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Pov Autora: Oie, gente! Desculpe o sumisso... KKKK
Pelo menos eu voltei!
E trouxe capítulo novo! 😉💘
Espero que gostem dele, vamos ter a apresentação de uma personagem muito importante para o decorrer da história! Eu espero que vocês gostem da Joyce! 💖
Bjs 💋💋💋
-Mas que diabos foi aquela cena no corredor, Sebastian?
Levantei o olhar da minha mochila e encarei Anthony. Suspirei, passando a mão pelos cabelos. Depois, desisti e dei de ombros, voltando a guardar minhas coisas na mochila.
-Sei lá...
-Sei lá? Sei lá?! Você tem coragem de dizer "Sei lá!", Sebastian Stan?!
Fechei o zíper da mochila com um pouco mais de violência que o necessário e bufei.
-Não teve nada demais, Anthony!
-Teve sim! - Ele se sentou no sofá da sala de concentração e olhou ao redor. Virou para mim. - Se não teva nada demais, porque você está com um sorriso no rosto desde que abraçou ela?
Sentei no sofá e esfreguei meus fios, pedindo paciência à Deus para não ceder à minha vontade e matar o Anthony enforcado alí mesmo.
-Ela só perguntou se podíamos voltar a ser amigos. Só isso.
-Não. - Anthony afirmou, convicto. - Teve mais coisa. Aquele abraço... Foi tão fofo que eu perdi o fôlego. E eu respiro bem!
Cruzei os braços.
-Vamos onde? - Perguntei, para desviar do assunto.
-Enquanto você não responder, não vamos a lugar nenhum.
Cruzei os braços e o encarei. Anthony imitou minha posição e arqueou as sombrancelhas em desafio. Suspirei. Não ia adiantar esconder, se eu não respondesse, Mackie ia perguntar para Ruby e tenho certeza que ela contaria a versão dela. Não que a versão dela não fosse verdadeira. Era, claro que era. Mas não era a versão toda.
Abri a boca para responder, mas meu telefone tocou e peguei correndo para atender. Provavelmente era Genevieve.
Ou Margosha.
Acertei a segunda opção e suspirei, antes de atender.
-Oi, Margosha! Diga, Baby...
-Você vem para cá? - A voz de Margosha estava neutra. Nem irritada, nem dengosa.
Encarei Anthony e tampei a boca do telefone.
-Ainda vamos sair?
-Vai me contar o que conversaram?
Assenti. Mackie deu um sorriso, confirmando. Suspirei, aliviado. E voltei a falar.
-Não dá agora. Eu e o Mackie vamos ter que ir no Centro da Cidade procurar uma coisa para o filme. Mas juro que não volto tarde!
Ela bufou.
-Tem certeza que precisa mesmo ir, Sebastian?
-Acha que eu ia mentir para você? - Perguntei, fingindo estar indignado.
-Acho! - Mackie respondeu. Taquei uma almofada do sofá nele.
-Quem está aí?
Fuzilei Anthony com os olhos enquanto ele ria. Suspirei, esfregando a ponte sobre o nariz. Tanto ator no mundo e ele que tinha que fazer esse filme?!
-Anthony... - Dei de ombros. - Enfim, tenho que ir logo para voltar cedo, Margosha. Te adoro, baby! Beijo!
Desliguei correndo e me larguei ao lado de Anthony, que me olhava de lado, com os braços cruzados e um sorrisonho torto no rosto.
-Não está dando mais conta dela?
Voltei a fuzilar ele com o olhar e neguei. Dei uma olhada ao redor: Estávamos sozinhos, apesar do corredor movimentado.
-Eu não estou mais é aguentando a presença dela.
-Como assim?
Dei de ombros, examinando minhas unhas.
-Ela está começando a me irritar, entende? Acho que o tesão passou de novo e... Não consigo mais achar a Marguerita interessante. É só flerte, flerte, sexo e desentendimentos sobre o assunto namoro.
Anthony me analisou durante alguns segundos. Estreitou os olhos na minha direção e deu um suspiro bem alto.
-Bem, você sabe minha opinião. Mas a vida é sua...
Levantamos do sofá e começamos a conversar pela saída do Estúdio.
-Suponhamos que fosse sua, Mackie. O que você faria?
-Eu terminaria com a Margosha. Se você não sente mais nada por ela, só tesão, e nem tesão direito, segundo o que você disse... - Ele fez uma pausa, talvez, para examinar se eu fosse retrucar, quando viu que não Retruquei, continuou falando. - Ela está ocupando um lugar que poderia ser de outra pessoa e vice-versa.
Saímos para a rua e coloquei um boné, enquanto Anthony colocava o capuz do moletom.
-Mas eu não sei como contar para ela. Entende?
-O que você realmente gostaria de dizer? Tipo, pode ser maldoso, não vou te julgar...
Analisei durante alguns segundos. Talvez, fosse maldoso mesmo e por isso, eu encontrava dificuldade para terminar aquele caso.
-Que acabou. Tipo, não acho ela interessante mais e que até minha vontade de sexo está morrendo e sim, a culpa é dela e dessa pressão que ela fica fazendo toda semana para a gente namorar. Tipo, será que ela ainda não percebeu que se eu não namorei ela até agora, eu não vou querer namorar?
Anthony riu.
-Uau! Caramba! Agora entendi porquê você não quer terminar com ela... Isso arrasaria a Marguerita!
Concordei.
-Exatamente! E eu não quero ser o culpado de despedaçar o coração dela.
Anthony deu um risada baixa e fez uma cara engraçada.
-Sebastian, querido... Você acha mesmo que ela gosta de você? Na boa, o que eu quis dizer é que o ego dela ficaria arrasado. E na boa? Você não ia ficar surpreso se ela disse que fingiu prazer para te agradar. Eu conheço bem o tipo...
Suspirei, concordando. Afinal, da primeira vez que terminamos, foi basicamente isso que aconteceu.
-E você e a Lupita, Hein? - Fomos andando pela calçada, espremidos entre a multidão de pessoas que iam passando por nós, apressadas. - Estão conversando direto... E nem vem dizer que não está interessado nela, Mackie!
Ele cruzou os braços e fez cara de aborrecido.
-Eu respondo. Mas vamos comer alguma coisa? Tô morto de fome!
Revirei os olhos.
-Parece um mendigo! Tá sempre com fome! Bora...
Andamos mais alguns metros e Anthony me fez entrar em um Subway com uma fila um pouco grande. O encarei. Ele bufou.
-Tá, seu jumento! Eu conto! Mas vai ter que me contar...
-Já sei! - Revirei os olhos e dei um tapa na nuca dele. - Desembucha!
Anthony esfregou uma mão na outra e deu um pequeno sorrisinho involuntário.
-Bem, digamos que... Estamos nos conhecendo... Sabe? Conversando, flertando de vez em quando, conversando de novo...
Dei um sorrisinho torto.
-Quer que eu ajude a desenrolar?
-Que?! - Anthony quase berrou. - Não! É claro que não! O pai aqui tem tudo sobre controle, está bem?
Eu ri, esperando ele pedir os sanduíches dele primeiro.
-Você tem certeza, Anthony?
Ele bufou, observando o rapaz colocar queijo em cima da carne.
-Se puder fazer propaganda positiva, eu agradeço. Mas como eu te conheço, Stan, melhor não dizer nada. Fica na tua que eu não desenrolo a Ruby para você.
Enquanto eu fazia meu pedido, ignorei ele. Pagamos no caixa e em seguida, fomos sentar em uma mesa mais no fundo escuro da loja.
Abri o pacote do meu primeiro sanduíche e ia morder, mas Anthony pigarreou. O encarei. Ele sorriu.
-Você e a Ruby... Foi só um namorinho ?
Larguei o sanduíche, bufando.
-Depende do ponto de vista. Do meu era.
Anthony ergueu as sombrancelhas.
-Do dela não?!
Dei de ombros.
-Você teria que perguntar a ela.- Fiz uma pausa. - Mas se quer saber... Eu não achava só um namorinho. Eu gostava dela, mas a mãe dela nunca gostou de mim e nos afastou quando ela se mudou.
Anthony esperou, enquanto eu comia o sanduíche.
-Então... Vocês nunca terminaram?
Dei um pequeno sorriso, negando. E Anthony deu uma risada alta.
-Então, vocês estão namorando até hoje?
Revirei os olhos. Larguei o sanduíche e bebi o refrigerante em um longo gole.
-Óbvio que não! Entende-se que, com o tempo, acabou...
-Mas se vocês não terminaram...
-A gente está falando de namoro aos treze ou de um casamento no cívil? - Perguntei, irritado.
-Por que a mãe dela não gostava de você? - Anthony desviou do assunto.
Parei para pensar alguns segundos. Eu não sabia ao certo, só sabia o que Ruby tinha me contado.
-Eu suponho que seja por eu ser mais velho que ela. E pela lógica ser eu ficar com a Ágata...
-Ágata?
-Irmã da Ruby.
-Ah...
-Enfim... Não é que ela não goste, acho que ela só achava que a filha era pequena demais para namorar...
Anthony concordou.
-Bem, eu também não ia querer minha filha namorando um cara mais velho aos sete...
-Oito. - Corrigi. - Ela tinha oito quando a gente decidiu que éramos namorados.
Anthony riu.
-E como foi essa ceninha fofa? Teve corações, balões e pirulitos?
-Se tiver um soco na sua cara você vai gostar? - Retruquei. Ele deu uma risada.
Comecei a comer meu segundo sanduíche. Mas pelo olhar dele, eu sabia que ainda não tinha desistido do assunto. E como eu não estava mesmo incomodado de falar, ao menos, por enquanto, suspirei e voltei a falar.
-A Ágata era uma menina da minha turma de quase todas as matérias. Ela era bem quieta e foi minha primeira amiga quando eu cheguei nos Estados Unidos, mas nos afastamos um pouco. Porém, a irmã dela tinha cinco, seis anos e sempre tentava defender os nerds e esquisitos dos valentões. Várias vezes acabava se machucando por isso e ninguém fazia nada.
-E...?
-E como isso me dava agonia, eu mesmo defendia ela. Sabe, eu era o estranho então o pessoal tinha um pouco de medo, sabe? Preconceito com estrangeiros e essas coisas... Passamos a fazer aula de teatro juntos e aperfeiçoamento de inglês e ela virou minha melhor amiga. Com isso, depois de um tempo, eu fui defender ela de um cara e quando ele perguntou o que a gente era, eu respondi que era o namorado dela.
Anthony deixou o queixo cair e ergueu as sombrancelhas.
-Só isso? Não teve pedido de namoro com balas e pirulitos babados?
Taquei um guardanapo nele, rindo.
-Não, não teve. Ela só perguntou depois se eu falei sério e eu disse que sim. E pronto.
Anthony se ajeitou na cadeira e se inclinou para frente, sorrindo.
-E o primeiro beijo?
-Aí, você já está querendo demais, Mackie! - Reclamei. - Isso é assunto para outro dia!
Mudei drasticamente de assunto, começando a conversar sobre como ele achava que seria o próximo filme da Marvel e outras coisas mais fúteis e desinteressantes.
Acho que nos surpreendemos quando uma moça da lanchonete chegou perto de nós e, com um sorriso tímido, afirmou que iam fechar e perguntou se a gente podia tirar uma foto com ela.
Claro que tiramos algumas fotos, já que não tinham muitas pessoas no Subway e não atrapalharia a paz do local.
Depois, voltamos discutindo sobre se eu podia ou não dar um soco de verdade na cara do Anthony para a primeira cena de luta entre nós: Eu queria, ele não...
Não chegamos a um consenso.
Quando estávamos no meio da rua do Hotel, vi Anthony agachar no chão e pegar algo, examinando na mão.
-Que isso? - Perguntei.
Ele mostrou.
-Dez centavos! Estou rico!
Bufei, revirando os olhos. Ele, as vezes, era tão idiota. Não, corrigindo: Ele SEMPRE era tão idiota!
-Você é rico, Anthony!
-Tá achando que eu sou o Chris Evans, rapaz? Eu sou esforçado!
-Ah, o doce som da humildade! - Ironizei. - Não te cai bem, se quer saber...
Anthony me deu uma cotovelada, rindo.
-Palhaço!
-Babaca!
-Idiota!
-Imbecil!
-Jumento!
-Gostosa!
Levei um tapão na bunda. E respirei bem calmo antes de seguir Anthony e me convencer a não o matar. Afinal, a culpa não era dele se o coitado nasceu com problemas mentais...
-Eu juro que se bater de novo na minha bunda... - Ameacei, entrando no saguão do Hotel. - Eu vou bater na sua cara.
-Você não fala isso para mim de madrugada, amor!
Revirei os olhos, o empurrando para longe.
-Eu tenho medo de que você acredite nessas coisas que diz... - Comentei, entrando no elevador.
-E quem disse que eu não acredito? - Anthony ergueu as duas sombrancelhas.
Fechei os olhos e respirei fundo. Escutei a risada dele. E o "bip" do elevador. Nos encaramos no meio do corredor e estiquei a mão.
-Valeu pela companhia, cara...
-Disponha! - Anthony e eu trocamos um abraço rápido. - E lembre-se: Se quiser companhia de novo, é só me contar sobre a Rub...
Tampei a boca dele com a minha mão e encarei o corredor, atrás dele. Anthony mordeu minha mão.
-Ai!
-Que isso, cara? Tá doido?!
-Shh! - Apontei com o queixo.
Anthony ergueu o olhar e acompanhou até a porta do quarto de Ruby, no fim do corredor. Aparentemente, não tinha nada. Mas o problema, era a briga que se escutava.
Anthony franziu a testa e me encarou.
-É a voz da Ruby?
-E do Simon.
-O que será que houve?
-Não sei. - Comentei, sentindo meu coração palpitar. - Acha que devemos ir dar uma olhada?
Então, como se tivessem apertado o mudo, Simon mandou Ruby calar a boca e ela parou de gritar. Uma porta bateu e foi Simon quem começou a berrar, pedindo para ela abrir a porta.
-Deixa que eu vou... - Falei.
-Não! - Anthony me segurou pelo braço. - Espera, cara. Pode ser uma briga normal...
-E se não for?
Silêncio. Nos encaramos.
-Eles devem ter se acertado, né?
Anthony assentiu. Me forcei a respirar fundo. Tinha defendido Ruby tantas vezes de tantas brigas que confesso que até esqueci que ela já era adulta e não precisava da minha ajuda.
-Boa noite! - Nos assustamos e viramos de frente para uma mulher com cabelos roxoa e levemente cacheados, seios fartos e pernas grossas, com mais ou menos um sessenta e quatro ou cinco de altura.
-Boa noite! - Respondemos juntos.
Ela encarou Anthony de braços cruzados. Ele encarou ela. A mulher sorriu. Anthony deu um berro:
-Joyce! Ah, meu Deus! O que está fazendo aqui?! - Anthony foi até Joyce e a abraçou, rindo. - Caramba, a última vez que te vi você era um cotoco assim...
Joyce bufou, se soltando dele.
-Não seja exagerado, primo! A última vez que nos vimos foi há uns cinco anos. Eu estava na faculdade ainda...
Eles riram e Anthony me encarou.
-Joyce, esse é o...
-Ah, meu Deus! Eu não tinha reconhecido! Oi, é um prazer te conhecer! - Joyce pegou a minha mão, apertando e sacudindo várias vezes.- Eu amo seus filmes! Sério! Amo o Soldado Invernal, ele é tão sexy!
Senti que corei e dei um sorriso.
-O prazer é meu, princesa! - Comentei. - Eu acho que já ouvi falar de você...
-Essa é a minha prima maluca que se escondeu no meu carro para ver o Chris Evans!
Ela ficou cor de berinjela e cruzou os braços.
-Eu não fiz isso!
-Fez sim!
-Não, não fiz!
-Fez!
Eu teria assistido a discussão pela noite inteira caso não tivesse ouvido, bem atrás de mim:
-Sebastian, a gente precisa conversar.
Pov Autora: Eitaaaaa que já tivemos a revelação de um pedacinho da História da Calhoun e do Sebby, né?
E vcs acham que essa briga foi normal?? 🤔🤔🤔
Enfim...
Espero que tenham gostado!
Bjs 💋💋
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