• Capítulo 47 •
Jimin on
— Ficaria não, não seria capaz de ficar com outra pessoa mesmo sem você — falou.
— Não começa a frase assim, quase morri do coração — bati no peito dele.
O gato finalmente saiu e eu fui para o colo dele, um lugar muito confortável.
— Acredito que o primeiro cio de alguém se aproxima — falou cheirando meu pescoço, beijou em seguida — Talvez amanhã.
— Amanhã? Muito rápido — falei, ele está me desconcentrando — Se você estiver ocupado com a máfia posso tomar remédio para impedir, vou amanhã ver isso.
Foi difícil conseguir falar isso, fica me apalpando e beijando enquanto eu falo.
— Não, não sairei do seu lado até o cio acabar — falou — O primeiro cio é melhor evitar remédio.
— Tudo bem, Jungkook fica difícil conversar com você quase tirando minha roupa — falei, ele já está com a mão na minha blusa subindo para uma área sensível.
— Não quero conversar — eu percebi — Se não quiser eu paro.
— Eu quero — falei, ele me puxou para mais perto ficando fácil o acesso para minha boca, sentir gosto de vinho em sua boca é bem comum.
Jeon é um apreciador de vinhos caros e velhos, ele ama balançar a taça e cheirar depois, falar da textura.
Parou de me beijar e tirou minha blusa, levantou comigo no colo para o segundo andar, fechou a porta com o pé conhecemos o gato que temos.
Colocou me na cama ficando por cima voltando me beijar, senti sua mão por dentro da calça apertando minha bunda.
Sua língua dançava com a minha, a saudade é muito quase dois meses longe um do outro, estamos necessitados por contato físico.
Minhas mãos estão em sua nuca puxando os fios que tem ali, abri a boca para gemer ao ter o mamilo estimulado.
Estou hipersensível, não me toquei nesse tempo, qualquer estímulo pode me deixar a beira de um orgasmo.
— Pelo seu estado não se tocou — sussurrou no meu ouvido, desceu e chupou meu pescoço — Te torturar hoje seria maldade.
— Concordo, será que podemos pular as preliminares? — perguntei enquanto ele se ocupa em marcar minha pele.
— Se fizer isso amanhã você passa o dia na cama, vai te machucar — droga.
Tirou minha calça, e a cueca foi junto completamente nu.
— Muitas roupas — falei — Tira tudo.
— Você está muito apressado hoje — por que será né?
Saiu da cama, sustentei meu tronco no cotovelo para assistir ele se despir.
Tirou a jaqueta de couro, a blusa branca ele fez mais tatuagens, o braço está fechado.
Estou passando mal!
— Para de me olhar como um pedaço de carne — olhei para o rosto dele.
— Jamais faria isso — um pedaço de mal caminho isso sim, que vou amar passar nesse caminho.
E é privado, só eu posso.
Tirou a calça, só falta a cueca vai Jungkook só mais uma peça.
— Tira logo — apressei.
— A última vez que fiz isso você não queria largar mais — calúnia, se eu não lembro não aconteceu.
— Só um pouquinho, bem rapidinho — minha boca está salivando.
— Sara tem razão, os nerds são os piores — vaza Cleberson, não é hora de gracinha.
Finalmente tirou a cueca, desci da cama ficando de joelho.
— Se não soltar vou te torturar depois — avisou, concordei — Abre a boca.
Fiz o que ele mandou, obedeci quase morrendo para negar a ordem, mas eu quero muito isso preciso me comportar.
Só hoje.
Ele devagar colocou apenas a glande na minha língua, fechei a boca ao redor chupando e ele foi empurrando até onde sabe que eu consigo suportar.
No meu limite, comecei chupar todo o comprimento, subindo e descendo, sem tirar o olhar de seu rosto observando as expressões.
Me concentrei na glande, que está mais sensível que o normal hoje, mordi devagar apenas para ver ele jogando a cabeça para trás.
— Deu mocinho — tirou meu brinquedo, agora que estava ficando divertido — Vem.
Voltei para cama ele me manteve com a costa na cama, beijou meu pescoço e foi descendo até o mamilo.
Senti dois dedos querendo me penetrar aproveitar a lubrificação natural em abundância, não demorou para ele conseguir isso.
Não tem outra coisa para fazer se não gemer, estou fraco já.
Continuou descendo os beijos até meu pau, quando passou me chupar dobrou os dedos e direto na próstata.
Só não xingo ele de santo, já falei para não fazer isso que gozo muito rápido.
— Jungkook você me paga — falei com certa dificuldade.
