar a cabeça do homem se ele não saísse daquela cafeteria, nada de sedução.
Bebeu mais de sua bebida olhando a cena, ele nunca ficou tanto tempo olhando um alfa, ele é hétero né? Não mesmo.
Jungkook se sentiu observado, olhou a direção que o ômega ainda tímido estava sentado, abaixou a cabeça na hora morrendo de vergonha, achou ele uma graça e saiu com o homem que andava assediando adolescentes, mais os seus soldados.
— Ele gostou de você Jimin. — se assustou com a amiga.
— Você ficou doida? — sua amiga é completamente maluca.
— Esse clima entre vocês. — maluquinha.
— Não teve clima nenhum, primeiro que sou hétero e segundo ele não gostaria de mim. — ainda enfrentando sérios problemas com a baixa auto estima.
— Tá! Você é hétero, mas por qual motivo ele não iria gostar de você? — Sara perguntou.
— O óbvio, já disse que não tenho nada de interessante. — nessa época Jimin pensava que iria ficar sozinho, o bullying acaba com você.
— Tem sim, você é bonito, fofo, engraçado, legal, romântico pelos livros que lê, inteligente, e rico. — ela acha uma qualidade incrível ser rico.
— Só você acha isso. — elogiar alguém que se vê como nada, eles pensam ser por pena.
— Garanto que se aquele moço te conhecer vai achar a mesma coisa, a parte da beleza ele já viu, a fofura também. — Sara falou. — E você estava babando por ele.
— Não estava. — com certeza estava.
— Estava sim, eu sei reconhecer esses olhares de longe, prometo que não conto a ninguém que se interessou por um homem mochi. — o ômega estendeu o dedinho
— Não estava interessado, mas sela a sua promessa. — ela riu selando a promessa.
— Te amo pequeno mochi. — Jimin ficou vermelho.
— Obrigado. — ela riu mais.
— Uma fofura levemente fria, mas fofo. — apertou as bochechas do bolinho.
Logo Rachel chegou, provocando Sara como sempre, os três amigos continuaram por um tempo até Sara sugerir irem embora, todos aceitaram pelo frio.
Jungkook realmente achou o ômega curioso uma fofura, e quer saber mais dele antes de sair da cidade, sabia que provavelmente teriam uma diferença de idade grande, mas ele só quer conhecer.
Por isso esperava do lado de fora da cafeteria encostado em seu carro, por estar olhando seus pés não viu ele saindo, mas Jimin viu ele ali, fez as amigas mudarem o caminho para não passar na frente do outro.
Mais uma vez quase se conheceram.
[...] Jimin on.
— Eu reconheci o Jungkook assim que o vi na escola. — terminou falando isso. — Como teve um clima entre vocês, combinei com Rachel de sermos escandalosas, porque você costuma se esconder no meio da turma, ele precisava te ver de algum jeito, nada melhor que as amigas doidas fazerem isso.
Conseguiram, ele me viu, me notou, achou que eu só andava com gente doida e que não batia bem das ideias.
— E deu certo, agora vocês estão casados e terão dois filhos. — é, dois bebês.
— Obrigado por ser escandalosa. — falei.
— Não foi nada, agora eu preciso ir, Hana está brigada com Rachel e eu preciso resolver. — o que foi dessa vez?
— O que aconteceu? — perguntei.
— Rachel bebeu um uísque caro da Hana, e a Hana como vingança apagou os códigos da Rachel, fiquei assistindo as duas brigando ontem a noite, mas agora já cansei dessa palhaçada parecem duas crianças. — e a Sara é a mais nova.
— Com diálogo você consegue. — acompanhei ela até a porta, abri e ela saiu. — Tchau!
— Tchau! Mochi, não esquece de ver com o Jungkook para ir ao Brasil comigo. — confirmei.
— Ele vai concordar, mas com uns quarenta seguranças. — ou mais. — Os parentes dele e da Hana não vão né?
— Só uma tia com o marido, os pais é lógico, apenas. — sortuda.
