Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

• Capítulo 54 •

Jimin on

Dois soldados foram subornados, Hyun fugiu. — meu corpo gelou, ainda bem que estou de fone e Jimy não ouviu.

Olhei e ele está quase dormindo, quando dormiu liguei para Jeon.

— Como assim ele fugiu? — perguntei.

— Em uma das escalas que fizemos ele subornou dois soldados e fugiu, já matei os traidores. — pela voz já sei que ele está furioso. — Não se preocupe com seu irmão, irei aumentar a segurança de vocês.

— Tudo bem, obrigado amor. — falei. — Quando vai ir para a China?

— Amanhã bem cedo. — respondeu. — Não estou ansioso para esse encontro.

— Por quê? — perguntei.

— O líder da máfia chinesa está fazendo ações estranhas ultimamente, e isso não é normal. — falou. — Talvez seja só coisa da minha cabeça, preciso desligar, me mande mensagem quando pousar em Paris.

— Vou mandar, tchau! — ele se despediu e desligou.

Os dois grávidos estão dormindo, fui o voo inteiro acordado lendo uma fanfic de máfia que Sara me mandou, ela disse que Jeon leu e disse que boa parte sobre o que tem da máfia é verdade.

Não consigo imaginar meu namorado Jeon Jungkook o maior dos mafiosos, lendo fanfic.

Eu terminei faltava meia hora para pousar, só fiquei olhando a janela acabei lembrando o dia que peguei para abrir meus presentes de aniversário.

Ainda quero matar o Tae.

Flashback

— Esse é da Daniela e do Christopher, os pais perfeitos da Rachel. — Tae me passou a caixa grande retangular branca, desfiz o laço dourado.

— Jimy foi buscar água na nossa cozinha, ou na cidade vizinha que demora. — falei.

Ele entrou no quarto com tudo de comida em uma bandeja, menos água.

— Estou com fome. — se sentou na poltrona para comer.

— Ninguém notou Jimy. — Tae provocou.

Abri a caixa, o papel e tirei o casaco que parece ter custado um rim.

— Porra, esse é da coleção que vai lançar na Gucci em dois meses. — Tae falou impressionado.

— Sou chique. — tirei meu moletom e vesti o casaco, na frente do espelho. — Ficou maravilhoso em mim.

— Guarde, vamos ver o que o tio da Rachel te deu. — tirei e devolvi para caixa, Tae me entregou outra bem menor.

Com cuidado abri ela, o papel que me impedia de ver.

— Ganhei uma boina, e uma echarpe. — falei. — Ótimo que vou para Paris, e eles usam muito isso.

— Deixa eu ver a echarpe? — entreguei para o Tae. — Esse foi o Dylan que te deu, e essa linda echarpe tem ouro.

— Vou parecer um burguês. — rico né? — Nem ligo.

Guardei, e agora me passou o da Sara.

— Vamos ver o que a doida me deu. — peguei a caixa mediana, abri e tem um cartão. — "Para você rebolar muito a bunda".

Tirei o pedaço de pano jeans, onde eu uso isso?

— O que ela me deu foi preto. — Jimy falou, ele está comendo mais ultimamente ainda bem!

— Onde que eu uso esse shorts? — se Jungkook me vê com algo assim, primeiro vai falar que estou "gostoso" depois infarta de ciúme.

— Nos bailes do Brasil. — Tae respondeu.

É sério isso? Ao devolver para a caixa vi uma caixa menor, tirei e abri, um colar.

— Qual foto tem aí? — Tae perguntou.

Abri com cuidado, é uma minha com ela após ele me implorar de joelhos para tirar essa foto, ainda não estava bem para isso.

— Aqui. — entreguei para ele ver, Jimy deixou a comida e veio ver.

— Uma fofura essas bochechas. — eu não achava isso, quase fiz cirurgia.

Me devolveu, guardei na caixa dele.

— Não vai usar? — perguntou.

— Não, tenho esse. — tirei o que Jeon me deu, de dentro da blusa. — É como nossa aliança, nunca tirei.

— Por que vocês não usam aliança? — Jimy perguntou.

— No início do nosso namoro eu não era assumido, aparecer com uma aliança seria estranho e as meninas não poderiam saber por falarem de mais, por isso ele me deu um colar. — respondi me lembrando. — Mas ele usa aliança, só eu que não.

— Agora você pode usar, por que não coloca? — Tae perguntou.

— Ele não me deu uma, até agora foi esse colar e minha pulseira. — mostrei o braço. — De quem é o próximo?

— Da Rachel. — passou uma caixa retangular grande.

Tirei o laço e abri, tirei o papel.

— Channel. — resmunguei tirando a jaqueta da caixa, vou usar essas roupas na viagem.

— Ter amigos ricos deve ser ótimo. — Tae falou.

— Nem sei como é ter amigos, imagina ricos. — Jimy falou, olhamos para ele. — Que foi?

— Nós somos seus amigos, criatura do drama. — Tae falou com ele.

— Vamos guardar isso, que parece custar um rim. — coloquei na caixa e fechei. — Próximo.

— É o último. — já abri muito presente, misericórdia.

— Glória, passa logo para cá. — ele me entregou. — Quem deu?

— Pensa quem está faltando? — comecei pensar.

— Já sei, o seu. — ele ainda não me deu o dele.

— Pensei que iria demorar mais. — me passou a caixa.

Abri apressado para saber o que era, tirei o papel, renda preta primeira coisa que vi, levantei um pouco já entendi o que era e deixei na caixa mesmo.

— Kim Taehyung, o que é isso? — olhei bravo para ele.

— Legal né? Achei sua cara, é difícil dar presente para rico, você tem literalmente tudo. — verdade, mas não justifica. — Aí eu comecei pensar no que você não tem, até dei uma fuçada no seu closet um dia que ficou com Jeon para saber, e aquela jaqueta azul-claro com letras brancas eu roubei.

— Sabia que não tinha perdido. — resmunguei.

— E isso era a única coisa que você não tinha, amou né? — claro.

— Lógico Taehyung, eu amei ganhar uma lingerie, estou até emocionado com esse presente. — falei com sarcasmo. — Seu desvirtuado.

— Eu disse que ele iria ter essa reação. — Jimy falou.

— O que ele te deu? — perguntei para meu irmão.

— Três peças da nova coleção da Louis Vuitton. — respondeu simples.

— E eu ganho uma lingerie? — confirmou. — Eu nem sei usar isso, e não irei usar.

