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extra - parte um

notas da autora: eu disse que não teria mais de um capítulo e cá estou eu, com um extra de duas partes.

aproveitem sem moderação!!!

Alguns dias antes de tudo acontecer, combinei de encontrar com meus amigos numa cafeteria. Han e Seungmin chegaram antes de mim e pediram um latte para mim.

Era um dia chuvoso, tinha acabado de sair de um táxi vindo da casa dos meus pais e entrei na cafeteria, quase no desespero. Havia pensado em várias coisas naquela tarde e eu precisava de uma luz.

— Eu estou saindo com alguém. — falei sem hesitar, foram minhas primeiras palavras, mesmo antes de sentar na mesa.

— Finalmente decidiu nos contar? — Minnie foi direto, como sempre — E quem é?

— Estou curioso também, Lix. Você sempre sai com ele e nunca nos apresentou. Já vai fazer quase um ano.

Finalmente me sentei, jogando a mochila de lado e respirei fundo.

— Não posso contar quem é. — bebi um gole do latte — Assinei um contrato de sigilo.

Meus dois amigos ficaram surpresos, arregalando os olhos. Sabiam o que aquelas palavras significavam, já passaram por situações parecidas. Han inclinou-se para frente e Minnie também o acompanhou logo em seguida.

— Você tá pegando um idol?

Também baixei meu tom de voz.

— É só o que posso falar.

Mas, meus amigos sempre foram inteligentes e perspicazes quando o assunto se tratava de fofoca, principalmente Seungmin. E começaram a ligar tudo.

— A única vez que você teve contato com um idol foi no show... Deus, Felix... — ele sorriu.

Han olhou para Seungmin. Quase era possível ver as engrenagens girarem em sua cabeça. E ele ficou realmente com os olhos mais arregalados.

— E você está nos dizendo isso agora por quê? — Han perguntou curioso.

— Acho que posso estar metido em encrenca se eu continuar a vê-lo. — falei de uma vez.

— Como assim encrenca?

Fechei os olhos, contemplando todas aquelas coisas que repassei naquela tarde. Estava disposto a admitir.

Ganância.

Eles olharam para mim, quase com pena. Nunca fui alguém bom nos relacionamentos. Meu primeiro namorado, ainda no ensino médio, me traiu com a minha ex-melhor amiga. Meu segundo namorado, tinha vários namorados. Meu terceiro namorado, uma vez ele tentou me bater e eu logo tratei de mandá-lo para o hospital.

Eu sempre me apaixonava primeiro e também sempre me fodia por isso. Nunca fui alguém com meio-termo, ou eu amava demais, ou não tinha apreço algum. Mas, com Hyunjin, tudo estava sendo carnal, sem compromisso, equilibrado até certo ponto. Para mim, era uma novidade, divertido e excitante. Isso tudo, claro, até o momento exato em que percebi.

Talvez, apenas talvez, eu possa ter me tornado um viciado em Hwang Hyunjin. Desde quase sermos pego naquele beco atrás do bar, fazia meio ano. Estivemos trocando mensagens, ligações todos os dias, não importava o quanto ele estivesse cansado ou o quão ocupado eu estaria.

Sempre que podíamos, estávamos nos encontrando pessoalmente para jantar, passear no parque, fliperamas, estava sempre os acompanhando em algumas viagens do quinteto quando podia. E na maior parte das vezes, estava disfarçado.

Peruca, roupas femininas, maquiagem... era muito divertido me travestir. Eu gostava de usá-las e Hyunjin também gostava de me ver assim. Nós transamos algumas vezes assim e uma vez ele também se transvestiu.

E eu estava no céu. Estava completamente curvado, quebrado, caído, enlouquecido por esse homem. Provavelmente, apaixonado. Era a porra de um sentimento que não desejava ter tão cedo, não depois de quase ter parado na cadeia quando meu ex tentou me enforcar. Mas, o coração é algo teimoso e quando percebi já era tarde demais.

No mesmo dia em que conversei com meus amigos, Hyunjin me pediu para posar para ele. Mas não posar de qualquer maneira. Queria que eu posasse nu para ele, mas naquele momento eu disse que não era uma boa ideia. Fiquei muito envergonhado. E se eu tivesse uma ereção no meio da sessão? Ou, pelos céus! Estava nervoso demais para fazer aquilo quando acabei de admitir minha paixão.