— Que sorte! — falei.
— Também acho. — foi até o carro dela. — Beijinhos e até breve!
— Até doida! — entrou no carro, após ela ir entrei fechando a porta. — Pétrus, cadê você?
Ouvi miado no segundo andar, subi e achei ele em um quarto de hóspedes, fui ao meu quarto, troquei de roupa.
Preciso comprar as coisas necessárias para contar ao Jungkook que ele vai ser pai de gêmeos, será que ele vai gostar? Já parecia ter aceitado que não seria pai nessa vida.
— Vai gostar. — espero lobo.
Como tomei remédio, meus braços melhoraram, só estou sentindo um leve desconforto.
O caminho até uma das lojas foi tranquilo, entrei na loja de coisas para bebês, não posso chorar aqui!
Lobo, porque eu não me conectei ao Jungkook quando vi ele na cafeteria.
— Você era menor de idade, e ele de maior, impossível se conectarem. — entendi. — A Lua só permite a conexão quando pode haver amor sem ser crime.
— Bem-vindo a Baby Empire, precisa de ajuda? — uma moça parou na minha frente perguntando.
— Sim, eu quero sapatinhos. — falei.
— Por aqui senhor. — acompanhei ela, me mostrou a seção, atendem de zero anos até os cinco. — Idade?
— Recém nascido. — apontou, olhei todos os sapatinhos.
— Vai ser apenas os sapatinhos? Posso pegar uma cesta. — confirmei e ela se afastou de mim.
Escolhi os que eu queria, bem pouco, ainda só estou com duas semanas.
— Pegou vinte sapatinhos. — silêncio.
— Aqui senhor, nossa! — me empolguei. — Primeira gestação?
— Não, segunda. — coloquei na cesta que ela trouxe os sapatinho.
— Quer algo mais? — sim, apontei as roupinhas.
Talvez, só talvez eu tenha me empolgado muito nas compras de roupas de bebê, é que agora são dois, então precisa de bastante.
— Tu já comprou mamadeira, e estava olhando as cadeiras de descanso. — calado você é um poeta, fica na sua.
— Agora deu. — falei colocando os últimos ítens. — Vou pagar.
— Por aqui senhor. — segui ela até o caixa, enquanto pagava no cartão duas moças colocaram nas sacolas.
O cartão é no meu nome, a mensagem chega no meu celular o Jungkook não vai ver, temos nosso dinheiro juntos, mas ainda cada um tem o seu e contas separadas.
Não nascemos grudados, tem coisas que gostamos de manter separadas, isso funciona no nosso casamento, porque ele é muito mão aberta, se ele ficar pobre eu ainda tenho dinheiro.
— É impossível ele ficar pobre, você mais ainda, mas o Jungkook não fica pobre. — do jeito que gasta eu não duvido.
E sim, já cheguei ao bilhão assim como ele, sozinho.
— Obrigado. — agradeci, peguei as muitas sacolas e saí da loja, coloquei no carro, ainda falta coisa.
As outras foram mais rápidas, eu cheguei em casa cheio de sacola, sorte que ele ainda não chegou e nem vai chegar tão cedo, por brigarmos atrapalhei os compromissos dele na Central.
É culpa dos hormônios, não posso fazer nada.
Esconder algo do Jungkook é a coisa mais fácil do mundo, no closet na minha parte ele não mexe porque conhece o marido perfeccionista que ele tem, tirou uma blusa do lugar eu vou saber, mas eu mexo na parte dele.
Um dia ele caiu na besteira de reclamar que eu estava mexendo, ficou um mês lavando roupa para aprender, eu só mexo porque quem lava sou eu, passa todas e guarda certinho.
Ele não sabe fazer isso, e quer reclamar, nunca mais reclamou.
Tirei as roupinhas das sacolas e coloquei na mala, minha mala, só deixei o que usaria para contar de fora escondido na minha parte do closet.
O que eu faria deixei quase tudo pronto, e escondi na mala, ele não vai mexer em mala e se tentar jogo um sapato nele para desmaiar, vai dar tempo de esconder em outro lugar até ele acordar.