— Vai sim, você irá ficar um gostoso. — amigos normais não né Deus? Tudo doido. — E tem duas, uma mais comportada e outra mais de puta, a de puta pensei que vai combinar mais com você.

Se eu o matar agora ninguém irá sentir falta, dessa meretriz do inferno.

Flashback

Entende que eu tenho razão em querer o matar?

Acordei os dois para colocarem o cinto, vamos pousar finalmente.

— Você dormiu? — Jimy perguntou, eu devolvi os óculos escuros antes de acordar os dois, levantei para ele ver. — Com certeza não, quando chegar no hotel vai dormir criatura.

— Sim, eu trouxe remédio para isso. — após um dia em casa que cheguei da viagem com Jeon, estou com problemas para dormir, me acostumei muito dormir com meu namorado.

Ao pousar nós levantamos, Tae ainda está processando que acabou de acordar.

— Vamos. — Na-yeon entrou para acompanhar, Jeon não brincou quando disse que iria colocar gente atrás de mim.

Saímos do avião entrando no corredor todo de vidro, a luz do sol mostrando ser dia.

A ômega na nossa frente começou falar com alguém por um rádio, nos fez parar.

— Descobriram que o Taehyung está descendo, está cheio de paparazzi o aeroporto. — falou para nós. — Alguém do Canadá vazou a lista de passageiros.

— Não podem saber que estou grávido, vai fazer um inferno na minha vida. — Tae começou se desesperar.

— Vamos proteger vocês, o senhor vai seguir em um carro diferente para o hotel com mais dois seguranças e os gêmeos vem comigo. — falou.

Saímos do corredor, dois seguranças levaram Tae para outro lugar e nós seguimos Na-yeon na direção convencional.

Mais cinco seguranças apareceram nos cercando, segurei a mão do Jimy o bichinho está assustado.

— Já pegaram as malas de vocês, vamos seguir. — a ômega falou.

Os paparazzi me conhecem muito bem, então não estranhei eles virem em peso para conseguir algo.

— Park Jimin, onde está Kim Taehyung? — um perguntou tocando meu ombro.

— Se não quiser morrer tira a mão dele. — Na-yeon falou. — Saiam de perto.

Começou falar no radinho e surgiu segurança do chão afastando os curiosos, conseguimos sair do aeroporto, direto para o carro que saiu rápido.

— Se mais um te tocar Jeon vai mandar me matar. — Na-yeon falou, está na frente com outro que dirige.

— Manda não. — falei.

— Acredite, ele manda, só por um estranho tocar seu ombro já vou ouvir um esporro de uma hora. — tadinha.

Mais vinte minutos entramos no estacionamento do hotel, saímos do carro, já vi mais quatro carros parando ao lado do que nos trouxe.

— As malas? — perguntei para Na-yeon.

Tiraram dos outros carros, ela e mais um subiu até a recepção para pegar a chave.

— Taehyung já está no quarto. — falou quando entramos no elevador, subimos para o décimo quinto andar.

Vamos ficar em quartos separados, Jimy entrou no que ele vai ficar reclamando de ainda estar com sono.

Peguei as duas malas de Tae, bati na porta dele.

— Suas malas. — falei quando ele abriu. — Está bem?

— Agora sim, por um momento pensei que descobriram da gravidez, eu quero ter paz até o nascimento. — falou. — Os seguranças que Jeon mandou são ótimos, agradeça ele por mim se ele não tivesse feito isso já estaria em toda mídia do mundo sobre minha gravidez.

— Vou agradecer, estou indo dormir. — saí do quarto, nosso corredor tem dez seguranças e a Na-yeon. — Já passou o relatório para Jeon?

— Ainda não, quando ele te ligar já sabe que mandei. — falou.

Peguei minhas malas e entrei no quarto, fechei a porta. Coloquei elas deitadas no chão próximo à porta do banheiro, peguei um pijama e entrei no banheiro.

Tomei banho, ao sair limpei o piercing e passei creme ao redor dos olhos, diminuir o estrago.

Vesti o pijama e saí do banheiro, coloquei a roupa que usava na mala, saí um pouco na varanda do meu quarto admirando a vista da torre Eiffel.

Voltei para o quarto, fechei as cortinas e deitei na cama após pegar meu celular.

Mandei mensagem para Jeon avisando que cheguei, e para meus pais.

Coloquei o celular na mesinha de cabeceira, saí da cama e peguei o remédio tomei com água do pequeno frigobar.

Deitei novamente, me cobri e o remédio fez efeito, apaguei.

[...]

— Jimin. — ouço uma voz longe me chamando. — O Jeon vai me matar, Jimin acorda por favor.

O que está acontecendo? Abri os olhos devagar.

— Obrigada, não é hoje que Jeon vai me matar. — Na-yeon agradeceu.

— Por que está no meu quarto? — perguntei, minha voz está rouca. — Com eles. — apontei os outros cinco seguranças, me sentei na cama coçando os olhos.

— É o que acontece quando o senhor não atende as ligações do meu chefe e dos seus pais, ligaram preocupados para o Jeon e Taehyung, faz quatorze horas que está dormindo. — Na-yeon explicou.

— Sabia que o remédio iria dar ruim, eu estava certo. — apareceu a bonita.

— Tudo isso? — confirmou.

— O senhor me deu um susto enorme, Jeon jurou acabar com minha vida se você não acordasse. — ele tem essa mania de ameaçar os outros mesmo. — Está tudo bem?

— Sim, só fazia um tempo que eu não dormia. — expliquei.

— Vamos sair, se precisar de algo é só chamar. — saiu com os outros seguranças fechando a porta.

Peguei meu celular, avisei meus pais que estava bem e não demorou para Jeon me ligar.

Voltei deitar antes de atender, lá vamos nós.

— Olá príncipe, como está? — ouvi a voz dele, quero chorar.

— Oi amor, estou bem e você? — perguntei.

— Agora que sei que está bem, estou melhor, o que aconteceu? — perguntou preocupado.

— Eu tomei remédio para dormir, tem um mais forte e um mais suave, acredito que peguei o mais forte por engano. — o mais suave está no Canadá. — Me apagou totalmente.

— Sei, porque está tomando isso príncipe? — como explico?

— Estou com problemas para dormir, ando dormindo menos de três horas por noite, Jimy falou que parecia que ganhei um soco em cada olho. — eu estou deplorável.

— E, por que não consegue dormir? — ótima pergunta.