Hyunjin ficou um pouco chateado por aquilo, mas entendeu. No entanto, fiquei com aquilo na minha cabeça durante quase uma semana. Se ele perguntasse novamente, provavelmente eu aceitaria. Foi muito tempo depois que voltou a falar sobre isso.

Alguns dias depois disso, Hyunjin me chamou para a casa dele. Quer dizer, não era bem a casa só dele, mas o dormitório que dividia com o Binnie. E obviamente, escorreguei para lá como um cachorro a pedido de seu dono, com o rabo abanando. Quem atendeu a porta foi Changbin, ele estava acostumado com minha presença ali e os outros membros também. Hyunjin não escondeu, em nenhum momento, que estava me fodendo, de novo, de novo e de novo.

Quer dizer, foi impossível esconder depois daquele dia no bar. Todos eles escutaram meus gemidos e o fato de eu ter levado seu garoto de ouro. Ele ainda estava com o torso nu quando abriu a janela do carro e cumprimentou Bang Chan com um sorriso travesso.

Depois desse dia, Hwang Hyunjin fazia questão de me mostrar para todos eles. A princípio, me senti a porra de um troféu, porém, de alguma maneira, gostava um pouco daquilo. Mas o fato era que todos eles já sabiam de mim há muito tempo, não de mim exatamente, mas que seu garoto de ouro estava saindo com alguém.

— Lix! — o maromba me cumprimentou e me puxou para dentro com pressa — Como conseguiu entrar com aqueles abutres lá fora?

Changbin se referia aos paparazzis e repórteres acampados do lado de fora. Então, eu abri o sobretudo que vestia: "Entrega de comida Farofa". Tinha acabado de sair do meu novo trabalho.

— Consegui emprego. Não sou mais alguém desempregado.

Nós rimos.

— Disse pra você que não precisava... — Hyunjin surgiu com um biquinho na boca — Assim você pode me ver menos... eu te pagava.

Continuei a rir.

— Você é meu docinho, mas ainda não tem idade para ser meu sugar daddy. — passei por Changbin e me aproximei dele, que me puxou para um abraço. — Como você está? — meu sorriso aumentou.

— Senti sua falta. — ele me deu um beijo estalado, demorado e agarrou minhas nádegas com força.

Eu não vi, mas tinha certeza que Changbin revirou os olhos.

— Não manchem mais minha visão, por favor.

E certamente, se Changbin não estivesse ali, não estaria mais com roupas e estaria gemendo como uma puta debaixo de Hyunjin. E Binnie sabia disso.

— Posso tomar um banho? — implorei, estava muito cansado.

Ele sorriu, malicioso.

— Posso fazer parte?

E antes que eu pudesse responder, Changbin colocou o torso para fora da cozinha:

— Não fuja de me ajudar, Hwang Hyunjin!

— Aaaah! — colocou a mão no peito — Como você pode fazer isso quando claramente estou com meu raio de sol, Binnie! Por favor!!! — ele me abraçou com mais força, inspirando meu cheiro. — Você cheira a hambúrguer.

Eu ri.

— Vai lá. — dei uns tapinhas de leve em suas costas.

Enquanto eu tomava banho, pensei em como poderíamos nos exercitar naquele dia. Hyunjin já estava ansioso durante todo o dia e as mensagens que ele me mandou no decorrer das horas me deixaram um pouco distraído no trabalho. Principalmente aquela onde estava somente de boxer, com a mão no próprio pau. Parecia que não apenas ele, mas eu também estava num tipo de cio. Tive trabalho para não ser acusado de atentado ao pudor.

Durante uma das entregas, eu precisei parar num banheiro enquanto ele me ligava, não estava conseguindo dirigir a moto corretamente, pensando na foto que me mandou depois da boxer. Parei no posto de gasolina e fui direto para o banheiro quando atendi a ligação:

Lix... onde você está?

— Banheiro de um posto de gasolina.

Suspirei profundo. Minhas costas doíam bastante e me abaixei sobre a pia para lavar o rosto. Escutei uma risadinha travessa do outro lado e sabia que ele iria aprontar.

Tenho uma idéia, que tal?

— Sinto que não vou gostar...

Você vai Yoongbok.