Saí do closet, peguei meu celular, tem mensagem dele.
Amor - Não vou jantar com você neném, desculpa, estou em reunião com os russo e não vai acabar tão rápido.
Fiquei triste, eu gosto de jantar com ele.
Tudo bem, não tem problema amor.
Quando chegar ainda estarei acordado te esperando.
Como está em reunião não vai ver tão cedo essa mensagem, só joguei o celular na cama.
Fui ao banheiro tomei um banho, o que mais tomei hoje foi banho, misericórdia.
Saí enrolado na toalha, entrei no closet, estranho não ver os piercings ali, só limpei da sobrancelha e mais creme na pele.
Vesti pijama de cetim azul-escuro com branco, é muito confortável, calcei a pantufa e saí.
Precisei descer, dei comida ao Pétrus, fazer a minha janta.
Fiz tudo ouvindo música, comi na sala assistindo a nova temporada do programa das blogueiras barraqueiras, no trailer já vi puxão de cabelo, vou me divertir assistindo.
Comi duas vezes e assisti a dois episódios, voltei a cozinha para lavar a louça, deixei tudo impecável antes de subir ao meu quarto.
Espero que Jungkook não esteja com fome quando chegar, ele vai sujar.
Escovei o dente e fui deitar, olhei o celular ele não respondeu como o esperado, o médico mandou todo o cardápio que devo seguir, o que não podia comer e os motivos, que eu sei todos.
Até perguntou se irei querer uma consulta, disse que iria ver com meu marido, provavelmente terei uma antes de ir ao Brasil.
Coloquei um filme para ver, porque vou esperar Jungkook chegar para dormir.
[...]
Acordei devagar, que horas são?
— Sete, Jungkook vai acordar em breve. — tudo isso?
Eu dormi o filme não tinha nem começado, não aguentei, muito cansado.
Olhei e Jungkook dorme tranquilo abraçado comigo, soltei dele devagar para levantar, fui ao banheiro escovei o dente bem lentamente para ele não ouvir, lavei o rosto e passei creme.
Saí e ele ainda dorme, entrei no closet e tirei a caixa branca da minha parte, arrumei o laço dourado bem bonito ajudando fechar.
Escondi ela embaixo dos meus travesseiros, saí do quarto e desci, Pétrus já esperando a comida dele, só come e dorme.
Fui para a cozinha após colocar a comida, preparei o café da manhã com coisas que o Jungkook gosta, coloquei na bandeja própria para tomar café na cama.
Subi devagar para o quarto não quero derrubar nada, empurrei a porta com o quadril e fechei com o pé, coloquei no meu lado da cama.
Sentei em cima dele, comecei a distribuir beijos em seu rosto todo.
Eu tô muito ansioso misericórdia, nem o chocolate que eu comi ajudou, minhas mãos estão tremendo e meu coração está acelerado ao ponto que ele vai ouvir.
— Acorda amor. — beijei sua bochecha.
— O que faz em cima de mim, neném? — afastei dele, abriu os olhos me olhando.
— Café para você. — apontei a bandeja, ele olhou.
— Vou comer na cama? — confirmei. — Quer ir ao médico? Você não está bem!
— Só hoje, não se acostume, acordei romântico. — falei. — Bom dia amor!
— Bom dia neném! — saí de cima dele, ele sentou na cama usando a cabeceira como apoio para as costas, pegou a bandeja olhando tudo. — Torradas, ovos, bacon, suco, café, bolo de chocolate, panquecas, eu não como bolo de chocolate príncipe.
— Eu sei, é para mim. — ele riu quando peguei. — O restante pode comer.
— Tem até um bilhete. — pegou o postite com a frase para ler.
— Sei ser romântico, mas você faz melhor que eu. — bem melhor, uma droga isso.
Você me faz ter motivos para sorrir todos os dias, me motiva quando quero desistir, esteve comigo nos piores momentos, pegou as minhas dores para você, e viu todos os machucados cicatrizarem, viu eu passar de apenas um jovem imaturo para um homem adulto.