— Não sei, meu corpo está estranho, eu sinto sono, mas não consigo dormir o necessário para não sentir sono. — respondi. — Não se preocupe comigo, vou ficar bem.

— Impossível, como vou ficar tranquilo se não consegue dormir príncipe? E ainda está tomando um remédio que te apagou totalmente. — sua voz mostra que está muito preocupado. — Manda o nome do seu remédio mais suave, vou mandar Na-yeon comprar.

— Tudo bem. — mandei para ele o nome. — Já está na China? — tirando o foco de mim.

— Ainda não, estou no avião, Petrus gostou. — sim, nosso gato está viajando para outro país, Jeon não quis deixar ele sozinho. — E não tente tirar a atenção de você espertinho.

Droga! Ele percebeu, ele sempre percebe.

— Se não conseguir dormir, desisto da minha viagem e vou ir até você. — falou.

— E o homem terrível da China? — perguntei.

— Ele faria uma guerra contra a minha máfia, mas você é mais importante que qualquer coisa sua saúde principalmente. — fiquei sorrindo igual um idiota.

— Obrigado, te amo. — falei.

— Eu também te amo, pequeno príncipe. — para, eu choro.

— Vou desligar, estou com fome. — me despedi dele e desliguei.

Vai sonhando que vou falar que não consigo dormir Jeon, não quero ele em encrenca por minha culpa.

Ouvi batidas na porta, levantei e fui saber quem era pelo olho mágico, a dupla dinâmica.

Abri a porta e os dois entraram com pizza, colocaram na mesa que tem no canto do quarto.

— Vocês saíram? — perguntei, peguei minha escova de dente na mala e entrei no banheiro.

— Não, Tae estava com preguiça e eu dormi. — Jimy respondeu.

— Amanhã nós vamos para algum lugar. — Tae falou, após escovar meu dente, voltei para o quarto. — Escovou o dente e vai comer?

— Sim, acabei de acordar eu precisava escovar o dente. — sentei ao lado deles, os dois estão com suco e eu com refrigerante.

— Já falou com Jungkook? — Jimy perguntou.

Peguei um pedaço da pizza confirmando.

— Então ele já sabe que não está conseguindo dormir? — confirmei também. — O que ele disse?

— Que vai mandar Na-yeon comprar o remédio mais suave para mim, e que se eu não conseguir dormir ele vai desistir da viagem e vir até mim, mas isso causaria uma guerra de máfias. — respondi. — Então se eu não dormir, ele não vai nem sonhar em saber me entenderam?

— Era melhor contar. — olhei bravo para o Tae. — Tá! Não vou contar.

— É sério, não é para ele saber eu sei que ele largaria tudo para cuidar de mim, não quero ele metido em guerra por minha causa. — falei.

— Não vamos contar. — Jimy falou.

Após comermos passamos um tempo na varanda olhando a torre toda iluminada, depois cada um foi para o seu quarto.

Alguém bateu na minha porta, Na-yeon dessa vez.

— Seu remédio. — me entregou uma sacola.

— Obrigado. — ela saiu.

Mandei foto do remédio para Jeon, e avisando que iria tomar. Após tomar, deitei na cama esperando o sono.

[...] Duas semanas depois.

Último dia na Europa, nesse momento estou em Roma.

Visitamos poucas cidades para não ficar cansativo para os grávidos, eu estou tranquilo.

— Mentira, o remédio não fez ele dormir. — espalha para o mundo lobo fofoqueiro.

Mas é verdade, desde aquele dia eu até tomo o remédio, mesma coisa que bala para meu organismo.

E Jeon nem sonha em saber, só estou falando com ele por ligação e mensagem, chamada de vídeo eu invento uma desculpa e até agora deu certo.

— Vamos gente, o avião vai sair em uma hora e temos esse tempo para chegar no aeroporto. — Na-yeon falou.

Coloquei o óculos escuros, comprei mais dez já que estou usando muito para esconder as olheiras ao tirar foto. Saímos do hotel, nossas malas alguém já levou.

Os dois foram conversando, eu pensando como irei voltar dormir. Uma a duas horas por noite está me matando.

Por que não tomei o remédio forte? Aquele me faz apagar, e isso iria chamar atenção de Jeon que está sempre tentando saber como estou, se não responder Na-yeon invade meu quarto com mais seguranças e ela vai mandar o relatório.

Não posso tomar o forte, preciso achar outra forma.

Fechei os olhos e fui assim até o aeroporto, após todo o processo embarcamos.

— Quanto tempo Jeon vai ficar na China? — Tae perguntou.

— Três meses. — respondi, me prendi com o cinto e Jimy que está com dificuldade pela barriga.

— Na hora que ele te ver vai ter um ataque de pelanca. — olhamos o doido. — Que foi?

— Você é doido, ele não vai ter ataque nenhum. — eu acho.

Mandei mensagem para ele e meus pais avisando que estamos a caminho do Brasil, Jimy é o mais ansioso por nunca ter ido.

Viagem longa do cacete, parece que nunca chega.

Se eu tivesse dormindo não teria problemas, como estou acordado é péssimo.

Ando comendo muito, estar com sono me deixa com fome, ou simplesmente o tédio me faz querer comer.

Já sei onde isso vai dar e não é bom. — Cleberson falou.

Finalmente chegamos no estado de São Paulo, Jimy falta pular de alegria.

— Uau. — é o que ele falou desde que saímos do aeroporto.

— Fiquei sabendo de um lugar excelente para nós irmos hoje. — Tae falou guardando o celular.

— Onde? — perguntei com medo da resposta.

— Vai ter baile funk... — parei de ouvir aí, lembrei quando fomos ao Rio de Janeiro. — Dez horas da noite vamos sair.

— Eu não vou. — falei.

— Por quê? — Jimy perguntou.

— A última vez queria me fazer de fiel de traficante, me recuso ir. — falei firme.

— Mas foi no Rio de Janeiro, São Paulo é tranquilo. — Tae falou, cara engraçado.

Vamos rir pessoal, piada hilária.

— Por favor Jimin, eu quero saber como é. — Jimy implorou.

Conseguiram me convencer, no resto do dia fomos comprar roupa para esse bendito baile, pedi ajuda para Sara, não trouxe roupa para ir em baile funk.

Ela mandou fotos de coisas que costumam usar, fui obrigado comprar um óculos engraçado todo diferente para o Jimy, parece ser Juliet o nome.

Comprei maquiagem para esconder as olheiras profundas, após isso fomos para o hotel.

Já está noite, tomei banho longo para relaxar meu corpo.

