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Nosso Bromance

Desempacotar e organizar tudo custou quase duas boas horas, com isso Mark não conseguia fazer nada além de escutar o estômago se revirar. Encarando seu relógio de mesa digital preto, o canadense suspirou.

ㅡ Até dar a hora do jantar eu já morri...

Por ter chegado após o horário do almoço, Mark seria obrigado a aguardar mais quatro horas se não quisesse gastar dinheiro. Com uma checada breve pela janela, o garoto decidiu que não custaria nada beliscar algo rápido por aí agora. A carteira já estava no bolso traseiro do jeans, e Mark não prolongou mais seu tormento.

ㅡ Quando a fome vem, ela vem... ㅡ Deu de ombros se negando a se arrepender mais tarde.

Após um longo tempo, lá estava ele, explorando as ruas de Seoul, como fez certas vezes durante o ensino médio, e o olhar atento para as lanchonetes e cafeterias que estavam abertas. Até que uma em específico lhe chamou a atenção, principalmente por não estar tão movimentada. Empurrou a porta de vidro calmamente e admirou o local. "Arejado e agradável" ㅡ foi o que ele pensou. Mais alguns passos e se pôs na fila, bem havia apenas um casal na sua frente.

ㅡ Levaremos seu pedido assim que estiver pronto. ㅡ Estendeu a nota para o cliente de camiseta branca ao lado da garota de azul claro. ㅡ Obrigada pela preferência.

O atendente foi bastante gentil, ao menos seu sorriso parecia sincero. Mark deu um passo à frente.

ㅡ O combo número dois com suco de melancia por favor. ㅡ já buscava a carteira no bolso.

ㅡ Qual calda prefere? ㅡ selecionava o pedido na tela digital a sua frente.

ㅡ Mel... E o sorvete pode ser de baunilha. ㅡ Ergueu o olhar rapidamente. ㅡ Vou pagar no crédito.

ㅡ Sim, um momento por favor.

Tudo correu bem, Mark se sentou confortavelmente ao canto do estabelecimento, onde pudesse admirar a calçada pelas vidraças, e aguardou a garçonete assim como o atendente havia pedido. Não demorou muito, para a alegria de Mark que já estava azul de fome sentindo uma pontada de frustração por isso.

ㅡ Obrigada por aguardar. ㅡ a garçonete se aproximou com a bandeja e organizou tudo sobre a mesa. ㅡ Bom apetite...

Seu olhar se cruzou com o de Mark por poucos segundos, no entanto, para ela foi como se o tempo tivesse parado. Prendeu o ar sem notar.

ㅡ Obrigado. ㅡ Mark sorriu involuntariamente por estar animado com o aroma daquelas panquecas.

A fumacinha derretia o sorvete e a calda de mel decorava mais ainda a sobremesa com as frutas vermelhas esparramadas em cima. A garota colocou o copo de suco de melancia em frente ao prato assim que voltou aos seus sentidos. Por um momento se viu paralisada ali, encarando o cliente ainda surpresa. Porém no instante em que Mark notou a quietude da jovem garota, ele ergueu seu olhar de encontro com o dela novamente. De repente, ela se curvou e se afastou em passos quase desesperados. Por um instante Mark jurou ter visto a face dela se colorir em um tom claro de vermelho. Libertou um riso nervoso e checou os arredores por impulso.

ㅡ Será que desligaram o ar condicionado...? ㅡ frisou as sobrancelhas. ㅡ Ou ela...? ㅡ Com uma breve careta, ele desistiu de se importar com aquilo e voltou a atenção para a sobremesa a sua frente.

Mesmo que as panquecas estivessem muito saborosas, Mark se sentia observado naquela cafeteria. No entanto, não importava quantas vezes ele procurasse, não parecia haver ninguém o encarando e tentando chamar sua atenção. Isso o deixava incomodado.

ㅡ Não pode ser só minha imaginação... ㅡ murmurou enquanto disfarçadamente analisava todos os cantos. ㅡ Não é possível, ou talvez tenha um fantasma aqui. ㅡ Riu de si mesmo com tal afirmação e negou com a cabeça. ㅡ Fantasma, claro... ㅡ levou o canudo aos lábios para finalizar seu suco de melancia.

Assim que engoliu, sentiu um arrepio na espinha que levantou todos os pêlos de sua nuca. Arregalando os olhos, Mark olhou para trás automaticamente. Outra vez nada, além da garçonete que o atendeu terminando de limpar uma das mesas que havia ficado vaga próxima dali.

ㅡ Meu Deus... ㅡ um medo inesperado o tomou. ㅡ E se for mesmo um... ㅡ se recusou a finalizar aquela frase. ㅡ Nem a pau...

De repente o celular vibrou. Tal situação o fez dar uma leve estremecida na cadeira repousando a mão no peito com um riso divertido. Era apenas uma mensagem.

Haechan

> Valeu por não me avisar que ia comer na lanchonete do lado do seu dormitório.

Mark

> Credo

> Como sabe disso?

ㅡ É só olhar pro lado Canadá, é só olhar.

Outra vez Mark deu um pulo da cadeira tendo a voz de Donghyuk tão próxima e sua sombra cobrir a mesa.

ㅡ Nossa, tá devendo? ㅡ um sorriso malicioso coloriu a face do mais novo.

ㅡ Você não pode fazer isso com pessoas distraídas Haechan, elas podem morrer do coração...!

ㅡ Minha surpresa é que você se assustou só com isso. O que aconteceu pra tomar um susto desses?

ㅡ Você saber onde estou sem eu avisar e aparecer do nada foi o que aconteceu. ㅡ Mark se levantou visto que já havia terminado de comer.

ㅡ Foi só uma coincidência, não estou te perseguindo. Vim falar com uma pessoa que trabalha aqui. Depois ia pedir pra você ir comigo na livraria, mas você já tava aqui.

ㅡ Hm... ㅡ Mark estreitou os olhos.

ㅡ O quê? ㅡ Haechan pareceu indignado de repente. ㅡ Por que eu mentiria? Não coloquei um rastreador em você ou algo do tipo. Eu lá tenho cara de stalker?

ㅡ Se você está dizendo...

ㅡ Exatamente, se estou dizendo é verdade. ㅡ balançou levemente a cabeça. ㅡ Agora, você vai comigo na livraria ou não?

ㅡ Estou entediado, então tudo bem. Mas por que precisa ir em uma? Você lendo livros ao invés de jogar no computador é nova.

ㅡ Não vou por minha própria vontade. ㅡ Um bico se formou. ㅡ Preciso comprar um livro novo pra escola. Deixei o antigo cair no aquário do meu pai.

ㅡ Como é que você derrubou seu livro dentro do aquário? ㅡ uma careta.

Mesmo que Mark quisesse se surpreender com aquela revelação repentina, algo dentro de si o impediu apenas por estar falando com Haechan, a mesma pessoa que colocou fogo no cobertor de Jeno no acampamento de verão quando se conheceram alguns anos atrás. Pode ter sido um acidente, porém foi um feito e tanto.

ㅡ Eu estava tentando estudar para o simulado que querem que eu faça, aquele para ver se será necessário me reprovar pelas faltas que tive. Mas daí, minha mãe entrou gritando e dizendo que tinha uma ratazana no jardim tentando invadir a casa.

ㅡ Agora estou intrigado em saber como o aquário entrou na história...

ㅡ Como o bom filho que sou, fui acudir. Mas quando cheguei lá não era uma ratazana, longe disso, era um calango voador que tentou comer a minha cara.

ㅡ Quê? ㅡ um riso escapuliu em conjunto da expressão confusa de Mark.

ㅡ É sério, aquele negócio voou em mim fazendo um barulho estranho, parecia que queria se comunicar, acho que ele estava possuído. ㅡ Abriu bem os olhos em conjunto de um leve bico. ㅡ Então eu taquei o livro nele. Legítima defesa. ㅡ ergueu o indicador apontando para Mark brevemente. ㅡ E daí, tchum... Os exercícios foram procurar o Nemo.

ㅡ Desde quando calango voa?

Os pensamentos de Mark estavam perdidos tentando processar aquela história ao mesmo tempo em que sua primeira reação fora ter uma crise de risos cobrindo os lábios com as mãos.

ㅡ Aquele lá era alado, certeza que veio foragido da área 51.

ㅡ Meu Deus, quê...?! ㅡ já não era mais possível para Mark controlar o riso.

Repentinamente, Haechan abriu um sorriso fino quando seu olhar encontrou quem buscava naquela cafeteria.

ㅡ Mark, me espera lá fora? Vou resolver uma coisa rápida aqui e já te encontro pra gente ir.

ㅡ Ai, okay...

Mark ainda ria, não era como se quisesse continuar, só não conseguia parar após seu cérebro criar imagens do ocorrido com o tal "calango voador da área 51". Calmamente o canadense se ausentou ficando de frente às vidraças da lanchonete aguardando o melhor amigo. Não era como se ele estivesse tomando tempo demais, porém Mark acabou buscando Haechan com o olhar para ver se este já estava vindo. Foi então que se deparou com o garoto todo sorridente conversando com a garçonete que minutos atrás havia o atendido.

ㅡ Ah, mas olha só que descoberta interessante... ㅡ com um sorriso malicioso, Mark analisava as expressões de Haechan.

Com acenos, a garota e Donghyuk se despediram e ele saiu de encontro com Mark do lado de fora.

ㅡ Vamos?

ㅡ Estou logo atrás de você...

Haechan o encarou com uma careta.

ㅡ Que foi?

ㅡ Que foi o quê? ㅡ Mark sorriu.

ㅡ Qualé a dessa cara aí?

ㅡ Nada.

Donghyuk franziu o cenho rapidamente.

ㅡ Assim, só achei engraçado como você nem esconde que tá afim da garota.

ㅡ Quê, não! Não, não, eu só fui agradecer pelas anotações que peguei emprestado. Nós estudamos juntos.

ㅡ Você tá afim dela.

ㅡ Claro não, para de falar coisas sem sentido... ㅡ Haechan empurrou Mark pelas costas para saírem logo dali.

ㅡ Tá apaixonado, vai você sabe que sim.

As gargalhadas permaneceram por alguns segundos durante o trajeto. Fora os dois colocarem os pés dentro da livraria, que Haechan liberou um suspiro.

ㅡ Ah, como eu odeio estudar...

ㅡ Acho que mais da metade da população compartilha sua dor. ㅡ Olhou ao redor.

ㅡ Vou procurar algumas coisas. Se quiser pode ir olhando por aí, quando eu terminar eu te aviso.

ㅡ Ok então.

Os dois se separaram com Haechan seguindo ao balcão para pedir informação e Mark se aventurou pelas estantes de livros no andar de cima. O local era bastante silencioso, o canadense sentia-se confortável apenas por andar ali até que por impulso estendeu a mão para verificar a capa daquela edição de Senhor dos Anéis na estante.

ㅡ Oh...

Abaixou o olhar levemente assim que sentiu o toque da garota em sua mão.

ㅡ Desculpe. ㅡ Ela recuou brevemente fixando seu olhar nos olhos castanhos dele.

ㅡ Não, tudo bem, só queria ver a capa. ㅡ Alcançou o livro e o estendeu a ela.

ㅡ Tem certeza?

ㅡ Sim, esse eu já li.

ㅡ Ah... Então obrigada. ㅡ ela pegou o livro sem quebrar a troca de olhares.

Mark por fim sorriu ficando um tanto constrangido pela forma intensa em que ela o encarava.

ㅡ Certo... ㅡ apertou a nuca erguendo a mão levemente em uma despedida e trocou de corredor.

Um suspiro e Mark se rendeu, fora procurar Haechan, estava cansado de se sentir observado naquele dia. As mãos nos bolsos, passos relaxados, foi então que encontrou o melhor amigo abobalhado com um sorriso largo.

ㅡ Haechan, seu intuito em vir aqui não era comprar um livro didático?

ㅡ Woah...! ㅡ Donghyuk arregalou os olhos pelo susto e escondeu o celular no bolso rapidamente.

ㅡ E voltou direto para você... ㅡ Mark expressou um sorriso divertido pelo susto do mais novo.

De bochechas ruborizadas, Haechan fez uma careta.

ㅡ O que foi? ㅡ Mark analisou o garoto ao seu lado. ㅡ Eh, nunca te vi envergonhado desse jeito... Agora estou curioso, o que está escondendo aí?

ㅡ Nada, eu só quis ver os jogos que tem pra vender aqui.

ㅡ Hm... Aquela sua amiga te mandou mensagem, não foi?

Haechan pareceu mais incomodado.

ㅡ Eish...! ㅡ ameaçou atirar um soco em Mark. ㅡ Para de ficar pensando porcarias por favor.

ㅡ Ei, você ia me bater? ㅡ mesmo rindo, Mark apertou ambas as bochechas de Haechan com força. ㅡ Posso ser seu melhor amigo, mas ainda sou mais velho ㅡ murmurou entre dentes. ㅡ Me respeite.

ㅡ Ah, ah! ㅡ Donghyuk deu breves tapinhas na canhota de Mark. ㅡ Sim, sim, sinto muito, cometi um erro...!

Com um sorriso, Mark libertou Haechan do aperto doloroso e acariciou brevemente a área agora avermelhada.

ㅡ Tsc... É fofo, mas irritante. ㅡ Voltou as mãos aos bolsos balançando a cabeça. ㅡ Já encontrou o que precisava?

Haechan ergueu a sacola plástica.

ㅡ Faz tempo, estava indo te procurar quando vi os jogos. ㅡ Desviou o olhar caminhando na frente. ㅡ Vamos embora...

ㅡ Ok...

Donghyuk ficou calado repentinamente enquanto caminhavam de volta ao dormitório da universidade. O sol já estava se pondo. Mark hora ou outra jogava olhadelas no mais novo tentando ler sua expressão, no entanto Haechan insistia em encarar o lado contrário sempre que notava os redondos olhos caindo sobre si.

ㅡ Tem alguma coisa na minha cara? ㅡ comentou por impulso.

ㅡ Tem.

Haechan parou para fitar Mark rapidamente e correu os dedos sobre o rosto.

ㅡ Onde...?

O canadense por sua vez levou a destra de encontro com a testa do amigo.

ㅡ Aqui. ㅡ E o acertou com um peteleco.

Após rapidamente cobrir a área atingida com a mão, Donghyuk mordeu os lábios escondendo a dor que sentiu enquanto o olhar irritado era bem evidente.

ㅡ Ya...! Por que fez isso?!

ㅡ Desculpe por me intrometer nos seus assuntos com a garota da lanchonete, não queria ser bisbilhoteiro, mas não precisa me evitar por causa disso. ㅡ Um riso breve. ㅡ Você também ficou me pressionando sobre a Mei Ling alguns dias atrás.

ㅡ Não estou te evitando, eu só...! ㅡ segurou as palavras na boca e fez uma careta. ㅡ Era óbvio que a Mei Ling gosta do Lucas, eu só queria te mostrar que insistir nela não ia dar certo.

ㅡ Fugindo do assunto de novo, é? Tá, tudo bem, um direito seu, não vou te obrigar a me contar. ㅡ Voltou a caminhar demonstrando desinteresse.

ㅡ Ah, pronto, agora você ficou bravo? ㅡ Donghyuk seguiu Mark desacreditado. ㅡ Você que fica pensando coisas estranhas e depois a culpa é minha?

ㅡ Sim, claro. Você não está nem um pouco afim da garota. Só faltou saltar de alegria quando falou com ela.

ㅡ Ah, ok Mark, ok, você está certo. ㅡ Haechan bateu palmas. ㅡ Parabéns.

ㅡ Idiota... ㅡ mediu o amigo.

Por algum motivo, Haechan havia ficado sensível com aquele assunto, Mark não entendeu bem porque ele se sentiu tão pressionado por uma questão como aquela, visto que quase todos os seus segredos ele compartilhava. Eram melhores amigos afinal.

ㅡ É melhor estudar direito para esse simulado. ㅡ Preferiu mudar de assunto.

ㅡ Está com medo que eu reprove?

ㅡ É claro. Você é um alvo fácil para valentões com essa sua cara de criança.

ㅡ Eu não tenho cara de criança. ㅡ Uma careta. ㅡ E sei lidar com valentões muito bem.

ㅡ Quer mesmo abrir essa porta? ㅡ ergueu a sobrancelha.

Haechan crispou os lábios. Levemente aquela careta se tornou em um sorriso. Em pouco ambos estavam rindo.

ㅡ Não é engraçado, pare de rir. ㅡ Com seu ombro, Mark empurrou o melhor amigo.

ㅡ É que eu fiquei nervoso.

Mais gargalhadas fluíram e a caminhada se estendeu com mais calmaria. Já estavam de frente a universidade enquanto Mark fazia companhia para Haechan que esperava o Uber chegar.

ㅡ É... Eu nunca te agradeci, naquela época... ㅡ o mais novo murmurou.

ㅡ Ahm? ㅡ Mark se aproximou para escutar melhor.

ㅡ Você acha que um dia eu vou acabar sozinho?

ㅡ Do que está falando?

ㅡ É uma loucura pensar que existe alguém por aí, no mundo, que está destinado a ficar com a gente. Não é?

ㅡ Não sei, um pouco talvez.

ㅡ Você foi a primeira pessoa que me aceitou do jeito que eu sou. Quero dizer, obrigada por ser meu amigo.

ㅡ Haechan...

Mark sentiu o estômago embrulhar por um segundo. De certa forma não foi agradável ouvir aquelas palavras, o mais velho se fez acreditar que não merecia aquele agradecimento, principalmente por lembrar o quão insensível e falso fora com o coreano nas primeiras semanas em que se conheceram.

ㅡ Eu tinha quase certeza de que ninguém me levava a sério de verdade. Foi solitário. ㅡ Um riso nervoso. ㅡ Me pergunto se eu tenho medo de ficar sozinho. ㅡ Um sorriso envergonhado fora apresentado. ㅡ Ah, esqueça o que eu falei.

ㅡ Não sorria enquanto me diz essas coisas... ㅡ Mark franziu o cenho.

Donghyuk se levantou do banco ao avistar o veículo estacionado.

ㅡ Não pule refeições, ok? Sei que estudar é importante, mas lembre-se de se cuidar direito, você é avoado quando fica sob estresse. ㅡ comentou já pronto para partir.

Confuso, Mark permaneceu alguns segundos vendo Donghyuk partir. Não adiantaria nada ficar ali e tentar entender o que aquele sorriso tão cheio de certeza que lhe fora direcionado quis dizer. No entanto, Mark pôde sentir o afeto e isso aqueceu seu coração.

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