Continuou estimulando até eu gozar, gemi tão alto que agradeço ele não ter vizinhos, com certeza o quarto a prova de sons não seria suficiente para impedir que o som saísse.
Pegou camisinha na escrivaninha, ele sentou encostado na cabeceira me entregou o pacotinho.
Abri e abaixei minha cabeça na altura do pau dele, beijei a glande antes de colocar com o tempo se torna mais fácil.
Passei a perna de cada lado de seu corpo, com uma mão posicionei a outra em seu ombro como apoio, quando a cabecinha passou vi estrelas.
— Vai devagar — me alertou.
Mais devagar que isso eu paro.
Fui descendo de forma calma, ao terminar sentia a glande contra a próstata, essa é a parte mais difícil de sentar.
— Você fica lindo assim — me deu um selinho.
— É, a visão deve ser maravilhosa — falei.
Subi devagar e desci com tudo, posso continuar nesse ritmo por um tempo até o nervo da minha perna pedir arrego.
Cavalgar é uma delícia, Jeon com as mãos na minha bunda apertando de forma possessiva às vezes batendo.
Mas tanto como eu gosto de estar por cima, ele gosta mais, e estar no controle dos movimentos para ele é essencial.
Abraçou minha cintura deitando meu corpo, ficou por cima e me beijou começou com movimentos fortes e brutos.
Eu vou gozar de novo não vai demorar, ele está pegando pesado.
A minha alegria dura pouco, bem devagar me fazendo implorar para voltar como antes.
— Isso vai ter volta — falei.
Ele sorriu e começou me masturbar, não tô bem!
Gemi mais alto ao gozar em sua mão, ele levou até a boca, não importa quantas vezes isso aconteça sempre sentirei vergonha.
Ele nem ligou para hipersensibilidade e voltou fazer mais rápido, querendo conseguir o próprio orgasmo.
— Caralho — gozou ainda bem!
Mas ainda sinto ele duro, não sei se aguentarei outra rodada.
Saiu de dentro tirando a camisinha foi jogar fora no banheiro, fechei os olhos acalmando meu coração.
— Aguenta mais uma rapidinha no banheiro? — ouvi sua voz, abri os olhos e ele está em cima de mim.
— Só mais uma, me leva no colo — estiquei os braços e ele me pegou.
Penetrou sem aviso nenhum enquanto íamos para o banheiro, vou desfalecer
[...] Três dias depois.
Meu cio foi tenso, mal saí do quarto a dor só melhorava se Jungkook estivesse dentro de mim, deve ter se arrependido de escolher ficar comigo.
Terão outros para vocês verem, nossa intimidade tem limites, curiosos.
Minha mãe surtou ao saber do meu primeiro cio, disse que teve que dar calmante para meu pai, povo preocupado.
— Certeza que não está sentindo dor? Nenhuma mesmo? — Jungkook perguntou, estou sentando no sofá assistindo a programa de blogueiras mentirosas.
Comendo salgadinho e bebendo refrigerante, Jungkook precisa ir à Central resolver um problema, mas está com medo do cio ainda não ter ido embora.
— Sim, certeza Jungkook — falei virando a cabeça para conseguir ver a televisão — Vai lá, vou ficar bem.
— E se você for comigo? É você vai comigo — eu ri da cara dele.
— Não vou, quero ver se Kat vai realmente arrancar o aplique da outra — falei — Tchau! Vai com cuidado.
Ele finalmente foi, continuei prestando atenção no programa.
Em quinze minutos ouvi a campainha tocar, larguei o que estava comendo e fui atender lambendo os dedos.
— Olá Jimin — é a Hana.
— Deixa eu adivinhar, Jungkook não confia em me deixar sozinho e mandou você? — ela confirmou — Imaginei que ele fosse fazer isso, pode entrar.
— Obrigado — ela entrou, voltei para o sofá e ela sentou ao meu lado.
— Quer? — ofereci o salgadinho.
— Não sou fã desse, meus dedos ficam laranjas — falou.
— Melhor para mim, você já deve ter vindo aqui então se sinta em casa — falei voltando a atenção para o programa.
Ela estava assistindo comigo, mas parecia muito inquieta parecendo querer falar algo.
Desliguei a televisão e olhei para ela, está até roendo as unhas.
— Pode perguntar — falei.
— Como sabe que eu quero perguntar algo? — perguntou.
— Você não para quieta, está agindo como alguém que tem algo para perguntar — respondi — Pode perguntar.
— Nem Jeon, nem Jin contaram sobre sua gravidez, ficamos sabendo quando o Benjamin já partira — começou falar ainda receosa — Se você quiser e se sentir confortável pode me contar desde o início? Vou entender perfeitamente se não quiser.
