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18.

Ooie, pessoal!

Então, desculpem a demora para postar! É que eu tenho alguns avisos:

1- Eu estou chegando no final da primeira parte dessa fanfic, então, normalmente, eu fico com dificuldade para escrever! por favor, Tenham paciência! Eu já tenho tudo na cabeça, só falta escrever!

2- A segunda parte vai ser postada aqui, e dividida por umas edits que eu estou preparando! Podem que eu vou avisar antes de postar!

3- Normalmente, gosto de deixa a imaginação de vocês solta, para imaginarem a Ruby como quiserem, claro! Mas acabei achando a Ruby que eu queria e tivr que vir compartilhar! (Ninguém é obrigada a concordar comigo! Eu só quis compartilhar mesmo)... A diferença é que a Atriz te olho azul, mas nada que uma edição não resolva 🤭

4- Leiam esse capítulo com MUITA atenção porquê esse é o capítulo mais importante da fanfic, eu acho... E vocês podem conhecer alguém que passe pela mesma situação que a Ruby! Abuso psicológico e maus tratos também é violência contra a mulher e é crime! Denunciem! Seu silêncio é seu consentimento!

E é isso!

Beijos!





- Meu nome é Joyce Mackie, sou Agente Federal da Segurança Nacional e agora são nove e quarenta e dois da manhã. Estoh no quarto 302 do Hospital emergencial da Califórnia e, presentes comigo, estão A Testemunha Sebastian Stan, ator, e a vítima, Ruby Calhoun, atriz. 

Pausa. Joy respirou. 

-Você pode repassar tudo o que aconteceu desde que você acordou para a gente, no dia de ontem? 

Ruby segurou firme minha mão. A envolvi em um abraço e tirei o cabelo dela da frente do rosto. Ruby assentiu. 

-Eu acordei por volta das seis da manhã e fui gravar logo em seguida. Passei o dia gravando cenas externas e, o final da tarde, também gravei cenas internas. Então, eu e a minha amiga, a Lupita, fomos juntas para o hotel onde estou hospedada e ficamos conversando na recepção depois que encontrei com o Simon. 

-Quem é Simon, Ruby? - Joy questionou. 

-Meu empresário... E namorado. 

-Okay. E depois. 

-Depois... - Ruby suspirou. - Subimos tods nós para o andar do meu quarto e ainda conversamos na porta por mais alguns minutos. Quero dizer, eu e a Lupita. 

Joy se inclinou para frente. 

-Simon, não? 

-Não. - Ruby negou. - Ele queria que eu entrasse logo. Deviam ser umas nove da noite. Eu não quis e continuei conversando. Dez e dez eu entrei no quarto. 

Joyce assentiu. 

-E o que vocês ficaram fazendo? 

Ruby hesitou. Então, deu de ombros, vermelha. 

-Ele quis fazer sexo. Eu deixei. 

Joy trocou um olhar comigo. Depois, voltou a olhar para ela. 

-Você não queria? 

Ruby negou. 

-Não. Eu... Não sinto mais... Vontade de fazer. 

-Okay. - Joyce recontinuou. - E então? 

Ruby pensou durante um tempo. Apertou mais a minha mão. 

-Bem... Ele levantou e foi tomar banho. Depois, ficou vendo televisão. Nesse meio tempo, fui tomar banho também e voltei para a cama, para decorar minhas falas. 

-Vocês não se falaram? 

Ruby negou, novamente. 

-Ele não faz questão de falar comigo e... Nem eu com ele. Na verdade, conversamos pouco. 

Notei que conforme a raiva crescia na voz de Ruby, mais determinada  ela ficava. 

-Só lá pelas duas da manhã ele apareceu com um suco para mim e o meu remédio pars dormir... 

-Você toma os remédios há quanto tempo? 

Ruby hesitou. 

-Um ano e meio, mais ou menos. 

-Por quê? 

-Simon tem um amigo chamado Leôncio Benvoir. Ele é psiquiatra e como Simon comentou que eu "sou agitada demais", ele passou esse remédio e sempre cede a receita. 

Joy arregalou os olhos. 

-Você se consultou com ele? 

-Nunca o vi, Detetive. 

- E por quê tomava os remédios? 

-Se eu não tomasse... - Ruby engoliu em seco. Beijei a testa dela. - Ele me batia. 

Silêncio. Joy suspirou. 

-Prossiga. 

-Eu tomei. Uma hora depois, meia hora depois, comecei a passar mal e não conseguir respirar ou ficar em pé. Peguei o telefone e pedi para chamarem o Sebastian na recepção. O Simon não estava no quarto. Eu tive tontura me lembro de sentir dor na cabeça e tudo ficar escuro. 

Silêncio. 

-Você disse que o Simon te batia se não tomasse os remédios. Desde quando? 

Ruby começou a chorar. Voltei a abraçar ela. 

-Eu tô aqui, tá? Por favor, Ruby... Termina de contar... 

Ruby assentiu. 

-Eu conheci o Simon por meio de alguns amigos quando eu estava trocando de patrocinador. Ele se apresentou como empresário e eu... Bem, eu me apaixonei de cara. 

Desviei o olhar. 

-O Simon era o cara perfeito. Entende? Ele trazia flores, demonstrava gostar de mim, da minha família, era engraçado, gostava dos meus amigos... Durante uns seis meses ele foi incrível. Mas aí, os ciúmes começaram a aparecer. E as brigas. E aí, ele me comvenceu que aqueles ciúmes eram uma forma de demonstrar amor e que amar era se sacrificar... E eu comecei a me afastar dos amigos que ele dizia não gostar, serem mau intencionados... 

Ruby teve que fazer uma pausa. 

-Ele também começou a dizer que eu não era tão boa atriz e me obrigou a fazer vários filmes que eu não queria, eme proibia de fazer os que eu me interessava. 

Mais uma pausa. 

-E aí... Bem..  Ele estava berrandk comigo porquê ele achava que eu dei confiança a um amigo dele, mas eu mal tinha falado com o cara... E ai, eu perdi a paciência e gritei também. E tomei o primeiro tapa na cara... 

Ruby exclamou um "Ai!" E notei que tinha apertado demais a mão dela. 

-Enfim... Depois, veio a tortura psicológica: Que eu era maluca, incapaz, que eu não ua conseguir nada sem ele, que eu precisava dele, que ninguém ia me querer por causa do meu jeito, que ninguém aturava loucos... 

Ruby começou a chorar. 

-Enfim... Ele dizia que só ele me amava. Que só ele queria meu bem. Mas... Eu acreditei, tá? Achei que... Simon falava a verdade. Deixei ele fazer o que quisesse, e foi quando descobri a primeira traição. 

-E você fez o que? - Perguntei, junto com a Joyce. 

-Eu fui questionar e disse que não queria mais... 

Ruby caiu no choro novamente. 

-E ele me deu um surra. Disse que eu não ia terminar com ele se quisesse manter o tratamento do meu pai e da minha avó. Que eu era dele. E ameaçou que se eu contasse para alguém, ele ia atrás dessa pessoa e... 

Ruby voltou a chorar olhando para mim. Sorri, passando confiança. 

-E o que? 

-E ele ia dar um jeito de fazer ela calar a boca. Dias depois, ele chegou com flores e bombons, pedindo desculpas e me fazendo achar que foi só um surto de estresse. 

Mais uma pausa. 

-Eu acreditei e perdoei ele. Simon não esperou nem um mês para me bater de novo e reforçar que eu era dele. Dele e de mais ninguém. 

Ruby levantou a camisola do hospital e  mostrou a barriga colorida em vários tons de hematomas. 

-Ele evita me bater em lugares visíveis porque uma vez perguntaram o que houve na minha cara e eu tive que dizer que caí na porta. 

Joyce tirou uma foto e guardou. 

-Mas as vezes, ele se descontrola e eu sou obrigada a usar quilos de maquiagem ou usar blusas dr manga comprida. 

-Por quê você não denunciou antes? 

Ruby começou a chorar novamente. 

-Medo! Eu tenho medo dele! Pânico! Eu... Quero dizer, se eu ficar na linha, ele até é simpático comigo, mas... Se eu aborrecer ele... Ele me bate. Ameaça minha família. Ele... Diz que vai me matar e ele tentou uma vez! Ele me enforcou tem um ano! É mais fácil fingir que não acontece, que eu o amo e que ele é perfeito! Ninguém que eu tentei alertar acredita em mim porquê ele fez questão de contar em cada lugar que a gente vai que eu sou desequilibrada mentalmente... 

Ruby não conseguiu mais falar. Ou eu achava que não. Ela respirou fundo e recomeçou. 

-O Simon estava animado para eu fazer esse filme. Eu não. Mas quando eu percebi que a Lupita e o Sebastian iam fazer, eu quis. Porquê eles me conhecem, então o Simon não ia me machucar tanto assim. 

Joyce suspirou. 

-Eu vou ter que perguntar o que o Sebastian e a Joyce são seus, tudo bem? 

Ruby assentiu, enxugando o nariz com a camisola. 

-Claro, tudo bem. - Ruby fungou alto. - Enfim... A Lupita é prima da cunhada do Simon e lá no início, quando o Simon ainda era o cara perfeito, ela se tornou minha amiga muito rápido. E o Sebastian... 

Encarei ela nos olhos e dei um meio sorriso. Ruby ergueu o canto da boca e suspirou. 

-Ele é um amigo de infância. E meu primeiro namorado. 

Joyce concordou. 

-Ruby, eu preciso saber se você mentiu no depoimento. 

Ruby deixou os ombros caírem. E engoliu em seco. 

-Sim, eu menti. 

Silêncio. Recostei para trás na cadeira. Ruby voltou a falar. 

-Mas menti por medo. 

-Pode me contar a versão verdadeira? Lembrando que tudo isso é extraoficial e que você vai ter que repetir quando prestar depoimento. 

-Prestar depoimento?! 

Encarei ela. 

-Você vai prestar contra ele, não vai? - Perguntei. - Ele tentou te matar, Ruby! 

Ela suspirou e concordou. 

-Claro! Vou sim... Enfim... O Simon eaatava na festa comigo quando recebeu um telefonema e eu não pude ver quem era, porquê levantou dizendo que ia no banheiro e desapareceu. Ele sempre faz isso, sabe? Só que normalmente, com mulheres. E eu fui procurar o Stan porquê os amigo dele começaram a dar em cima de mim e eu fiquei com medo. Nós saímos juntos da festa, pegamos um Uber nos fundos do prédio e fomos até a garagem do Hotel, como eu informei. A hora eu não lembro, mas deve ter sido umas duas... Deve ter na gravação das câmaras... 

-Tem! - Joy confirmou. 

Ruby voltou a falar. 

-Eu fui dormir e umas quatro ou talvez cinco, não sei, acordei com o Simon entrando no quarto. Quando ele tirou o casaco, percebi que tinham respingos de sangue na blusa dele. 

-Qual blusa? 

-Uma branca de algodão egípcio. Imaginei que ele tivesse se metido e outra briga de bar e não perguntei nada. Ele não fala nada para mim. Some dias e eu não faço idéia de onde ele foi... 

-Ele tem família? 

Joy chegou mais perto de Ruby. 

-Pai, mãe, irmãos... Mas eles não se dão bem. Eu sempre acreditei que era porquê ele abriu mão do cargo de gerente na empresa do pai dele e foi tentar a vida como empresário. Agora, não tenho muita certeza. 

Joyce tomou nota do nome da empresa do pai e dos integrantes da família. Ruby também informou onde eles moravam. 

-Enfim... No dia seguinte, eu percebi que ele fez alguma besteira porque ele não perguntou como eu cheguei ao hotel e só pediu para se alguém perguntasse, eu dizer que nós dois saímos da festa uma e pouca e duas horas chegamos. - 

Pausa. Ruby ergueu a camisola e eu desviei de novo o olhar do corpo dela. 

-Eu perguntei porquê. Foi assim que ganhei esse roxo aqui! 

Ruby apontou para um roxo, mais distante dos outros. Ergui minha mão, em forma de soco, e botei perto. Era um pouco maior que meus dedos, mas, claramente, era um soco.

Meus olhos arderam de raiva, enquanto Ruby abaixava a camisola de novo. Troquei um olhar com Joy. Ela tinha visto o mesmo que eu. 

Joy mexeu no outro celular e esticou para Ruby. Ela o pegou. Assisti pela segunda vez, Simon gritando e batendo na Ruby no elevador. Ruby começou a chorar. 

-O que você está vendo aí, é um video que eu consegui com a segurança do Hotel quando alguém denunciou o Simon. Foi por isso que eu vim aqui... 

Ruby devolveu o celular, tremendo tanto qu quase o deixou cair. 

Joy continuou. 

-Nesse video, vemos o Simon te agredindo e batendo sua cabeça no espelho depois que você gritou. Por quê? 

-Ele... Ele... 

-Ruby... 

-Ele estava me xingando.- Ruby começou a falar muito rápido e beirando o pânico. - Ele... É que o Jimmy entrou no Hotel e viu ele me batendo. Eu tentei disfarçar, mas o Jimmy... Ele viu! E os dois brigaram, mas eu tentei dizer que não era nada! Aí puxei ele para o quarto, e o Jimmy... Ele morreu! Três dias depois ele morreu e... Eu fiquei em pânico de ser a próxima, porque eu lembrei do sangue e do Simon falando que ele acabava com quem se metesse e... Eu pedi ajuda para o Sebastian e para a Lupita! Mas eu não quis falar porquê eu continuei com medo de morrer e... 

Então, dessa vez, Ruby realmente começou a ter uma crise de choro muito grande. Joy pegou o celular. 

-Estou encerrando esse interrogatório informal por motivo emocional. Ruby Calhoun não está apta para continuar. 








Então, gente... Se tiver algum erro por aí, relevem pq eu to morta de sono, mas não consigo dormir, ou seja... Já nem to mais raciocinando!

Eu não vou dizer o costumeiro "Espero que tenham gostado", porque é impossível! Mas espero que isso sirva de alerta para a gente!

Até o próximo!
Bjs 💋💋

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