É o melhor namorado, noivo, marido, professor, alfa e...
Eu te amo do tamanho da minha fome.
— Obrigado neném. — beijou a minha testa. — Me ama muito então, porque sua fome não acaba.
— Ei, só eu posso falar isso. — bati no braço dele.
— Tem cinco anos que te vejo com toda essa fome, posso falar isso. — não acho. — Você não terminou aqui, e o que? O que mais eu sou?
— Aonde? — sei exatamente o que ele está falando, apontou. — Mafioso, melhor mafioso.
Só que não, não é isso.
— A tá! Sou mesmo, já fechei a negociação com os russos. — falou, começou a comer.
Já estava terminando meu bolo, sou rápido.
— Deu tudo certo? — confirmou. — Conseguiu sua carga?
— Sim, mas ainda terei problemas por causa disso. — estava pensativo.
— Sara quer saber se tudo bem eu ir com ela para o Brasil. — após contar da gravidez não sei se ele vai concordar tanto.
— Pode ir, com uns dez seguranças. — falou. — Você disse que iria me esperar, quando cheguei estava dormindo de boca aberta e a televisão falando sozinha.
— Estava cansado. — vacinas, exames, compras, lavar louças, essas coisas cansam.
— Eu sei neném, achei bom que estivesse dormindo, cheguei muito tarde. — viu? Foi ótimo eu dormir. — Não deu comida ao Pétrus? Ele estava reclamando de fome.
— Você que foi besta em acreditar, ele sempre se aproveita quando você chega depois para comer duas vezes. — por isso está uma bolinha.
— Esperto. — coloquei meu pratinho com o garfo na bandeja, bebi um pouco do suco, é de manga, muito ruim. — Sempre fazendo caretas, porque bebeu se não gosta?
— Só para ter certeza. — fiquei olhando ele comer. — Amor, você lembra daquela professora que você substituiu ela?
— Sim, o que tem ela? — perguntou.
— Ela se aposentou por livre espontânea vontade? — sempre tive essa dúvida.
— Claro. — bebeu suco desviando o olho.
— Mentiroso, o que fez com ela? — perguntei.
— Só mandei ela para outro país. — safado.
— Nem te falo nada. — lembrei da conversa com a Sara. — Sabia que quase nos conhecemos quando estava com quinze anos?
— Não. — nem eu, nem ele lembrava.
— Fazia pouco tempo que eu morava em Quebec, estava em uma cafeteria com a Sara, você entrou com mais dois homens e provavelmente estava ameaçando um homem estranho, fiquei encarando e você percebeu, quando me olhou fiquei com vergonha e abaixei a cabeça. — após ela contar lembrei com detalhes.
— Ah! Você era o menino fofinho de bochechas rosadas, fiquei pensando em você por muito tempo. — já me amava. — Fiquei esperando você do lado de fora para tentar conversar com você, mas você não apareceu.
— Eu te vi lá e mudei o caminho. — confessei. — Não poderíamos ser nada, eu era de menor.
— Amigos, eu não iria tentar nada até você completar a maior idade. — do jeito que aconteceu foi perfeito. — Aquele homem estava assediando adolescentes.
— Sabia que ele era estranho. — falei.
Fiquei feliz por ele pensar em mim mesmo antes de me conhecer, almas gêmeas.
Comeu o último pedaço de panqueca e bebeu o restante do suco, é agora.
— Obrigado neném, estava tudo maravilhoso. — agradeceu limpando a boca com guardanapo.
— Tem mais uma coisa. — peguei a caixa embaixo dos travesseiros. — Você sempre me enche de presentes, um para você, espero que goste. — entreguei e tirei a bandeja de perto, coloquei no chão para evitar ele derrubar.
Tenho coleções de colares, pulseiras, anéis, roupas chiques de marca, tudo ele que me dá, uso em eventos de alta classe que ele ser líder de máfia me obriga ir bem vestido, ou em festas de modelos que Tae me obriga ir.