Ao sair do banheiro, vesti a roupa que usaria, calça jeans com rasgos na coxa e camiseta branca lisa, não quero chamar atenção então irei o mais básico possível.

Calcei o tênis branco, agora só falta rosto e cabelo.

Passei óleo nos fios azuis, está bem claro. Só cobri as olheiras com corretivo e passei gloss, suficiente.

Levarei dinheiro em espécie para lá, estou deixando cartão e celular aqui, não sou doido de levar, coloquei um relógio para saber as horas.

Saímos do hotel nove e quarenta e cinco, Na-yeon vai junto ainda bem!

Vinte minutos e o carro parou, quando saí senti uma vontade enorme de bater no Tae.

— Por que estamos na frente de uma favela Kim Taehyung? — perguntei.

— O baile fica aí. — respondeu. — O que você tem contra favela, seu playboy?

— Contra a favela nada, tenho contra o baile que está aí, a última vez deu merda e bem grande. — falei.

— Mas isso é passado, São Paulo é tranquilo. — hoje ele está tão engraçado.

— Vai dar merda. — resmunguei.

Na hora de entrar já deu merda, Na-yeon veio com roupa de soldado então.

— A segurança fica. — isso eu entendi, sim, ela não vai entrar.

Ela começou discutir com o alfa que está barrando, nem se importando com o enorme fuzil na mão dele, em português para fechar com chave de ouro.

Meu português melhorou muito, como sou uma pessoa rica sem fazer esforço, busquei melhorar o português para quando voltar.

— Jimin, o insuportável não vai me deixar passar, que horas vocês pretendem descer? — para descer tem que subir, como assim eu vou subir tudo isso?

— Meia-noite. — falei.

— Três horas. — Tae falou.

— Piada né? — perguntei. — O Jimy vai decidir.

— Por que eu? — fez drama. — Duas horas então, não fazendo a vontade de nenhum.

— Chamarei mais seguranças, estaremos esperando vocês aqui, se der ruim aperta a ponta. — me entregou uma caneta. — Eu subo nem que seja passando por cima do idiota.

Começamos subir, os dois grávidos quase morrendo, mas subiram.

A música está muito alta, a letra é uma poesia incrível, vai comer a menina e todas as amigas.

— Sem chamar a atenção, não queremos causar confusão. — lembrei os dois.

Os olhos do Jimy estão brilhando, está bem melhor sem o Hyun.

Entramos já se misturando com a multidão, vou sair surdo.

Aguentou os gritos da Sara, isso aqui é fichinha. — verdade lobo.

Tentei esquecer que tem gente armada para todos os lados, e comecei dançar esquecendo até que tenho um irmão completamente solteiro com os hormônios a flor da pele por conta da gravidez.

— Jimy? — olhei para os lados, cadê o puto. — Tae, onde está o Jimy?

— Não sei, estava dançando. — respondeu quase gritando na minha orelha.

— Só pode ser brincadeira. — fomos para perto do bar, lugar mais aberto e começamos procurar o dito cujo.

Passamos dez minutos procurando ele, e nada dele.

— Minha mãe vai me matar por perder o Jimy no baile funk Kim Taehyung. — bati no braço dele. — Eu vou morrer, certeza que dessa vez ela me mata.

— Fica suave. — suave? Vou é te bater. — Não é ele vindo ali?

Olhei na direção que ele está olhando, está vindo todo sorridente o motivo do meu surto.

— Onde você estava criatura? — segurei seu rosto procurando machucado.

— Estou bem, relaxa. — não me manda relaxar.

Olhei bem a boca do sem vergonha, não acredito.

— Com quem você ficou Park Jimy? — perguntei o soltando.

— Não fiquei com ninguém. — mentiroso.

— Seu gloss está borrado por que então? Com quem você ficou Jimy? — perguntei de novo.

— Um alfa bonito que me chamou, pensei que por estar grávido não iria ficar com mais ninguém, parece que não. — até parece que alguém liga com a gravidez, ainda mais no baile. — Ele fala inglês.

MERDA!

É um dos chefões, olha que merda.

— Kim Taehyung, se algum traficante quiser meu irmão como fiel eu juro que mato você. — ameacei o culpado.

— Olha ele ali. — Jimy apontou um lugar, bati no dedo dele e olhei o lugar, alguém me segura que estou passando mal.

É o próprio chefão, perdi meu irmão.

— Vamos embora! — falei. — Antes que a merda aumente.

Começamos passar no meio da multidão para a saída, até dois homens nos parar.

— Fudeu. — Tae falou, sério? Nem notei.

Falaram querer o Jimy, disse que ele só iria se eu fosse junto.

Com um radinho parecido com o da Na-yeon falou com alguém, pelo jeito liberaram e nós seguimos os dois.

Lá vai nós de novo, estou tendo um déjà vu.

Subimos, o cheiro de maconha está forte tem cocaína nas mesas e bebidas para quem quiser.

— Não falou ter um irmão gêmeo. — estou até olhando para cima de tão alto que o alfa é, tatuagens por todos os cantos a camisa no ombro e a Juliet na cabeça.

É bonito mesmo, mas prefiro o Jungkook.

O Jimy foi de empresário para traficante perigoso, o nível que o gato subiu, tenho certeza que o traficante é melhor que a merda do ex noivo.

— Não me deixou nem falar meu nome. — gente, a coisa deve ter sido ótima.

— Jimin, a coisa estava boa e nós quase morrendo de preocupação. — Tae falou em coreano.

— Pode falar agora. — eu estou de vela para meu irmão, maravilhoso isso.

Hyun você perdeu, Jimy te superou na mesma velocidade que você o largou. — Cleberson falou.

— Park Jimy, e o seu? — alguém me dá uma cadeira, ser vela em pé cansa.

— Pedro Henrique. — minhas pernas estão pedindo arrego. — Qual o nome de vocês?

— Park Jimin. — respondi.

— Kim Taehyung. — meu amigo falou.

— Park Jimin? — confirmei, conhece o Jeon em nome de Cristo. — Você é o ômega do Jeon Jungkook?

— Sim, ele é meu alfa. — que alívio, respirei até melhor. — Conhece?

— A pergunta é, quem não conhece? — isso aí. — Você era modelo né? — como um traficante conhece o Tae?

— Sim, eu era modelo. — Tae respondeu sem entender.

— Meu irmão mais novo é seu fã, ele está em algum lugar aqui. — olhou a multidão, mas acabou se aproximando mandando desligar o som, começou gritar com alguém lá embaixo.