— Tudo bem, vou te contar — falei — Início da gravidez ou início de tudo?
— De tudo — respondeu.
— Na Coréia, eu ainda estava no fundamental — comecei contar, explicar com detalhes tudo que foi acontecendo e o que levou Hyelim fazer o que fez.
O cérebro dela não estava muito bem, mas aconteceu vários gatilhos que desencadeou mais coisas.
— Já deve saber que eu acabei matando ela, assim terminou meu pesadelo — encerrei.
— Nossa, quem contou que o bebê partiu foi o Jin, Jeon foi falar comigo e nossos pais você já matara ela — contou — Antes disso não tivemos nada dele, mandava mensagem ele não respondia.
— Até pegar ela, ele não saiu do meu lado e quando saía eu entrava em pânico — falei — Ele só chorou pela morte do bebê após ela estar morta, antes disso seu rosto era neutro sem expressão.
— Jungkook é assim desde entrou para máfia, demonstrar emoções o inimigo vai saber sua fraqueza — falou — Por isso ele se separou de você, você é a única e maior fraqueza dele, se te perdesse nós perderíamos ele.
— Ainda estou emotivo pelo cio, vai devagar nas palavras — olhei para o teto evitando que as lágrimas caiam.
— É verdade, você viu ele chorar quantas vezes? — perguntou, pensei para responder.
— No dia do ultrassom ele derramou uma lágrima, mas chorar mesmo só com a morte do nosso Benjamin — contei.
— Antes de você Jungkook chorou quando nasceu, ele sempre foi difícil de fazer chorar — eu notei — Mas eu vi ele chorando após você dizer que não voltaria, eu fiquei chocada de ver ele chorando completamente novo para mim, ele te ama muito mais que pode demonstrar.
— Está me fazendo chorar, para — ela riu ao ver eu limpando as lágrimas — Também amo muito ele.
— Dá para notar, o amor de vocês é lindo — ela quer que eu fique desidratado?
— Preciso de água — levantei para ir à cozinha, ela veio atrás.
Pétrus está dormindo em uma das cadeiras, ela pegou ele que reclamou miando.
— Ele me mordeu a última vez que vim aqui, Jeon disse que ele estava estressado por não ver você há muito tempo — Pétrus voltou dormir no colo dela.
— É, fui eu que peguei ele na rua, só não ficou na minha casa por meu pai ser alérgico — falei pegando um copo de água — Você tem uma história com a Yu-mi né?
O negócio é perguntar do nada, expressão facial vai ser verdadeira.
— Jeon te contou? — neguei — Sim, como descobriu?
— Ninguém passa odiar outra pessoa do nada, sempre tem uma história — falei — Me conta?
Bebi minha água, me sinto hidratado.
— Meus pais me adotaram eu tinha três anos, até eu completar oito anos moramos na cidade vizinha tempo suficiente para eu aprender coreano — contou — Ao mudar para a Coréia tive que lidar com o racismo evidente dos colegas e até de professores, alguns dos parentes não foram muito receptivos comigo.
Isso me anima tanto para conhecer o restante dos Jeons, melhor nem conhecer.
— Mas a Yu-mi foi a prima que me recebeu bem, tive uma amizade forte com ela até os treze anos — vou fazer o almoço enquanto ela conta — Quando descobri ser um sentimento mais forte que amizade, confessei o que sentia com catorze perto dos quinze.
Sinto que vai ser forte o babado, Tae iria querer estar aqui.
— Ela aceitou, começamos namorar escondido a mãe dela é a alfa mais homofóbica que já conheci — não vou conhecer esse povo mesmo — Iria completar seis meses que estávamos namorando, absolutamente ninguém sabia, Jungkook e Jin falavam que eu estava estranha e diferente sou a mais nova os dois me conhecem muito bem.
— Te interromper só um instante, você come lasanha? — ela confirmou — Só isso, pode continuar.
— Meus pais saíram para um jantar e apenas eu fui junto, Jin e Jungkook ficaram em casa por dizer ser tedioso — concordo, detesto esses jantares empresariais — Ela estava no jantar, mas muito estranha e diferente do comum, e muito próxima a um rapaz que nunca gostei dele.
Ela traiu a Hana com esse rapaz, certeza.
— No meio do jantar ela sumiu e o rapaz também, já pensei que era corna — com razão — Um dos pratos tinha atum, e eu passo muito mal se comer peixe meu organismo não gosta, o motorista me levou para casa achei ótimo porque iria conseguir usar o celular para falar com ela.