— Com certeza vou gostar, mas esse é só para mim né? O último você pegou para você. — meros detalhes.
— Só abre. — reclama de mais.
Desfez o laço, tirou a tampa, pegou o resultado do exame que fiz na clínica ontem.
— Isso é do exame que fez né? — confirmei, abriu e leu tudo. — O que é positivo?
— Tem mais coisas. — deixou de lado com a tampa, tirou dois macacões brancos só escrito baby na frente de preto, olhou dentro da caixa os dois sapatinhos brancos.
Pegou o papel do exame de novo, minhas mãos estão tremendo e suando.
— Estou grávido de gêmeos, amor. — eu vou chorar de novo droga.
— Já estou chorando. — Cleberson falou.
Ele não falar nada está me deixando mais ansioso.
Largou o exame passando a mão nos olhos, ele está chorando.
— É sério neném? — confirmei.
— Sim, de duas semanas. — peguei a mão dele e coloquei na barriga. — Aqui já tem dois corações batendo forte.
— Eu te amo muito. — me abraçou, agora estou chorando.
Muito emotivo, vou viver a base de lágrimas agora.
— Eu te amo muito. — abracei ele mais forte. — Nós seremos papais.
— Sim, nós seremos. — beijou a marca. — Então já dá para ouvir os corações deles?
— Eu ouvi ontem. — falei, se afastou de mim.
Colocou o ouvido na minha barriga, passei a mão em seu cabelo.
— Eu tô ouvindo eles neném. — lúpus há muito tempo, consegue fazer isso. — Faz cinco minutos que sei que serei pai e já amo eles, amo vocês.
Beijou a minha barriga, vai virar um grude, conversar, alisar toda hora, eu amo isso.
— Estava com medo da sua reação. — confessei quando ele olhou para mim.
— Por quê? Sempre foi meu sonho ser pai. — é, ultimamente não parecia isso.
— Porque você parecia ter aceitado a questão de não ser pai, fiquei preocupado de não gostar. — falei.
— Eu amei príncipe, você passou a querer isso mais que eu apenas, fiz um grande sacrifício para isso acontecer. — fiquei confuso. — Orei para o seu Deus, você tem crédito com ele, seu Deus gosta de você.
— Ele me ama, você orou mesmo? — confirmou. — Fez isso por mim?
— Sim, eu faço qualquer coisa para te ver feliz, até deixar meu orgulho de lado. — abracei ele de novo. — Está sufocando.
— Está nada. — apertei mais.
— Vai matar desse jeito. — soltei. — Eu amo você, e esses dois pequenos seres que você está gerando.
— Vai me fazer chorar de novo, para. — limpei a lágrima que escorreu.
— Emotivo. — você também chorou palhaço. — Por isso está tão diferente ultimamente.
— Exato, são os hormônios. — falei.
— Você estava muito feliz ontem para quem tinha acabado de tomar três vacinas. — exato meu amor, fui sentir elas depois.
— Sim, você não vai se arrumar para ir à Central? — perguntei.
— Não vou hoje, ficar com você. — grude.
— Vai nada, pode ir amor. — negou. — Iremos ficar bem, vou passar o dia em casa.
— Eu também passo. — passa nada.
— Precisa ir fazer mais dinheiro para criar eles, seremos cinco em breve. — Pétrus dá mais gastos que criança, muito exigente.
— Temos dinheiro suficiente. — vai trabalhar sim.
— Grude, você vai trabalhar. — saí da cama. — Namjoon se pudesse te demitia.
— Volta aqui, eu quero passar mais a mão. — todo tempo de conversa ele estava com a mão na minha barriga.
— Jungkook, vai tomar banho. — peguei a bandeja e saí do quarto.
Desci e coloquei tudo na pia que eu iria lavar, após limpar a bandeja guardei no armário de novo, comecei a lavar toda a louça.
Ouvi o chuveiro no segundo andar, Pétrus já está pedindo comida de novo, movido a base de comida esse gato.