Alguém não muito feliz com a vida estava tentando beijar o caçula, louco da cabeça.

O que significa "mete o pé"? Pergunto para Sara depois.

Um beta bem menor que eu, apareceu com um bico de todo tamanho brigando com o Pedro.

— Eu estou amando isso aqui. — Tae falou em coreano, eu também.

— Por que não posso ficar com ninguém? — perguntou, nunca fiquei tão feliz em entender português, briga de família ao vivo.

— Não tem tamanho para isso. — Pedro respondeu. — Você tem quinze anos João Vitor, não vai ficar com alguém de vinte e cinco.

— Você está um pé no saco. — o que é isso?

— Olha quem está atrás de você anão de jardim. — tadinho.

Ele olhou primeiro para mim e já começou entender depois para Taehyung, aí a criatura surtou.

Boa sorte aí Tae, seu fã que te ama quer foto.

Olhei para frente Jimy já está beijando o traficante de novo, viciou.

Fui olhar a vista, não demorou para Tae parar ao meu lado.

— Ele é legal, só um pouco emocionado. — falou. — E não vai abrir o bico sobre minha gravidez, então ótimo.

— Olha onde o Jimy está. — ele olhou e já virou para mim, rindo.

— Hyun não sabe o que perdeu, vou tirar foto nossa que aparece ele atrás para o idiota ver. — Tae sabe que ele fugiu, mas nós concordamos ser melhor para o Jimy ele não saber.

Tiramos a foto, Tae borrou o rosto do Pedro e postou a foto no story marcando a localização.

— O Jeon viu. — Jungkook parece um velho com Instagram, não posta nada só curti minhas fotos, primeiro ele ficou bravo por eu fazer a conta após fazer um agrado ele ficou calminho.

É aquele negócio que você usa a boca. — não explana Cleberson.

— E já mandou perguntando sobre como o Jimy está ficando com o Pedro, como ele descobriu ser o Pedro? — Tae falou olhando o celular, olhei também.

— Não sei, deve ter reconhecido as tatuagens. — respondi.

— Deve ser isso, eles não vão se desgrudar mais? — perguntou olhando os dois.

— Acho difícil, Pedro vai grudar nele até vocês irem embora. — olhamos para o lado é o João Vitor. — E se um dia vocês voltarem aqui, ninguém vai ficar com ele, uma vez que ficou com o Pedro impossível alguém ter coragem para ficar com ex do meu irmão.

— Jimy se fudeu. — Tae falou rindo. — Eu espero que não literalmente.

— Isso é possível. — João falou, estou começando ficar preocupado. — Quem é o pai do bebê?

— Um idiota que vai morrer, ele traiu o Jimy e desejou a morte dele, não terá um final feliz. — falei. — E são dois bebês.

— É, vocês sendo gêmeos faz sentido serem dois. — falou.

— Seu irmão não liga dele estar grávido? — Tae perguntou.

— Nenhum pouco, meu irmão desde que tenha boca ele está pegando, caiu na rede é peixe. — o que é isso? Pergunto para Sara depois. — Eu já vou indo, tenho aula amanhã, foi um prazer conhecer meu ídolo e o futuro esposo de Jeon, parabéns ele é um gostoso.

Ei, ele é meu viu.

— Obrigado!? — agradeci.

Ele desceu, um cara grande abrindo espaço para ele passar.

— Vamos descer? — sugeri para o Tae.

— Vai deixar seu irmão aqui? — perguntou.

— Pedro é íntimo do Jeon, então eu confio, Jimy está em boas mãos. — ótimas, está quase transando em público.

Esse viu que vida de solteiro é ótima, o chifre liberou a piranha há nele. — exato Cleberson.

Descemos e voltamos dançar, eu bebi energético e batida sem álcool, Tae ficou no suco.

E acabou que paramos a festa eram quase cinco e meia da manhã, estou morto de canseira, nunca dancei tanto na minha vida.

— Vamos embora! Preciso tomar banho e dormir pelo menos dez horas seguidas. — Tae falou.

— Vamos buscar o beijoqueiro. — subimos, e ele ainda está com o Pedro. — Jimy. — soltou virando para nós. — Hora de ir embora, passamos do horário.

— Eu vou ficar. — é o quê?

— Como é? — perguntei.

— Ele me chamou para casa dele. — olha meu olho tremendo. — Fica tranquilo, eu vou ficar bem.

— Ficar tranquilo Park Jimy? Você vai dormir com um desconhecido. — falei em coreano.

— Jimin, eu tenho dezenove anos não quinze, vou ficar bem prometo. — passei a mão no cabelo evidenciando o estresse.

— Você vai ficar, se der merda você vai me ouvir falando na sua cabeça pelo resto da sua existência e ainda conto para nossos pais. — ameacei. — Cuida bem do meu irmão.

— Vou cuidar muito bem dele. — credo, não queria ter levado para o outro lado.

— Vamos Tae, a nova piranha vai ficar. — vai dormir com um desconhecido, eu não falo mais NADA.

Descemos e saímos, a música está na mesma altura de quando chegamos, descer o morro foi mais fácil que subir. Ao estar na entrada, Na-yeon cheia de conversinha com o alfa que jurou passar por cima.

— Falta um. — falou olhando eu e Tae.

— Ele vai ficar. — falei, entramos no carro, o nosso motorista deu partida para o hotel. — Você não disse que o alfa era um idiota?

— Um idiota bonito e uma lábia excelente. — se justificou, esses brasileiros têm mel não é possível. — Foi só uma ficada, vocês estavam demorando e ele se aproveitou do meu tédio.

— Após o primeiro energético nem vi a hora passar, agora você pode falar que experimentou algo bem brasileiro. — encostei a cabeça na janela.

Tem gente correndo nas calçadas, andando de bicicleta e caminhando, eu estou indo descansar agora.

Me sinto muito jovem vida louca, a diferença é que meus pais sabem onde estou e confiam que não farei merda, não digo o mesmo de alguém que vai dar para um traficante.

Você dá para um mafioso, não vejo diferença. — eu conheço o Jungkook, essa é a diferença.

Mas em nome de Jesus ele vai voltar bem e inteiro, falando como foi bom dormir com esse Pedro Henrique.

— Acorda Tae. — balancei meu amigo.

— Não me balança, posso vomitar. — falou.

Saímos do carro, subimos de elevador para nosso andar ele foi para o próprio quarto.

— Na-yeon se Jeon ficar preocupado por eu não atender alguma ligação, fale que fui dormir muito tarde/cedo e que passei a madrugada dançando, preciso dormir muito. — avisei a ômega.

— Deixarei avisado, é minha troca de turno. — apontou outra ômega saindo do elevador. — Ela vai liderar a segurança agora.

— Tudo bem. — entrei no quarto.

Fechei a cortina, tirei minha roupa e deixei no chão mesmo, no banheiro tomei um banho rápido, após escovar o dente e limpar meu piercing saí.

Tomei o remédio forte, eu preciso dormir!

[...]

Comecei me espreguiçar na cama, abri os olhos, olhei o relógio na parede quatro horas da tarde.

Quando tirei o lençol que me cobria, eu dormi pelado!

Quem vê pensa que ele bebeu álcool a noite inteira, mal sabe que energético já deixa ele doidinho. — é, eu não tô bem.

Fui até a mala e vesti roupa, bermuda jeans e regata preta.

Entrei no banheiro, fiz toda minha higiene e saí catando as roupas que deixei no chão, guardei.

Saí do quarto, ainda é a ômega que não conheço.

— Senhor Park, o senhor Jeon pediu para ligar quando acordasse. — me passou o recado.

— Obrigado. — fui ao quarto do Tae, bati na porta, não demorou para ele aparecer todo descabelado.

— Acabei de levantar, e ainda sinto sono, espera. — saiu correndo para o banheiro, difícil essa fase da gravidez.

Esperei sentado na cama até ele voltar, tenho a sensação que estou esquecendo algo muito importante.

Eu não vou contar, vocês vão? — Cleberson falou.

— Tô com fome, vamos em algum restaurante? — já voltou com o cabelo arrumado e o rosto menos inchado. — Vou trocar de roupa.

Já me acostumei com ele fazer isso na minha frente, saímos do quarto e eu entrei no meu pegando cartão, olhei o celular que está zerado por eu esquecer de colocar para carregar.

Coloquei e saí, falei para a ômega avisar Jeon que estou bem e meu celular descarregou por isso não liguei.

Quatro seguranças acompanhou eu e Tae para fora do hotel, ele olhou o celular qual restaurante queria ir.

— É por ali. — entramos em uma rua muito movimentada, andamos menos de cinco minutos. — Ali. — apontou o restaurante grande.

Entramos, os seguranças ficaram do lado de fora. Procuramos um lugar para sentar, tem para você se servir ou pedir preto pronto.

A fome do Tae é muita ele pegou, e pediu prato pronto, eu só me servi mesmo.

— Isso é muito bom. — ele falou. — O Jimy te mandou mensagem.

O Jimy? Meu Deus o Jimy.

— Você esqueceu do seu irmão Jimin? — perguntou rindo. — Como vai fazer?

— Eu até iria falar para você ligar para ele, mas ele deixou o celular no hotel. — falei. — E agora? Vamos ficar calmos e pensar que ele está bem.

Comecei pedir perdão pelos meus pecados caso minha mãe me mate eu quero ir para o céu, Deus me receba em teus braços.

— Termina logo isso Tae. — falei olhando ele quase morrendo agora terminar a bisteca, comeu para hoje e para amanhã.

Fomos para o caixa e pagamos, saímos e passamos ser seguidos pelos postes de novo até o hotel. O elevador nunca demorou tanto como hoje, parou para muita gente entrar e sair.

— Finalmente. — saímos no nosso andar, entramos no meu quarto.

Peguei meu celular, tem o suficiente de bateria liguei para o Jungkook.

— Olá príncipe. — ele estava dormindo.

— Desculpa te acordar, mas eu preciso do número do Pedro urgente. — falei rápido.

— Eu não tenho o número dele, quem guarda número dessas coisas é o Namjoon, meu número particular é só para família. — ótimo momento para ele mostrar ser afetuoso, droga! — Vou pedir para ele, mas ele deve estar dormindo.

— Não precisa, eu dou meu jeito. — me despedi e ele desligou.

Respira fundo, bem fundo mesmo.

— Deu merda. — falei.

— É, uma bem grande sua mãe está ligando. — apontou a tela, atendi a mulher.

— Olá mãe. — não surta.

— Oi filho, seu irmão já chegou? — perguntou.

— De onde? — perguntei.

— Isso eu não sei, ele dormiu fora do hotel e eu quero saber se ele chegou. — Deus? De novo cara, alguém corta a internet do céu.

— Ainda não, mas o Jungkook conhece quem está com ele, são basicamente amigos. — minha voz está trêmula.

— Então tudo bem, amo vocês e tomem cuidado. — falou.

— Também te amo. — falei, Tae falou com ela e eu desliguei.

— Sua mãe confia muito no Jungkook. — nem notei. — E isso é ótimo, quase que você morre.

— Vamos para aquele morro, anda. — coloquei o celular no carregador de novo e saímos do quarto.

— Aonde vamos? — Na-yeon perguntou, já trocaram de novo.

— Buscar meu irmão. — falei.

Fiz mil tipos de orações diferentes no caminho para meu irmão estar inteiro, com cabelo de preferência. Se não tiver pode me levar Deus, não quero ficar para ver o circo pegar fogo.

Na entrada está o mesmo que Na-yeon ficou, mas com roupa diferente.

— Vocês de novo. — falou ao nos ver.

— Onde seu chefe mora? — perguntei o que aprendi de português.

— Por que eu iria te contar? — será que ele pode olhar para mim e não para a ômega.

— Faça algo Na-yeon, ou eu chamo o Jungkook. — falei.

Ela falou com ele, fizeram troca de algo que não sei.

— Vamos. — falou. — Assume aqui Biel.

Dessa vez o carro subiu, entramos em uma rua e no final dela uma casa que seria perfeitamente de um condomínio fechado, o carro parou e nós descemos.

O cara que nos trouxe fez um toque estranho com outro parecido com ele que estava no portão, abriu e nós entramos.

Flores para todos os lados, eu tenho certeza da mais absoluta que não é o Pedro que cuida, eu aposto.

Ele deu dois toques na porta e abriu, sala enorme a maioria dos detalhes é em branco e bege. O traficante tem bom gosto, gostei da decoração.

— O que estão fazendo aqui? — João apareceu perguntando. — Oi Lipe.

— Oi João, boa sorte aí e ela vem comigo. — Na-yeon saiu com ele, que safada.

— Cadê meu irmão? — perguntei.

— Os dois ainda estão dormindo, na verdade, não faz muito tempo que eles dormiram. — falou. — Venham, estou fazendo meu café da tarde.

— Ótimo, a bela adormecida está dormindo. — falei com Tae.

Acompanhamos João para a cozinha, ele ofereceu, mas nós já estamos fartos de tanta comida.

— Já foi para a escola? — perguntei.

— Eu fui eram seis e quarenta, eles chegaram. — respondeu, estamos sentamos á mesa. — Cheguei meio-dia e meia, muita movimentação pode se dizer assim, eu almocei e fui para o curso de espanhol voltei tem pouco tempo, dormiram após eu chegar.

— Porra, o Jimy está terrível. — Tae falou.

— João Vitor. — ouvimos uma voz feminina entrar chamando o beta, apareceu uma mulher deve ter idade da minha mãe.

— Olá mãe. — isso explica a semelhança com ele e Pedro. — Esses são Park Jimin e Kim Taehyung.

— Kim eu conheço, você fala vinte e quatro horas dele. — Sara obrigada por ser minha amiga brasileira, eu estou entendo tudo. — Sou Fernanda, mãe desse terrível aí e do terror Pedro.

— Eu não sou terrível. — o João falou.

— Calúnia contra você, como vieram parar aqui? — perguntou, Tae olhou para mim, esperando tradução.

— Ela quer saber como viemos parar aqui. — falei.

— Ele não fala português? — perguntou, neguei. — Bem que Pedro disse que um dia eu iria usar o inglês. — falou em inglês, olha só que maravilha.

— Nós viemos no baile de ontem, e meu irmão maravilhoso ficou com seu filho o Pedro, quando foi para irmos de volta ao hotel ele disse que iria ficar, e como já é quase seis horas da tarde vim buscar aquela anta. — expliquei como vim parar aqui.

— O Pedro está com o irmão dele aqui? — ela perguntou para o João.

— É, eu também fiz essa pergunta quando cheguei, mas sim, eles estão dormindo juntinhos nesse momento. — quero saber o motivo do espanto.

— Alguém pode explicar o que está acontecendo? — Tae perguntou.

— Meu Pedro não traz ninguém para casa, é uma regra que ele mesmo colocou, normalmente é um motel barato. — nunca fiquei tão feliz do traficante estar caidinho pelo meu irmão.

— Nunca trouxe ninguém para cá, ninguém mesmo. — João confirmou.

— Essa novela está só melhorando. — Tae falou. — Pode me dar um copo de água, preciso me hidratar.

A Fernanda pegou copo e uma jarra de água, bebeu metade da jarra, exagerado.

— Está grávido? — ela perguntou para ele.

— Sim, mas ninguém fora do meu círculo social sabe, a mídia não me deixaria em paz se soubessem. — falou, ela fez zíper na boca.

— Agora vou precisar esperar ele acordar? — perguntei ao Tae.

— Sim, ele está cansado tadinho. — dó né? Dar o dia inteiro cansa mesmo.

Você que o diga. — shiu lobo.

— Pede pizza João, até os dois acordarem Jimin e Taehyung morrem de fome. — mas nós já comemos.

A Fernanda é legal, ela me lembra um pouco a Daniela, receptiva e obriga você a comer mesmo que não esteja com fome.

Passamos um tempo conversando, um bom para ser sincero, comemos pizza e ela ainda fez bolo de fubá cremoso, acredito que seja esse o nome.

Taehyung quase morreu de tanto comer, comi pouco por já estar vazando de tanta coisa.

Ouvindo passos na escada, e risadas, conheço a risada do meu irmão de longe, ele está rindo do quê?

Apareceram, mesma calça de ontem, mas essa blusa não é dele, o outro só está de bermuda.

— Jimin? — a anta olhou para mim. — Tae?

— No hotel nós conversamos. — falei.

— Jimy essa é minha mãe, Fernanda Oliveira. — Pedro apresentou os dois. — Mãe esse é o Park Jimy, seu futuro genro.

Eu e Tae ficamos engasgados na hora com o chá de camomila, Jimy ficou mais vermelho que um tomate.

Vai, bem feito! Para aprender não dormir com traficante.

— Olá senhora Oliveira. — cumprimentou ela quase morrendo.

— Olá Jimy, apenas Fernanda. — falou sorrindo.

Ele sentou ao lado do Tae, e o Pedro ao lado.

— Pegou pacote completo? — ela perguntou, Jimy lerdo não entendeu.

— Bem completo, são gêmeos. — João falou.

— E de quanto tempo você está? — perguntou.

— Doze semanas. — respondeu sorrindo.

(Três meses)

— E você Tae? — perguntou ao meu amigo.

— Treze semanas. — respondeu.

(Três meses e uma semana)

— Nossa, vocês engravidaram bem perto um do outro. — quase ao mesmo tempo. — Se me permite perguntar, onde está o pai dos bebês? Tudo bem se não quiser responder.

— Não sei, a última vez que falei com ele terminou o noivado e desejou minha morte, sem contar da traição dele também. — respondeu simples não tendo expressão nenhuma, parece que ele não sente nada pelo Hyun.

Só ódio.

— Espero que ele esteja morto. — ela falou.

— Jeon vai matar ele. — Jimy falou, ele vai assim que achar o puto.

— Jeon Jungkook? — confirmamos. — Como conhece ele?

— Essa o Jimin pode te responder melhor que eu. — ela olhou-me, esperando a resposta.

— É meu namorado. — falei, saudade do meu alfa.

— O namorado de Jeon está na minha casa, que honra. — obrigado, sou de mais mesmo.

— Essa casa é minha. — Pedro falou.

— Quer ficar sem dente? — ela perguntou para ele, negou. — Então quieto.

Isso me lembra minha mãe, ela falaria isso tranquilamente.

— Não pensa em ter filhos Jimin? Pensa que ainda está cedo, ou não pretende ter? — assunto delicado senhora.

— Eu não posso ter. — respondi. — Não se desculpe, está tudo bem agora. — não dói mais, eu só sinto muita falta dele. — Quer saber o porquê né?

— Sim, mas se não quiser contar vou entender. — melhor eu mesmo contar que ela criar mil e uma história para tentar entender.

— Há alguns bons meses eu perdi o Benjamin, fizeram a retirada do útero para não causar mais problemas. — contei. — Uma ômega que era obcecada pelo Jimy e quando ele mudou de escola, ela viu ele em mim, criou uma história muito doida que eu a rejeitei como ela pensou que meu filho era do pecado por ser dois homens, me empurrou de uma escada.