Agora estou pensando outra coisa, a história pode acabar em algo que eu não goste.
— Entrei em casa e Jin estava dormindo no sofá com música alta no fone, já sabia que Jeon trouxe alguém para casa — contou — Ficou óbvio ao ouvir gemidos na casa, não dei importância até ouvir um bem conhecido, ao arrombar a porta do Jungkook.
— Pegou os dois no flagra? Eu vou matar o Jungkook — falei.
— Dois? O amiguinho dela também estava lá na cama, os três — agora minha boca abriu.
— Eu vou realmente matar o Jungkook — que safado, dois de uma vez? E se eu não for suficiente? E se ele quiser adicionar alguém?
Não vou dividir, só o Tae gosta disso.
— O que você fez? — perguntei, deve ter sido o maior barraco.
— Se pensou que fiz barraco se enganou — droga — Pedi desculpa por atrapalhar e fechei a porta, fui para meu quarto, peguei as malas que estavam prontas pedi para o motorista me levar para o aeroporto, passei seis meses na Austrália fazendo intercâmbio.
— Meu amigo teria arrancado o cabelo de todo mundo que estava na cama — qualquer hora o Hoseok liga para avisar que ele atacou as velhinhas — Você voltou para a Coréia?
— Sim, descobri que ela estava ficando com Jungkook e comigo desde o início do namoro — cobra — Mesmo Jeon não sabendo pediu desculpas, e Jin disse que já imaginava o que estava acontecendo, mas não se intrometeu.
— Ela é realmente uma cobra — falei — Quando vocês voltaram para o Canadá?
— Um mês após eu voltar, Jungkook terminou a faculdade de Literatura e assumiu a máfia, Jin começou exercer como psicólogo, eu terminei o ensino médio em seguida partiu Harvard — esses irmãos são muito evoluídos — Aí meus pais foram morar no Japão após Jin se casar com Namjoon.
— Faz muito tempo que eles se casaram? — Jin não fala muito sobre isso, afinal é pago para eu falar.
— Deixa eu ver — começou contar — Oito anos.
— Bastante tempo, eu vou fazer apenas um ano de namoro — coloquei a lasanha no forno — Você está em Harvard todo esse tempo?
— Sim, e minha formação ainda falta cinco anos — é por isso que não quero fazer faculdade — Agora estou fazendo meu PhD em doutorado, mas vou ampliar mais uma coisa por isso vai demorar tudo isso.
— Parabéns pela coragem de estudar tanto, terminei o ensino médio e ainda me sinto cansado — falei.
— Só estou fazendo isso para ser chamado doutora, já estaria formada faz muito tempo se não fosse por isso — contou — Todos em casa são doutores.
— Até o Jungkook? — ele nunca me falou sobre isso.
— Sim, por ser muito inteligente ele terminou o ensino médio com quinze, faz uns anos que ele terminou o PhD em doutorado — mais uma coisa que eu não sabia — O QI do Jungkook é de 172, escola para ele foi algo como brincar de carrinho de tão fácil.
— Eu não sabia — às vezes me sinto mal dele saber tudo sobre mim, e eu não saber quase nada sobre ele.
— Ele não gosta que falem, e não costuma contar muito de si mesmo para os outros — percebi.
— Quem mais fala sou eu, ele apenas fica olhando eu não fechar a boca um minuto — falei, tirei a lasanha do forno.
Se não tomar cuidado com esse forno ele queima o que você está fazendo, não pode pensar "só mais cinco minutos" vai queimar com toda certeza.
— Vou pegar os pratos — falou enquanto eu colocava na mesa, peguei o refrigerante na geladeira e os copos.
— Pode se servir — ela pegou, pude pegar.
— Conheceu o Taehyung como? — perguntou.
— Instagram — respondi — Eu segui, ele mandou mensagem e começamos conversar, vimos ser dois doidos deu certo.
— A maioria das fotos deles são bem sérios ou tremidas, como é a personalidade dele? — certeza que é fã.
— Vou te apresentar ele, aí você vê com seus próprios olhos como ele é — falei.
Comemos sorvete de sobremesa, e a louça vai ficar para o Jungkook lavar já que ele será o último a comer.
Eu já estava comendo outro doce quando meu celular tocou, Hoseok me ligando estranho.
— Olá Hoseok — falei ao atender.
Hana está brincando com Pétrus usando uma bolinha.
— Preciso da sua ajuda — falou.
— Com o quê? Tae fez algo? — perguntei.
— Sim, se trancou no banheiro para vomitar e não quer ver minha cara nem a do Yoongi — eu já esperava por isso — Disse que só abre se for você.