— Nada de petisco gatinho, você está comendo muito. — miou discordando. — Está sim.
— Ele disse "teu rabo" se eu fosse você não deixava. — deixa de contenda Cleberson.
— Silêncio. — miou. — Shiu! — foi miando embora para os fundos da casa.
Quando terminei Jungkook apareceu arrumado, e contrariado pela cara, não posso fazer nada.
— Deixa eu ficar neném? — se aproximou segurando minha cintura, mas logo estava na barriga. — Você nem vai notar que estou aqui.
— Não, você vai passar o dia me seguindo e eu já tenho um gato barulhento para isso, sem falar que não vai me deixar fazer nada. — conheço meu marido.
— É, realmente você vai precisar diminuir o tanto de coisa que faz. — difícil isso.
— Discordo. — eu nem faço muita coisa. — Eu faço pouca coisa.
— Você limpa essa casa inteira sozinho, isso é muita coisa. — não acho. — Quando voltarmos da ilha vou contratar alguém para te ajudar, não vai ficar limpando sozinho, talvez alguém para passar roupa também, uma cozinheira.
— Pode parando, eu aceito uma única pessoa, nada mais que isso. — ele não vai me deixar em paz se eu disser "não quero ajuda".
— Uma só então. — concordou. — Eu tenho uma pergunta, você está grávido, como?
— Se eu não estiver enganado foi no último dia que passamos nos Estados Unidos, que você foi resolver o negócio da máfia de lá. — falei. — Aí você chegou estressado, e eu te ajudei ficar calminho.
— Essa parte eu sei neném, quero saber como engravidou se não tinha útero. — explica direito então.
— Não sei também, mas o médico disse que eu nunca fiz cirurgia para retirada do útero, e a médica que me atendeu a Sophia está presa por tráfico de criança e órgãos. — contei. — O médico disse que se Benjamin tivesse nascido ela iria vender ele para alguém, e eu não duvido.
— Presa né? — confirmei. — Sobre a sua viagem para o Brasil, nem pensar.
— Mas você já tinha concordado. — falei.
— Antes eu não sabia que está grávido, agora eu sei, sua última viagem para o Brasil quando estava grávido um traficante queria você para ele. — ele ainda lembra disso.
— Passado amor, o Pedro que comanda setenta porcento do tráfico no Brasil é casado com o meu irmão, o Rafael que comanda vinte porcento está namorando o Wonho, quem comanda os outros dez porcento que sobra? — perguntei.
— Fica no norte do Brasil, é uma índia e você não conhece ela. — falou. — Você vai, mas com quarenta seguranças.
— Tudo isso? — confirmou.
— Ou não vai, você e Sara juntos não dá certo longe dos meus olhos, eu vou ter cabelo branco antes dos quarenta. — bati no braço dele. — Então?
— Tá! Agora vai para a Central. — me beijou despedindo. — Tchau!
— Tchau! Neném. — sei que sou.
— Você vem para jantar? — perguntei.
— Sim, tchau Pétrus. — o gato que acabou de entrar miou. — Ele me ama.
Vai nessa!
— Tchau bebês. — beijou a minha barriga, que eu choro fácil, para!
Saiu de casa, já terminei tudo aqui embaixo.
Só que não, passei aspirador no primeiro andar inteiro, depois o pano. Se o Jungkook vir falar que estou me esforçando, eu vou saber quem contou.
Subi e fiz a mesma coisa, no meu quarto arrumei a cama, o banheiro eu lavei esfreguei até o teto, detesto sujeira.
Teia de aranha não dura uma semana, aspiro tudo.
Limpei essa casa sozinho desde que mudamos para cá, nunca tive problema com isso, aceitei o Jungkook contratar alguém para ajudar porque estando grávido não quero arriscar nada me esforçando muito.
Segurança dos bebês em primeiro lugar.
Olhei o cesto de roupa suja no banheiro, o do Jungkook já está cheio, o meu não. Levei os dois para a lavanderia e coloquei na máquina, já vou passar a lavar as minhas roupas com o produto do Jungkook, não quero prejudicar a saúde dos meus filhos.