Pelos céus. Entendi de imediato o que ele queria. Fazia algum tempo que não tínhamos esse tipo de situação. A última foi quando, depois de uma apresentação, Hyunjin ligou numa chamada de vídeo e me fez me tocar até ele estar satisfeito. Quer dizer, estive tão satisfeito quanto ele ou talvez até mais.

— Então me trate bem, hyung. — sussurrei manhoso.

Hyunjin gemeu de satisfação. Era ótimo escutá-lo gemer, principalmente quando estava atrás de mim, rouco, meu nome saindo de sua boca ritmicamente. Gostava dessa dinâmica em que eu me tornava uma presa fácil para ele. Um tanto excitante quando ele estava no controle.

Me encostei numa das repartições do banheiro, sentindo minha barriga esfriar de ansiedade.

O que você tá vestindo?

— Meu uniforme, você já o viu. — baixei o tom de voz.

Yoongbok você está muito vestido. Que tal tirar alguma coisa? Vamos precisar ser rápidos, então... baixar suas calças? Não tire tudo só o suficiente.

— Sim, hyung...

Obedeci e segurei o telefone entre a orelha e o ombro. Busquei o fone de ouvido no bolso e os conectei rapidamente ao celular. Escutava sua respiração, agora mais superficial, pelo telefone. Era como se ele estivesse ao meu lado, me abraçando, me deixando mais desajustado.

Já fez o que pedi? Me fale como você está...

A voz dele soou baixa, um tanto rouca e eu adorava quando isso acontecia. Ele, com certeza, estava duro como pedra, mas em algum lugar inadequado para se satisfazer. Se não estava enganado, Hyunjin teria um ensaio fotográfico durante a tarde e, pela hora, seu horário de almoço.

Poderia imaginá-lo no camarim, com a calça apertada, massageando seu pau enquanto falava comigo. Uma cena fodidamente sexy que, se eu estivesse perto, apenas abriria sua calça e o enfiaria em minha boca. Mas eu era um infeliz naquele momento, tão infeliz quanto ele. E por ser incapaz de se satisfazer, uma expressão emburrada estava no rosto de Hyunjin, um biquinho fofo que ele gostava de tirar.

— Hyung sabe que fico duro só de ouvir sua voz.

Ele suspirou alto, quase um gemido abafado.

Oh, Felix...

Meu corpo reagiu imediatamente. O que estava pela metade simplesmente terminou de crescer, subir. Aquele som abafado, meu nome saindo da boca de Hyunjin. Eu era capaz de imaginar exatamente como ele estava, os olhos semicerrados de prazer e frustração. O pensamento o deixou tonto por um momento.

Eu queria estar com você Lix. — Hyunjin sussurrou, a voz falhando levemente. — Minha vontade era correr pra esse banheiro e te foder com força, te destruir... pelos céus! Só vou poder te encontrar à noite!

Do outro lado, ele soltou uma risada baixa.

Você pode se tocar, do jeito que te ensinei.

Sinceramente, há tantos meses, seria incapaz de imaginar essa situação. De estar com a pessoa que eu mais admirava e estava imerso nesse manto de luxúria, sentimentos e apreensão. Estava fodidamente envolvido sexual e romanticamente e não queria assumir em voz alta. Devia admitir: não conseguia me ver longe dele. Longe de Hwang Hyunjin.

Enquanto me masturbava aos seus comandos, pensava em todas as vezes que fizemos sexo, conversamos, rimos e nos abraçamos. Alguém, que sem perceber, entrou em minha vida e revirou tudo pelo avesso.

Sabia onde me tocar, o que fazer para me deixar mole a ponto que precisei me escorar sobre a caixa de descarga do vaso sanitário. Tudo o que eu queria era fazer um som, mas eu não podia, não enquanto pessoas entravam e saíam daquele banheiro.

Ele também sabia disso. E, por isso, me pediu para parar algumas vezes, contra a minha vontade. Ele me fez implorar para gozar, quase me fez ser pego por alguém quando eu mal consegui conter minha voz. Ele sabia como mexer comigo.

Eu gostava disso. E eu o queria o tempo todo.

Um fogo que não apagava nem mesmo quando ele estava dentro de mim. E enquanto me lembrava da ocasião no banho, novamente, estava duro. Excitado pra caralho. Quem acreditaria se eu dissesse que era assexual?

Mordi o lábio, o calor crescia em meu corpo, enquanto novamente quis me satisfazer. Mas sabia que não era o momento e não queria gozar sem ele.