— Estou indo — desliguei a ligação.
Subi correndo para o quarto, troquei a bermuda moletom por calça jeans e calcei ALL star branco, desci e Hana ainda brinca com Pétrus.
— Vou ir ver o Tae, quer ir? — perguntei, peguei a chave do meu carro na mesinha de entrada.
— Claro — veio até mim, e o carro dela é um jaguar.
— Bonito seu carro — abri o meu, entrei já colocando o cinto.
— Presente que ganhei após descobrir o paradeiro do defunto que queria te matar — Jungkook deu o carro — O seu parece uma nave.
— Minha mãe deu, mas não teve motivo — falei.
Passei os limites permitidos para chegar mais rápido no prédio que o Tae mora, em catorze minutos estava estacionando o carro em frente ao prédio.
Saímos do carro, o porteiro me liberou por já conhecer, subimos de elevador.
— Aquele jovem coreano é muito bonito, será que ele deixaria os noivos para ficar comigo? — eu e Hana ouvindo conversa de duas senhoras no elevador.
— Que velhas safadas — Hana falou rindo após sairmos.
— Não acredito — falei parando no corredor — O Tae está certo, elas querem os noivos dele.
— Tô passada, elas deviam procurar alguém da idade delas e solteiros — Hana falou.
— Concordo — apertei a campainha do apartamento dos três.
— Olá Jimin — Yoongi atendeu — Pode entrar.
— Oi Yoongi, essa é Hana irmã do Jungkook — ele cumprimentou ela — Onde está o dramático?
— Banheiro do quarto, está fazendo drama desde ontem — falou.
— Normal — fui para o quarto e Hana me seguindo.
— Finalmente — Hoseok falou ao me ver entrando no quarto.
— Hoseok essa é Hana irmã do Jungkook — se cumprimentaram.
— Se ele não sair vou arrombar a porta — Hoseok sussurrou.
Fui até à porta e bati.
— Vai embora Hoseok — ouvi a voz do drama, está chorando — Já falei que não quero ver você.
— Sou eu Tae — falei — Abre a porta.
Passou dois minutos, ele voltou vomitar.
Tentei abrir a porta, ele conseguiu abrir antes de voltar colocar para fora o que comeu.
— Por que não quer ver seus noivos? — perguntei me sentando ao lado dele.
Parou de vomitar, deu descarga e encostou a cabeça na parede de olhos fechados.
— Eles ficam de conversinha com aquelas velhas oferecidas, vão acabar me deixando para ir ficar com elas — voltou chorar, deitou a cabeça no meu ombro.
— Acredito em você Tae, elas querem ficar com seus noivos — falei.
— Verdade, confessaram no elevador — Hana completou, Tae levantou a cabeça para saber de quem era a voz — Oi! Sou Hana, irmã do Jungkook.
— Olá Hana, já deve saber meu nome, sou irmão adotado do Jimin — falou voltando se encostar em mim — O que elas disseram?
— Uma perguntou para a outra se um largaria vocês para ficar com ela, a outra fez a mesma pergunta — contei.
— Eu estava certo — sussurrou — Reconheço puta de longe.
— Hoseok pega gelo por favor — sabia que ele estava no quarto, em minutos ele voltou — Come Tae, vai passar o enjôo.
— Mas eu não gosto de gelo puro — resmungou.
— Come sem gostar mesmo, vai — fiz ele comer quatro cubos — Nem doeu, vamos sair do banheiro.
Levantei e ajudei ele fazer o mesmo, saímos do banheiro e Hoseok não está mais aqui.
— Desculpa perguntar, mas você é adotada? — Tae bem direto como sempre, se sentou na cama.
— Sim, fui adotada com três anos — contou.
— Ou você era adotada, ou Jungkook e Jin — Tae falou — Como foi o cio Jimin?
— Tenso, tenho certeza que Jungkook se arrependeu de ter escolhido ficar comigo — contei.
— Esfolou o coitado, assim que se faz — falou — Então Hana, conte mais sobre você Jungkook não abre o bico para falar da família.
Sentei na cama e Hana ficou na poltrona.
— Estudo em Harvard, tenho vinte e cinco anos, sei falar três idiomas além do inglês e não sei mais o que falar — contou.
Jungkook é dois anos mais velho que ela, e o Jin é nove anos mais velho que o Jungkook.
— O Jin é confeiteiro e psicólogo, fala dois idiomas e você escolhe o mafioso Jimin? Sinceramente você é estranho — Tae falou.
— Mas eu e Jin também somos da máfia — mostrei a língua para Tae, que mostrou de volta — Jin comanda o exército, eu posso lidar com área jurídica e rastrear pessoas.