Quando voltei para dentro coloquei comida para o Pétrus, e a comida nas panelas elétricas para ser fácil, subi a escada passo por passo, nada de correr ou pular degraus agora.
— Exato, não faça isso, eu não tenho idade para essas aventuras. — idoso.
Terminei de organizar meu quarto, o resto desse andar já terminei, sou rápido, já me acostumei em limpar sozinho.
Tomei um banho relaxante, entrei de roupão no closet, fiquei bem feliz olhando olhando uma parte separada com as roupas dos bebês que comprei, tirei da mala agora que Jungkook já sabe.
Vesti um conjunto moletom azul-claro após todo o processo de pele e limpeza. Desci e a comida está pronta, coloquei para mim.
Sentei no sofá para comer, a campainha tocou, um dos vizinhos ou gente que tem liberação na portaria.
Deixei meu prato na mesa de centro, levantei e fui atender, abri a porta.
— Parabéns. — Tae me abraçou.
— Obrigado, mas pelo quê? — perguntei sem entender.
— Ué, você está grávido né? — sim, mas como você sabe?
— Estou. — falei.
— Parabéns! Vai vir com muita saúde, espero que essas crianças encham sua casa de alegria. — como você descobriu criatura?
— Obrigado, entra aí. — ele entrou. — Cadê a minha sobrinha?
— Na escolinha, deixei ela lá e vim aqui. — é mesmo, esse ano ela começou a estudar.
— Senta. — sentei-me, peguei meu prato. — Como descobriu?
— Jungkook estava falando com o Yoongi e contou, ele ligou para o Hoseok que ligou para mim. — língua grande do cacete! — Não era para nós sabermos? Não ia contar?
— Não é isso, eu ia contar, só esperar mais um pouco. — dois meses por aí. — Agora já era, Jungkook já deve ter contado para todo mundo, língua grande.
— Ele só vai contar para família, fica tranquilo, vai dar tudo certo. — espero. — Eu jurava que você não podia engravidar, como aconteceu?
— Tem tempo? Porque a história é longa. — confirmou.
[...] Autora on.
— Jimin está grávido? — Jin perguntou ao entrar na sala do irmão.
— Quem te contou? — perguntou.
— Namjoon. — respondeu. — Ele está?
— Sim, de gêmeos. — não conseguia falar disso sem sorrir.
— Pai babão, parabéns! Vocês merecem isso. — falou. — Ele está bem?
— Ótimo! Me expulsou de casa hoje e provavelmente pelo motivo que limpou ela inteira, não para quieto. — contou.
— Jungkook eu achei. — Rachel entrou com o iPad na mão. — Oi Jin.
— Oi Rachel, o que você achou? — Jin perguntou curioso.
— Jungkook te conta, só sei que alguém vai morrer. — falou. — Então Jungkook, invadi o sistema da polícia e consegui todo o arquivo da investigação deles, nomes de compradores, organizações e tudo mais, até as crianças que foram vendidas achei, porque você quer isso?
— Uma coisa. — já foi direto na lista de crianças, todos recém nascido, ordem alfabética achou fácil o que queria. — Qual é a prisão?
— Tô entendendo nada. — Jin falou.
— Uma de segurança máxima que fica no mar. — Rachel respondeu. — Porque você quer isso?
— A médica que deveria cuidar do Jimin na gestação do Benjamin foi presa por tráfico de criança e órgãos, ela vendeu meu filho e ele nem tinha nascido. — estava furioso.
— É, alguém vai morrer mesmo. — Jin falou e saiu da sala, voltou. — Não conte isso ao Jimin, agora que ele está grávido esses assuntos vai deixar ele estressado e nervoso, prejudica os bebês.
— Ele não vai saber. — agora se foi de vez.
— O que vai fazer? — Rachel perguntou.
— Prepara o helicóptero, vamos fazer uma visita na prisão...........................
Só alegria e paz agora né?
Sei de nada 😐😐.
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro