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Mentira Branca

Mark teve de aguentar os resmungos de Lucas no assento ao lado todo o caminho para o parque. Não era irritante como aparentava, ele só estava insatisfeito com a aula que teriam e a repentina troca de amigos que Mei Ling fizera. Mark riu despercebidamente para que o outro não notasse que ele estava parecendo uma criança, de quase dois metros de altura, reclamando.

Não foi um caminho longo que o ônibus teve de percorrer, e logo os alunos do segundo e terceiro anos já estavam em fila no parque esperando as instruções do professor de educação física. Lucas não queria nem mesmo olhar para o mentor naquele instante, por ele ainda não ter lhe dado um pedido de desculpas e muito menos se sentir culpado por acusá-lo daquela forma.

— Certo, não tivemos muito tempo para nos preparar, então para que não haja nenhuma gracinha... — o professor segurava uma prancheta com a lista de chamada de ambas as turmas — Vocês terão de fazer a trilha inteira, que acaba do lado oposto a este e onde estaremos esperando com o ônibus no outro estacionamento.

— Ah... Isso é palhaçada, estamos cansados e não foi isso que nos disseram antes...! — os alunos reclamavam fazendo caretas — Terminar pelo lado oposto da trilha vai dar mais trabalho...! — mais queixas — Pensei que era só ir no ponto mais alto e voltar...!

Enquanto o professor tentava acalmar os alunos do segundo ano, Lucas estava mais ao fim da fila do terceiro ano por ser um dos alunos mais altos, assim como Mark. Se abaixando um pouco, ele sussurrou:

— Mark, podemos fugir no caminho e ir para a minha casa...

— O que? — o outro sorriu de nervoso — Não podemos fazer isso, você ouviu nosso regente, levaremos uma advertência... Vamos para a detenção, ou pior seremos suspensos...

— Não se não nos descobrirem... — um sorriso maléfico fez com que Lucas deixasse Mark curioso.

— Você pretende matar tempo e voltar pra cá...?

— Como eu havia dito: minha casa é perto. Já perdi as contas de quantas vezes vim aqui com a minha mãe... — prosseguiu cheio de certeza — Podemos ficar na minha casa, fingir que perdemos o ônibus e minha mãe veio nos buscar...

— Mas eles não têm lista de chamada...?

— É só pedir pra alguém responder por nós no ônibus... Geralmente uns caras da nossa sala aceitam pouca grana para fazerem esse tipo de coisa... — um riso baixo e cheio de suspeita se formou nos lábios do mais alto.

— Não sei se eu devia... Eu sou o presidente do conselho...

— Relaxa cara, tá comigo, tá com Deus... — uma piscadinha de Lucas e Mark pareceu mais à vontade.

Enquanto o professor mandava dupla por dupla seguir, pela lista de chamada, à trilha, Mei Ling começou a se arrepender de ter recusado a oportunidade de não escolher Lucas como seu par. Se soubesse que ficaria sozinha em um caminho supostamente vazio com a dupla, ela teria pensado melhor. Contudo chorar pelo leite derramado não faria nenhuma diferença naquele momento, e para isso ela agradeceu a lista de chamada por lhe dar uma oportunidade de encontrar os dois mais facilmente.

— Não beba a água de uma vez, a trilha é longa! — o professor alfinetou a última dupla que havia chamado — Ok, agora... Mark!

Após responder, Mark se aproximou com Lucas ao seu lado. Com as mãos nos bolsos, o mais alto ficou cara a cara novamente com o professor. O homem nem mesmo o encarou, apenas marcou presença para Mark e Xuxi ao fim da lista.

— Não se percam e andem rápido, não queremos cansar todo mundo, está bem?

— Como quiser professor... — Mark puxou o amigo pelo braço antes que ele revirasse os olhos na frente do professor e lhes causasse um problema maior.

Um pouco mais afastados, os dois adentraram a trilha.

— Você viu aquilo...?!

— Calma Lucas, não vamos chamar muita atenção, vai molhar nosso esquema.

— Ah, falando nisso, eu consegui! Os Power Rangers aposentados que sentam na nossa frente aceitaram a grana para nós dar presença no ônibus.

— Ótimo! — Mark pareceu animado — Como vamos fazer isso então?

No instante em que Lucas foi responder, uma voz feminina os levou a tomar um susto repentino.

— Fazer o que?

— Mulher, não faça mais isso! — Lucas arregalou os olhos fitando Mei Ling.

— Que foi, estão devendo? — Yun estava ao lado da garota mascando um chiclete.

— Ótimo, ela trouxe "ela"... — Lucas coçou o nariz sussurrando.

— Não me enrolem, do que estavam falando? — Mei Ling persistiu.

— Táticas de caminhada. — Mark foi direto e rápido em sua resposta — Não queremos ficar aqui o dia todo, né? — um sorriso amarelo.

— É mesmo? — Yun pareceu interessada na conversa.

— Segundo as instruções, deveríamos fazer isso em dupla, então... — Lucas deu um passo para trás ficando ao lado direito de Mark e fez caminho com suas mãos — Voem passarinhos e sejam livres.

— Lucas você acabou de nos mandar embora? — Mei Ling o encarou com um semblante fechado.

— Se você gosta de viver, fala que estava brincando... — Mark sussurrou sorrindo para disfarçar o que havia dito.

— Você que escolheu com quem queria fazer par, agora siga seu caminho e seja feliz. — o mais alto fez uma careta infantil.

Mark observou Yun que em um suspiro apenas se virou e voltou a caminhar comentando:

— Eu não, tô fora.

Os outros dois nem ao menos notaram a garota seguir trilha adentro, apenas continuaram discutindo, com Mark tentando ter voz no meio das frases atacando um ao outro.

— Você parece uma criança de cinco anos!

— Ah, eu que pareço criança?! — ele riu debochado — Você briga comigo por tudo que eu faça envolvendo garotas, mas eu não posso me sentir trocado quando você fica de mi, mi, mi com outros caras?!

— Gente... — Mark cutucou o ombro de Lucas — Não vamos brigar no meio do caminho... Ei, pessoal...

— Se liga, eu nunca troquei você seu ciumento!

— Ciumento?! Que coisa ridícula! — acabou ignorando Mark sem perceber, mas o toque dele em seu ombro fez Lucas notar algo adiante na trilha.

Mais à frente duas pessoas vinham caminhando com roupas de academia. Era uma trilha pública e muitos a usavam para se exercitar pela sua extensão nem tão comprida nem tão curta. À medida em que as duas se aproximavam correndo em pequenos passos, Lucas apertou sua vista. Assim que reconheceu as duas como sua mãe e Yan, o mais alto automaticamente puxou bruscamente os dois amigos para fora da trilha, os fazendo cair entre os arbustos e árvores.

— Merda, merda, merda...! — rolou para trás como se estivesse acostumado a fazer coisas desse tipo e se escondeu atrás de um tronco — Mark, Mei Ling...! — sussurrou sua exclamação — Rápido, se escondam...!

— Você é maluco ou o quê?!

Mei Ling foi a primeira que Lucas puxou para trás do outro tronco ao lado.

— Código robô...! Código robô...! — ele sussurrou para a garota.

Engatinhando, Mark se escondeu próximo dos amigos um pouco confuso por não saber o porquê de fazerem aquilo, além de estar cheio de folhas secas grudadas em suas roupas assim como os outros dois também estavam.

— Do que a gente está se escondendo? — ele questionou analisando bem as duas que corriam na trilha.

— Ahm... É...

Lucas não havia pensado em uma forma de explicar para Mark quem era Yan àquela altura, visto que ele e Mei Ling nunca chegaram a discutir essa parte do plano no qual seu novo amigo encontrasse o robô pessoalmente. Mei Ling tentou responder, mas acabou gaguejando e coçando a cabeça. Num impulso desesperado, Lucas respondeu algo perigoso.

— Minha ex-namorada! — arregalou os olhos e confirmou com a cabeça — Sim, ela é minha ex-namorada!

Mei Ling o encarou desacreditada e mais irritada ainda.

— Sua ex é aquela garota ali? — Mark se surpreendeu — Quem é a moça do lado?

— Minha mãe. — as palavras automaticamente saíram dos lábios dele.

Com um beliscão, Mei Ling fez Lucas notar a besteira que estava fazendo.

— Sua mãe é amiga da sua ex? — Mark agora estava perdido.

— É que eu ainda não terminei com ela, sabe...! É complicado! — tentando esconder a careta de dor, Lucas riu balançando suas mãos.

— Então é sua namorada?

— Sim Mark, é a namorada do Xuxi. — o tom de Mei Ling foi ríspido.

— Ei, desde quando você me chama de Xuxi? — ele sentiu que algo estava errado.

— Eu vou embora. — Mei Ling se levantou, visto que as duas já haviam partido.

— Ei, espera! — Lucas se ergueu apoiando-se na árvore — Você não pode ir embora assim do nada!

— Ah é? Então olhe bem. — com uma feição cínica ela continuou andando.

Mark suspirou e não sabia se seguia a garota ou se ficava para ouvir Lucas resmungar mais um pouco. Por fim, coçou a cabeça com muito em sua mente.

— Acho que você devia ir atrás dela.

Lucas o encarava perplexo, estava irritado, não compreendia o que causava tanta raiva em Mei Ling sempre que Yan vinha à tona, e mais ainda confuso por Mark estar tomando o lado dela.

— O que eu fiz de errado dessa vez? — cruzou os braços esperando que Mark o ajudasse a compreender.

— Você podia começar pelo seu ciúme, a discussão começou por causa dele.

— Ela pode ficar com ciúme e eu não?

— Não foi isso que eu disse. — Mark riu — O que quis dizer foi que você exagerou um pouquinho na forma em que mandou elas embora.

— Eu odeio chatear a Mei Ling, mas ela sempre diz que a culpa é minha! Como eu vou saber o que a irrita se ela não me explica?

— Acho que já ficou muito claro pra mim... — Mark massageou sua nuca.

— Até você?!

— Experimente perguntar e preste atenção no que ela vai dizer. Agora vai logo atrás dela.

— Vamos juntos, não vou deixar você voltar sozinho e se lascar no meu lugar.

— Nem pensar! A discussão é de vocês dois. Eu hein, vou levar bofetada na cara também desse jeito.

— Nem vai, vem logo!

Mark acabou o seguindo por insistência do outro, porém sabia que quando a encontrassem esta seria sua deixa.

— Como vai fazer as pazes? Só pedir desculpa não vai ser o suficiente... Você sabe disso né?

— Relaxa, eu tenho um plano, mas vou precisar de você.

— Meu Deus...

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