capítulo único
██▓▒░⡷⠂— 𝚑𝚢𝚞𝚗𝚕𝚒𝚡 𝚏𝚊𝚗𝚏𝚒𝚌⠐⢾░▒▓██
Essa é uma história com desenvolvimento raso, quer dizer, isso não existe por aqui. É cheia de palavrões, obscenidades, erotismo, homossexualismo, não tem exatamente um sentido corretamente.
É a primeira fanfic que me arrisco, é narração em primeira pessoa na qual eu não tenho costume e também primeira vez que escrevo tão porcamente sem pensar em um desenvolvimento. (Me sinto até meio mal ao escrever)
Se você busca alguma coisa genuinamente profunda, tem histórias no meu perfil que se encaixam completamente nisso. (vão lá ler) É só uma ideia que tive enquanto tomava banho e não vai passar disso. Uma ideia bastante depravada, aliás...
Não tenho o intuito de denegrir a imagem dos idols envolvidos na fanfic/one shot, tome-os somente como face clain e não relacione personalidades e ações com tais idols. Isso foi só um passatempo aleatório da minha cabeça. Nem revisado está, nem revisado será. É uma escrita de uma só vez porque se eu for revisar, não vou publicar. Então aqui está.
(você vai conseguir baixar o arquivo em pdf da fic no meu site e está disponível no spirit também, com o mesmo nome)
Se, sabendo de tudo isso, ainda deseja continuar, bem, okay pra você então. Boa sorte.
Essa é a história de como eu me tornei o caso de uma noite do meu ídolo, uma foda intensa e que provavelmente nunca vou esquecer. Quer dizer, algumas noites.
Desde a adolescência, sempre fui muito ligado à cultura pop e quando o k-pop surgiu como um estrondo, passei também a acompanhar. Antes disso, mesmo sendo metade coreano, tinha preconceito com esse sub-genero musical. E só fui me tornar um pouco mais aberto depois que minha falecida boy band preferida entrou em hiatus.
Hiatus, o caramba! Sem esperanças para qualquer retorno!
Quem me conhecia, sabia o quão fã de One Direction eu era e fiquei mal pelo disband, então acabei me envolvendo em multifandons do k-pop para evitar esse tipo de situação novamente.
Se um grupo acabava, pelo menos poderia me consolar com outro. E foi assim por vários anos.
Foi até eu conhecer um grupo em especial. Stray Kids.
Para situar, Stray Kids é um grupo de k-pop coreano com cinco integrantes. O líder, Bang Chan. Main Dancer, Lee Know. Rapper, Seo Changbin. Visual, Hwang Hyunjin. Main Singer, Yang Jeongin.
Quando os conheci, eles se tornaram parte da minha vida. Talvez você me ache meio obcecado nos parágrafos seguintes e talvez eu tenha me tornado obcecado, mas nunca tive pensamentos maliciosos quanto a nenhum deles. Qualquer um deles passou a ser uma inspiração, um modelo a seguir.
Suas músicas energéticas, a maneira de se portarem com idols, as letras de suas músicas, as suas ações pelo mundo, a forma de se vestirem... minha vida passou a girar em torno deles. Um pouco obsessivo, tenho que admitir, mas minha vida melhorou depois disso.
Sempre fui alguém tímido, quieto e de poucos amigos, sem voz para qualquer coisa e foram eles que me inspiraram a me tornar eu. Me inspiraram a ser Félix Yongbok Lee de verdade.
Certamente, eu nunca esperaria que fosse capaz de dormir com meu ídolo, nunca pensei sobre isso. É o mesmo que pensar em dormir com um parente seu. Estranho pra caralho. Mas, não posso negar, meu bias, logo de cara, se tornou Hwang Hyunjin e que por fim, se tornou meu ultimate.
Também não sou capaz de negar que já tive alguns sonhos estranhos em que a primavera floresceu por eles. Mas como disse, era como dormir com um parente. Nunca iria acontecer comigo.
Talvez seja estranho para um cara de vinte e quatro anos ser fã de k-pop e ter o quarto completamente temático com sua banda preferida. Parece coisa de adolescente, mas não me importo. Foda-se. É meu santuário pessoal, onde acho meu conforto nos meus dias ruins. E obviamente, onde guardo tudo de Stray Kids e, principalmente de Hyunjin.
Devo dizer, é muito bom abrir a porta do quarto e ver uma divindade. Mesmo que seja apenas um display em tamanho real do seu utt. Meus dias se tornam melhores depois que entro no meu pequeno santuário.
Infelizmente, nunca fui capaz de ir a um concerto deles, ora por falta de dinheiro ora pela faculdade. Apesar dessa minha pequena obsessão, sou alguém responsável e não deixaria me levar por ela e me prejudicar na minha vida pessoal. Ainda não preciso ser paciente de um centro de assistência psicológica por causa disso e nem quero me tornar um sasaeng ridículo.
Mas, no mês passado, consegui somar meu tempo, com folga da faculdade e dinheiro. Planejei a ir num dia show's do meu grupo preferido e puxei junto meus dois melhores amigos: Kim Seungmin e Han Jisung. Ambos também muito fãs, mas não tanto quanto eu.
Conseguimos ingressos para a pista premium e chegamos cedo, ou seja, fomos capaz de estar na primeira fileira e lugar mais próximo do que eu poderia estar.
— Me sinto nervoso. — minhas mãos transpiravam, eu realmente estava nervoso.
Seungmin riu e um comentário típico de Kim Seungmin evadiu de sua boca.
— Se você desmaiar, vou te jogar pela grade.
— Eu ajudo. — Han o apoiou, o que me fez arregalar os olhos — Nada pode dar errado hoje.
Jisung dizia isso porque também era sua primeira vez indo num concerto deles, estava ansioso por ver pessoalmente seu idol supremo: Lee Know. E talvez, apenas talvez, Jisung seja tão obsessivo por Lee Know quanto eu com Hwang Hyunjin. Apenas talvez. Seungmin, ao contrário de nós, apenas curtia toda a vibe do grupo. Não tinha um idol preferido ou música preferida... ele só gostava do grupo. Pelo menos era o que dizia.
— Da grade para o palco é só um passo. — brinquei com eles e os dois foram da minha piada, eles sabiam que não era algo sério.
E não demorou muito para que o show começasse.
Foi um espetáculo. Incrível. Perfeito. Cada música, performance, interação com fã e cada maldita foto e vídeo que fiz, saiu incrível. Não tinha como um grupo ser tão perfeito quanto!
O sorriso nunca deixou meu rosto durante as três horas de show. Cantei cada música, gritei, me diverti muito. Talvez eu nunca tenha me divertido tanto na minha vida. Me senti realizado.
E enquanto esperávamos para sair meus amigos e eu comentamos sobre o concerto. Como foi a experiência e trocamos fotos e vídeos que fizemos durante aquele tempo. O que eu não esperava era que um dos seguranças se aproximasse de mim naquele momento.
Todo final de show, eram escolhidos alguns fãs aleatoriamente para estarem com eles no camarim durante algum tempo e sinceramente, eu quase desmaiei quando o homem me falou sobre isso.
Eu só larguei meus dois amigos e segui o segurança. Uma oportunidade dessas!? Nunca que eu ia perder! Que eles morressem de inveja pra lá!
Havia dez pessoas na sala de espera e eu era o único homem ali, então me senti um tanto constrangido quanto a isso. Era difícil ter fãs masculinos nesse tipo de evento, todos eles fugiam, eram excluídos pelo próprio fandom. As nove jovens selecionadas estavam energéticas, conversando umas com as outras, trocando contatos e fazendo do amizade.
Apenas Félix Yongbok Lee estava sentado num canto, trocando mensagem no pequeno grupo de três com seus melhores amigos.
[12:50]
Quero me enterrar.
Só tem eu de homem aqui.
Minnie ♥
E isso é um problema para você?
[12:50]
Hannie ♥
Seungmin tem razão, isso não é problema para você.
[12:50]
Os dois deveriam estar rindo de mim. E como ambos disseram, não era realmente um problema, mas dali a algum tempo seria capaz de conhecer Hwang Hyunjin. Porra! Como não ficar nervoso! Meu corpo estava tremendo em lugares que eu achava impossível!
Fiquei olhando para a porta ora mordendo os lábios ora batendo os pés e fechei as mãos em punho, forçando-as contra as coxas. Minha respiração estava ficando mais pesada e curta.
A porta se abriu no momento em que abaixei a cabeça, me fazendo olhar novamente para ela. Primeiro foi Bang Chan que entrou, com um sorriso no rosto. Aquele que mostrava as covinhas fofas, depois foi Lee Know, ele parecia sério enquanto conversava com Seungmin e logo atrás, estava Hyunjin, sorridente com I.N. E Changbin entrou por último, com uma garrafa de água na mão. Um sorriso incrível e estava feliz por vê-lo tão de perto.
De repente, todas as garotas, todas parecendo mais novas que eu, se levantaram e eu só fiquei ali sentando, em choque. Eles eram mais incríveis de perto! Eram mais bonitos que o esperado.
Sem perceber, abri um sorriso largo. Estava encantado.
As meninas andaram para frente, os cercando. Sinceramente, foi a primeira vez que me senti tímido. Nunca fui alguém acanhado, mas para tudo tem sua primeira vez, não é mesmo? E ali foi a minha primeira vez conscientemente. E com toda a vergonha do mundo, segurei a minha bolsa e me aproximei. Tentei buscar uma brecha, mas nunca vi pessoas que falassem tanto na vida.
— Não vemos um stay masculino todos os dias, é um prazer tê-lo conosco. — Changbin foi o primeiro a me notar e se aproximou.
Eu sabia que estava vermelho. As pessoas sempre me disseram, meus pais principalmente, que quando eu ficava tímido, meu rosto tomava um tom de rubro que se espalhava pela parte central do meu rosto alcançando as orelhas.
Pelos céus! Eu queria me enterrar naquele momento!
— O-Obrigado.
Então todos olharam para minha pessoa e quando digo todas as pessoas, até os staffs presentes.
— Que gracinha! — o Bang Chan comentou com um grande sorriso fofo no qual seus olhos se tornavam menores.
Depois disso, sinto que tive um branco. Comecei a conversar com eles normalmente, pelo que outros me disseram, eles riram de algumas das minhas piadas ruins e conversamos sobre as músicas deles. Não sei muito bem como procedi, mas sei que consegui um autógrafo de cada um e fotos que guardo em recordação com muito carinho.
As únicas memórias mais lúcidas desse encontro foram alguns olhares maliciosos entre Bang Chan, o nada discreto Lee Know e Hyunjin, que parecia um tanto tímido sob o olhar dos dois e quando falei com meu bias. Nunca gaguejei tanto em minha vida, mas o que importa era que eu conversava com ele, que eu pude abracá-lo e também pude estar tão perto dele.
Naquele momento, eu sabia que poderia morrer em paz, sem arrependimentos.
Saí desse transe, como se tivesse saído do paraíso, quando um dos staffs avisou que nosso tempo havia acabado. Não apenas eu, mas todos ficaram chateados por ir embora. Me juntei as meninas numa fila para ir embora quando, ao sair, um dos seguranças me parou e pediu para seguí-lo. Achei estranho, mas fui atrás dele. O que poderia acontecer demais?
Bem, eu não achava que poderia acontecer algo extraordinário.
Fui ingênuo. É óbvio que aconteceria!
Foder com seu próprio ídolo era necessariamente algo demais. Enfim...
Segui o homem alto para além dos camarins e passamos pela porta dos fundos. Aquilo era definitivamente estranho. Aquele lugar era o estacionamento por onde os artistas saíam após as apresentações. Olhei para os lados e estava tudo deserto.
Ficamos esperando um bom tempo até que dei uma olhada nas minhas redes sociais enquanto esperava. No reddit e twitter, os tópicos mais quentes era da recém finalizada apresentação de Stray Kids.
Porra, eu ia ser sequestrado?
Coloquei a mão dentro da bolsa. Sempre carregava um spray de pimenta e um canivete. Ainda que eu tenha feito taekwondo por doze anos, nunca se sabe o que pode acontecer realmente.
— Espere um pouco, alguém quer falar com você.
Ele falou e cruzou as mãos a frente do corpo e ficou parado olhando para frente. Não dava para ver onde seus olhos iam, pois estava com óculos escuros. Quem diabos usa óculos escuros à noite? Ele era o quê? Algum tipo de pervertido?
<•>
[02:30 A.M.]
Apenas por precaução.
(localização)
Minnie♥ [2:31A.M.]
Por que está no estacionamento do show?
[2:31A.M.]
Ah, se eu soubesse...
Um segurança me puxou para cá.
Hannie♥ [02:32A.M.]
Porra, você vai foder com quem?
Ele é bonito?
[2:33A.M.]
Apenas não me esperem, posso pegar um táxi.
<•>
De qualquer maneira, minhas mãos seguraram com força o canivete. Se ele tentasse algo, eu poderia esfaqueá-lo por legítima defesa. Mas as coisas não saem como esperado, nunca saem. E o que eu menos esperava aconteceu.
Um carro preto se aproximou à velocidade baixa. Não conhecia o modelo, não sou alguém ávido pela velocidade ou carros, só sabia que era um carro de luxo. O segurança deu um passo para frente e eu segurei o cabo do canivete com ainda mais força.
O carro parou na nossa frente e o segurança foi até a porta e abriu. Lá dentro pude ver quem eu menos esperava. Hwang Hyunjin. Hwang Hyunjin com um sorriso magnífico. Hwang Hyunjin me chamando para entrar.
— Podemos dar uma volta?
Claro. Obviamente. Certamente. Excepcionalmente. Voluntariamente. Sim, podemos dar uma volta. Sim.
Foi o que eu quis dizer, mas minha reação foi lenta o suficiente para que ele me perguntasse se eu estava bem. Meu corpo paralisou.
— Félix, você está bem?
— Ah... eu... sim! — soltei a mão do canivete, o que fez ele cair da bolsa junto com o spray de pimenta.
Hyunjin: "..."
Segurança: "..."
Meu rosto queimou, senti ele queimar. Caralho! Onde está o senso quando preciso dele!?
— Ah... e-eu... eu carrego por segurança.
— Poderia me entregar? — o homem de terno alto esticou a mão e sorriu — ...por segurança.
Dei uma risada seca.
— Hahaha... c-claro!
Quase joguei os dois objetos para o segurança, como se estivessem pegando fogo.
Uma risada veio de dentro do carro e desviei o olhar para lá, onde a boca sedosa de Hyunjin subia em um arco maravilhoso. Uma risada espontânea e alta. Eu queria me esconder dentro da bolsa de um canguru.
Só saltei para dentro do carro e fechei a porta. Enfiei o rosto entre as mãos e meus cabelos, que estavam na altura do queixo, ajudaram-me a cobrir as laterais do rosto. Mas, Hyunjin continuou a rir, agora mais baixo, como se contivesse.
— Você é uma fofura! — falou entre risos.
Respirei fundo algumas vezes antes de erguer minha cabeça e olhar para Hyunjin, franzindo os lábios num biquinho. Ele parecia mais contido também, apenas um um leve sorriso.
— Coloque o cinto. — piscou para mim.
Eu quase tive um mini infarto e fingi estar bem enquanto colocava o cinto.
♥
Infelizmente, Seul caiu sob uma tempestade, mas misteriosamente, o trânsito também era bom. Meu bias sendo um bom condutor, estava bem mesmo diante da chuva. Desde que havíamos saído da área de shows não trocamos nenhuma palavra, mas parecia confortável. Pelo menos para mim.
No som do carro, começou uma das minhas músicas preferidas do meu grupo preferido. Taste.
Inconscientemente comecei a cantalorar a música enquanto olhava a chuva pela janela, Hyunjin fez o mesmo me acompanhando na melodia um tanto sensual e nas suas partes, ele cantava baixinho.
Sinceramente, foi o ponto alto que me tornou um hipócrita. Uma voz tão baixa e rouca como a que ele estava naquele momento era exatamente o tipo de me deixava um tanto desconfortável.
— Onde estamos indo?
Tentei desviar minha atenção da voz de Hyunjin para algo útil. Fazia quinze minutos que ele dirigia ao que parecia os subúrbios de Seul.
— Estou faminto, então primeiro vamos comer algo. O que acha?
Ele se virou para mim por um instante antes de voltar seus olhos para a estrada. Não podia negar também fazia umas oito horas que eu não comia absolutamente nada.
Depois disso, trocamos mais algumas palavras enquanto as músicas passavam no som. Hyunjin abaixou o volume para que pudéssemos nos escutar melhor e nem percebi quando chegamos a um discreto restaurante à beira do Rio Han.
— Espere um momento. — ele saiu do carro com um guarda-chuva na mão e deu a volta, abrindo a porta para mim — Só tenho um, então fique perto para não se molhar.
Foi nesse momento que percebi o que Hwang Hyunjin queria de mim. Tinha visto outro guarda-chuva na porta do carro.
"..."
Ele parecia amigável, mas eu estava tão nervoso que não havia percebido até aquele momento. Aquele olhar intenso e profundo, que me deixou um pouco assustado. Ele era meu ídolo, meu bias. Quase um parente meu...
Na verdade, durante toda a apresentação, fui incapaz de tirar meus olhos dele. Cada movimento da coreografia, expressão facial e olhar para a plateia. Mas naquele momento, tudo pareceu borrado na minha cabeça.
Mordi os lábios inconscientemente e ele esticou a mão para me ajudar a sair. Não tirei meus olhos dos seus, como se aquela raposa tivesse me hipnotizado. Ele passou a mão por minha cintura, me abraçando e me fazendo sentir cada músculo do seu tórax enquanto ele fechava a porta do carro atrás de mim.
O seu cheiro, um "A chant for a nymph", um de seus perfumes preferidos, preencheu meus sentidos e também segurei sua cintura.
Foi nesse momento que ele baixou a cabeça e o percebi encarar com afinco meus lábios e depois de alguns segundos, meus olhos.
— Vamos?
Apenas balancei a cabeça concordando e fui guiado para dentro do restaurante, onde um jantar já nos esperava.
Enquanto fazíamos a refeição, Hyunjin me perguntava um pouco sobre minha vida. Sobre o que eu trabalhava ou estudava, minhas preferências, músicas, essas coisas que perguntamos em encontros com outras pessoas. Bem, não havia muita coisa que eu perguntei, porque a maioria eu já conhecia e fiquei com medo de ser um tanto intrusivo ao entrar em sua vida pessoal.
Tive que me conter ao máximo para não satisfazer tanto minhas perguntas que eu guardava há tanto, tanto tempo.
— Não parece estar confortável Félix. — colocou o guardanapo sobre a mesa.
Foi uma quebra repentina que me pegou de surpresa.
— Não é isso... é que... estou tentando não ser intrusivo.
— Enquanto isso, praticamente sei a cor de sua cueca, Sr. Lee. — sorriu de lado, com um toque de malícia.
Um sorriso extremamente sexy.
Hyunjin se inclinou para frente, colocando os cotovelos sobre a mesa. Ele parecia relaxado, ao contrário de mim, tão nervoso que mal conseguia levantar um dedo.
— Serei sincero. — cruzou as pernas — Eu o observei durante todo o show. A primeira vez foi sem querer, mas as outras eu busquei você. Estou interessado em você.
De surpresa, eu quase tive um infarto. Peguei a taça de água e tomei quase tudo de uma vez, a água vazou pelos cantos da boca molhando a camisa branca debaixo do colete.
Hyunjin olhou para o tecido molhado e eu senti o rosto queimar. Hwang Hyunjin era capaz de me deixar tão envergonhado num só dia, do que todas as vezes juntas em minha vida inteira.
Não sabia o que dizer. Porra! O que você faria se o seu maior ídolo simplesmente dissesse: estou interessado em você. E claramente isso queria dizer: você quer foder comigo?
Acho que fiquei mais estupefato com o fato dele querer algo comigo do que ele estar revelando o fato dele, no mínimo, ser um homem do vale. A ideia nem foi considerada por mim naquele momento.
Um segredo entre ídolo e fã? Era o que mais me excitava! Saber que eu conhecia meu ídolo um pouco melhor do que os outros fãs me dava um sentimento de superioridade tremenda.
Mas como eu disse, me tornei um hipócrita. Eu estava excitado pra um caralho.
— Você é especialmente fofo, Lee Félix.
Ah... era como família? Bem, foda-se! Sua voz voltou aquele tom que me deixava desconcertado.
Quarenta minutos depois, depois de assinar um contrato de confidencialidade, fui prensado contra a parede da porta de seu apartamento. Apartamento cuja confidencialidade também cobria. Um prédio discreto de tijolos vermelhos e porta de metalon.
Seus lábios estavam contra o meu pescoço, chupando e mordendo-os com tanta vontade. Suas grandes mãos desceram pela cintura cobrindo os quadris. Tentei a todo tempo não gemer ou soltar qualquer grunhido.
Lá embaixo, no estacionamento, havia algumas pessoas conversando. Mas, a pessoa de mãos bobas e que me deixava chupões tinha um sorriso maligno enquanto me tocava.
— As chaves estão no bolso da frente. — sussurrou próximo à minha boca — Pegue-as para mim, baby.
E fiz o que ele ordenou. Me senti inebriado, cada toque no meu corpo acendeu um dos raros momentos que eu sentia tesão. Tinha poucas ocasiões que um assexual como eu queria foder e se eu fosse contar quantas vezes senti vontade, seriam contados nos dedos de uma mão.
Talvez fosse a adrenalina ou fosse o que estava apalpando naquela calça cargo escuro para me deixar tão excitado. Sorri e mordi os lábios e isso o fez desabotoar minhas calças e enfiar as mãos para dentro. E então, eu gemi.
Hyunjin fechou os olhos, respirando fundo.
— Isso foi melhor do que eu esperava.
Ele se afastou e entreguei as chaves nas suas mãos. GHyunjin tirou a jaqueta, a colocou na grade e girou a chave na maçaneta, me convidando a entrar:
— Welcome to my home.
Puxou a jaqueta da grade e pegou na minha mão, me levando para seu covil. Parecia o convite de um demônio a fim de roubar mais uma alma infeliz, mas era apenas ele. Apenas Hyunjin querendo me foder. E isso era incrivelmente bom...
♪
As luzes do quarto eram vermelhas e enquanto tomava um banho, podia escutá-lo conversar com alguém ao telefone. Nunca cheguei a perguntar quem era, mas obviamente poderia adivinhar. O hyung saindo de sua boca foi dito tão resmungão que deveria adivinhar ele a conversar com Bang Chan e provavelmente o estava repreendendo.
Minha causa?
Foi outra coisa que inflou meu ego.
Também não perguntei pois não tive tempo.
Assim que saí do banho, fui pego desprevenido ao ser beijado, a toalha na cintura caiu no chão. Um beijo tão voraz que senti faltar o ar e fiquei tonto. Sua língua deslizou para dentro da minha boca e fez o que queria. Colocou o joelho entre minhas pernas, suas mãos agarraram minha bunda com vontade. Os respingos de água caíram sobre o tapete fofinho.
Eu estava nu em sua frente, indefeso. Uma ovelha pronta para ser abatida pelo lobo. Fazia tanto tempo que não fodia que senti que se ele quisesse daria qualquer coisa a ele, até minha senha do banco.
Gemi como uma puta. Já estava ereto e o toque do seu joelho contra a glande, me deixaram um arrepio de presente.
— Sua voz é tão boa de escutar, baby.
E então, uma de suas mãos travessas foi de encontro com o meu pau. Veja bem, aquele par de mãos grandes, que geralmente seguravam um microfone no palco estavam em meu íntimo, e era uma sensação incrível cada vez que se movimentava de baixo para cima. Esfregando seu dedo contra a glande, fazendo com que meus fluidos começassem a ser expelidos, cobrindo e massageando os testículos enquanto a outra mão, estava sobre meu mamilo esquerdo, o tornando sensível.
E minhas mãos foram de encontro com seu cabelo, aprofundando mais o beijo, explorando a boca do meu ídolo. Nós dois parecíamos que estávamos há tempos sem sexo, quase no desespero para tocar em outra pessoa. O fato era que eu sabia de minha parte.
Dois anos sem transar.
Desci minhas mãos para sua cintura e segurei com força. Queria aproveitar a sensação gostosa que vinha do meu pau. Aquele formigamento e ansiedade, a tensão no meu corpo. Queria aproveitar cada momento. Era uma história de um caso de uma noite, minha história quente com meu ídolo. Teria de aproveitar cada segundo.
Desci meu olhar e vi aquilo que me fez engolir a seco. Não vou entrar em grandes detalhes, gostaria de manter a visão somente para mim, mas era grande. Não dava para saber se olhasse nos palcos, já que a empresa fazia questão de esconder, mas era grande e nem estava completamente reto.
— Hyung... — decidi ser um pouco mais manhoso — deixe-me chupá-lo...
Minhas palavras o fizeram se afastar por um segundo, ele sorriu, um sorriso ladino e largo, tão maldoso e descarado. Ele deu dois passos para trás e se sentou na cama, abrindo as pernas.
— Uma vez eu vi que você era o mais diferente do palco para o pessoal. — ri malicioso enquanto caminhava até ele — Mas, pessoalmente, eu discordo.
Ele inclinou a cabeça para o lado, eles penderam no ar, enquanto as luzes da rua atravessaram a janela do quarto. Me ajoelhei em sua frente, no meio de suas pernas.
— E, por quê?
— Não tem como um cavalheiro senciente dar um sorriso tão desgraçado. É tão canalha quanto é no palco.
— E lá do palco, você parecia um anjo, diabinho.
Sorri, sorri maldoso. Nunca pensei que pudesse ser tão descarado ou ele também. Era verdade o quanto eu dizia que Hyunjin frequentemente parecia um canalha, mas nunca pensei que eu pudesse ser um também. Talvez fosse porque provavelmente nunca mais teria contato com ele novamente, mas me senti a vontade para ser mais relaxado e me soltar.
Me senti tão relaxado que precisou somente poucas vezes para engolir tudo. Cada vez que a glande se encostava na minha garganta, Hyunjin soltava um gemido manhoso e rouco. Suas mãos seguraram meu cabelo com força e quando começou a estocar em minha boca me senti sufocado, o ar era rarefeito, mas era satisfatório. Me senti tão bem que poderia gozar com apenas aquilo.
Era saudoso ver Hyunjin cada vez mais entregue, a respiração acelerada... ah... não sabia dizer o porquê o canalha estava me excitando tanto ou despertando, de forma estranha, meus desejos sexuais tão intensamente. Eu poderia ser celibatário por anos, se assim desejasse, mas depois da nossa noite quente precisei de um mês com encontros sexuais para aliviar tudo em meu corpo.
Dei duas batidinhas de leve nos joelhos dele, que provavelmente não demoraria a se liberar, mas eu queria que ele fizesse isso dentro de mim. Queria senti-lo. Deixei um beijo molhado na sua glande. Ele parecia um tanto frustrado, mas com um sorriso satisfeito no rosto.
— O que foi? — Hyunjin perguntou.
— Quero você dentro. Rápido.
— Diabinho...
Ele segurou uma das minhas mãos e me puxou para o seu colo, onde me sentei de frente para ele. O par de mãos grandes cobriram minha cintura, onde pareceram se encaixar perfeitamente. Hyunjin beijou meu queixo.
— Qual a pressa? A noite é longa... — deu um suspiro — se continuar se mexendo desse jeito...
Olhou para mim. Era como se Hyunjin fosse um leão faminto, vendo sua predação ser estúpida o suficiente para provocá-lo em sua frente. Eu era a presa estúpida que sentia aquele olhar faminto, predatório sobre meu corpo.
Da cintura para o quadril e dali para minhas nádegas. Ele as apertou com força o suficiente para que pudesse deixar alguma marca. Minha pele era sensível naturalmente, mas foi um aperto generoso, aproximando-se de um lugar perigoso.
Um beijo suave como o toque de uma borboleta foi deixado no meu pescoço. Algo tão gentil e delicado que causou uma coceira e ansiedade. Outro beijo, descendo pelo pescoço, na sua curvatura, clavícula.
De repente, senti sua mão deslizar sobre minha coxa, apalpando-as de cima para baixo e quando retornou, Hyunjin simplesmente segurou nossos paus. Um movimento lento e suave. A carícia tão cálida assim como o desespero pela sensibilidade de meus mamilos sendo atordoados em sua boca.
Aquela boca que cantava minhas músicas preferidas, estavam em meu corpo. E suas mãos, porra, uma estava em minha parte mais íntima. Se houvesse alguma sensação mais prazerosa e quase proibida quanto, não existiria uma segunda vez em minha medíocre vida. Porque maculei a imagem que eu tinha do meu ídolo.
Era bom quebrar as regras.
Cada célula em meu corpo captava essa sensação. Um calafrio peculiar. Era só masturbação, qual o sentido de ser tão bom?
Gemi. Gemidos involuntários.
Há quanto tempo não escutava minha voz daquela maneira, quebrada, sôfrega.
— Mais, baby. — implorei enquanto passava as mãos pelos seus ombros e puxei sua cabeça para trás, a fim de tê-lo em meus olhos.
Encarou minha boca entreaberta e a tomou em seus lábios novamente. Ao mesmo tempo, a lentidão em suas mãos desapareceram tornando as guinadas mais rápidas, poderosas enquanto pequenos gemidos escapavam entre nossas bocas.
Um perfeito trabalho de suas mãos. Uma cobria pela frente e a outra, em algum momento encontrou seu caminho para dentro de minha bunda.
Deixei com que meu corpo se apoiasse nele, minha cabeça em seu ombro, onde suspirei profundamente só senti-lo entrando cuidadosamente com os dedos. O lubrificante em sua temperatura gélida me causou um arrepio.
— Relaxe... — sussurrou em meu ouvido.
Como relaxar se eu estava prestes a ejacular? Pelos céus! Como ele conseguia falar num momento como aquele. Podia sentir que estava prestes...
— Hyunjin...
— Félix...
Apertei com mais força seus ombros, não tinha percebido o quão longas minhas unhas estavam, mas foram capazes de deixar alguns arranhões.
Cada vez mais forte, mais rápido, apenas nossas respirações. Meu corpo se contraiu e minha boca se abriu parcialmente enquanto sentia o gozo sair.
Ele passou a mão entre meus cabelos, segurou minha nuca e me beijou. Me segurou em seu colo e me abraçou. Ainda estava sensível, Hyunjin me tocava por todo o corpo, meu pau estava contra o abdômen dele.
As batidas do meu coração estavam descontroladas e eu parecia a porra de um disco arranhando gemendo seu nome, com os olhos molhados em lágrimas, enquanto ele me marcava com chupões e mordidas. Senti que ele estava duro novamente.
Enquanto nos beijávamos, ele começou a me penetrar. Era capaz de sentir cada centímetro de seu tamanho e espessura. Doeu bastante, mas era algo suportável. Mas então eu chorei, chorei quase involuntariamente. Ele limpou o canto dos meus olhos enquanto o encarava.
Hyunjin estava tão bonito. É alguém muito bonito e charmoso.
A própria pincelada do destino, desenhado quase de forma sobrenatural. Seus traços harmonicamente incomuns a fim de capturar a atenção para não ser capaz de soltá-la. Um olhar profundo e cintilante, carregado pela luxúria naquele momento, mas que normalmente traziam paz e um calor abrasador.
Sua pele era como porcelana, refletindo a luz natural da lua enquanto os cabelos estavam indisciplinados, mas era uma bagunça meticulosamente perfeita que emoldurava seu rosto da maneia que cada movimento parecesse como uma coreografia sutil e natural.
Os lábios, levemente arqueados, traçavam um desenho delicado e que, ao buscar um sorriso, era capaz de torná-lo ainda mais belo.
Em vez de esperá-lo, comecei a me mover. Queria ter o deleite em vê-lo ainda mais belo abaixo de meu corpo, rendido e dominado pelo prazer e qual seria a beleza em seu ápice.
Ele também me ajudou, me segurando com firmeza, movendo-se lentamente até que nós dois pudéssemos sentir bem. Era gostoso a maneira que ele se mexia, conseguia sentir tudo da maneira mais vívida mesmo que a princípio doesse.
Depois de tanto tempo era ótimo ter alguém para me sacudir e me revirar, me segurar com força e me fazer gemer com uma puta. E como Hyunjin me segurava, era especialmente bom. Ele ia fundo o suficiente para que eu pudesse sentir todo seu comprimento e quando ele acertava meu ponto de prazer, amolecia em seus braços, precisava me jogar sobre Hyunjin.
Meu corpo tremia freneticamente enquanto era jogado para cima e para baixo. Seus suspiros e gemidos me deixavam ainda mais excitado, seu olhar sobre mim me fazia querê-lo ainda mais, era fodidamente prazeroso qualquer coisa em relação a ele.
Foi então que o empurrei para a cama, nossos corpos ainda conectados. Ele sorriu, sorriu tão cafajeste... por Deus! Se eu pudesse tirar uma foto dele naquele momento, eu poderia me masturbar várias vezes só com esse sorriso maldito.
Mas, eu queria tirar aquele sorriso sacana.
— Não me toque... — falei rouco — eu vou parar, me levantar e ir embora.
— Okay...
— Deixe-me fazer o que tiver que fazer... — mordi os lábios.
— Diabinho... oh, Fel...
Cortei sua fala, deslizando meu quadril suavemente, tão lentamente, era torturante para mim, mas parecia ainda mais para ele, que desejava colocar as mãos em mim, que gostaria de se mover mais rápido. Ele segurou com força os lençóis da cama enquanto olhava diretamente para mim. Mas, ele não podia me tocar, certo? Vê-lo em sofrimento era tão bom quanto gozar.
Mas ele suportava bem e, no final, acabei cedendo e ele me jogou de quatro na cama e me fodeu. Os sons que nossos corpos faziam eram vergonhosos demais e, se houvesse algum vizinho, certamente estaria xingando com o ranger da cama.
Eu gozei não apenas uma vez, mas também no sofá quando ele me pegou por trás. Na mesa enquanto ele me enforcava e na parede, ao lado da janela quando estive de olhos vendados enquanto escutávamos pessoas passarem pelo beco. Eu ainda o coloquei contra o box do banheiro e o chupei enquanto me dedava e me masturbava.
E quando terminamos, achei que pudéssemos ainda fazer mais uma rodada enquanto curtíamos a cama entre beijos extremamente calorosos e afoitos. Mas nesse ponto já era de manhã e precisávamos descansar.
O que eu não esperava era que um três meses depois, ele surgisse na porta do meu apartamento e após meio mês eu fosse convidado a ir para a verdadeira casa dele, o escritório uma semana depois, no camarim de um show vinte dias depois e dali a três dias, estávamos no beco, atrás de um bar, os dois totalmente bêbados, ele me fodendo por trás.
Ele segurava meu cabelo com força enquanto mordia meu pescoço e a outra mão contra minha cintura e ele me fodia com vontade. Exibicionismo nunca foi algo que eu pensasse em algum ponto da minha vida. Dava para escutar as pessoas no bar e na rua. Do outro lado da parede, estavam seus parceiros do grupo, rindo e comemorando o início de uma turnê pela ásia.
Mas Hwang Hyunjin tinha seu pau dentro de mim, pela primeira vez sem preservativo, eu queria que ele me enchesse de porra. Eu deveria estar em algum tipo de surto, mas quanto mais nos aproximávamos do ápice, mais alto ficavam nossas vozes. E a rua não era tão distante, se alguém nos pegassem, provavelmente estaríamos em toda e qualquer revista aleatória.
Senti o peso do seu corpo contra o meu quando ele despejou todo seu sêmen dentro de mim. A respiração pesada dele próximo ao meu pescoço e todo aquele calor. Era tudo bom, até o cheiro do álcool vindo dele parecia ótimo. Hwang Hyunjin me corrompeu completamente.
— Isso foi... — ele sussurrou com dificuldade.
— Intenso?
— Perigoso.
Nós rimos. Era verdade, muito perigoso. Ele saiu de dentro de mim e se afastou por um momento. Virei-me e fui incapaz de me segurar. Eu o beijei, coloquei minhas mãos por debaixo de sua camisa e ele me colocou contra a parede.
— Diabinho, ainda não está satisfeito?
— E você está? — deixei uma mordida no seu pescoço.
— Você sabe me deixar louco, Felix.
— E você, me corrompeu.
— Na sua casa, então?
Abri um sorriso travesso enquanto me vestia.
— Longe demais. — e apontei para o meu carro, no estacionamento.
fim.
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