A última vez que falei sobre isso foi com a Hana, como fiz mais consultas me sinto mais leve falando disso, mas ainda sinto ódio da Hyelim.

— Quando acordei já estava no hospital sem o bebê, então agora não posso ter filhos biológicos. — finalizei.

— Um inocente sofreu. — ela falou, essa mulher já sentiu o que eu senti. — Alguém matou ela né?

— Sim, o Jimin. — Tae respondeu.

— Mas eu não lembro de como aconteceu, só de uma hora estar amarrado e outra no chão com uma faca na mão repleta de sangue. — o lobo tomou conta do meu corpo, e bloqueou essa memória na minha cabeça.

— Tão jovem e já passou tudo isso. — não é nem metade, nem metade.

Preciso aposentar, vida sofrida a minha. — concordo Cleberson.

— Sua história também é triste? — perguntou ao Jimy.

Com certeza, nem conte se não ela chora.

— Vou resumir, quando nasci o médico me vendeu para outra família e eles não me tratavam tão bem como o outro filho, me expulsaram de casa aí eu fui morar com meu ex, nesse tempo engravidei e só descobri após ter um aborto espontâneo, enquanto me recuperava da raspagem que fizeram meu ex me traía. — é, ele não sente nada pelo Hyun mesmo. — Esse ano descobri meu irmão gêmeo e minha verdadeira família, estava tudo ótimo até ele sumir do Canadá sem dar explicações foi quando descobri o que aconteceu, liguei para entender o que aconteceu e ele terminou comigo, desejando minha morte para ficar com os bebês, mas eu não vou morrer ele vai.

Assim que se fala, crescem tão rápido.

— Irmãos sofridos, misericórdia. — João falou.

— Realmente, quando quiser descansar venha aqui, receberemos você de braços abertos. — conquistou a sogra.

— Jimin, Jeon precisa falar com você, então vamos. — Tae falou olhando o celular.

— Obrigado pela hospitalidade, seu bolo é maravilhoso. — falei me levantando. — Vai colocar seu tênis Jimy.

Nem me surpreende o Pedro ir junto, safados.

Saí conversando com Fernanda e João, Tae veio atrás, ainda ficamos um bom tempo na frente da casa esperando a bonita.

— Finalmente. — falei para ele, se despediu de todos e entrou no carro. — Tchau!

Entramos no carro e o motorista pode fazer o retorno para descer.

— Estava tendo uma rapidinha né? — Tae provocou, agora de perto olhei o pescoço da criatura.

Se a mãe vir vai pensar que alguém bateu nele, impuro!

— Não tem como ter rapidinha com Pedro. — respondeu com a mão na boca para esconder o sorriso.

— Olha que bicha safada. — Tae falou. — Como foi?

— Eu não quero saber, podem parar já. — falei, até parece que quero saber como foi o sexo deles.

— Foi maravilhoso. — era tão santo, o que um chifre não faz. — Mas não quero nada sério agora, só cuidar dos meus bebês.

— Piadista ele né Jimin? — dessa eu também ri.

— O quê? Tô falando sério. — contestou.

— Claro Jimy, você não vai namorar o Pedro. — Tae falou. — Vai casar com ele, o jeito que ele estava te olhando parecia que você era um pote de mel e ele uma abelha.

— Ótima comparação Tae. — falei.

Ao chegar na entrada do morro Na-yeon entrou e nós fomos para o hotel, subimos de elevador para nosso andar, agora esse bocó vai ouvir.

— É agora que eu levo um esporro né? — Jimy perguntou sentando na minha cama.

— Pode ter certeza que sim, Jimin quase surtou. — Tae falou.

— Dar para um traficante desconhecido até vai, mas precisava ser o dia inteiro? — perguntei. — Na verdade, não vai, o que você tem na cabeça criatura? Nossa mãe sabe que você não dormiu no hotel, como vai contar para ela?

— Você contou? — neguei. — Quem contou?

— Deus. — Tae respondeu.

— Mas o Jungkook é mafioso e ela gosta dele, então o Pedro será de boa. — vai nessa.

— Vamos aos fatos, eu não dei para o Jungkook logo após conhecer ele. — quase que nem após conhecer eu dava, estava morrendo de medo.

Não me arrependo, foi maravilhoso.

— Segundo o que Sara me falou tem duas facções grandes aqui no Brasil, e você transou com o chefão de uma delas, não vamos descer para o Rio de Janeiro nem ferrando. — falei. — O de São Paulo é inimigo de lá, e você transa justo com o chefe.

— Como eu iria saber? — esqueci que ele é lerdo.

— Eu queria ir ao Rio de novo. — Tae reclamou.

— Nenhum de nós vamos, vamos ir para Rio Grande do Norte, e depois descer para Gramado. — Rio fica para próxima.

— Ainda não acredito que o Jimy transou com o Pedro, isso parece coisa de outro mundo. — Tae falou do nada, olhamos para ele. — Que foi?

— Apesar que eu também não acredito. — falei.

— Por que não acreditam? Tenho cara de santo? — confirmamos. — Não sou santo, e podem acreditar eu transei com ele, foi ótimo.

— Já pode parar aí, quem gosta de saber essas coisas é o Tae, quero continuar pensando que você é santo. — interrompi. — Podem vazar do meu quarto, vou ligar para Jeon.

Os dois saíram falando da noite inesquecível de Jimy, cada coisa.

Peguei o celular e liguei, esperei um pouco e logo ele atendeu.

— Tae disse que você queria falar comigo. — deitei na cama.

— Sim, quando vai voltar para o Canadá? — perguntou.

— Em duas semanas ou até menos, por quê? — perguntei.

— O que acha de ir com o avião das forças armadas brasileiras? — agora eu buguei.

— Ainda não entendi amor, seja mais objetivo. — falei.

— Príncipe, chegou uma ameaça contra você, seu irmão e seus amigos, não estou confiando em deixar você entrar em um avião comum internacional. — começou fazer sentido.

— Hyun tem a ver com isso né? — sinto que tem.

— Sim, ele se juntou com um mafioso dos Estados Unidos então esqueça sua viagem para New York. — falou.

— Espera um segundo, se eu não posso ir para New York, e a Sara? — estou começando ficar preocupado.

— Hana buscou ela, as duas entraram em uma emboscada feita por esse mafioso..........................















































Paz? Não trabalhamos com isso, só tiro, porrada e bomba.

Estou brincando, isso em breve acaba e a paz reinará.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro