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16.

Oie, Pessoal! Não vou demorar muito hj pq eu não tô tão bem assim... Cheia de dor de cabeça, enjoada... Enfim...

Espero que gostem desse capítulo!

Bjs 💋

.

Confesso que no dia seguinte, quando fomos todos convocados para uma reunião de elenco, eu torci demais para que Simon tivesse sido sequetrado por alienígenas. 

Infelizmente, não foi o caso. 

Quando eu e Anthony chegamos ao estúdio, ele já estava lá com um buquê de rosas que mal cabia no braço dele. Achei melhor não trocar nem mesmo um olhar naquela direção. 

Então, entrei na sala de concentração, onde encontrei com Archie. Ele me deu um sorriso e andou até mim. Trocamos um aperto de mão e um rápido abraço. 

-Nossa, cara! Que loucura, não? - Archie perguntou, passando a mão pelo cabelo. - Eu nunca achei que ia virar uma testemunha ocular de um homicídio... 

Assenti, sentando no sofá. 

-É, pior que eu também, não... 

-O Jimmy era um cara legal... Quase nunca vi ele brigando com ninguém... 

Assenti e como vi a moça do café colocando mais café na cafeteira térmica. Ofereci uma xícara a ele, que aceitou. 

Voltei ao sofá. 

-Você disse que ele quase nunca brigava? 

-Disse. 

-Mas então... Ele brigou com alguém? 

Archie olhou para os lados e chegou perto de mim. As pessoas que estavam na sala de concentração não pareciam prestar atenção em nós. Archie começou a falar baixo. 

-Não vai contar para ninguém, vai? 

-Claro que não. - Menti. E fiz uma pausa. - Você contou para a polícia isso? 

Archie assentiu. 

-Sim. Para aquela garota do cabelo roxo. 

-Ah... Falei com ela também! - Comentei, casualmente. 

Archie suspirou. E chegou muito perto. Tão perto que senti o hálito dele na minha orelha. E a fungada que ele deu. Franzi a testa. 

-Cara... Você é tão cheiroso! 

Revirei os olhos e bufei. 

-Archie! 

-Ah, certo. Desculpe! - Ele ficou vermelho e bebeu o café. - Dois dias antes do Jimmy morrer, eu vi ele e um dos empresários discutindo. 

Prestei atenção nele. Archie parecia meio... Assustado. 

-Eu não estou dizendo que pode ser... Mas foi a primeira coisa que me passou pela cabeça, entende? 

Encarei ele e joguei verde. 

-O empresário da Ruby Calhoun? 

Ele arregalou os olhos e acabou cuspindo café na camisa e na calça. Ajudei ele a se limpar, pegando um guardanapo. Archie enrolou para falar, mas enfim, quando os outros atores voltaram a conversar entre si, ele suspirou. 

-Sim. Mas tem só um furo nisso tudo, Stan. 

-Qual? 

-Segundo o que disseram, a hora da morte foi entre duas da manhã e quatro da manhã, no mais tardar, entende? 

Assenti. 

-Claro! Mas qual o furo? 

-Eu vi o Simon das duas e meia até quatro e quinze em um bar. Traindo a Ruby. Ele e uma loira gostosona, sabe? Toda turbinada... Então, não pode ter sido ele. 

Fiquei calado. Podia sim. Existia quase uma hora entre a hora que Archie viu o Simon e a hora que ele saiu da festa. 

Eu tinha que fazer Ruby falar. Mas como? 

Encarei ele de volta e sorri, dando um tapinha nas costas dele. 

-É, não deve ter sido ele, não. Deve ter sido apenas coincidência! Mas... Você disse que eles brigaram? Por quê? Você sabe? 

Archie mordeu a boca e suspirou, esfregando a nuca. 

-Eu ouvi pouca coisa, na verdade. Você tem certeza que não vai falar para ninguém, não é, cara? Isso pode custar meu emprego! 

Rolei os olhos e sorri de novo. 

-Fica tranquilo, Archie. Nada vai sair da minha boca, pô! 

Ele assentiu. Agora só haviam Anthony e Lupita, fingindo dormir em uma poltrona. 

-Eu ouvi uma discussão no estacionamento, tarde da noite, quando vocês saíram. Acho que até a Ruby tinha ido embora. Fui lá atrás pra ver o que tinha acontecido... 

Me inclinei para frente. 

-Enfim... Os dois estavam discutindo e eu só consegui ouvir a frase "Se eu souber que você encostou nela de novo, seu maluco, eu vou ligar para a polícia!". 

Archie fez uma pausa. E continuou. 

-Achei, à princípio, que o Jimmy podia ter assediado a Ruby, mas quando o Simon apontou um dedo para ele e falou para o Jimmy ficar na dele, se não ia sobrar para ele... Quero dizer, achei que os dois iam e agredir, então, intervi. Mas eu nunca pensei que isso podia ser uma ameaça maior. 

Respirei fundo. Não, Joyce não tinha contado, mas combinamos que o caso do homicídio ia correr em sigilo. Mas agora eu entendia o desespero da Joy de passar por cima das regras e pedir ajuda. 

Ruby não estava só sofrendo abuso. 

Simon era louco e perigoso. E se ele era capaz de ameaçar alguém porquê descobriram que ele bate na namorada... Será que poderia ter sido mesmo ele a matar o Jimmy? 

-Archie... Onde fica o bar que você viu o Simon? Foi perto da festa? 

Archie confirmou que sabia. 

-Tem uma rua atrás do prédio da festa. Eu contei para a policial lá... A Loira chegou por volta da meia noite e eu reparei que ela chegou porquê eu e uns amigos desafiamos um outro amigo a tentar ir ficar com ela e levou um fora colossal. Foi ridículo! A gente ficou zoando ele o resto da noite... E depois, eu não sei bem quando, mas uma e meia notei que ela estava se esfregando com um cara e era o namorado da Ruby. 

-Ele viu você? 

-Viu, pô! Mas ele fingiu que não viu e eu fingi não ver também. 

Encarei o teto. Fiquei em silêncio. Minha cabeça rodava e meu estômago doía demais. Eu estava com vontade de vomitar. 

-Eu tô fudido, não tô? - Archie comentou, com uma risadinha anasalada.

Olhei para ele, sentindo pena. Era exatamente isso que eu estava pensando. Ele sabia demais. E Simon sabia que ele sabia. 

Mesmo assim, decidi dar um abraço nele e sorri, o tranquilizando. 

-Fica calmo, Archie. Não vai acontecer nada, mas... Caso você ache qualquer coisa estranha, liga para a Joyce. 

Ele assentiu. 

-Stan... 

-Sim? 

-Ele bate nela, não bate? - Meu coração parou. - Quero dizer... Já vi ela trocando de roupa, uma vez. A barriga da Ruby é toda... 

Franzi a testa. 

-Toda...? 

-Toda manchada. Verde. Roxo. Amarelo... Ele deve encher ela de socos. Fora os braços. É por isso que a garota parece uma maluca com os casacos. 

Encarei ele.  Não consegui responder nada. 

-Você sabe que ele bate nela. - Não foi uma pergunta.  

Suspirei e confirmei. 

-Você fez essas perguntas todas porque está ajudando ela, não é? Dá para ver que você adora ela. Eu devia contar isso para a Joyce, não devia? Eu quero ajudar ela também, Stan. Minha tia morreu por causa do marido. Eu sei como é triste... 

Assenti de leve. 

-Eu vou falar com ela, Archie. Para você se expôr menos. De qualquer forma, toma cuidado, nós dois sabemos que o Simon é perigoso! 

-Sim! Ele tem cara de psicopata! 

Eu ia concordar, mas ouvi a porta abrir e vi uma cabeleira castanho chocolate avermelhado entrar. Archie levantou e piscou, indo embora. 

Levantei e esperei. Ruby olhou para os dois lados do corredor e entrou, batendo a porta e correndo para me abraçar. 

Se Archie corria perigo, eu corria mais ainda. 

Mesmo assim, só consegui envolver Ruby nos meus braços e a apertar contra mim. O cheiro do cabelo dela invadiu meu nariz e eu sorri, automaticamente. Alí, Ruby estava segura, nem que para isso, eu tivesse que matar Simon com minhas próprias mãos, antes que ele a matasse ou me matasse. 

-Você está bem, Minha Jóia? 

-Estou! - Ruby suspirou e me soltou. - Simon foi embora agora. Ele não me disse onde foi. Na verdade, eu nunca sei, quando ele some assim. Já aprendi a não perguntar. 

Suspirei, examinando ela. Então, a vi ficar branca. E olhei para trás. Lupita a encarava, seriamente. Eu nem respirava. 

-Constrangedor... - Anthony comentou. - Querem privacidade? 

As duas negaram. Ruby mordeu a boca e ficou completamente sem graça. 

-Agora você quer ajuda, Ruby? 

Ruby fez um bico e ficou com o nariz vermelho, assenando com a cabeça. 

-Desculpe, Lup... Eu... Eu estava... 

Lupita andou até Ruby e a abraçou. 

-Tudo bem, Ruby! Tudo bem! Eu entendo! 

Ruby mal conseguia segurar o soluço e deixei as duas conversando no sofá. 

Andei até Anthony e sentei ao lado dele. 

-Ele é completamente insano, cara! - Mackie exclamou. - E é perigoso... 

Assenti, esfregando o rosto. 

-Eu vou entender se não quiser se meter, Anthony. É só fingir não saber de nada... 

-Tá louco, cara?! Eu sou o Falcão! - Anthony me deu um tapa na nuca e eu revidei. 

-Ficou louco? 

-Eu que pergunto! Tu acha que eu vou te deixar sozinho nessa furada?! A Lupita tá metida também... E a Joy afundada até o pescoço! - Anthony fez uma cara séria e olhou para frente. - Eu vou ajudar você, Ruby. E consequentemente, vocês também. Afinal, eu sempre quis ser um super herói mesmo! 

Ruby deu uma risada e voltou a chorar que nem uma doida. 

-Você tem certeza disso, Mackie? 

-Certeza absoluta! - Mackie estendeu a mão e eu a peguei. - Tô contigo até o fim, parceiro! 

Nos abraçamos por alguns segundos e combinamos que íamos tomar conta uns dos outros. 

Na verdade, depois desse dia, Lupita grudou na Ruby igual a um carrapato, e por consequência, no Simon também. 

Anthony também forçou uma amizade com ele por causa da Lupita, enquanto eu tentava convencer todo santo dia, Ruby a me contar ou, enfim, falar com a Joy. 

Mas a cada vez que eu achava que ela ia abrir a boca, Ruby começava a chorar intensamente e não conseguia formular uma frase, beirando um ataque de pânico. 

Uma das vezes, ela chegou a dormir de cansaço nos meus braços depois de chorar por quase meia hora. 

Nesse dia, combinamos que, assim que ela estivesse bem para falar, Ruby me mandaria, de alguma forma, as palavras "Winter Soldier". 

O filme deu uma boa evoluída e a investigação do assassinato tinha esfriado. Não haviam motivos suficientes para chamar Simon para depôr. 

E digamos que foi a Joy quem mais ficou irritada com isso tudo. Até porquê, o tempo dela na Califórnia estava acabando e ela ainda não tinha nada. 

Eu entendia a frustração dela. Claro que eu não desisti de ajudar a Ruby, mas até eu tinha desanimado com essa história toda, sem entender de forma nenhuma porquê ela não contava tudo de uma vez e deixava uma denúncia formal. 

Duas semanas depois, eu fui acordado no meio da noite. Na verdade, alguém enfiou o dedo na campainha do meu quarto e eu levantei, xingando.

Três da manhã?! Só podia ser o Anthony mesmo... 

Abri a porta e... 

Fiquei mais vermelho que tomate. 

Não era o Anthony. Era a Joy e o gerente do Hotel. Joy controlou uma risada. E eu me escondi atrás da porta. Justo naquele dia, eu fui atender a porta só de cueca boxer. Quis me matar. 

-Ah... Sim? 

-Senhor Stan? -O Gerente do hotel, claramente, reprovou a forma como fui atender, mas ao menos, não disse nada. - Recebi uma ligação há uns dez minutos do quarto 780. 

Meu coração deu um pulo. Pigarreei e esfreguei o rosto, olhando para Joy. 

-A moça que está hospedada aqui, pediu para que eu viesse até o seu quarto e dissesse para o Senhor duas palavras: "Winter Soldier". 

Ergui as sombrancelhas. Engoli em seco. 

-Bem, ela não parecia muito bem no telefone, então, fui até o quarto, mas ela não responde. 

-O rapaz que está com ela? Cadê?! - perguntei. 

-Saiu há quase uma hora. - O gerente informou. -Mas vi, pelas câmeras que ela não saiu. 

Entrei correndo e fui pegar uma calça e uma blusa. Voltei em segundos e passei pelos dois, sendo seguido. 

-Eu estava passando pela portaria quando ouvi a Ruby ligando e pedi para estar presente. Stan, ela não estava bem. - Joy comentou, baixo. 

Andamos até a porta e eu toquei a campainha. Nada. 

Então, comecei a bater forte na porta, chamando pela Ruby. Nada. 

Olhei para o Gerente. 

-O Senhor tem a chave? 

-Precisa mesmo, senhor? É que não podemos... 

-Traz a merda da chave, Caralho! - Joyce gritou. - E bem rápido! 

O gerente pegou um molho de chaves no bolso, tentando algumas até a conseguir abrir. 

Entrei correndo. Na sala não havia ninguém. Corri até o banheiro. Nada. E fui até o quarto. 

Quase caí para trás. 

Ruby estava jogada no chão. O espelho do lado da cama estava quebrado e havia sangue nele. Além de uma poça de sangue no chão e nos cabelos dela. O telefone pendia pelo fio. 

-Ela...?! - Perdi a voz. 

O gerente foi chamar o socorro correndo. Joy se agachou e tocou o pescoço dela. 

-Rapido, Stan! Tira sua blusa! - Joy pediu, erguendo a cabeça de Ruby e olhando atrás.  - Ela está viva! 

O alívio foi tão grande que eu caí de joelhos. Tirei a blusa e a entreguei. Joy pressionou contra um corte na nuca dela. 

- Não toca em nada! Isso acabou de virar cena de crime! 



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