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Suave e libertador

Mais tarde no local de um dos salões da primeira classe reunidos acontecia um tipo de missa, onde todos cantavam uma música olhando o papel para saberem a letra e ficarem em sincronia. O capitão do navio estava na frente de todos, enquanto por ali ao fundo tinha uma pequena orquestra.

Enquanto a missa acontecia, Yunjin, não sabendo onde Chaewon estava, procurava pela mesma no salão de baile que estivera na noite passada. Na esperança de vê-la e poder falar sobre seus verdadeiros sentimentos.

- Olá, senhor Andrews! - a Huh cumprimentou o mais velho sorrindo simpática, enquanto descia as escadas do grande salão.

- Olá, Yunjin. - o mais velho sorriu gentil em um gesto de cumprimento.

Logo no andar de baixo, Yunjin seguiu um som de coro de igreja que escutava, um pouco distante dali, a Huh avistara um local que havia dois seguranças guardando a entrada, deduzindo que talvez Chaewon estivesse naquele lugar. A mesma se aproximou da entrada, chamando a atenção de um dos guardas que prontamente foi até ela.

- Senhorita? Não pode estar aqui. - um dos rapazes a barrou, tentando impedir a mesma de entrar, notando que pelas vestimentas ela era da classe mais pobre.

- Eu preciso falar com alguém por um minuto. - Yunjin bufou e tentou passar mas o segurança a segurou pelos ombros.

- Senhorita, você não pode entrar aqui.

Enquanto isso, dentro da sala, o senhor Lovejoy, braço direito do Lee, observou a cena que acontecia lá fora e dirigiu-se para fora do local para resolver a situação.

- Eu só preciso falar com alguém. Por favor... - insistiu Yunjin. - Eu estive aqui ontem à noite, não se lembra mim?

- Não, lamento. Não lembro. Agora por favor, volte para seu lugar.

- Ele pode lhe dizer. - a Huh apontou para o homem que acabara de sair do salão, Lovejoy se aproximava sério da mesma. - Eu só preciso falar com alguém.

- O senhor Lee e a senhorita Kim continuam a apreciar sua ajuda. Eles me pediram pra lhe dar isso como gratidão. - o senhor Lovejoy retirou uma cédula de seu bolso do paletó.

- Eu não quero esse seu dinheiro. Por favor, eu só queria-... - Yunjin foi rapidamente interrompida pelo o outro.

- E também para lhe lembrar que tem uma passagem de terceira classe e que sua presença aqui não é mais apropriada.

- Por favor, eu só queria falar com Chaewon por um segundo. - Yunjin continuou insistindo já irritando o mais velho.

- Senhores, por favor, queiram fazer com que a senhorita Huh volte para o seu devido lugar e que fique por lá. - entregou o dinheiro que estava em mãos para um dos seguranças.

- Sim, senhor. Por favor, venha. - os rapazes que guardavam a entrada, logo acompanharam Yunjin para fora do local, a Huh vendo que não tinha outra alternativa, deixou-se levar pelos seguranças mas que com certeza tentaria um contato com Chaewon em outro local daquele enorme navio.
 
Enquanto a cena ocorria, Chaewon continuava concentrada em cantar o que estava no papel, mas Seohyun e Heeseung se olharam cúmplices, já bem satisfeitos que senhor Lovejoy conseguira se livrar de Yunjin por aquele momento.

[...]

Depois que a missa no salão de baile se encerrou, Chaewon se encontrava no que seria um de tour pelo navio e sabendo curiosidades sobre ele, estava ao lado de seu noivo e sua mãe, sendo também acompanhados pelo o senhor Andrews, o engenheiro do grandioso Titanic. Chaewon passava o caminho séria e pensativa, era a única que parecia nem querer estar ali, já que ela apenas pensava na Huh.

- Com licença, capitão. Outro aviso de gelo, este é de Noordam... - um dos funcionários jovens se aproximou do capitão com uma folha.

- Obrigado. - o capitão praguejou mentalmente por aquele papel ter vindo mesmo no momento em que estava na frente daqueles nobres, notou a senhora Kim um pouco inquieta com o que acabara de ouvir, então rapidamente tratou de lhe tranquilizar. - Não se preocupe, é normal nessa época do ano... Estamos aumentando a velocidade, mandei acender as últimas caldeiras. - sorriu fraco para Seohyun e Chaewon, a mais velha sorriu tranquila mas a mais nova achou aquilo suspeito.

Enquanto isso, fora dali, Yunjin subia com cuidado as escadas para seguir para o convés do navio, tomando bastante cuidado para ninguém desconfiar de nada, já que ela era da terceira classe e nem deveria estar ali naquela parte do navio.

Um pouco distante de onde estava, observou um pai brincando com seu filho e ele rodava um pião no chão. Tentou passar por trás dos dois sem que eles percebessem sua presença, tendo sucesso.

- Garoto esperto. - o mais velho disse calmo e cheio de classe.

Yunjin notou um sobretudo preto e um chapéu também preto ali na espreguiçadeira, pegando a peça de roupa e o objeto para ficar um pouco disfarçada. Colocou o chapéu e percebeu que ninguém tinha notado sua presença, então continuou andando em busca de Chaewon.

- Senhor Andrews, me permita dizer mas... Eu contei mentalmente e o número de botes salva vidas, dividido pela a capacidade que o senhor mencionou... Não me leve a mal, mas parece que não há botes para todos a bordo. - Chaewon se pronunciou, caminhando ao lado do engenheiro.

- Mais ou menos a metade. Mas Chaewon, você não perde nada. - Andrews respondeu sorrindo gentil, enquanto negava com a cabeça. - Na verdade, eu coloquei esses suportes novos que podem levar uma fileira a mais de barcos dentro desse. Mas alguns me disseram que acharam que... O convés ficaria muito cheio, então foram descartados. - explicou calmamente.

- Com certeza é um desperdício de espaço, já que este é um navio inafundável. - alegou Heeseung sorrindo confiante, ultrapassando Chaewon e o senhor Andrews, já que ambos haviam parado no meio do caminho.

- Durma tranquila jovem Chaewon, eu construí um bom navio. Forte e bem feito. - informou o engenheiro, caminhando mais apressadamente, deixando uma Kim pensativa para trás. - Continuem indo para poupa, a próxima parada será a casa de máquinas.

Andrews seguiu com o senhor Lee e a senhora Kim para frente eles conversavam sem nem notar a ausência da jovem Kim, mas Chaewon ficou parada pensando nas palavras do engenheiro, ficou tão aérea em sua mente que não tinha notado a presença de mais alguém ao seu lado.

Logo ao seu lado, estava Yunjin. Disfarçada e debruçada em uma grade ao lado de um bote salva vidas. Assim que percebeu que a mais velha estava “sozinha”, a Huh percebeu que era o momento perfeito para conseguir sua atenção.

Colocou a mão direita em seus ombros, o que fez Chaewon virar-se surpresa, compreendendo segundos após de quem se tratava e sentiu o coração acelerar. Yunjin agarrou seu braço e a puxou para dentro de uma sala vazia que havia no convés, fechando a porta sem demora.

- Yunjin, é impossível. Não posso me encontrar com você. - Chaewon tentou se afastar e ir embora, porém foi impedida pela Huh, que a encurralou na parede e retirou o chapéu que havia pegado “emprestado”. 

- Eu preciso falar com você. - Yunjin dizia rápido e tinha um olhar apreensivo.

- Não, Yunjin. Não. - a Kim insistiu. Suspirou parecendo cansada. - Yunjin, eu sou noiva... Eu vou me casar com o Heeseung... Eu amo o Heeseung.

Yunjin suspirou a encarando e sorriu de leve, resolvendo ignorar suas palavras tolas.

- Chaewon... Você não é fácil, certo? Você é única, sei que é uma baita menina mimada, mas de baixo de tudo isso, você é a garota, a mulher mais... Mais maravilhosa e... E impressionante que eu já conheci. E eu-... - a Huh falava com dificuldades por estar nervosa encarando os olhos da Kim.

- Yunjin-... - Chaewon ficou um pouco tímida com aquela declaração e tentou novamente se retirar.

- Não, não, me deixa falar o que eu quero. Você é... - segurou a menor calma, Yunjin suspirou novamente, fechando os olhos e sendo fitada pela a menor. - Eu não sou idiota. Eu sei como é o mundo. Sei como é o preconceito para pessoas como nós, eu sei muito bem como é, pois eu vivo e sinto todos os dias na minha pele. E além disso, sei que eu tenho dez dólares no bolso e não tenho nada para lhe oferecer, eu sei disso. - a Huh desabafou aproximando seus rostos. - Eu entendo, mas já me envolvi demais, você pula e eu pulo, você se lembra? Eu não posso ir embora sem saber que vai ficar bem... É tudo o que quero. - já falava um pouco mais baixo.

- E-Eu estou bem... Eu vou ficar bem, de verdade. - Chaewon gaguejou um pouco nervosa pela aproximação. Tentou passar verdade em sua fala, mas Yunjin encarando seus olhos e os vendo tão tensos conseguia perceber que era mentira.

- Verdade? - Yunjin olhara intensamente em seu olhos esperando a resposta da Kim. Nada foi dito. - Eu não acho... Eles aprisionaram você, Chaewon... E você vai morrer se não se libertar. Talvez não imediatamente porque você é forte, mas... - Chaewon nesse momento lacrimejava.

Lacrimejava por saber que aquilo tudo dito pela Huh era verídico. Após Yunjin ver a garota de tal forma, repousou suas mãos suavemente sobre o rosto da mesma, fazendo um carinho para acalmá-la.

- Mais cedo ou mais tarde, o fogo que adoro em você, Chaewon... Eu sinto que esse fogo irá acabar. - a encarou profundamente. Seus rostos estavam próximos, Yunjin acariciou as bochechas rosadas da Kim.

- Não cabe a você me salvar, Yunjin... - sussurrou.

- Tem razão. Só você pode fazer isso.

Chaewon alternou o olhar dos lábios para os olhos de Yunjin, ficou um pouco pensativa mas ela já tinha algo em mente, o certo que achava que deveria fazer e que sua mãe tinha mandado. Mesmo que custasse seu coração ser quebrado, mesmo que custasse sua verdadeira paixão ali na sua frente.

- Eu vou voltar... Me deixa em paz. - Chaewon retirou as mãos da Huh de seu rosto e se afastou, abrindo a porta do local e indo embora. Yunjin apenas a acompanhou com o olhar, suspirando e se lamentando com a cabeça encostada na janela, mordendo fortemente o lábio inferior se segurando para não chorar ali.

[...]

Após algumas horas, novamente na primeira classe e no mesmo salão de baile em que estivera a não muito tempo, Chaewon e sua mãe encontravam-se em uma das mesas do local. Sendo acompanhadas por algumas mulheres de mesma classe social.

- Conte a condessa os problemas que teve com os convites. - uma das mulheres perguntou para Seohyun enquanto esta bebericava de seu chá.

- Ah... - a Kim riu baixinho. - Os convites tiveram que ser enviados em dobro... Além dos vestidos horríveis das damas de honra. Chaewon resolveu que queria lilás e ela sabe que detesto essa cor, ela fez isso só pra implicar.

Chaewon não participara da conversa entre as senhoras, pois a mesma estava distante com certos pensamentos. Encarando um ponto qualquer do salão.

Até que ao virar sua cabeça para o lado e notar em outra mesa, uma mulher e sua filha. Passou a observar a cena. A mulher ensinava a sua filha alguns modos que uma dama deveria possuir, o que fazia a mesma pensar mais ainda se era realmente aquilo tudo que queria para si e se era o exato local que deveria estar.

Chaewon teve uma luz em mente. Ela iria seguir seu coração.

Já era possível ver o lindo alaranjado do céu indicando o pôr do sol, assim também, a brisa gradualmente gélida era presente para os que estavam na parte alta do navio. Yunjin presenciava tudo aquilo. Debruçada sobre a grade branca de segurança da proa do navio. Sua feição era a de alguém pensativo, observava o mar azul a sua frente, contudo se perdia em pensamentos ao mesmo tempo, um pouco cabisbaixa pensando em tudo que envolvia uma única mulher.

Atrás de si, Chaewon se aproximava lentamente, observando a mesma. 

- Olá, Yunjin. - a voz suave da Kim a fez despertar de pensamentos. A Huh virou-se rapidamente na direção em que ouviu seu nome, surpresa vendo a nobre. - Eu mudei de ideia. - Chaewon sorriu, sendo retribuída por um gracioso sorriso da mais nova. A Kim caminhou em direção a Huh. - Me disseram que estaria-...

- Shhh... - foi interrompida por Yunjin que colocou seus dedos sobre os lábios de Chaewon, fazendo um sinal de silêncio. - Me dê sua mão.

Estendeu sua mão, que foi logo apertada por Chaewon. A puxou lentamente em sua direção, as aproximando.

- Agora fecha os olhos. - Chaewon o fez, sorrindo. - Suba. - Yunjin segurou o seu corpo com a sua mão livre, a guiando para a grade de segurança, enquanto encostava seu corpo nas barras de metal. - Fique de olhos fechados, não abra. - a segurava a todo instante, dedicando-se para que nada de ruim não acontecesse.

- Não vou abrir. - Chaewon murmurou sorrindo de olhos fechados.

- Agora suba no corrimão. - Chaewon pôs seu pé esquerdo sobre a barra inferior da grade, em seguida pondo o outro pé, erguendo seu corpo. - Segure. - a mais nova logo subiu atrás de si. - Você confia em mim, Chaewon?

- Eu confio, Yunjin. - foi sincera. Sentiu seus braços serem lentamente erguidos pela a outra. O vento batia contra a duas, induzindo seus cabelos e roupas.

- Está bem... Abra os olhos... - Yunjin murmurou, deslizando suas mãos pelo corpo da Kim, até alcançar a sua cintura, onde segurou com firmeza, pondo seu pescoço sobre seus ombros. 

Chaewon abrira seus olhos sem pressa, logo ficando encantada com o que via a sua frente. Estampou o seu melhor sorriso instantaneamente, riu animada sentindo a presença de Yunjin nas suas costas. Seu coração palpitava. Estava sendo umas das melhores sensações que já sentiu em sua vida. Era suave e libertador. Era algo indescritível.

- Estou voando! Yunjin! - exclamou. Sua felicidade estava tão nítida. Yunjin apenas sorriu e entrelaçou suas mãos.

Come Josephine in my flying machine... - a Huh cantou baixinho no ouvido esquerdo da menor a fazendo rir. - Going up she goes, up she goes...

Posteriormente Yunjin abaixa os braços de Chaewon, os trazendo de volta para o seu pequeno corpo. O que fez com que a Kim inclina-se sua cabeça para a direção de seu rosto, fazendo seus narizes roçarem suavemente. Ambas com os olhos vidrados em seus lábios, seus sorrisos se desfaziam vagarosamente, na medida em que aproximavam seus rostos.

Até que finalmente, caíram em tentação. Suas pálpebras se fecharam, não havia mais espaço entre suas bocas. Seus lábios de início apenas se encostaram um no outro em um simples selar, que logo foi aprofundado por Yunjin, quando os moveu sem brusquidão. O beijo ocorria sem pressa e carregado de paixão.

As duas experimentavam um nova sensação nunca sentida antes. O frio dos ventos se fundia com o quente de seus corpos, fazendo assim, seus corpos vibrarem em satisfação. Chaewon levantou e deslizou sua mão esquerda até a nuca da Huh, apertando levemente o local. Yunjin, logo quis aprofundar o contanto entre as duas, pedindo passagem com sua língua.

Tal pedido foi prontamente concedido pela Kim, tornando o beijo mais urgente, necessitado e apaixonante. Suas línguas quentes se moviam e se acariciavam de um forma estonteante, explorando cada canto de suas bocas. Não se podia negar. Era fato. O amor de ambas se concretizava cada vez mais ali apenas tendo como som o beijo delas e o som das hélices do navio batendo no mar.

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