17
Oie, pessoal!
Voltei com mais um Capítulo! Esse está um pouco pequeno, mas é para introduzir o próximo que é muito, MUITO importante, viu?
Ah, e agora a gente vai se encaminhar para o fim dessa primeira parte da fanfic!
Eu não sei ainda, ao certo, quantos capítulos dessa primeira parte vão ter, mas acho que não faz tanta diferença porque decidi emendar as duas aqui mesmo!
É isso, podem ler!
Bjs
A ambulância chegou minutos depois. Deixei Joy no quarto do hotel, garantindo que não ia deixar ninguém tocar em nada e prender Simon caso ele aparecesse, afinal, a primeira impressão, aquilo parecia uma tentativa de assassinato.
Fui na ambulância, enquanto davam uma olhada no ferimento dela. Não sei, exatamente a ordem, mas ela precisou de doze pontos, uma tomografia computadorizada, raio-x, e exames de sangue. Além, é claro, de duas bolsa de sangue para repor os litros perdidos.
Passei quase uma hora e meia sozinho até me informarem que já tinham levado ela para um quarto e estavam esperando ela acordar; Mas, por enquanto, apenas uma concussão leve foi identificada.
E ela tinha sinais de overdose. Então, fizeram uma lavagem estomacal.
Assim que amanheceu, Anthony e Lupita apareceram no corredor, onde eu esperava dar a hora para ir ver ela. Lupita parecia prestes a ter um ataque de nervos, se culpando por ter passado mais tempo que o acostumado com a Ruby.
-Ele deve ter se irritado, Sebby! Eu sufoquei ele! Eu... É minha culpa! - Lupita recomeçou a chorar.
Envolvi ela em um abraço e neguei.
-Lupita, me escuta... Não é culpa sua! Fica calma! Assim você vai ter um ataque de nervos...
-Se for ter um ataque de nervos... - Anthony sentou ao meu lado e a encarou. - Aproveita que está no Hospital! Eu sempre quis gritar "Preciso de um médico! Há algum médico aqui?!".
Fuzilei Anthony com os olhos. Isso não era hora para piada...
Ou talvez, fosse... Afinal, Lupita começou a rir.
-É sério, Lup! -Anthony deu de ombros. - Depois vai dar trabalho para locomover seu corpo! Tenha logo o seu piripaque!
Lupita deu outra risada e enxugou as lágrimas, me encarando.
-Como ela está?
Informei tudo que tinham dito. Sentei ao lado de Lupita, que ficou entre mim e Anthony, enquanto eu contava tudo que tinha acontecido.
-Você acha que ele tentou matar ela? - Lupita exclamou. - Até a hora que a gente saiu, o Simon não tinha aparecido.
Anthony confirmou com a cabeça.
-É, ficamos por lá, mas... Nada, cara. Joy está puta, queria pegar logo ele.
Dei de ombros, encarando as pessoas de um lado ou outro. Eu tive vontade de chorar só de lembrar do corpo da Ruby caído no meio daquela poça de sangue.
-Ela usou o nosso código: Winter Soldier.
Anthony revirou os olhos.
-Nossa, que original! Incrivel e sem graça...
Encarei Anthony e revirei os olhos. Lupita suspirou.
-Eu gostei. Discreto e simples.
-Exato! -Exclamei. - Ah, mas se eu acho o Simon...
Lupita segurou meu ombros e tentou dar um sorriso.
-Calma, Stan. A gente nem sabe se foi um acidente ou...
-Ela teve uma overdose e usou o código, Lupita! - Me exaltei. - Você ainda tem alguma dúvidam?!
Lupita negou. Anthony nos observava em silêncio.
-Claro que não! Eu sei que foi ele... O problema é que a Ruby tomava remédio para ansiedade. Isso pode ser classificado como uma tentativa de suicídio...
-Puta que pariu! - Exclamei. - Ela não tentou se matar! Ela não teria usado...
-Eu sei! Meu Deus!
-Por quê vocês não esperam a Ruby acordar, Gente? - Anthony comentou. - Não vai adiantar nada. Vocês dois estão certos. Mas também podem estar errados. Vamos esperar.
Concordei.
Quarenta minutos depois, Joy surgiu, irritada, pelo corredor. Não precisei nem mesmo perguntar. Ela saiu falando.
-A perícia foi feita. Acharam uma quantidade significativa de pó de um remédio dentro de um copo de suco com impressões digitais compatíveis com várias espalhadas pelo quarto. A perícia também concluiu que Ruby não foi empurrada contra o espelho, mas que caiu. O que o médico disse?
Voltei a repetir tudo. Observei Joy chutar uma lata de lixo e xingar alto. Anthony a pegou pelo braço e a fez sentar no lugar dele.
-Calma, Prima! Assim você vai ter um treco!
-Isso está parecendo tentativa de suicídio! Ainda mais, porquê achamos uma receita no nome dela com o nome de uma remédio e o frasco vazio no lixo do banheiro do mesmo remédio!
Ficamos em silêncio. Joyce me encarou e apontou um dedo para mim.
-Assim que aquela filha da puta acordar, você vai comigo arrancar a verdade dela! Eu não saio daqui sem um depoimento contra o Simon, Sebastian! E eu estou falando sério!
Assenti. Eu mesmo daria uns tapas nela, caso fosse necessário.
-Como ficou o Simon? - Anthony questionou.
Joy deu de ombros.
-Ele ainda não foi encontrado, mas eu consegui um mandato provisório que me garante 24 horas por circunstâncias.
Anthony virou para ela, com uma careta.
-Você poderia falar em língua de gente?
-Eu tô falando em língua de gente, você que é um animal!
Anthony deu língua para ela e Joyce retribuiu. Pigarrei. Ela suspirou.
-Com base no fato de que ele foi a última pessoa a ver a Ruby, sumiu do radar, teve acesso fácil ao medicamento, e já tinha batido a cabeça dela contra um espelho, consegui um mandato para o prender, em Custódia, durante 24 horas. Mas é circunstancial, isso não prova nada. Se em vinte e quatro horas, a partir do momento que eu o prender, eu não provar nada ou ficar claro que foi mesmo suicídio, então eu tenho que o soltar. - Joy encarou Anthony, revirando os olhos e cruzando os braços. - Melhorou, Idiota ?
-Muito!
Anthony sorriu, imbecilmente. Joy retomou apalavra.
-E eu ainda tenho que correr contra a mídia, porquê a partir do momento em que souberem, não vou Mais ter paz nenhuma.
Suspirei.
Levou-se mais uma hora para que um médico aparecesse e explicasse tudo. Autorizou a minha entrada ( já que tive que inventar que era noivo dela) e a de Joy, mas que não seria bom que ela falasse muito ou passasse por stress.
O fora que Joy deu nele foi tão grande, que até eu fiquei com pena.
Entrei no quarto.
A cabeça de Ruby estava enfaixada e ela estava conectada em um soro. Além do monitor cardíaco e de outros aparelhos que eu não fazia idéia de como chamar.
Ela estava com a pressão baixa, pelo que percebi. Mas sorriu, meio triste, quando me viu.
Fui devagar até ela e a envolvi em um abraço. Ruby começou a chorar, baixo, com a testa no meu peito. Deixei que ela se acalmasse a puxei pelo rosto. Ela tinha os olhos vermelhos e a pele pálida, meio esverdeada.
-Você veio! - Ruby sorriu, segurando as lágrimas. - Eu achei que...
-Shhh! - Pedi, negando e fazendo carinho na bochecja do dela. - Eu nunca vou te deixar na mão! Lembra?!
-Obrigada! - Ruby assentiu, engolindo o choro.
Segurei as duas mãos dela, e sentei ao seu lado. Ruby recostou de novo nos travesseiros e encarou o teto branco. Suspirei.
-Ruby?
Ela se virou para mim, devagar. Os olhos ainda estavam dilatados e ela ainda parecia meio...
Idiotada.
-Sim, Bastian?
Troquei um pequeno olhar com Ruby e, em seguida, com A Joy. Ela guardou o celular no bolso do casaco e piscou.
Devia estar gravando.
-Você tentou se matar, Ruby? Conta para mim...
Ruby negou, chorando e recuando na cama. Ela parecia assustada. Demais.
-Não! Não! Não! Eu não tentei, Sebastian! Você tem que acreditar em mim! Eu não fiz isso! Foi ele! Você sabe que foi...
A pressão dela aumentou, enquanto Ruby chorava. A abracei de novo e deixei ela se acalmar novamente. Joy inclinou a cabeça, como se dissesse "Bom Trabalho!".
Ruby me puxou pela blusa e me olhou nos olhos.
-Bastian, é sério! O Simon ele... Ele brigou comigo ontem porquê eu... Enfim...
-Ruby, você precisa falar! - Briguei com ela. - A gente precisa saber! Não adianta meias palavras!
Ruby ficou quieta e se encolheu. Suspirei.
-Ruby, meu amor... Se abre para mim? Para a Joy? - Pedi com a voz suave, ignorando a expressão surpresa da Joy. - Conta para a gente...
Joyc deu um passo a frente e fez carinho na perna da Ruby.
-Ruby, eu entendo que esteja com medo. Eu acredito na sua dificuldade de falar e eu admiro sua coragem. Por favor, Ruby. Me conta o que aconteceu hoje?
Ruby ainda chorava, olhando fixamente para a parede. Troquei um olhar com Joy. Ela não ia falar.
Joy suspirou, derrotada. Confesso que eu também. Cheguei a sentar na cadeira e largar as mãos dela.
Um silêncio se instaurou no quarto e os únicos barulhos eram o choro de Ruby, nossas respirações, o ar condicionado e as máquinas hospitalares.
-Se eu falar... - Ruby me deu um pequeno susto. - Ele vai poder chegar perto de mim de novo?
Joy negou.
-Eu vou pedir uma medida protetiva para você, Ruby.
Ela assentiu.
-Mas... E o meu dinheiro? É ele quem toma conta e sou eu quem pago o tratamento da minha avó e do meu pai...
Me meti.
-Hey, olha... Se a conta estiver bloqueada ou algo assim, Ruby, eu pago...
-Nao, não, não! - Ruby negou. - Você já fez demais por mim!
-Encara como um empréstimo!
-Stan...
-Ruby, por favor... - Joy pediu. - Eu tenho pouco tempo, mas eu garanto a você: Ele nunca mais encosta em você!
Ruby chorou como se soubesse que era mentira e eu só pude envolver Ruby em um abraço forte.
-Você vai gravar, Joy?
Joyce ficou vermelha e sorriu, sem graça.
-Já estava gravando. Mas tudo bem. - Ela mexeu no celular ao tirar do bolso e reiniciou a gravação, depois de salvar o primeiro áudio. - Vamos tornar as coisas oficiais, está bem?
Ruby assentiu, apertando a minha mão. Notei que ela parecia mais esperta, menos grogue, mas também, mais assustada.
Joy ligou o gravador.
E agora... Finalmente, a verdade!
Lembrando que, pode ser, que vocês acham lacunas ou furos na história! Estou tentando ver se algo passou batido, mas como aqui é uma fanfic, vamos relevar, okay? ❤
Espero que tenham gostado!
Bjs 💋💋
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