Hyunjin estava ali do outro lado da porta. Na sala com Changbin, conversando sobre novos trabalhos, eu estava me trocando após me acalmar na água fria. Me olhei no espelho.

Meu cabelo estava solto, vestia uma camisa de Hyunjin que ia até o meio das minhas coxas e shorts, que passei a começar a deixar ali.

— Eu fodido.

Não demorei para sair do quarto. Ele estava lá, sorrindo brilhantemente.

Foi uma noite divertida. Hyunjin, Changbin e eu. Bebemos muito, nos divertimos, jogamos e jogamos conversa fora. Ele estava sempre me tocando, abraçando e beijando em qualquer oportunidade que tinha. Sempre muito carinhoso e atencioso.

— O que foi Hyun? — perguntei baixo, fazia algum tempo que estava olhando para mim em vez de prestar atenção no filme.

Ele me abraçava pela cintura e se moveu parcialmente, inclinando o tronco em minha direção.

— Você é muito bonito. — e me beijou, nos lábios, suavemente, segurando meu rosto delicadamente, passando a mão por minhas sardas.

Olhei em seus olhos. Adoração. Eu conseguia identificar claramente esse tipo de olhar porque era como eu olhava para ele.

— Estou saindo. — de repente, Changbin se levantou. — Aproveitem, vou dormir no Chan hyung. Não quero ter que ouvir aquilo de novo.

O maromba sorriu para nós e Hyunjin piscou para o amigo. Nós dois ficamos olhando nosso amigo sair da casa, reforçando a nós para usar preservativo. Hyunjin desligou descaradamente a televisão assim que a porta foi fechada.

— Você está estranho hoje, Yongbok. — ele tirou meu cabelo do rosto e nós trocamos de posição, ficando de frente um para o outro.

Fiquei hesitante por um momento. Não sabia se era o momento certo, mas nunca fui bom em esconder o que eu sentia: ou eu era óbvio demais, ou simplesmente fugiria. Já estava ficando difícil para mim. Respirei fundo.

— Posso ser sincero?

— Claro.

Baixei o olhar por um instante, mordi os lábios, um tanto nervoso e voltei a olhar para ele. Meu coração batia tão forte, acho que poderia rasgar meu peito a qualquer momento.

— Seria um problema dizer que... hipoteticamente... eu estivesse...

— Apaixonado? — ele completou.

Meus olhos se arregalaram. O que ele estava dizendo? E, antes que eu pudesse processar aquilo, ele continuou:

— Hipoteticamente, seria hipócrita da minha parte, porque, hipoteticamente, eu também estaria apaixonado.

Por um momento, fui incapaz de acreditar. Aquelas eram palavras que, sinceramente, não esperava ouvir. Mas ele estava dizendo. Hyunjin estava em minha frente, ele era real.

Engoli a seco e aos poucos fui capaz de abrir um pequeno sorriso envergonhado.

— Faz algum tempo que percebi isso. Minho hyung quase esfregou no meu rosto o que eu sentia e o que eu queria, a todo custo, evitar.

— E... evitar? — perguntei hesitante.

— Você sabe o que isso implica, Lix. — Hyunjin segurou minhas mãos e beijou as duas, no dorso. — Eu não quero te machucar ou que outras pessoas façam isso. Hoje mesmo... queria poder andar com você na rua e gritar para o mundo o quão importante você se tornou para mim, mas porra... — era estranho ouvir um palavrão em sua boca a não ser durante o sexo, ele suspirou alto se jogando no braço do sofá — Meu trabalho não me permite. Não vou ser capaz de ser livre com você... e eu quero! Por Deus! Saiba como eu desejo isso!

Entendia o que Hyunjin queria dizer com isso. Ser um idol, a pressão sobre sua profissão, conhecia cada um desses pontos e, como fã, estava mais ciente de como as pessoas podem ser maldosas e quantas amizades desfez por causa disso. O quanto isso poderia prejudicar não apenas ele, mas os rapazes também.

— Isso que eu tô sentindo por você, não sei explicar... é algo intenso demais para eu poder reprimir, Lix.

Eu entendia essas palavras. Se fosse algo passageiro, apenas uma chama feroz, ela teria desaparecido e se apagado há muito tempo. Mas estávamos nessa há quase um ano e eu sempre queria mais. Mais tempo, mais sorrisos, mais abraços, mais beijos, mais tudo!

— Estou disposto a levar o que a gente tem até onde você quiser. — comecei a explicar, minha respiração ficando superficial, mexendo nos meus próprios dedos. — No momento em que quiser parar, vou me afastar. Sei que posso causar problemas para você e para os rapazes...

Ele me olhava tão atentamente, com aquele olhar que me causava arrepios. Um sorriso pequeno em seu rosto. Senti meus olhos se encherem d'água e comecei a me sentir culpado.

— Me desculpe, eu não devia ter falado nada. Eu...

Hyunjin me interrompeu com um beijo, sem língua, apenas um toque amistoso e demorado, depois se afastou encostando nossas testas.

— Não peça desculpas. — sorriu, suas mãos foram para o meu rosto e ele se inclinou para trás. — Sabe que não poderemos falar nada, vivermos escondidos e há o risco de sermos pegos e toda nossa vida virar um inferno, certo?

— Eu lhe disse... — respirei fundo — estou disposto a ir até onde você quiser. Eu quero você, gosto muito de você.

— Eu também, Lix, adoro você.

Naquela noite, foi diferente. Sempre que nos encontrávamos, nos divertíamos, conversávamos, fazíamos brincadeiras um com o outro e sempre no final, nos encontrávamos na cama, suados e desesperados um pelo outro. Mas, naquela noite, foi diferente: não transamos. Ficamos conversando por horas, trocando carícias e rindo.

Foi calmo e reconfortante. E acordamos na manhã seguinte, ainda no sofá, com Changbin e a gerente deles nos acordando. Ele estava com uma câmera na mão, nos filmando e enquanto levantávamos, ouvi ele dizer os nomes dos meninos. Provavelmente enviando um vídeo no grupo pessoal deles.

Durante aquela semana seguinte, estava sempre recebendo provocações, principalmente do Minho Hyung. Ele adorava, segundo ele, ver como Hyunjin ficava constrangido com as brincadeiras.

Uma calmaria que durou somente uma semana. Nos comportamos adequadamente, estranhamente quase não nos falamos, parecíamos ter acalmado. Aquele fogo que eu sentia parecia controlado.

E não podia estar mais errado. Quando o sétimo dia terminou, era um pós-show e estava acompanhando Hyunjin. Havia tirado três dias de folga após ter feito hora extra por muitos dias. Estava cansado, mas recebi um convite para os bastidores e eu não ia perder essa oportunidade.

Não estávamos sozinhos, Changbin, I.N, Bang Chan, Minho hyung também estavam conosco, mas Hyunjin havia me puxado para a própria bolha dele e também me puxado para o seu carro.

A risada dos outros membros podia ser ouvida do lado de fora, assim como a movimentação da equipe e outras pessoas.

— O que você está fazendo?

Não me respondeu. Na verdade, nos próximos vinte minutos, sequer houve qualquer outro tipo de interação ao nível de conversa normal.

Minhas calças foram retiradas, minha camisa aberta, meus lábios atacados e todo meu corpo foi tocado com ferocidade, desejo, obsessão. Cada toque era como uma marca na minha pele.

Sentia tudo vividamente e com mais intensidade. Havia pessoas do lado de fora, elas sabiam o que estávamos fazendo, e isso me deixou excitado. Além do normal.

Quando me penetrou, de uma só vez, acertou o ângulo certo para meu ponto de prazer. A única coisa entre nós, foram conversas sujas, palavrões, que o incentivaram a ir mais fundo, com mais força, com mais obsessão.

Ele nunca tinha sido tão agressivo, mas gostei daquela sensação. Era muito gostoso quando metia seguidamente, rápido ou quando tirava quase todo o comprimento para fora e, logo em seguida, enterrava com força. Tive que me contentar em morder meu próprio braço ou os ombros dele para que minha voz não saísse.

Não sei como ele me fez atingir o orgasmo duas vezes em vinte minutos, mas o olhar de Hyunjin naquele momento, me fez apaixonar por ele de novo e o puxei para um beijo intenso.

Segurei seu pau na minha mão e o masturbei, como havia me ensinado, como ele gostava. Lento, demorado, torturante, massagear suavemente a glande e descer cuidadosamente para que ele pudesse sentir cada reação. Ele chegava a fechar os olhos para poder sentir melhor e, quando estava prestes a se liberar, gostava que eu acelerasse mais, focando na glande. Se eu quisesse alguma coisa, poderia pedir até uma ilha particular que ele me daria naquele momento.

