Capítulo 7
O celular de Vegas tocou, o assustando. Ele ainda não havia dormido e estava deitado em sua cama, no escuro, apenas esperando o sono vir.
Ele pegou o celular preguiçosamente, para ver quem era. Havia passado o dia todo sem ânimo, Pete não o atendeu o dia inteiro e Khun, que era um grande fofoqueiro, havia o contado sobre o que Tawan havia dito naquela manhã para Pete.
Vegas ligou para Pete incessantemente, até que ele desligou o celular. Vegas queria conversar, se explicar. Mais que tudo, queria acabar de uma vez por todas com Tawan, dar um fim naquele relacionamento que desde o início estava fadado ao fracasso. Mas Tawan também tinha decidido o ignorar e não aparecer durante todo o dia, talvez sabendo que Vegas iria terminar consigo. Parecia estar querendo evitar o inevitável.
Vegas olhou para a tela do celular, vendo que quem o ligava era Pete. Vegas se sentou em um salto na cama, atendendo a ligação imediatamente.
- Alô? Pete? - Vegas disse.
- Eu tô aqui na frente da tua casa. - Pete avisou. - Abre pra mim?
Vegas nem precisou responder, no minuto seguinte ele estava com a porta de entrada de sua casa aberta, cara à cara com Pete.
- Oi. - Pete cumprimentou, parecendo tímido.
- Oi. - Vegas respondeu de volta, então olhou para seu celular, eram quase 23h.
- Desculpe o horário. - Pediu Pete, percebendo que Vegas olhava as horas. - Eu acabei de sair da..
- Da?
- Da casa do Ken.
Para Vegas, foi impossível não rir sarcasticamente enquanto revirava os olhos.
- Ah é? Devia ter imaginado. Foi por isso que você não atendeu minhas ligações. Se divertiu bastante? - Vegas perguntou, podendo ver Pete rir. - Do que você tá rindo? Tem algum palhaço na tua frente, por acaso?
- Tem. - Concordou Pete, vendo Vegas fechar ainda mais a cara. - Ai! Eu tava só brincando, cadê teu senso de humor?
- Tá debaixo da cola do gato. - Vegas respondeu, recebendo um tapa em seu braço. - Ai!
- E o respeito? Tá debaixo da cola do gato também? - Brigou Pete, vendo Vegas se esforçar para não abrir um sorriso.
- Entra. - Chamou Vegas, dando espaço para que Pete entrasse.
Sem que fosse preciso qualquer um dos dois falaram alguma coisa, os dois subiram as escadas da casa e foram para o quarto de Vegas, que ascendeu a luz, fechou a porta e se sentou na cama ao lado de Pete.
- Não que seja da sua conta.. - Pete começou. - Mas Ken e eu não fizemos nada, ele apenas me ajudou com as matérias do curso. E ele também me aconselhou à vir falar com você.
- Ele fez isso? - Vegas perguntou, surpreso.
- Hm. - Pete assentiu com a cabeça, podendo ver um sorriso carinhoso surgir nos lábios de Vegas.
- Claro que fez, eu tinha esquecido o quão compreensivo o Ken é. - Vegas comentou.
Eles ficaram alguns minutos em silêncio, apenas se encarando.
- E então? - Pete perguntou. - Você ficou me ligando o dia todo, só pra eu vir aqui e você ficar olhando para minha cara? Achei que tinha algo pra me falar!
- Eu tenho! - Vegas afirmou, se sentando um pouco mais próximo de Pete. Ele hesitou um pouco, mas, no fim, acabou pegando nas mãos de Pete e as apertando firmemente. Pete não protestou, apenas devolveu o aperto. - Khun ligou para mim, ele me contou o que Tawan falou para você hoje de manhã.
Pete assentiu, ansioso para o que aquilo tudo iria dar. Seu coração batia tão forte como se ele tivesse corrido.
- Quer dizer.. - Vegas continuou com um sorriso, fazendo um carinho com seu polegar na mão de Pete. - Macau e Chay estavam comigo na hora, eu botei no viva-voz e eles ouviram tudo. Os dois ficaram putos! Chay disse que queria bater no Tawan, e Macau disse que não via a hora de começar a faculdade, porque as melhores fofocas aconteciam quando ele não está por perto.
Os dois riram, Pete fez um movimento com a cabeça, fazendo com que sua franja caísse em seus olhos, impedindo Vegas de vê-los. Ele soltou uma das mãos de Pete e levou sua própria mão até os fios, os retirando dali.
Então sua mão desceu para a bochecha de Pete, fazendo um carinho ali.
- Você não acreditou no que ele disse, não é? - Vegas perguntou, vendo Pete abaixar sua cabeça, para não olha-lo. - Pete! Como pode pensar que eu faria algo assim com você?
- É o que está parecendo. - Pete murmurou, ainda de cabeça baixa. - Você me beijou, então foi embora com o Tawan.
- Não! Você entendeu tudo errado! - Vegas se apressou em dizer, desesperado para se explicar. - Eu tentei terminar com o Tawan, ou, pelo menos, sonhei que tentei. Mas ele é insistente e não me deixaria fazer nada, então eu fui com ele!
- Mas você transou com ele! - Acusou Pete, deixando claro seu ciúme. - Ele apareceu na faculdade cheio de marcas suas, não fez questão nenhuma de esconder! Esfregou na minha cara que vocês ainda estão juntos!
- Eu transei com ele porque tava tão bêbado que o confundi com você! - Explicou Vegas, recebendo um tapa em seu rosto. Não doeu, Vegas apenas ficou surpreso com aquele ataque repentino. - Por que você fez isso?
- Você fumou o que, pra me confundir com aquele desgraçado?! - Pete perguntou, totalmente irritado. - A gente não tem nada a ver!
- Com certeza, nada a ver! - Concordou Vegas. - Você é muito mais gostoso!
A expressão de Pete mudou de irritada para surpresa, então ele desviou o olhar de Vegas, tentando esconder o sorriso que crescia em seus lábios.
Vegas levou a mão de Pete que ainda segurava até seu rosto, fazendo Pete acariciar a marca vermelha que seu tapa tinha deixado na bochecha de Vegas.
- Você me machucou. - Vegas fingiu um choro, arrancando uma risada de Pete. - Pra melhorar tem que dar beijinho.
Pete se aproximou ainda mais do corpo de Vegas e retirou a mão de seu rosto, substituindo-a pela sua boca, deixando um beijo casto contra a pele quentinha da bochecha de Vegas.
Pete se afastou da bochecha de Vegas para poder olha-lo nos olhos.
- Tá esperando o que? Que eu implore pra você me comer? - Pete perguntou e, no segundo seguinte, ele estava sentando no colo de Vegas, o beijando.
Vegas ajudou Pete a retirar sua blusa, então começou a o beijar, do rosto, descendo para o pescoço, seus ombros e peito. Beijava cada pedacinho de sua pele.
Pete estava amando aquilo, enquanto Vegas o beijando com devoção, sentia as mãos dele dentro da parte traseira de sua calça e cueca, apertando sua bunda.
Pete fez Vegas o soltar para que pudesse tirar sua camisa. Ele pode ter a visão do tronco de Vegas, musculoso, com a pele branca como papel, e cheio de marcas feitas por Tawan na noite anterior.
- Desgraçado! - Pete xingou, arranhando por cima de uma das marcas.
- O que foi? Por que tá me xingando de graça? - Vegas perguntou, sentindo Pete segurar suas bochechas com uma de suas mãos e aperta-las, o forçando a fazer um biquinho com seus lábios.
- Porque você é meu, mas está com marcas de outro. - Pete respondeu em um tom sério.
- Essas marcas não significam nada, Pete. - Vegas respondeu. - Mas, se elas te incomodam tanto, as substitua pelas suas.
Pete sorriu, era exatamente isso que ele ira fazer.
Atacou o pescoço de Vegas, o enchendo de chupões e mordidas. Podia ouvir os gemidos satisfeitos de Vegas, aquilo era um estímulo para que continuasse a deixar suas marcas na pele dele.
Uma das mãos de Pete desceu pelo corpo de Vegas, chegando à barra de seus shots de dormir, foi fácil enfiar a mão ali dentro. Descobriu que Vegas estava sem cueca e isso facilitou o seu trabalho; agarrou o pau de Vegas e começou a masturba-lo.
Vegas gemeu e viu Pete sorrir com sua reação, o masturbando com ainda mais rapidez.
- P-puta que pariu, Pete.. - Vegas agarrou o pulso de Pete, o parando.
Antes que Pete pudesse perguntar o porquê de Vegas tê-lo parado, seu corpo fora jogado na cama, com Vegas em cima de si.
- Agora é minha vez! - Vegas disse, com o canto da boca subindo involuntariamente.
Como Pete já estava sem camisa, Vegas apenas retirou as calças junto com a cueca de Pete, o tendo nu e à sua mercê.
Vegas sorriu observando o corpo de Pete, era exatamente como lembrava.
- Vegas! Para de me olhar! - O rosto de Pete se avermelhou, tentando se tapar com as mãos e fechando suas pernas. Mas Vegas segurou-as, o mantendo aberto para si. - V-Vegas!
- Só estou te admirando, baby. - Vegas se justificou, descendo o rosto até estar próximo ao pau de Pete.
Pete soltou um gemido esganiçado quando colocou seu pau inteiro dentro de sua boca, o chupando.
As mãos de Vegas agarraram as coxas grossinhas de Pete, as apertando firmemente e as separando cada vez mais, deixando Pete mais exposto ainda.
A boca de Vegas subia e descia no pau de Pete, se deliciando com os gemidos e suspiros de Pete.
Pete agarrou os cabelos de Vegas, forçando sua cabeça contra seu pau enquanto seu quadril ia para frente, estocando, atingindo a garganta de Vegas, que teve que se segurar para não fugir e procurar por ar, deixaria que Pete fizesse o que quisesse.
Baba escorria pelos cantos da boca de Vegas, descendo por seu queixo e pescoço, além de derramar sob a entrada de Pete, o deixando arrepiado com o líquido quentinho e melado naquela região.
Pete começou a se remexer frenética e desesperadamente, Vegas soube que Pete gozaria logo. Seus olhos se abriram para ver a expressão de Pete.
Pete gozou, os olhos se fecharam com força enquanto sua boca se abriu, soltando um alto. Então, um sorrisinho se adornou nos lábios de Pete, fazendo o pau de Vegas pulsar.
Vegas se afastou do pau de Pete, com um fio de saliva ligando seus lábios à cabeça do pau do outro. Sua língua saiu para fora de sua boca e lambeu e cabeça vermelha do pau de Pete, vendo-o tremer abaixo de si, ouvindo um gemido baixo dele.
Ele se ergue para que possa ficar na altura do rosto de Pete, que sorriu novamente para si e o puxou para um beijo.
Enquanto o beijava, Vegas se livrou de seus shorts, segurando seu pau e levando de encontro à entrada de Pete, forçando para entrar, pois Pete gostava à seco.
Pete gemeu dolorido e fincou suas unhas pouco curtas nos ombros de Vegas enquanto sentia cada centímetro de Vegas entrar em si, sentia como se estivessem o rasgando por dentro.
- Se mexe. - Pediu Pete.
- Ter certeza? - Vegas perguntou. - Não tô te machucando, baby?
- Faz o que eu tô mandando, porra! - Pete ordenou, irritado, ouvindo Vegas rir. Então recebeu um beijinho no rosto enquanto ele começava a se mexer devagarinho dentro de Pete.
- Vegas, qual o seu problema? Eu quero forte! - Pete reclamou depois de algum tempo.
- Eu não quero te machucar. - Explicou Vegas, levando sua mão para fazer um carinho em seu rosto. Pete riu.
- Mete com força, Vegas! O que o Tawan fez com você? Quando a gente namorava você não era frouxo assim! - Pete provocou.
O som do estalo seco foi ouvido, Pete sentiu o rosto arder e sorriu minimamente.
Sentiu Vegas tirar o pau de dentro de si e seu corpo foi virado violentamente na cama, ficando de bruços. Vegas segurou seu quadril e o fez ficar com a bunda pra cima. Pete iria usar seus braços para se apoiar, mas Vegas segurou seus pulsos e os prendeu às suas costas.
Pete enterrou o rosto no colchão e gemeu alto quando Vegas meteu o pau com tudo em sua entrada. Ele não esperou nada para começar a estocar com força em Pete.
Pete piscou os olhos fortemente, sentindo lágrimas embaçar suas vistas.
- Tá bom assim, Pete? - Vegas pergunto, com um sorriso sádico nos lábios.
- Ah, Vegas.. Devagar, p-por favor. - Pete pediu, com a voz embargada pelo choro. - T-tá machucando.
- Tá querendo bancar o sonso comigo? - Vegas perguntou, agarrando os fios de Pete rudemente e o fazendo levantar a cama do colchão para olha-lo. - Eu sei que você gosta quando machuca, então cala a porra de boca e geme!
Vegas jogou a cabeça de Pete violentamente contra a cama, continuando a meter fortemente até que ambos gozaram.
Vegas deitou a cabeça nas costas de Pete, ambos com as respirações pesadas e os corpos quentes.
O Theerapanyakul saiu de dentro de Pete e o pegou no colo, o levando até o banheiro para o limpar, o pegou no colo novamente e o levou para a cama.
Os dois se deitaram na cama, suspirando. Vegas puxou Pete, o trazendo para mais perto de si, o fazendo se deitasse em seu peito.
Pete envolveu o tronco de Vegas com seus braços, o abraçando.
- Eu senti falta disso. - Vegas comentou depois de algum tempo, vendo Pete levantar a cabeça para olha-lo.
- De me foder? - Perguntou Pete, rindo junto com Vegas.
- Senti falta de ficar abraçado com você. - Respondeu Vegas, apertando Pete em seus braços. - De poder te dar carinho..
Ele levou uma de suas mãos para a bochecha de Pete, apertando a bochecha gordinha antes de acariciar suavemente.
- De te beijar..
Vegas aproximou seu rosto de Pete, dando um selinho em sua boca, então deixando uma sequência de beijinhos em suas bochechas, queixo, nariz, testa, olhos e pescoço.
- Eu também senti falta disso. - Comentou Pete, deitando seu queixo no peito de Vegas, o olhando com um sorriso pequeno nos lábios.
- Sabia que eu ia te ver lá nos Estados Unidos? - Vegas perguntou de repente, recebendo uma expressão confusa de Pete. - Eu comprei uma passagem, estava tudo pronto. Mas aí eu fui para a maldita boate e.. Aquilo aconteceu.
Pete ficou alguns segundos em silêncio, absorvendo aquela nova informação. Então sua expressão ficou irritada e ele deu um tapa no peito de Vegas.
- Ai! - Reclamou Vegas. - Você só tá me batendo hoje!
- Você só faz merda, tá merecendo! - Respondeu Pete, fazendo um biquinho com os lábios. Vegas sentiu vontade de morde-los. - Por que você não foi atrás de mim?
- Porque você mesmo pediu pra eu não te procurar mais! - Lembrou Vegas. - Achei que, se fosse te encontrar, você não iria querer falar comigo!
- Se você fosse pros Estados Unidos só pra falar comigo, é óbvio que eu teria que ouvir a tua versão da história, né, Vegas? - Pete perguntou, se sentando na cama, completamente irritado. - Você é burro?
- Acho que sim. - Vegas respondeu, realmente se sentindo um idiota por não ter ido atrás de Pete naquela época.
Pete, de repente, riu alto, deixando Vegas assustado.
- Pete, você enlouqueceu? - Vegas perguntou, se sentando na cama também.
- É que.. - Pete teve que respirar fundo para conseguir controlar sua crise de riso. - Isso tudo tá parecendo um roteiro ruim de filme adolescente.
Vegas riu junto com Pete dessa vez.
- Tenho que concordar. - Vegas disse. - Aquela cena clássica que os personagens se separam e nenhum deles vai atrás pra se resolver, apenas pra que, no futuro, eles se reencontrem e, finalmente, fiquem juntos.
- Uma solução preguiçosa do roteirista pra fazer um drama e pra que o filme tenha mais tempo de duração. - Completou Pete, rindo ainda mais, fazendo seus olhos se encherem de lágrimas. - Mas, confesso, eu amo esses clichês. Fico agoniado pelos personagens, ao mesmo tempo que odeio, porque eles não são maduros pra simplesmente sentar e conversar!
- Quase igual a gente. - Vegas comentou, vendo Pete assentir com a cabeça. - Desculpe por não ter ido atrás de você. Acho que o roteirista do nosso filme não tava afim de facilitar pra gente.
- Eu desculpo. - Pete respondeu. Vegas abriu os braços e Pete se aconchegou neles.
Vegas se deitou novamente, trazendo Pete consigo. Não falaram mais nada, apenas ficaram deitado, trocando carícias e beijos até ambos dormirem.
[...]
- Bom dia, Cau! - Vegas desejou, entrando saltitante na cozinha. Chegou perto de seu irmão e depositou um beijo em sua bochecha.
- Bom dia. - Respondeu Macau, sorrindo. Vegas era um irmão carinhoso, mas parecia estar estranho àquela manhã.
- Bom dia, pai! - Vegas desejou, se aproximando de Kan, o abraçando. Kan estava ocupando preparando o café da manhã, mas conseguiu abraçar o filho com um dos braços.
- Bom dia, príncipe. - Desejou Kan, sorrindo para o filho. - Por que você está tão feliz?
- Por que eu não estaria feliz? - Perguntou Vegas de volta, fazendo Kan e Macau se olharem, segurando o riso. - O dia está maravilhoso, não acham?
- Ok, o que aconteceu? - Perguntou Macau, curioso e fofoqueiro como sempre. - Tá com cara de quem deu a bunda e gostou.
- Foi quase isso! - Respondeu Vegas, rindo da expressão surpresa de seu pai e irmão.
- Argh! Não quero saber disso. - Kan pediu. - Já não basta o que eu tive que ouvir ontem à noite!
- Você ouviu? - Macau e Vegas perguntaram assustados.
- Claro! Primeiro foi o Macau de um lado, depois foi o Vegas do outro! - Kan disse com uma expressão sofrida. - Fiquei traumatizado! Tive que ouvir um audiobook de auto-ajuda pra não ter que escutar aquilo!
- Desculpa, pai. - Pediu Vegas, rindo.
- A culpa não é nossa se a nossa vida sexual é ativa. - Macau completou, rindo junto com Vegas. - E você tá feliz porque transou com o Tawan? Melhore, viu?
- Quem disse que foi com o Tawan? - Vegas perguntou, vendo Macau e Kan pararem o que estavam fazendo e o olharem surpresos.
- Que? - Macau perguntou primeiro, sorrindo grandemente. - Finalmente terminou com aquela praga do Tawan? Meu Deus! Isso é um sonho! Quem é? Conta a fofoca!
- É o Pete. - Respondeu Vegas, sorrindo grandemente quando os outros dois comemoraram.
- Puta merda, finalmente você terminou com aquele pobre... Q-quer dizer, com o Tawan. - Kan percebeu o que disse e logo se corrigiu.
- Olha o exemplo que o Nice tem em casa. - Brincou Macau, rindo. Então se virou para o irmão. - Que foda, maninho! Finalmente nós livramos daquele idiota do Tawan.
- É.. - Vegas coçou a nuca, vendo Kan e Macau o olharem ansiosos. - O Tawan sumiu ontem o dia todo, ainda não consegui terminar com ele.
- Comemoramos cedo demais. - Reclamou Kan, voltando à preparar o café da manhã.
- Mas é como se já estivéssemos separados. - Vegas dizia enquanto ele próprio preparava o café da manhã dele e de Pete. - Eu nunca faria o Pete ser "o outro". Na verdade, o Tawan sempre teve esse título; mesmo quando a gente namorava, meu coração sempre esteve com Pete.
- Ui! Que romântico! - Macau provocou, fazendo Vegas rir.
- Então já posso mudar o nome do contato do Pete pra "genrinho" novamente? - Perguntou Kan, vendo Vegas assentir com a cabeça.
Os três ficaram quietos por algum tempo, até Kan se dar conta de algo.
- Engraçado, vocês nunca preparam café da manhã pro pai de vocês. Agora, pros namorados... - Kan comentou. Vegas e Macau riram.
- É porque o Chay é mais gostoso que você. - Brincou Macau, vendo o pai fazer uma expressão surpresa.
- Mas eu sou gostoso também! Olha minha bunda de crossfit! - Kan se virou, ouvindo seus filhos gritarem.
- Que gostosa essa morena! - Gritou Macau, fazendo o pai e o irmão rirem.
- Por que minha bunda não é assim? - Perguntou Vegas com um biquinho.
- A minha é. - Macau se exibiu. - Tua bunda é negativa, Vegas!
- Você deu seu melhor atributo pro Macau! Já vi quem é seu filho preferido! - Vegas reclamou. - Não te amo mais!
- Se não me ama, vou te tirar do meu testamento! - Ameaçou Kan.
- Antes de me tirar do testamento, eu te boto num asilo! - Vegas devolveu, vendo o pai fazer uma careta.
- Por que você tá falando de asilo? - Kan perguntou. - Eu nem sou velho! Só tenho 43 anos!
- Mas daqui há 7 anos vai ser um cinquentão! - Lembrou Macau. - Meio século, hein, vovô?
- Odeio vocês! - Kan mostrou a língua para seus filhos, pegou seu café da manhã e saiu da cozinha. Os dois irmãos ouviram a TV da sala ligar alguns segundos depois.
Macau e Vegas também terminaram de preparar o seu café e cada um foi para seu quarto.
Vegas entrou pela porta de seu quarto, sorrindo grandemente quando viu que Pete estava acordado, sentado em sua cama com o rosto inchado e o cabelo todo bagunçado.
Vegas caminhou até a cama e se sentou de frente para Pete, colocando a bandeja em seu colo. Pete sorriu para ele.
- Obrigado. - Agradeceu Pete com a voz rouquinha por ter acabado de acordar. - Acordei morrendo de fome.
- Me agradece com um beijinho! - Pediu Vegas, vendo Pete negar com a cabeça. Os lábios de Vegas imediatamente se formaram num biquinho. - Por que não?
- Eu acabei de acordar, tô com bafo. - Explicou Pete, vendo Vegas rir.
- Não importa, vem cá! - Vegas o puxou para perto de si, deixando vários selinhos nos lábios de Pete. - Hmm, que bafinho gostoso.
- Vegas! - Pete o repreendeu, rindo junto com ele.
- Desculpa. - Pediu Vegas. - Come tudinho, baby.
Pete assentiu e começou a comer, Vegas o acompanhou.
- Você não vai comer mais? - Vegas perguntou depois de alguns minutos, quando Pete empurrou a bandeja para o lado e se levantou, começando a caçar suas roupas jogadas pelo chão.
- Não, já estou cheio. - Pete respondeu, colocando suas roupas estendidas na cama. - Vou tomar banho e vou pra casa me trocar, depois vou pra faculdade.
- Ah, não! - Vegas agarrou a cintura de Pete, o puxando para si e descansando sua cabeça na barriguinha de Pete. - Não quero que você vá embora! Quero ficar com você pra sempre!
- Por que tão carente e dramático? - Pete riu, fazendo carinho nos fios de Vegas. - A gente vai se ver na faculdade.
- Mas eu quero ficar agarradinho com você o dia todo! - Vegas reclamou com um biquinho, o qual Pete mordeu.
- Vamos ter outras oportunidades para isso, mas hoje temos que ir para a faculdade. - Pete dizia enquanto tentava soltar os braços de Vegas de sua cintura, mas Vegas não soltava. - Vegas!
- Beijo! - Vegas pediu, ainda com o biquinho. Pete deixou um selinho em seus lábios. - Mais um!
Pete riu e deu mais alguns selinhos antes de ambos de assustarem com o grito de Kan na sala.
- Tawan! Você tá aqui! - Kan anunciou para que Pete e Vegas se apressarem em se arrumar.
Pete vestiu suas roupas em uma velocidade incrível. A porta se abriu e Pete estava esperando que Tawan voasse em seu pescoço, mas se aliviou quando viu que era Macau.
- Vem logo! - Macau se apressou em segurar o pulso de Pete.
- Espera! - Vegas segurou o outro pulso de Pete, o impedindo de sair do quarto.
- Vegas! - Macau o repreendeu.
- Pete.. Não quero que você pense que ontem foi uma aventura. Eu vou terminar o mais rápido possível com o Tawan. - Vegas garantiu. - Eu te amo!
O sorriso de Pete foi enorme, ele puxou Vegas e deixou um beijo em seus lábios.
- Eu também te amo. - Pete disse. O sorriso de Vegas foi tão grande que achou que poderia rasgar seu rosto. - E não precisa ter pressa de terminar com o Tawan, estou gostando de dar o troco na mesma moeda!
- Pete, você é uma cobrinha! - Macau riu, agora conseguindo puxar Pete para fora do quarto de Vegas e, no segundo seguinte, ambos entraram no quarto do mais novo, que fechou a porta atrás de si.
- Pete? - Porschay perguntou, sentado na cama, com uma carinha confusa e sonolenta.
- Shh! - Pediu Macau.
Os três ficaram escutando passos do lado de fora do quarto, então a voz de Tawan cumprimentando Vegas.
- Bom dia, meu amorzinho! - Tawan desejou, andando até Vegas e abraçando seu pescoço com seus braços. - Sentiu falta de Tawan?
- É.. - Vegas resmungou, vendo Tawan se aproximar para beija-lo. - Não! Eu ainda não me escovei!
- Não tem problema, amor. - Tawan riu, tentando o beijar novamente, Vegas desviou de novo. Tawan bufou. - Você é muito chato! Já tomou café? Temos que ir pra faculdade.
- Tawan, eu..
- Vamos, vamos! - Tawan empurrou Vegas para o banheiro. - Vai rápido, amor, se não vamos nos atrasar!
Enquanto isso, Pete saiu do quarto de Macau e se apressou em descer as escadas, encontrando Kan na sala.
- Vem. - Chamou Kan, pegando suas chaves do carro. - Vou te dar uma carona.
Alguns instantes depois os dois estavam no carro de Kan, com o mais velho dirigindo.
- Vou te deixar na sua casa primeiro, depois vou buscar o Nice na casa do Rain. - Explicou Kan, recebendo um assentir de Pete. - E então..?
- Então o que? - Pete perguntou, ficando vermelho com o olhar de Kan sob si.
- Você sabe do que eu estou falando, Pete. - Kan disse e pode ver um sorriso brotando nos lábios de Pete. - Me conta tudo... Quer dizer, não tudo, não quero saber tudo.
- Eu tô tão feliz, Kan, eu amo o seu filho! - Pete explodiu em um grito de felicidade, sorrindo grandemente, vendo Kan devolver o sorriso.
- Ele também estava muito feliz preparando o seu café da manhã. - Kan comentou, ouvindo um suspiro de Pete.
- Esse homem sabe como me agradar: depois de me comer, ele me dá de comer. - Pete brincou e riu o grunhido e expressão de nojo de Kan.
- Vocês dois felizes, sorrindo como dois raios de sol, porquê pimbaram. - Kan disse, indignado, fazendo Pete rir ainda mais.
- Não me julga porque você também queria estar pimbando. - Pete respondeu, e foi a vez dele de ver Kan ficar vermelho. - Mas você não transa porquê não quer, tenho certeza que tem uma fila de gente querendo transar com você, mulheres e homens.
- Homens? - Kan perguntou mais alto do que pretendia, ficando mais vermelho que antes. - Não, nada a ver. Homens...
- Ei, calma. - Pete riu. - Eu tava brincando... Kan, você tem algo pra me falar?
- Não! Que isso? Não tem nenhum homem.. Q-quer dizer, não tem nada de errado, ok? - Kan gaguejou. - Olha, chegamos na sua casa. Tchauzinho, Pete, até outro dia.
Kan parou o carro e se despediu de Pete rapidamente antes do outro descer de seu carro.
- Aí tem coisa. - Pete murmurou enquanto caminhava para dentro de sua casa.
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FINALMENTE POSTEI PORRA NAO TO ACREDITANDO 😭😭😭😭
quem sentiu minha falta aí? 🤪
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