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Fazer valer a pena

- Mas o propósito da universidade é encontrar um marido apropriado, Chaewon já fez isso. - Seohyun dizia enquanto tomava uma xícara de chá.

Uma das nobres que faziam companhia para a senhora Kim naquele chá, notou quem se aproximava da mesa delas.

- Vejam, lá vem aquela vulgar da Brown.

- Rápido, levantem-se antes que ela se sente conosco. - a senhora Kim falou deixando sua xícara em cima da mesa.

- Olá garotas. - Molly se aproximou da mesa sorrindo simpática. - Esperava vê-las durante o chá.

- Sentimos muito, mas você chegou tarde. - Seohyun falou forçando um sorriso. - A condessa e eu estávamos indo passear no convés de embarcações.

- Que ideia adorável. - Molly falou animada. - Preciso pôr as fofocas em dia.

Seohyun passou por ela e fechou a cara, a intenção era se livrar da Sra. Brown, mas não foi isso que aconteceu, a mulher as seguiu para o passeio de última hora. Na mesa ao lado delas o Sr. Ismay conversava com o comandante do navio.

- Ainda não acendeu as últimas quatro caldeiras? - perguntou ao olhar um papel em suas mãos.

- Não, não vejo necessidade. - o homem de cabelos grisalhos respondeu. - Estamos fazendo um tempo excelente.

- A imprensa sabe o tamanho do Titanic, agora quero que se maravilhem com sua velocidade. - Sr. Ismay de bigode bem arrumado retrucou. - Precisamos dar a eles algo novo para publicar, a primeira viagem do Titanic deve render manchetes.

- Sr. Ismay prefiro não forçar os motores até estarem adequadamente testados. - o homem a sua frente tragou bastante o cigarro e respirou fundo.

- Claro, sou apenas um passageiro, deixarei o seu departamento decidir o que é melhor. - estava visivelmente irritado e falava sem tirar os olhos do rosto do capitão. - Mas que final glorioso seria pra a sua última travessia se chagássemos a Nova York na terça à noite para surpreendê-los. Entraria no jornal da manhã seguinte, seria incrível ver manchetes com o nome do Titanic... E você se aposentaria de forma espetacular, capitão.

Sr. Ismay sorria orgulhoso mas o capitão pareceu pensativo com as palavras do empresário a sua frente, mas não achava uma boa ideia.

Enquanto isso, no deque do navio, Chaewon ainda conversava com Yunjin, estavam bem entretidas conversando sobre suas vidas, principalmente a Huh que adorava contar tudo que tinha vivido até sua idade, e a Kim adorava em ouvi-la atentamente, era encantador como a americana enxergava o mundo e isso fazia Chaewon admirá-la ainda mais.

O sol já estava quase se pondo e a cor alaranjada tomava todo aquele lado do Titanic, inclusive o rosto pálido da Kim, esse que a Huh não se cansava de admirar.

- Depois disso, trabalhei em um pesqueiro de lulas em Monterey, depois fui a Los Angeles no píer de Santa Monica e comecei a desenhar retratos por dez centavos cada um. - Yunjin sorria olhando para o mar, ambas estavam escoradas na amurada do navio.

- Por que não posso ser como você, Yunjin? - Chaewon gesticulou com a mão direita e suspirou. - E apenas seguir em direção ao horizonte quando quiser. - ficou encarando o perfil de Yunjin, o mesmo era bem desenhado. - Por favor me diga que iremos lá, mesmo que seja só por falar.

- Não, nós iremos. Vamos beber cerveja barata e andar na montanha russa até vomitar. - agora Yunjin quem observava o perfil de Chaewon, admirada com suas risadas altas, ela estava achando graça do que a Huh falava. - Depois passearemos a cavalo na praia, passando pelas ondas, mas terá que cavalgar como um cowboy de verdade, nada de cavalgar de lado.

- Quer dizer, com uma perna de cada lado? - Chaewon parecia espantada apenas com a ideia. - Pode me ensinar? - seus olhos estavam presos nos lábios de Yunjin, quando notou que poderia estar sendo estranha se virou para olhar o mar.

- Claro, se quiser. - concordou sorrindo. - Não podemos deixar essas coisas divertidas apenas para homens.

- Sim... - a Kim ficou pensativa e voltou a encarar Yunjin sorrindo. - Nós podemos cavalgar como um homem.

- A mascar tabaco como um homem.

- E cuspir como um homem.

Elas duas começaram a rir alto, apenas notando agora o tanto que estavam se divertindo naquela conversa.

- Espera. Não lhe ensinaram isso na escola para realeza? - Yunjin perguntou sorrindo ladino.

— Não. - Chaewon negou revirando os olhos sorrindo.

- Venha cá, vou lhe ensinar. Vamos fazer isso. - saiu andando e Chaewon ficou parada observando se a maior falava mesmo sério. - Eu lhe mostro, vamos.

- Yunjin, não. - relutou, mas a Huh segurou na mão de Chaewon e a puxou. - Não, espere, Yunjin. - a mesma continuava a puxando para o outro lado do deque. - Não, Yunjin. Não posso...

- Olhe bem... - Yunjin falou assim que chegou ao lado do navio. Ela puxou bastante o cuspe do peito fazendo um barulho nojento e Chaewon a observou se inclinar para trás e então lançar o cuspe longe.

- Ai que coisa nojenta. - a menor falou observando a saliva ir longe e se perder.

- Muito bem, sua vez. - a ruiva falou sorrindo e olhou na direção de Chaewon.

A mesma olhou para os lados para ver se ninguém a olhava e deu uma pequena cuspida rápida e olhou para Yunjin que negou com a cabeça.

- Isso foi patético, Chaewon. - Yunjin falou dando risada. - Vamos você tem que escarrar. - ela se posicionou mais uma vez e agarrou o corrimão, Chaewon observava o jeito que a Huh fazia. - Tem que fazer como uma alavanca, usar os braços, arquear o pescoço. - então puxou a saliva mais uma vez e cuspiu longe. - Viu como foi longe?

Dessa vez Chaewon se esforçou um pouco para tentar fazer direito e puxou bastante e cuspiu um pouco longe, mas não tanto.

- Esse foi melhor. - Yunjin falou olhando o rosto de Chaewon. - Tem que treinar mais, precisa tentar fazer subir da garganta para ter substância. - então dessa vez Yunjin puxou bastante mesmo, fazendo um barulho mais nojento ainda, Chaewon percebeu sua mãe se aproximar e bateu no braço de Yunjin que ao perceber a presença das mulheres teve que engolir a própria saliva de volta, velocidade tão alta que até fez um pouco de baba em seu queixo, mas não notou.

- Mamãe. - Chaewon se afastou da Huh e foi em direção a mãe, sorriu um pouco sem graça e se virou apontando para Yunjin. - Gostaria de lhe apresentar Huh Yunjin.

- Estou encantada, claro. - a senhora Kim analisou Yunjin dos pés a cabeça e depois olhou pra sua filha.

Molly olhou na direção de Yunjin e fez um gesto com a mão direita na frente do queixo e a mesma percebeu que ela queria dizer que o queixo dela estava sujo, a Huh passou rapidamente a mão no local e limpou na calça, sorriu sem jeito enquanto as mulheres nobres a encaravam.

As outras nobres foram bondosas e ficaram bem surpresas ao ver quem tinha sido a mulher que salvou a vida de Chaewon, já a mãe dela olhou para Yunjin como se ela fosse um inseto, um inseto perigoso que deveria ser esmagado rapidamente. Ela não parava de encarar a garota com vestes inadequadas a sua frente, sua cara era de nojo, o que não passou despercebido por Yunjin.

- Yunjin, parece que você é uma boa amiga para se ter por perto numa situação difícil. - Molly falou sorrindo o que fez Yunjin sorrir de volta. - Por que eles sempre insistem em anunciar o jantar como se fosse um ataque da cavalaria?

Falou após ouvir um barulho de trompete. Chaewon sorria para a Huh, mas era de nervoso pela forma que sua mãe continuava encarando Yunjin.

- Devemos ir nos vestir, mamãe? - Chaewon segurou o braço da mãe e saiu caminhando ao lado da mesma. - Vejo-a no jantar, Yunjin-ah.

Se despediu antes de sair completamente e Yunjin apenas acenou com a mão esquerda, Molly ficou a observando.

- Filha. - Yunjin parecia não a ouvir e estava olhando na direção que Chaewon ia embora com as nobres, sorrindo feito uma boba. - Filha. - falou mais alto dessa vez e Yunjin a olhou ainda sorrindo. - Você tem a menor ideia do que está fazendo?

- Não muita... - Yunjin respondeu sorrindo srm graça e coçando a nuca sem jeito.

- Está prestes a entrar em um ninho de cobras. - olhou as vestes de Yunjin. - O que pretende vestir? - a mesma abriu os braços e gesticulou para as roupas que estava usando. - Ah... Imaginei, vamos.

Saiu carregando Yunjin em direção aos quartos de primeira classe, abriu a porta e entraram. Abriu sua mala e retirou um vestido comprido na cor preta e com pedrarias na mesma cor que brilhavam, ajudou Yunjin a se vestir e a colocou em frente ao espelho.

- Eu estava certa. - Molly falou olhando o reflexo da jovem no espelho. - Você e a minha filha têm o mesmo tamanho.

- Quase o mesmo. - a Huh se mexia um pouco desconfortável.

- Está brilhando como uma moeda nova.

Ela deu uma risada alta e Yunjin a acompanhou, agora era esperar dar a hora do jantar, tomar um belo banho e vestir novamente aquele vestido, Molly se ofereceu para ajudar no cabelo e maquiagem, mas Yunjin falou que não era necessário, disse que com essa parte ela poderia se virar.

[...]

A noite finalmente havia chegado. As luzes no navio já eram visíveis. Yunjin se dirigia a entrada do salão da primeira classe, que se enchia de pessoas gradativamente. Tudo lá era novo para a Huh. As pessoas, os costumes e até o tipo de comida, mas a mesma tentava não parecer nervosa diante dos que estavam ali. Aproximou-se da portaria, que era guardada por um homem uniformemente vestido, logo sendo bem recepcionada:

- Boa noite, senhorita.

Após pisar no reluzente chão de madeira da parte de dentro, Yunjin observara o interior refinado do salão a todo o momento, enquanto caminhava para a escada principal. Recostou-se em um dos pilares de madeira que havia no local, reparando nos gestos e modos que pessoas da primeira classe exerciam. Após entender, repetiu as ações. Não queria passar a impressão de que não sabia as boas maneiras.

Olhou para o grande relógio que havia na parede do salão logo acima da escada principal, encontrando Heeseung e sua sogra de braços entrelaçados, devidamente vestidos, enquanto desciam as escadarias elegantemente. Yunjin com seus bons modos decidiu ir cumprimentá-los, estendendo sua mão, entretanto foi ignorada por ambos. Não sabendo como agir, um pequeno biquinho se tornou visível nos seus lábios.

De lá de cima, Chaewon enxergava toda a situação sorrindo divertida, enquanto olhava a Huh treinando o seu cumprimento sozinha. Uma cena um tanto engraçada. Yunjin enfim voltou seu olhar para cima, encontrando os pares de olhos de quem mais queria ver naquela noite. Kim Chaewon estava linda, como sempre, mas nessa noite, estava parecendo mais ainda uma princesa aos olhos da Huh, que se encontrava com os batimentos feitos loucos em seu peito. A Kim desceu as escadas, indo em direção a mais nova, que quando perto o suficiente a Huh agarrou delicadamente sua mão esquerda e depositou um leve beijo sobre ela.

- Eu vi isso uma vez no cinema e sempre quis fazer igual. - Yunjin proferiu sorrindo divertida, fitando as orbes alheias. Sua fala ocasionou uma leve gargalhada tímida em Chaewon. Logo estendeu seu braço para que a outra a acompanhasse. Aproximaram-se de Heeseung, no momento acompanhado da mãe da Kim, na qual conversava com uma mulher.

- Querido, deve se lembrar da senhorita Huh. - chamou-lhe a atenção.

- Senhorita Huh? Huh Yunjin? - Heeseung proferiu surpreso, sorriu sarcástico. - Pff... Impressionante! Você quase se passa por uma dama.

- É... Quase. - a Huh repetiu séria para o nobre.

- Extraordinário. - Heeseung deu as costas para ambas, sendo seguido pelas jovens.

Enquanto caminhavam pelo salão de baile, trocando sinceros sorrisos. Chaewon contara para Yunjin sobre as vidas das mais chiques pessoas que estavam presentes ali. Yunjin devia estar muito nervosa, entretanto não cometeu erros no comportamento e eles assumiram que a Huh era uma deles, herdeira de uma fortuna de ferrovias.

- Reunião das damas? - Molly perguntou sorrindo divertida chegando ao lado esquerdo de Yunjin, a ruiva sorriu para a senhora.

As três seguiram juntas em direção a área que ia acontecer o jantar. Yunjin parecia nervosa e a única que pareceu notar foi Molly.

- Não é difícil, Yunjin. Lembre-se que eles adoram dinheiro. É só fingir que tem uma mina de ouro que você se torna uma membro do clube. - Molly lhe explicava sorrindo e a Huh assentiu. Tudo estava bem, era só seguir se comportando.

Já sentadas diante a mesa de jantar, Yunjin era o centro dos assuntos. Sempre sendo alfinetada por Seohyun.

- Nos conte sobre as acomodações na terceira classe, senhorita Huh. Soube que são ótimos nesse navio. - fora indagada pela a mãe da Kim.

- As melhores que já vi, madame. Quase não tem ratos. - Yunjin respondeu sorrindo irônica, fazendo todos perante a mesa rirem de sua resposta.

- A senhorita Huh veio nos visitar lá da terceira classe. Ela ajudou minha noiva ontem à noite. - Heeseung comunicou.

- Acontece que a senhorita Huh é uma ótima artista. Ela foi muito gentil ao me mostrar o seu trabalho hoje. - Chaewon proferiu, evitando o assunto anterior que estava deixando Yunjin bem desconfortável na mesa.

Yunjin percebeu isso, sorriu fraco para Chaewon que retribuiu um pouco tímida.

Os garçons começaram o seu serviço. Chaewon chama a atenção da Huh, pigarreando, para que retirasse o pano que estava sobre a mesa. A mesma observou a quantidade de garfos ao lado prato, não entendendo o motivo de tantos talheres.

- São todos para mim? - Yunjin sussurrou para a senhora Molly, que se encontrava ao seu lado na mesa.

- É so você começar de fora para dentro.

- Onde exatamente mora, senhorita Huh?- novamente é abordada por Seohyun.

- Bem, no momento o meu endereço é o RMS Titanic. Depois daqui, estou nas mãos de Deus.

- E como tem meios para viajar? - a senhora Kim olhou para Heeseung ao seu lado que parecia segurar a risada.

Yunjin semicerrou o olhar e suspirou rindo fraco.

- Eu trabalho de lugar em lugar. Sabe, em navios de carga, mas eu ganhei minha passagem para o Titanic numa jogada de sorte no poker. - Yunjin disse atraindo olhares de outras pessoas. - Uma mão de muita sorte. - fitou Chaewon, que sorria para a mesma enquanto bebia do champanhe.

- A vida toda é um jogo de sorte. - comenta um dos senhores que haviam lá.

- E acha esse tipo de existência sem raízes atraente para uma dama? - novamente Seohyun atacou Yunjin, que seguia de cabeça erguida. Recebendo um olhar de reprovação da senhora Molly.

- Sim senhora, eu acho. - Yunjin assentiu confiante. - Afinal, eu tenho tudo o que preciso comigo. Eu tenho o ar dos meus pulmões e algumas folhas de papel em branco. Gosto de acordar de manhã sem saber o que vai acontecer. - comeu um pedaço de seu pão. - Quem irei conhecer, onde vou parar... Outra noite mesmo, eu estava dormindo debaixo da ponte, e agora estou aqui, no melhor navio do mundo, tomando champanhe com tanta gente boa.

Algumas risadas foram ouvidas na mesa, mas Chaewon continuava séria e pensativa ouvindo Yunjin falar.

- Eu acho que a vida é um dom e não pretendo desperdiçá-la. Nunca se sabe a mão que se irá receber em seguida, a gente aprender a aceitar a vida como se apresenta. Fazer cada dia valer a pena. - Yunjin continuou, sendo encarada e ouvida atentamente por todos ali.  

- Falou bem, Yunjin. - Molly concordou.

- Fazer valer a pena... - Chaewon repetiu o que a Huh disse e sorriu levantando sua taça de champanhe, fitando a mesma. Todos exceto Heeseung e Seohyun redizem a frase em um coro e levantam suas caras taças em um brinde.

As horas rapidamente se passaram. O salão era preenchido pelo som de violinos, sendo tocados com maestria pelos violinistas. A mesa era tomada por gargalhadas. Molly contava suas mirabolantes histórias. Yunjin e Chaewon trocavam olhares discretos, enquanto ingeriam os alimentos que eram servidos.

- Bem, me acompanham num brandy, cavalheiros? - perguntou, um dos senhores nobres, se levantando em seguida.

- Agora se retiram por uma nuvem de fumaça e se congratulam por serem os donos do mundo. - Chaewon cochichou para Yunjin que riu negando com a cabeça.

Logo depois a Huh se levantou entregando a caneta que pegara com a senhora Molly e seguiu em direção de onde a Kim permanecia sentada.

- Você precisa ir? - a Kim perguntou cabisbaixa.

- Está na hora de me unir aos outros escravos. - seu tom irônico não deixou de fazer a outra rir. Yunjin ofereceu sua mão para Chaewon, que logo estendeu seu braço. A Huh depositou como antes um beijo em sua delicada mão, deixando a outra um pouco corada. - Boa noite, Chaewon.

No mesmo ato e de maneira discreta, Chaewon percebeu que algo havia sido posto em sua mão. Um pequeno bilhete. Enquanto Yunjin caminhava educadamente para a saída do local, Chaewon desdobrou o papel, lendo o que estava escrito nele:

“Faça valer a pena. Me encontre no relógio.”

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