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1.


Oooie, pessoal! Cheguei, enfim, com a parte2! E eu tenho alguns avisinhos para dar:

Primeiro, vamos ter a introdução do Chris Evans e esse primeiro capítulo é bem levinho, apenas para vocês se orientarem porquê se passaram dois anos desde a tragédia do porão.

Outra coisa, vamos ter um flashback muito fofo no final do capítulo! Espero que vocês gostem dele! 🤭💖 Pq eu to apaixonadinha! Kkkkkkk

E bem, é isso!

Podem ler!

Bjs 💋💋






Foi bastante difícil para a Ruby conseguir esconder da mídia tudo o que aconteceu com ela e com Simon. Foram cerca de três meses de muita especulação, com Ruby praticamente, desaparecida da face da terra, para que ela pudesse ter um pouco de sossego. 

Não, ela não tinha dito para mim tudo que aconteceu naquele porão. Mas não precisei. Joyce me contou e contou ao Anthony, de uma forma clara. E isso só serviu para me encantar ainda mais. 

Como alguém podia passar pelo que ela passou e, ainda assim, continuar sobrevivendo? 

Tudo bem, a família dela a obrigava a fazer acompanhamento psicológico e ela tinha todo um suporte de amigos e familiares, mas... 

Acho que se eu estivesse no lugar dela, teria desistido no porão.  

Depois que, enfim, Ruby aceitou dar algumas entrevistas e depoimentos para livros que tratavam do assunto de violência doméstica e contra a mulher, ela ainda levou mais alguns meses para querer voltar ao trabalho e aceitar um papel tranquilo, em uma peça de teatro. 

A peça ficou em cartaz durante uns seis meses, até surgir um convite para uma série e um filme. 

E nesses quas dois anos desde a tragédia pessoal dela, digamos que nos aproximamos novamente e eu já não me imagino mais sem falar um único dia com ela. 

Seria desnecessário dizer que quando eu soube, eu quase morri. Mas direi assim mesmo. 

Encontrar, três dias depois, Ruby em uma cama de hospital por conta de uma infecção no útero, causada pelo aborto que seria espontâneo, não fosse Simon forçar a placenta e ainda a ter estuprado, me cortou o coração. 

Passei uma noite inteira com ela, enquanto a mãe de Ruby passava a noite com Agatha, que quase teve um treco de nervoso, por não poder ter ido encontrar a irmã.

Acho que ela se sentia culpada. 

Mesmo que Ruby não a culpasse. 

O filme que fez com que todos nós nos juntassemos, desandou e nunca mais ouvimos falar sobre ele. 

Porém, o produtor executivo ainda queria manter contato conosco para que, assim que ele tivesse uma oferta,  nos oferecer. 

Não sabia se eu aceitaria, caso acontecesse. 

Ao menos, essa história toda serviu para que Ruby voltasse a ser a minha melhor amiga e a minha pessoa favorita no mundo inteiro. 

Claro que essa amizade não me impedia de, secretamente, ainda cair de amores por ela. Eu sei, eu era patético... 

Mas eu não consegui evitar me apaixonar de novo. Não consegui frear o sentimento dentro do meu peito. 

E eu sei que ela não sentia o mesmo. E por mim, estava tudo bem. Só de poder ter Ruby feliz, livre e bem, ao meu lado, eu já era o homem mais realizado do mundo. 

E foi pensando nisso, que encostei o quadril no balcão e observei o sorriso que ela tinha no rosto, enquanto colocava uma torta de maçã com canela para assar. 

-Ah, esqueci de te contar... - Ruby me circulou e foi até a pia, lavando as mãos sujas de farinha. -Tem um comprador interessado lá na casa. 

Estiquei um pano de prato para ela enxugar a mão. 

-Jura? 

-Aham. - Ruby me encarou. - Ele ofereceu até mais do que eu pedi. Minha mãe vai encontrar ele essa semana. Acho que vou vender logo... O que você acha? 

Fomos andando para a minha sala e sentamos no sofá. Ruby apoiou os dois pés no meu colo e eu segurei os tornozelos dela. 

-Bem, se foi uma proposta boa e maior do que a que você ofereceu... 

-Eu quero me livrar logo daquela casa! - Ruby exclamou, pegando o controle na mesinha e ligando a televisão. - Faz dois anos  que não entro lá... E nem quero! 

Assenti. 

-Vende logo, então! 

Ruby suspirou e sorriu. 

-Eu estava pensando em... Bem, comprar um lugar por aqui, sabe? 

Dei um sorriso involuntário e a puxei para perto. 

-Se quiser ser minha vizinha, eu não vou reclamar... 

Ruby me encarou. 

-Sério? Vir morar aqui, no condomínio? 

Nos encaramos, enquanto eu deslizava meus dedos pelo tornozelo dela. 

-Você não estava falando sobre mudar para cá? 

-Para cá... Para o Bairro. 

Fiquei vermelho. Ruby riu e ficou quieta. Então, me encarou, dando de ombros. 

-Sabe de alguma casa ou apartamento por aqui? Eu posso dar uma olhada, não custa nada... 

Dei um leve sorriso. 

-É, não custa... 

Ruby me olhou nos olhos. Eu sempre perdia o ar quando ela fazia isso. Não que ela fizesse nada, claro. Ela só olhou. Mas eu era um bobo apaixonado e não sabia mudar isso. 

Estiquei a mão e peguei o braço dela, observando a nova tatuagem: Liberté, escrita em um único traço fino e delicado. 

-Isso é cheiro de torta? - Ruby pulou do meu colo e saiu correndo para a cozinha, antes que eu pudesse responder. 

Esfreguei meu rosto e peguei meu celular, vendo os compromissos daquela semana. Comecei a sorrir, assim que vi a mensagem do meu pai, informando que estava tudo pronto para ir pegar "a encomenda". 

Dei uma olhada para a cozinha. Ruby ainda mexia nos talheres. Corri para o banheiro e liguei para um amigo, que atendeu no terceiro toque. 

-Fala, Stan! Tudo bom? 

Fechei a porta e parei na frente do espelho, verificando meu cabelo. 

-Oi, Chris! Tudo sim... 

-E ai? Já se resolveu com a menina lá? 

Revirei os olhos, controlando o ímpeto assassino de matar Anthony. Desde que ele contou da "suposta paixão" que eu tinha pela Ruby, Chris não me deixa em paz. 

Tudo bem, até concordo com ele que a vida é curta demais para não estarmos com quem a gente ama. Eu e Ruby sabemos mais isso do que qualquer pessoa. 

O problema é que não tinha a menor chance dela me querer e eu não ia ficar repetindo isso para ele. 

-Você vai poder fazer aquele favor, cara? - Ignorei a pergunta. 

-Claro que sim, Sebby! Já pode ir buscar...? 

-Já, sim! Meu pai me mandou a mensagem agora. Ele já levou lá e disse que está apto para vir! 

-Okay! Eu pego... Hmmm... - Pelo barulho, Chris folheou um caderno. - Essa sexta? É... Aí, posso te entregar no sábado? 

Pensei rapidinho e sorri. 

-Antes do casamento da Lupita e o Mackie? 

-Ou lá se você quiser... - Chris riu. - Vai ser a sensação da festa! 

Rolei os olhos e encostei na pia. 

-Deixa eu advinhar: Idéia do próprio? 

-Sim! - Chris suspirou. - Mas até que não é uma ideia tão ruim, vai... Vai ter um monte de criança e é uma ótima forma de você ver se ela quer um c... 

-Ela quer, sim! - Eu ri. - Ela falou disso hoje! Bem... Obrigado, Chris! Você já conhece meu pai, não? 

-Sim! Só ainda não conheci sua mãe... 

-Ah, se ela resolver vir no casamento, você conhec...

-Stan? 

Abri a porta do banheiro e gritei um "Já estou indo!", depois, fechei de volta e me despedi de Chris. 

Quando saí do banheiro, Ruby já estava enrolada  em uma manta e passando a televisão sem parar em canal nenhum. A torta estava esfriando em cima da mesinha e, novidade, ela já tinha começado a comer e a beber o vinho tinto. 

Me joguei no colo dela. 

-Ai, Stan! Sai para lá! - Ruby me empurrou para o lado. - Você está gordo, hein! Sai! Abusado! 

-Engraçado, você comendo minha torta, bebendo meu vinho, enrolada na minha manta e deitada no meu sofá, não é abuso? 

Ela revirou os olhos e começou a fazer um carinho leve na minha nuca. 

Ainda lembro da primeira vez que ela fez isso e como eu fiquei tão constrangido que Ruby (e todo mundo) achou que eu estava passando mal. 

Tá, nem todo mundo. Anthony só me encarou com um leve sorrisinho. 

Agora, eu já tinha acostumado, e até torcia para ela fazer. Pousei minha cabeça no peito dela, a abraçando pela cintura. 

-...Bastian! 

Levei um susto e ergui o olhar para ela. 

-Que foi?! 

-Você ouviu algo do que eu disse? -Neguei. Ruby respirou fundo. - Eu perguntei se você é lesado de nascença ou se foi o fuso horário da Romênia para cá! 

Fiz a maior cara de tédio que pude, revirando os olhos e pegando a mão dela. Botei na minha nuca de volta e olhei para a televisão. Ruby riu, baixo. 

- Na verdade, perguntei se você está com frio... Você está gelado! 

Afirmei que sim (Não, Stan, você vai afirmar que não!) E me enfiei debaixo da manta junto com ela. 

Ruby começou a engatar uma conversa quase monogâmica, enquanto eu continuava me concentrando no toque dos dedos de Ruby pelo meu cabelo. 

Só percebi que dormi quando a claridade do Sol entrou pela janela e começou a me esquentar. Ruby estava esparramada em cima de mim. Ajeitei o cabelo dela, sorrindo, enquanto lembrava do nosso primeiro beijo. 

Em um intervalo de aula, debaixo das arquibancadas da quadra de jogos do nosso colégio. Ruby tinha acabado de saber que ia ter que ir para longe por causa do emprego do pai. Como expert em mudar de cidade, eu estava tentando fazer ela enxergar o lado bom de se mudar, mesmo que eu tivesse levado um choque, enquanto ela chorava. 

Eu tinha 13 e ela tinha acabado de fazer 11. 

Até aquele momento, nosso namoro era mais mãos dadas, sorrisos bobos, abraços e beijos na bochecha, quando ninguém nos olhava. 

Mas naquele momento, nós dois sabíamos: Tínhamos que dar um próximo passo antes que ficássemos longe um do outro. 

Sentamos de frente um para o outro e me lembrava de Ruby quase rindo, enquanto eu, no auge da minha imaturidade, cheirava até o suvaco para ver se não rinha bafo e se não ia fazer ela sair correndo. 

-Stan... Você sabe mesmo fazer isso? 

Afirmei. 

-É claro que eu sei! Eu já vi meus pais fazendo, tá? 

Ruby ergueu as sombrancelhas e riu. 

-O Diretor Arthur beija sua mãe? Que nojo! 

Comecei a rir, também. 

-É, também acho... 

Ruby suspirou e segurou minhas mãos. 

-Okay, então, Stan. Me beija. 

-Okay. - Respirei fundo. - Tá, vou te beijar. Preparada? Um, dois, três... 

Dei um selinho nela. E estava me achando o cara. Então, Ruby abriu os olhos e me encarou. 

-Só isso?! Cadê a língua? 

-Que língua?! 

-A Agatha disse que quando a gente beija, a gente põe a língua na boca do outro... 

Fiquei vermelho. Mas concordei. Certo. Também já tinha visto um beijo de lingua. Era fácil: Enfiar e rodar. Okay. Eu conseguia... 

Era óbvio como água que o beijo foi estranho. Nós dois fomos com "muita sede" ao pote e acabei mordendo a língua dela, além de acabarmos todos babados. 

Mas naquele dia, tinha sido "O BEIJO". E eu realmente estava me sentindo "O CARA". 

Acabamos deitando no chão e continuamos nos beijando por vários minutos. E no fim, nos encaramos. 

Exatamente na posição em que estávamos no sofá. 

-Eu te amo, Stan. 

Levei um susto e encarei Ruby, que não tinha olhado para mim, antes de continuar a falar: 

-Me espera voltar? Por favor! Eu sei que vai levar muito tempo, mas me espera? Não namora com ninguém... 

Concordei, sorrindo. 

-Eu espero. Eu prometo. Pode demorar o tempo que for, Ruby. Porquê eu te amo também. - Suspirei. - E... Prometo que quando você voltar, a gente vai namorar e depois, a gente vai casar, tá? 

Ruby me encarou, sorrindo. 

-Mesmo? 

-Mesmo! 

Voltamos a nos beijar até o sinal do intervalo bater. 

-Por quê essa carinha triste...? 

Levei um susto tão grande que cheguei a me debater e cair do sofá, direto no chão. Ruby começou a rir igual a uma condenada. Peguei o travesseiro e acertei nela, com força. 

-Palhaça! Tá doida de me dar um susto desse? 

-Ué, você tava com o maior sorrisinho idiota, depois ficou com maior cara de cachorrinho abandonado! - Ruby levantou do sofá, me tacando o travesseiro de volta. - O que era? 

Desviei. 

-Eu nem lembro mais depois de um susto desses, né? 

Ela franziu os olhos, exatamente, como se soubesse que era mentira. Mas a campainha tocou e cortou o momento de tensão. Ruby foi tomar um banho e eu fui atender a porta que, para minha surpresa, eram Lupita e Anthony. 






Ai, gente... Eu fiquei TÃO SOFT com esse flashback do primeiro beijo dos dois... 🤧💖 Vocês querem também o flashback da briga para entenderem o que foi que aconteceu entre eles?? Se quiserem, eu faço... Se não acharem legal, depois, eu só ponho o Sebastian explicando!

Espero que tenham curtido♡ Eu tô muito empolgada com essa segunda parte!

Bj 💋

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