— Jungkook é um gênio para sua informação, só não conta para ele que te contei — falei, ele fez zíper na boca.
Hoseok entrou com sorvete para o grávido, ainda não está muito contente com o alfa, mas aceitou.
Meu celular tocou, Jungkook.
— Onde você se meteu com a Hana? — nem um "oi".
— Olá Jungkook, estou bem obrigado por perguntar — falei com sarcasmo.
— Venenoso — Tae e Hana falaram juntos.
— Estou no Tae, ele estava fazendo drama no banheiro — ganhei uma bicuda do mesmo — Vim ajudar, e Hana veio junto.
— Tudo bem — e desligou.
— Desligou na minha cara, ele vai ver quando eu chegar em casa — desliguei o celular guardando no bolso.
— Sabe quem parece a Hana na personalidade? — Tae perguntou — A Rachel.
— Parece mesmo — concordei.
— A alfa hacker que trabalha com Jungkook? E a única que chama ele pelo nome? — confirmei.
— Ela é minha amiga, e Jungkook caiu na besteira de dar liberdade para ela, deu no que deu — falei.
— Ela é bonita — comentou.
— E está noiva, chegou tarde — falei — De uma ômega que apesar de ter apenas 1,57 é o próprio Pinscher, ela morde sua canela.
— É, eu fiquei sabendo que ela está noiva — se Sara ficar sabendo que tem uma alfa de olho na Rachel, amanhã mesmo ela vai à central descobrir se corre perigo.
— Faz trisal como eu, me interessei primeiro por Yoongi descobri que ele já estava namorando, fiz a proposta de ser trisal um mês depois saindo com os dois — safado — É só ficar vocês três.
— Duvido que Sara aceite dividir a Rachel, acho impossível para ser sincero — falei.
— Tem foto da Sara? — Hana perguntou, gente ela quer mesmo.
— Um é bom, dois é melhor, três fica perfeito — Cleberson falou.
— Só um minuto — peguei meu celular e abri o WhatsApp, foto de perfil ela atualizou faz pouco tempo, é recente — A de perfil dela.
— Muito bonita — falou olhando, Sara estaria vermelha se ouvisse isso pessoalmente.
Começou tremer o celular.
— Ela está te ligando — Hana falou — Por vídeo.
Virei o celular atendendo, ela apareceu com o coque bagunçado no topo da cabeça, está usando os novos óculos.
Após muito tempo ela foi atrás dos óculos, na verdade, Rachel levou ela sem saber ao oculista.
— Oi Jimin — falou sorrindo — Senti que estava falando de mim.
— Coisa da sua cabeça — falei.
— Onde está? Não parece sua casa nem a do Jungkook — perguntou.
— Na casa do Tae — virei a tela para ele que deu "oi" para ela sorrindo.
— De quem era esse pé, quem mais está aí? — às vezes esqueço que ela é muito observadora.
— Da irmã do Jungkook, a Hana — respondi sem mostrar a alfa.
Ela apoiou o celular em algo e escreveu algo no papel, mostrou o papel na câmera.
"Me mostra ela"
— Você é terrível — ela riu, chamei a alfa e ela sentou ao meu lado — Sara essa é a Hana, Hana essa é Sara a ômega Pinscher.
— Pinscher teu cu Jimin, eu não tremo de ódio — falou brava — Olá Hana, o Jungkook só tem irmãos bonitos.
Sara ser direta nem é novidade.
— Olá Sara, obrigada pelo elogio, você também é bonita — vergonha na cara a Hana não tem.
Nem disfarça, eu e Tae duas velas.
— Ah! Obrigada — agradeceu, consigo ver as bochechas vermelhas — Jimin, você não sabe o que aconteceu ontem, tente adivinhar.
— Conte logo Sara, eu nunca acerto — falei.
— Eu estava com meu amigo aquele ômega que eu te falei — imagino quem é — Estávamos passeando na feira que tem perto da faculdade, e ele gosta dessas coisas de leitura de mãos e o povo que fala seu futuro com as cartas sempre esqueço o nome.
— Cartomante — Hana falou.
— Isso aí! Entramos em uma barraca com isso só ele iria ver, não acredito muito nisso — Sara acredita em poucas coisas, em Deus e na beleza dela — Mas a mulher acabou me convencendo, um dólar que eu planejava comprar sorvete foi nisso, ela leu minha mão as cartas eu nunca entendo.
Como sempre, ela enchendo a história de todos os detalhes possíveis.
— Ela disse que vou encontrar outro amor, e que não iria demorar para eu achar, Rachel falou que vai ir xingar a mulher — contou toda inocente — Mas pela primeira vez estou acreditando nisso, estou morrendo de ansiedade para saber quem é, até lá convenço Rachel fazer trisal.
— Puta que pariu, terminar o dia com um babado desse é maravilhoso — Tae falou.
— Será ser alguém da faculdade? — perguntou.
— Ainda estou chocado de você aceitar dividir Rachel — falei pasmo.
— Ela que vai me dividir, a mulher disse que é uma alfa — Tae festejou — Por que Tae está falando "sei quem é", como ele sabe antes de mim?
— Ele é doido, será que consegue convencer Rachel? — perguntei.
— Ela já está cedendo, com um bom chá termino de convencer — que menina sem vergonha.
Hana começou tossir em surpresa pelas palavras da ômega, ela é assim mesmo.
— Sara, me ajuda nessa pergunta? — ouvi outra voz falar com ela.
— Vou desligar Jimin, ser a melhor da turma deu nisso os inferiores vivem me pedindo ajuda — exibida — Tchau!
— Tchau! Doida — me despedi, ela me mostrou o dedo antes de desligar — Agressiva.
— Agora sabe o que te espera — Tae falou com a Hana — Ela é um pouco doida, mas é impossível ficar triste perto dela e da Rachel.
— Realmente, são duas palhaças — falei — Entrava triste na sala saía feliz.
— Estudou com as duas? — confirmei — O que Sara está estudando?
— Ela vai ser cirurgiã — respondi — Sara é a mais nova do trio.
— Vai ser mais fácil com a ômega pelo jeito, boa sorte com a Rachel — Tae falou.
— Jimin — Yoongi entrou — Jungkook está aí, na sala.
Não ouvi a voz dele.
— Por quê? — perguntei.
— Falou que veio te buscar — respondeu.
— Já vou — alfa chato — Tchau! Se comporte Taehyung.
— Não garanto nada, em breve vai me visitar na cadeia serei condenado por matar duas velhas — falou.
— Chame Jungkook para te ajudar esconder os corpos — Hana falou.
Saímos do quarto, Jungkook está em pé conversando com Hoseok, mas foi nós chegarmos que eles ficaram quietos.
Estranho!
— Esqueceu que tem casa né? — está parecendo minha mãe quando passo uma hora fora de casa.
— Shiu Jungkook — falei para ele.
— Quem vai precisar de ajuda para esconder corpos? — perguntou, Tae levantou a mão.
— Em breve irei matar aquelas duas velhas — falou decidido.
— Se realmente fizer isso só me ligar — falou.
— Não apoia essas ideias malucas dele — bati no braço dele — Não mate ninguém Tae.
— Por que você pode e eu não? — perguntou cruzando os braços.
— Não sou famoso, você tem uma vida pública — respondi — E os motivos eram melhor que "velhas oferecidas".
— Eu acho meu motivo excelente — lógico que é — E se o Jungkook me ajudar, não há polícia no mundo que encontre esses corpos.
Hoseok e Yoongi aceitaram tão bem o fato de Jeon ser mafioso, por que você não é assim Hyun?
— Concordo com o Tae — Hana falou.
— Eu também — Jeon falou.
— Nem falo nada, vamos embora antes que ela peça ajuda para matar também — falei.
Após se despedir saímos do apartamento, descemos de elevador e as duas velhas estavam lá de novo.
— São essas duas — Hana falou para Jungkook — E o que elas tanto fazem nesse elevador?
— Fofoca — respondi.
— Jungkook a chave do carro? — Hana pediu.
— Por quê? — perguntou.
— Acha mesmo que o Jimin vai querer deixar outra pessoa dirigir o carro dele sem ser ele? — não vou — Dê logo isso.
Ele entregou para ela, ela entrou no dele e se foi.
— Vamos, te dou carona — falei e ele revirou os olhos.
Entrei, coloquei o cinto e esperei ele fazer o mesmo.
Tive uma ideia brilhante no caminho, testar o acelerador do carro.
— Vai devagar Jimin, aqui é só sessenta por hora — Jungkook começou se desesperar quando acelerei.
— Mas só está vinte acima do permitido — continuei acelerando.
— Vai devagar, vai devagar Jimin — falou desesperado — Não estou passando bem!
Parei com tudo bem atrás do carro dele, ele saiu do carro vomitando.
Só chegamos a duzentos por hora, em menos de dois minutos.
— Fraco — falei rindo.
— O que aconteceu? — Hana perguntou saindo do carro.
— Eu não ando de carro com você de novo, doido — Jungkook falou para mim.
— Estava testando o acelerador do carro, acredito que Jungkook não gostou muito — contei.
— Você é doido — ela falou — Gostei!
Ela decidiu ir embora, entrei com Jungkook após ela ir.
— Vou te levar em um lugar maravilhoso amanhã — falei apenas para provocar.
— Nem nos seus sonhos, você é louco no volante — falou indo para sala.
Olhei a cozinha e ele já lavou a louça, ótimo.
Peguei mais sorvete e coloquei Nutella, m&m's e Cook.
— Que mistura doida é essa? — perguntou quando me sentei ao lado dele, liguei a televisão e coloquei no canal do programa das blogueiras.
— Sorvete, Nutella, m&m's e Cook — respondi, está bem doce do jeito que eu gosto.
— Como consegue comer isso? — perguntou com cara de nojo.
— Sou um docinho e você não faz essa cara — falei, comi mais.
— Único doce que eu como — resmungou, bati no braço dele.
Meu celular está requisitado hoje, quarta ligação.
— Oi Jimin — é o Jimy.
— Olá — falei — Precisa de algo?
— Sim, mas não sou eu que precisa — falou, quem é? — É o Hyun.
— O que ele quer? — Jeon já fechou a cara ao ouvir o nome do beta.
— Ele quer falar com Jungkook — Jeon virou para mim.
— Não quero falar com ele — sussurrou.
— Será que o Jungkook aceita falar com ele? — perguntou.
— Não, fala que não por favor príncipe — está quase implorando.
— Claro que ele aceita — está com bico agora — Vou mandar o endereço do lugar que ele vai estar amanhã, só fala para o Hyun não falar besteira ele vai estar num lugar com pessoas armadas até o dente e prontas para defender o chefe delas.
— Ele não vai falar, só se quiser voltar para Coréia solteiro — falou, muito parecido comigo.
— Vocês são gêmeos, tem traços de personalidade iguais — o lobo falou.
— Tchau! Fale para o Jungkook que eu não tenho nada a ver com o que Hyun pensava, e acho legal o que ele faz — Jimy falou.
— Tchau! Vou falar — ele já ouviu.
Desligou em seguida.
— Que bico lindo — falei para ele, voltei comer meu sorvete — Posso fazer algo para te deixar sem o bico?
Coloquei a mão na coxa dele, subindo só um pouco.
— Isso que quer fazer está se tornando muito divertido para você, e você se torna muito agressivo quando falo para soltar — mentira, calúnia.
— Só porque te mordi ontem eu sou agressivo? — ele confirmou tirando minha mão do pau dele — Chato.
— Você está viciado, será que existe clínica de reabilitação para isso? — bati nele.
[...] Autora on
Hyun pensou em desistir no momento que passou pelo grande portão, estava realmente arrependido pelo que falou contra o namorado do seu cunhado.
Após os senhores Parks o chamarem para conversar, e falar coisas parecidas com o que Tae falou ele percebeu estar muito errado.
Iseul ainda contou sobre tudo que Jeon já fez para Jimin e o manter em segurança, Jungkook nunca seria um perigo para qualquer um que o ômega ame e tenha um carinho.
Mas para consertar a burrada que fez precisou entrar na Central, pessoas armadas para todos os lados, Jimin fez isso de propósito.
Estacionou o carro, ao sair uma ômega baixinha surgiu na sua frente.
— Me siga — ele seguiu ela para o prédio — Não trema tanto quando estiver de frente com o senhor Jeon.
Ela notou sua tremedeira, o maior contato com pessoas armadas eram os seguranças da empresa, apenas.
Assim como foi mandado Na-yeon levou Hyun pela escada, até o último andar, ela estava acostumada o outro chegou morrendo.
— Mas o elevador não estava quebrado? — perguntou olhando alguém saindo normalmente dele.
— Consertaram enquanto estávamos subindo — respondeu — Aqui, boa sorte ele não está de bom humor hoje.
Realmente não estava, Jimin não o deixou gozar de manhã porque antes disso ele negou o pedido do ômega, o novo vício do mais novo.
Bateu á porta, ouviu a voz do Jeon permitindo que entrasse, entrou quase morrendo.
— Não vou te matar, trema menos — Jeon falou observando por cinco segundos o corpo do beta — Pode se sentar.
Hyun foi até a cadeira se sentando, nem para primeira reunião com os acionistas ele ficou tão nervoso.
— Jimin disse que você queria falar comigo, pode falar — o Lúpus tirou a atenção do computador olhando o beta.
— Eu quero pedir desculpas......................
Será que o Jungkook vai perdoar Hyun? Ou não?
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!
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