Nossas respirações inquietantes e rápidas, aos poucos, se acalmaram. Olhávamos um para o outro.

— O que foi isso? — perguntei, me ajeitando no banco de trás, tirando o cabelo do rosto.

— Senti falta de...

Alguém bateu na porta do carro.

— Se ficarem mais algum tempo aí, vão desconfiar de você, Hyunjin-ah. — era Minho Hyung.

Ele sorriu pra mim, aquele sorrisinho cafajeste que só ele sabia dar. E se movimentou contra minha pélvis, quase me fazendo soltar um gemido.

— Já vou, hyung.

Depois disso, demorou algum tempo para que eu pudesse me recuperar, minhas pernas estavam um pouco trêmulas e junto ao cansaço, acabei cochilando e fui levado nas costas por Hyunjin.

Quando acordei, estava no seu dormitório. Já era noite, por volta das nove da noite. Tinha dormido doze horas seguidas. Escutava as risadas e conversas na sala, pareciam estar todos reunidos. Eu me levantei e abri a porta do quarto.

Era sempre bom vê-los assim, sorrindo e se divertindo. Todos eles trabalhavam muito, se dedicavam ao máximo no trabalho e relaxar nem sempre era possível. Gostava disso, dessa felicidade e amizade entre eles. Pareciam irmãos de verdade, assim como Seungmin, Han e eu.

Nem percebi que usava as roupas do então, meu namorado. E me aproximei da mesa onde jogavam cartas, abraçando-o pelos ombros por trás. Beijei a lateral do seu pescoço, o que causou um arrepio nele.

— Oi gente. — sorri, minha voz estava um pouco mais rouca, por ter acabado de levantar. — Quem ganhando?

Hyunjin me puxou para seu colo e me sentei sobre suas coxas, senti ele deixar um beijinho nas costas e inclinar o corpo para o lado.

— Tenho certeza que eu não sou. — Minho Hyung anunciou.

— Nem o Hyunjin. — completei.

Meu comentário fez o resto dos meninos rirem. A verdade era que a mão do meu namorado, estava péssima.

— Amor... — ele fez biquinho, bem dramático — não precisa humilhar!!

A maneira que Hyunjin me chamou fez todo mundo olhar pra ele, inclusive eu. Fui pego completamente de surpresa. Era novidade ele me chamando assim.

— O que foi? — olhou para cada um de nós com um biquinho na boca — Ele é meu amorzinho mesmo.

Sinceramente, ele sempre foi capaz de me surpreender. Sorri, indulgente à atitude dele e segurei seu queixo dando-lhe um beijinho nos lábios. Ouvi reações de nojo, principalmente do maknae.

— Meus olhos! Vou precisar lavar! — I.N tinha uma expressão muito engraçada.

— Que gracinha! — esse foi Bang Chan com um sorriso enorme no rosto.

Changbin apenas revirou os olhos, estava acostumado a ver e até ouvir coisa pior. E Minho Hyung, estava com um sorrisinho leve.

Depois de algumas risadas, eles voltaram ao jogo enquanto fui para cozinha preparar algo para comer. Estava faminto.

Eles se divertiram bastante e, depois da fornada de brownies pronta, me juntei a eles nas coisas mais aleatórias possíveis de se imaginar. Cheguei até a ajudá-los numa letra de música que Bang Chan tirou num certo momento.

Como Changbin Hyung disse, aquela noite estávamos comemorando oficialmente "meu noivado com Hyunjin". Foi uma noite feliz que se estendeu por exatos dezoito dias depois, quando um escândalo de namoro estourou na porta do meu namorado e, como se não bastasse, dois dias depois disso, antes de tudo esfriar, uma foto, fez explodir os trending topics, encher páginas de fofoca por todo o mundo com meu rosto e o de Hyunjin estampados.

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Cena extra

Changbin: Hyung, posso ir para sua casa hoje?

Bang Chan: O que houve? (preocupado) Não brigou com Hyunjin né?

Changbin: Felix está em casa.

Bang Chan: Uou.

Changbin: Sabe... da última vez... Hyunjin estava com uma saia. No meu sofá... foi traumático.

Bang Chan: (risadas)

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